Começo difícil para a Fórmula E em Tóquio
Robin Frijns liderou uma agitada sessão de treino de abertura na estreia absoluta da da Fórmula E nas ruas de Tóquio. O melhor tempo do piloto da Envision Racing, de 1m20,865s, veio no final da sessão, após uma bandeira vermelha.
PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)
A estreia da Fórmula E nas ruas da capital japonesa não foi fácil para os pilotos que tinham de descobrir um novo traçado, uma vez que a chuva que caiu algumas vezes, durante o dia, deixou o asfalto molhado na fase inicial da primeira sessão de treinos livres.
A sessão foi alvo de uma interrupção, quando o belga Stoffel Vandoorne (DS) ficou parado no traçado e o carro teve de ser retirado, o que contribuiu para a redução do tempo em pista.
Com o asfalto seco em alguns locais e molhado noutros, os pilotos tiveram dificuldade em encontrar os pontos ideais de travagem e alguns não evitaram a saída para as escapatórias, ainda que sem consequências.
No final da sessão, o neerlandês Robin Frijns (Envision) colocou-se no topo da tabela de tempos, sendo o único a chegar ao segundo “20”, à frente do suíço Edoardo Mortara (Mahindra), dos alemães Max Gunther (Maserati) e Pascal Wehrlein (Porsche), o que permitiu quatro carros de outras tantas marcas nas quatro primeiras posições, o que pode significar uma corrida emotiva.
O português António Félix da Costa (Porsche) registou o quinto tempo, depois de ter estado no topo da tabela de tempos, no que pode ser uma confirmação do desempenho que teve em São Paulo, a corrida anterior, onde marcou os primeiros pontos.
MELHORES TEMPOS – Robin Frijns (Envision), 1’20,865””; Edoardo Mortara (Mahindra), 1’21,082”; Max Gunther (Maserati), 1’21,140”; Pascal Wehrlein (Porsche), 1’’21,142”; António Félix da Costa (Porsche), 1’21,237”; Nick Cassidt (Jaguar), 1’21,352”; Mitch Evans (Jaguar), 1’21,357”; Nyck de Vries (Mahindra), 1’21,438”; Oliver Rowland (Nissan), 1’21,522”; Lucas Di Grassi (Cupra), 1’21,606”. Treinaram 12 pilotos.
