WRC

Segundo lugar em causa no WRC no Japão

O Rally do Japão – “casa” do fabricante Toyota e vencedor do campeonato do Mundo da especialidade em 2022 – sofreu uma mudança de localização e as equipas terão que desenvolver novas notas, o que significa que um reconhecimento bem-sucedido pode ser a diferença entre um bom ou mau resultado.

PEDO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.p)

A viagem ao Japão volta a fechar o “Mundial” de Ralis, contudo a única dúvida é saber qual a ordenação do pódio final. Com o finlandês Kalle Rovampera (Toyota GR Yaris Rally1) no degrau mais alto, pela segunda vez consecutiva, o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1) e o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) partem separados por sete pontos.

Face à curta distância entre os dois pilotos, deixa antever um duelo cerrado, com o belga a chegar, ao país do Sol Nascente moralizado pela vitória na última prova. Trata-se do principal pólo de interesse da prova nipónica, uma vez que nada mais há para decidir.

De assinalar o regresso do espanhol Dani Sordo (Hyundai i20 N Rally1) à equipa da marca sul-coreana, em substituição do finlandês Esapekka Lappi, e a ascensão do francês Adrien Fourmaux (Ford Puma Rally1) aos RC1, depois de ter competido durante a temporada entre os RC2, ao volante de um Ford Fiesta Rally2.

Este pode muito bem ser o primeiro passo para integrar a equipa oficial da M-Sport, enquanto o luxemburguês Grégoire Munster (Ford Fiesta Rally2) regressa aos RC2, depois de nas últimas provas ter estado ao volante de um Puma.

Na luta pela vitória entre os RC2, para além do luxemburguês, deverão estar o norueguês Andreas Mikkelsen (Skoda Fabia RS Rally2), o russo Nikolay Gryazin (Skoda Fabia RS Rally2), o polaco Kajetan Kajetanowicz (Skoda Fabia RS Rally2) e o finlandês Heikki Kovalainen (Skoda Fabia R5), ainda que limitado por tripular um carro que não é da nova geração.

A prova japonesa arranca com uma “super-especial”, esta quinta-feira, a que se segue uma dupla passagem por três classificativas, uma delas com 23,53 km, a mais extensa e a repetição da “super-especial”, na sexta-feira.

No sábado, duas passagens por outras tantas provas de classificação, a que se junta uma dupla passagem por mais uma “super-especial e a terceira pela “super-especial” de abertura.

Finalmente, no domingo, duas passagens por três troços cronometrados, um deles com 22,92 km, encerram a prova.

CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS”

PILOTOS – 1.º, Kalle Rovampera, 235 pontos; 2.º, Elfyn Evans, 191; 3.º, Thierry Neuville, 184; 4.º, Ott Tanak, 162; 5.º Sébastien Ogier, 114; 6.º, Esapekka Lappi, 98; 7.º, Takamoto Katsuta, 89; 8.º, Dani Sordo, 63; 9.º, Teemu Suninen, 42; 10.º, Oliver Solberg, 33. Estão classificados mais 17 pilotos.

EQUIPAS – 1.º Toyota Gazoo Racing World Rally Team, 504 pontos; 2.º, Hyundai Shell Mobis World Rally Team, 399; 3.º, M-Sport World Rally Team, 27.

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