WRC

Rali de Portugal já “abraça” entusiastas no Centro

A 56.ª edição do Vodafone Rally de Portugal, inserida num dos principais campeonatos do mundo de desporto motorizado, volta a assentar arraiais em Arganil, Góis, Lousã e Mortágua.

CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: JOÃO DA FRANCA / ACP MOTORSPORT

Os concelhos de Arganil, Góis, Lousã e Mortágua voltam a emprestar as míticas especiais ao Automóvel Club de Portugal (ACP) para enriquecer ainda mais o Vodafone Rally de Portugal, transportando-as para todos os cantos do globo.

Este ano, a competição desenrola-se de 11 a 14 de maio, com as equipas a mostrarem-se ao mundo naqueles territórios no segundo dia de prova, após a super-especial na véspera em Coimbra.

À semelhança de anos anteriores, as expetativas são enormes junto da comunidade dos municípios por onde passa a caravana, um sentimento que, naturalmente, apossa-se dos respetivos autarcas, comungando do mesmo espírito, materializando a união de esforços para mais um sucesso coletivo.

Depois de, recentemente, ter sido celebrado o contrato programa de desenvolvimento desportivo com o Automóvel Club de Portugal e o Turismo Centro Portugal, a edição da prova de 2023 perfila-se para registar mais um enorme sucesso, desportivo e turístico que mais contribuirá para o posicionamento do país enquanto destino e coesão dos territórios.

De acordo com Luís Paulo Costa, autarca e entusiasta de Arganil, «o rali representa a maior e melhor oportunidade para continuarmos a projetar o nosso concelho, nacional e internacionalmente, e contamos com uma nova enchente este ano, depois do sucesso do ano passado».

O edil arganilense evidenciou ainda que a importância que o evento tem na afirmação e desenvolvimento económico, não só de Arganil como de toda a região Centro do país».

A imagem de Portugal no exterior é comprovadamente um dos vetores de excelência do impacto do Vodafone Rally de Portugal. Enquanto promotor do destino turístico, o valor mediático gerado pela edição de 2022 da prova ultrapassou os 77,7 milhões de euros, um valor total de impacto económico de 153.7 milhões de euros, segundo o estudo da Universidade do Algarve em parceria com a congénere do Minho.

«A forte projeção turística e o grande peso económico que a prova tem nos concelhos abrangidos é comprovado pelo impacto recorde que a competição gerou na economia nacional em 2022, superior a 153,7 milhões de euros, mais 12,5 milhões de euros (8,9%) face à edição de 2019, promovida antes da pandemia», destaca Luís Paulo Costa.

Segundo o estudo desenvolvido pelo CiTUR, a despesa direta gerada no rali, formada pelos gastos conjuntos de adeptos – residentes e visitantes –, equipas e organização, ascendeu a 76 milhões de euros, mais 3,6% do que em 2019.

Deste valor, mais de 78% (59,9 milhões de euros) foi gerado por adeptos não residentes, o que reflete os fluxos turísticos de espetadores portugueses e estrangeiros originados pelo evento.

 

CARLOS BARBOSA (PRESIDENTE DO ACP)

Para Carlos Barbosa, presidente do ACP, os números expressivos falam por si: «Acima de tudo, é o reconhecimento da qualidade da nossa organização e da paixão dos portugueses pelo desporto automóvel e pelos ralis em Portugal, que este ano se traduziu num impacto de 153 milhões de euros para a economia nacional».

LUÍS ANTUNES (PRESIDENTE DA CÂMARA DA LOUSÃ)

O autarca da Lousã reconhece a dimensão avultada que tem e sempre teve o território, muito graças a troços desafiantes, técnicos e à fantástica envolvente natural da Serra da Lousã: «As expetativas são as melhores em receber o melhor rali do mundo em 2023 e para mais um grande momento desportivo e promoção da Região».

RUI SAMPAIO (PRESIDENTE DA CÂMARA DE GÓIS)

O presidente da Câmara e Góis destacou os benefícios do rali pelo concelho, estendendo-se aos dias que antecedem e procedem à prova: «As pessoas que se deslocam ao nosso território são adeptos de rali mas são também turistas que pretendem regressar no futuro com mais tempo para conhecer melhor e desfrutar do concelho e região».

RICARDO PARDAL (PRESIDENTE DA CÂMARA DE MORTÁGUA)

O presidente da Câmara Municipal de Mortágua também salientou o impacto mundial da prova e a visibilidade muito significativa que confere aos concelhos da região Centro, estando certo de que «a imagem de Mortágua, enquanto destino turístico, será, naturalmente, fortalecida com a edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal».

PEDRO MACHADO (PRESIDENTE DO TURISMO DO CENTRO DE PORTUGAL)

O presidente do Turismo do Centro de Portugal considera que «o retorno económico para os territórios que o rali atravessa é muito importante e, desta forma, constitui um poderoso instrumento de combate às assimetrias regionais e grande notoriedade internacional gerada para a região, afirmando-se como destino privilegiado».

Partilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *