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Matilde Costa Dias eleita para supervisão da FIA

Aos 32 anos de idade, a advogada da 14 Sports Law foi eleita para o Cost Cap Adjudcation Panel (CCAP) da FIA na recente Assembleia Geral da organização realizada em Bolonha, Itália. Trata-se da primeira mulher portuguesa a ter assento no Cost Cap Adjudication Panel.

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A portuguesa Matilde Costa Dias foi eleita para o Cost Cap Adjudication Panel (CCAP) da Federação Internacional do Automóvel (FIA), na Assembleia Geral da organização realizada em Bolonha, em Itália, foi hoje anunciado. A CCAP é uma comissão da FIA que supervisiona a correta aplicação dos regulamentos financeiros estabelecidos pelo organismo que rege o desporto motorizado a nível mundial.

«É uma honra fazer parte de um organismo tão importante no desporto motorizado mundial. É uma enorme responsabilidade, e estou realmente entusiasmada por poder dar o meu contributo para tornar os desportos motorizados mais equilibrados e competitivos», considerou Matilde Costa Dias.

Recentemente, o CCAP esteve em destaque ao aplicar uma sanção inédita na Fórmula 1, multando a equipa da Red Bull em sete milhões de dólares (cerca de 6,5 milhões de euros), por infringir os regulamentos financeiros.

A candidatura da Matilde Costa Dias, de 32 anos, que será a primeira mulher portuguesa a ter assento no CCAP, foi patrocinada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).

«Ser mulher e vir de um país como Portugal, que procura estar cada vez mais representado no desporto motorizado, fazem desta eleição um feito ainda maior», adiantou a advogada de 32 anos de idade.

Matilde Costa Dias será um dos seis membros do CCAP que foram eleitos para um mandato de quatro anos, renovável por igual período. O presidente da FPAK, Ni Amorim, destacou o facto de Portugal querer «ter o maior número de representantes no seio da FIA» e considerou «uma honra» ter uma portuguesa no CCAP.

«A nossa envolvência no desporto motorizado internacional é muito grande, não só no número de provas que acolhemos, mas também ao nível organizativo e participativo», referiu Ni Amorim.

O responsável acredita que o contributo da FPAK e a experiência da Matilde Costa Dias, do escritório de direito desportivo 14 Sports Law, «venham a ser uma mais-valia para a aplicação da regulamentação financeira».

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