João Ferreira foi terceiro na Baja Aragão
O piloto leiriense terminou a prova espanhola a 7m03,4s do belga Guillaume de Mevius (Toyota), que venceu esta jornada na frente do lituano Rokas Baciuska (Toyota).
carlos.sousa@autolook.pt
O piloto português João Ferreira (Mini) foi terceiro classificado na Baja Aragão, terceira prova da Taça do Mundo de Bajas da Federação Internacional do Automóvel (FIA). O piloto leiriense terminou a prova espanhola a 7m03,4s do belga Guillaume de Mevius (Toyota), que venceu esta jornada na frente do lituano Rokas Baciuska (Toyota), segundo classificado.
“Foi melhor o resultado do que a exibição, mas as corridas são assim mesmo. Na primeira metade da corrida não conseguimos encontrar o nosso ritmo e no último setor conseguimos recuperar bastante tempo para a frente da corrida, mas não foi o suficiente para fazer melhor do que o terceiro lugar que, ainda assim, é muito positivo para as contas da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno», disse o piloto de Leiria conformado com a posição alcançada.
«Vamos agora apontar o foco à Hungarian Baja, prova pontuável para a Taça da Europa, competição que lideramos e onde queremos muito triunfar», sublinhou ainda o jovem piloto leiriense que faz equipa com o experiente alentejano de Portalegre, Filipe Palmeiro.
João Dias (G Rally) foi 10.º, quinto da classe T3, com Rui Carneiro (G Rally) logo a seguir, na 11.ª posição. Alejandro Martins (Mini) foi 12.º, sexto dos automóveis. Ruben Rodrigues (Can Am) foi segundo dos SSV e Maria Gameiro (Mini) venceu entre as Senhoras.
Nas motos, o melhor português foi Martim Ventura (Husqvarna), na quinta posição, a 17m39s do vencedor, o espanhol Tosha Schareina, da equipa oficial da Honda, que é gerida pelo português Ruben Faria.
Bruno Santos (Husqvarna) foi sexto, a 28m23s do vencedor, e ascendeu à liderança da Taça do Mundo: «Faço um balanço positivo já que deu para aprender um pouco mais e também para treinar. Não fui além do sexto lugar, mas lutei com pilotos muito experientes e conhecedores destas pistas. Estou satisfeito com a minha prestação que me deu a liderança da Taça do Mundo», disse Bruno Santos.
Ainda nas motos, David Megre (Kawasaki) foi 15.º, a 45m10s enquanto Pedro Bianchi Prata (Honda) foi terceiro entre os veteranos. A próxima ronda será dentro de um mês, na Hungria.
Gonçalo Guerreiro aos comandos de um Polaris RZR Pro R Sport foi o grande vencedor da Categoria SSV na 40.ª edição da Baja de Aragão. Navegado por José Sá Pires o jovem piloto da JB Racing apoiado pela Polaris Racing Ibéria dominou de forma categórica a competição SSV, conseguindo ainda uma excelente posição na classificação geral de uma prova onde participaram muitos dos melhores pilotos mundiais da modalidade.
«Estou extremamente feliz com a nossa participação em Aragão. Temos vindo desde há algum tempo a trabalhar para podermos estar a este nível aqui e eventualmente noutras provas internacionais. Reunidas as condições, o resultado agora conseguido é o espelho desse esforço diário nos últimos meses. Estou muito feliz, vencemos a categoria com alguma margem. Fomos os mais rápidos em todos os setores seletivos e no prólogo. Foi uma corrida fantástica da nossa parte. Quero agradecer à nossa equipa JB Racing que fez um trabalho excelente, à minha família e a todos os que nos apoiam», referiu o jovem piloto no final da corrida em Teruel.
RICARDO PORÉM PARTICIPOU
NA BAJA DE ARAGÃO PARA PREPARAR O FUTURO
Depois do Dakar Rally e do Raly Raid Portugal, Ricardo Porém marcou presença na Baja de Aragão, prova pontuável para a Taça do Mundo de Bajas. Ao volante de um MMP Rally Raid da categoria T3, um dos principais pilotos portugueses acabou por não terminar a prova espanhola, mas preparou de forma eficiente o futuro, numa viatura totalmente nova desenvolvida pelo preparador francês.
«Sabíamos que ia ser um teste duro para a nova viatura, com que queremos enfrentar desafios importantes. Estreamos um carro novo, um conceito novo e, apesar de alguns problemas de juventude, conseguimos sentir o pulso à concorrência. Sempre que o carro se manteve ao mais alto nível fomos competitivos e isso é isso que levamos para casa», referiu o piloto de Leiria.
«A equipa agora tem as informações necessárias para continuar o desenvolvimento da viatura e nós vamos continuar a trabalhar para voltar a estar presentes nas grandes competições. Queria aproveitar para agradecer ao Nuno Gouveia Sousa pelo excelente trabalho de navegação e a todos os patrocinadores que tornam viável a continuidade da minha carreira», explicou Ricardo Porém que, por agora, prefere não revelar os desafios que o esperam nesta temporada.
