José Gomes lidera 1.º dia em Cantanhede
A dupla formada por José Gomes e Inês Veiga conduziu com sucesso o Honda Civic Type R ao topo da classificação geral no primeiro dia do Rally de Cantanhede/ Marquês de Marialva, com o tempo total de 14m12,9s. Jorge Santos ficou a 0,1 segundos e Frederico Figueiredo e Castro, a 2.2 segundos.
CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: JOÃO BRANCO
O piloto José Gomes alcançou a liderança no primeiro de dois dia referente à edição inaugural do Rally de Cantanhede / Marquês de Marialva, que este sábado começou no território cantanhedense, depois de vencer uma das três primeiras especiais disputadas.
Nas estradas de asfalto da região, o piloto do Honda Civic Type R rodou mais rápido ao cabo da dupla passagem pela especial de Lemede e “super-especial” urbana que todos os seus rivais e alcançou o tempo total de 14m12,9s.
Atrás de José Gomes ficou Jorge Santos e Cátia Dias, em Skoda Fabia S2000,a míseros 0,1 segundos. O piloto de Baltar efetuou uma prova de trás para a frente, uma vez que não evitou um pião na primeira passagem por Lemede, quando circulava a cerca de 200 km/h num cruzamento, cedendo cerca de 20 segundos.
A partir daí foi recuperar até vencer a “super-especial” noturna de Cantanhede e ficar “colado” a José Gomes. Impressionante foi, igualmente, a prestação de Frederico Figueiredo de Castro que, ao volante de um Mitsubishi Mirage Evo e que faz equipa com André Gaspar, cotou-se o terceiro mais rápido, a 2,2 segundos do líder da prova. O piloto de Coimbra apresentou credenciais que pode muito bem alcançar um bom resultado nesta prova, depois de ter sido o mais rápido na segunda passagem por Lemede.
Quem também esteve à altura dos acontecimentos foi Filipe Madureira e Luís Ramalho. Ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo IX, o piloto do Porto soube superar as adversidades do primeiro dia de competição, terminando a 7,4 segundos do topo da classificação.
Bruno Pedrosa e Sérgio Simões, em Honda Civic, encerraram o “top five”, a 12,1 segundos do líder, deixando também um rasto de primazia, não só pelos bons tempos efetuados, como pelos passos de progresso aos comandos da viatura da marca nipónica.
O percurso é bastante rápido em algumas partes, o que permite atingir velocidades “descomunais”, mas a prova tem a particularidade de levar a Cantanhede milhares de pessoas. Uma presença assinalável de público, até porque este tipo de evento tem enorme interesse para a cidade, não apenas sob o ponto de vista desportivo e naquilo que interessa aos adeptos da modalidade mas também na promoção do território como destino turístico de excelência. Sem dúvida de que a presença do público tem sido, seguramente, momentos muito especiais.
A “super-especial” noturna foi um sucesso assinalável. Pese embora um pequeno incidente, em que uma viatura de competição ficou sem direção assistida e pegou um grande susto a alguns espetadores, dado que na ânsia de “fuga” do local onde se encontravam embrulharam-se um pouco, reuniu milhares de pessoas que emolduraram o recinto.
Referência obrigatória para a prontidão e enorme esforço da Câmara Municipal em solucionar o “apagão” que “atingiu” uma zona considerável onde decorreu a “super-especial” e uma larga área residencial. Num empenho notável da autarquia e dos seus colaboradores, foi possível “importar” um gigante gerador da Figueira da Foz, transportado num camião. Reposta a energia através deste sistema, o Município de Cantanhede prestou um serviço exímio e uma atitude a reter.
Para este domingo, disputam-se mais seis especiais de classificação, com tripla passagem por Covões – Rota do Leitão, com 10,01 km (9h30, 11h19 e 14h13) e Olhos de Fervença – Rota da Água, com 8,22 km (9h56, 12h02 e 14h56).
