Neuville lidera “Sardenha” após despiste de Ogier
Piloto belga chegou ao final da jornada com o tempo de 3h10m36,9s e 36,4 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20 Rally1) e 1m50,7s sobre o também finlandês Kalle Rovanperä (Toyota GR Yaris Rally1), que é terceiro.
carlos.sousa@autolook.pt
Thierry Neuville (Hyundai i20 Rally1) terminou hoje o segundo dia do Rali da Sardenha, em Itália, na liderança, aproveitando o despiste do francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) no penúltimo troço, marcado pela muita chuva.
O piloto belga chegou ao final da jornada com o tempo de 3h10m36,9s e 36,4 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20) e 1m50,7s sobre o também finlandês Kalle Rovanperä (Toyota GR Yaris Rally1), que é terceiro.
«Estou aliviado por ter chegado ao final. Foi um dia difícil mas as sensações com o carro foram melhorando. Amanhã (domingo) vai ser um dia curto mas difícil e temos de ser inteligentes para conseguir dar à equipa o primeiro e segundo lugares», disse Thierry Neuville, como que sugerindo que Esapekka Lappi não deveria atacar a sua liderança.
O finlandês começou o dia na liderança, por apenas meio segundo, mas cedeu-a a Sébastien Ogier logo na primeira especial, apenas para a recuperar na segunda, antes de voltar a perder o comando na terceira.
O francês manteve o primeiro lugar até à sétima das oito especiais previstas para este sábado, em que uma saída de estrada a baixa velocidade, quando chovia com intensidade, deixou o seu carro parado num barranco.
«Hesitou um pouco e, com isso, perdeu a possibilidade de controlar o carro. Se tivesse puxado o travão de mão e acelerado, poderia ter controlado o carro», lamentava o diretor da equipa Toyota, o antigo piloto Jari-Mati Latvala.
Nesse troço (Tula 2), de quase 22 quilómetros, Esapekka Lappi perdeu 26 segundos para Thierry Neuville que, assim, saltou de terceiro para primeiro: «Quando vi o Seb, sabia que não devia atacar e era hora de levantar o pé», explicou o finlandês.
Kalle Rovanperä, atual campeão do mundo e líder do Mundial, a braços com o desgaste dos pneus macios que tinha montado, cedeu 52 segundos e perdeu qualquer esperança numa vitória sem azares alheios. No domingo, disputam-se mais quatro especiais, com um total de 46,02 quilómetros.