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Lexus LBX: muito requinte sem recorrer ao lítio

A Lexus deu a conhecer na cidade aveirense o LBX, disponibilizado em cinco ambientes, nomeadamente Elegant e Relax, que privilegiam um toque requintado, e Emotion, Cool e Cool+, que apresentam um perfil mais desportivo e dinâmico.

Texto: FAUSTO MONTEIRO GRILO

Volvidos 35 anos da criação da Luxury EXport for US, a marca japonesa que inovou no após-venda dos americanos, tem no LBX um desafio europeu, ou seja global. Quando se consegue vender no mais exigente dos mercados, isso significa que pode vender em qualquer lado. No mais pequeno e menos dispendioso dos modelos, este híbrido não recorre ao lítio.

O LBX – Lexus Breakthrough X-over – é o primeiro Lexus a receber a modificada a plataforma GA-B (já conhecida do Yaris Cross) e no tocante às dimensões, podemos dizer que tem mais de citadino do que de estradista. Em pouco excedendo os quatro metros de comprimento (4.190 mm), é apresentado com pouco mais de metro e meio de altura (1.560 mm) enquanto a cota de largura não chega aos dois metros (1.825 mm). Na bagageira, a volumetria é de 332 litros.

Disponível em quatro versões (Elegant, Relax, Emotion e Cool) o modelo recorre a um gasolina 1.5 HEV de 136cv e transmissão variável, enquanto o sistema híbrido é activado mediante baterias de Níquel+Hidretos metálicos.

Esta cinemática garante 120 g de CO2 (no duas rodas motrizes) e a entrada no clube dos automóveis que perfazem dos 0-100 km/h em menos de 10 segundos (9,4 seg). Por outras palavras, o LBX pode ser avaliado pelo requinte ou dinamismo, numa baliza de preços entre os 34.950 a 47.750 euros, ou como diria Eça de Queiroz: a beleza exterior alegra os olhos, porém a beleza interior, faz com que o coração bata mais rápido.

O LBX beneficia dos elementos de segurança e assistência ao condutor incluídos na última geração do Lexus Safety System +, que deteta riscos de acidente, alerta quem conduz e fornece controlo de direção, travagem e força motriz, para evitar ou diminuir as consequências de uma colisão.

Os principais elementos incluem um sistema de segurança pré-colisão em cruzamento, acelerador automático adaptativo, assistência na saída de faixa/assistência à continuação na faixa de rodagem e sistema de reconhecimento dos sinais de trânsito.

Beneficia, também de itens adicionais que auxiliam na condução, permitem manobras mais seguras, e reduzem a sobrecarga do condutor: o sistema elétrico de abertura de portas “e-latch” da Lexus com função de abertura de portas em segurança, um monitor para o condutor, sensores de estacionamento inteligentes com travagem automática, aviso de tráfego e travagens de emergência na traseira e monitor de ângulos-mortos.

Também vai estar disponível, como opção, uma extensão de segurança, introduzindo recursos como um sistema alerta de tráfego de cruzamento frontal e um monitor de visão panorâmica. A opção de estacionamento remoto promete eliminar todo o “stress” de manobrar o carro num espaço apertado; permite ainda que o condutor estacione o seu veículo remotamente, através do seu smartphone.

O LBX também possui um sistema de limpa para-brisas húmido, encontrado em modelos emblemáticos da Lexus (LC e LS) que distribui o fluido diretamente na escova limpa-para-brisas, para melhor limpeza e visibilidade.

Num brevíssimo e condicionado contacto ao volante, demos conta de que o LBX é uma nova abordagem da Lexus a um segmento de mercado, no qual conta aumentar as vendas de forma significativa. Esta nova abordagem da marca, é uma inovação muito semelhante à que executaram há 35 anos atrás, e conta com semelhanças verificadas em determinados momentos do historial da marca.

No caso dos híbridos, recorre a uma tecnologia semelhante à utilizada – pela primeira vez – no RX 400 h em 2005. Outra das características, tem a ver com o recurso às três letras para designar o modelo, algo que não acontecia desde 2012 com o LFA.

Nos dias que correm, as primeiras impressões do LBX permitem identificar algo que é invulgar no sector automóvel. O LBX é um modelo novo. As primeiras impressões, permitem avaliar alguns condicionamentos na habitabilidade dos lugares traseiros, sempre condicionados mediante os ajustes dos assentos dianteiros.

A bagageira é generosa tendo em conta as dimensões do automóvel, mas a modularidade conseguida mediante rebatimento dos assentos traseiros, pode não ser prática face a algumas exigências, como as de ter um piso plano. Em termos dinâmicos, há que realçar a posição de condução e o conforto de rolamento.

A informação e conectividade também se evidenciam através de comandos intuitivos, enquanto os materiais empregues são sempre de boa qualidade. No que diz respeito à finalização e com quatro níveis de equipamento, estamos a falar de personalização para ‘quatro’ ou mais versões muito diferentes.

Os valores dos LBX podem variar 13.000 euros e para o cliente final, resta escolher entre sofisticação e requinte ou dinamismo e funcionalidade. Esta amplitude de escolhas, não é novidade no sector, mas constitui um factor de inovação na marca criada pela Toyota. A tal marca que foi criada para vender automóveis de luxo para o mercado amerciano Luxury e EXportar US.

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