WRC

Ott Tanak com a vitória na mão no Chile

O piloto estónio lidera o Rali do Chile, 11.ª prova da temporada do Campeonato do Mundo da especialidade, após o segundo dos três dias de competição.

PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)

Ao entrar para o derradeiro dia de competição, o estónio Ott Tanak (Ford Puma Rally1) tem a vitória na mão que, em caso de concretização, lhe permitirá repetir o que fez em 2019, primeiro ano em que a prova chilena integrou o calendário do “Mundial”.

Com 58,3 segundos de vantagem sobre o finlandês Teemu Suninen (Hyundai i20 N Rally1), quando faltam 54,12 km competitivos, o estónio tem tudo a seu favor para assegurar a segunda vitória da temporada, repetindo o que havia feito na Suécia.

«Foi um dia extremamente positivo», admitiu o piloto estónio. O piloto da M-Sport Ford sabe que o rali «ainda não acabou» pelo que terá de «manter o ritmo» este domingo.

O belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) completa, para já, o pódio, que tem a novidade de não ter nenhum Toyota, algo que não é habitual, com Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1), quarto, a ser o melhor dos pilotos da marca nipónica.

O quarto lugar de Elfyn Evans e o quinto de Rovanperä deixam as contas do título adiadas para a ronda seguinte, na Alemanha: «Tem sido difícil. Os meus pneus estavam completamente de rastos na parte final, mas é o que é. Este não é o cenário ideal mas até esperava pior», comentou Elfyn Evans.

O piloto inglês dispõe mais de um minuto de vantagem sobre o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota GR Yaris Rally1), que perdeu muito tempo ao rodar no pó do neerlandês Gregoire Munster (Ford Puma Rally1), que saiu da estrada, furou e rodou muito devagar até ao final da especial.

Kalle Rovanperä lamentou o pó que apanhou ao longo da jornada: «É como jogar Super Mário Kart e alguém atira bananas ou cones para a tua frente. Passei metade da especial no meio do pó e perdi muito tempo com isso. Espero conseguir recuperar amanhã (domingo)», concluiu.

O piloto finlandês, que cumpre este domingo 23 anos, precisa de terminar a prova com mais 28 pontos do que Elfyn Evans, o que só se concretiza com uma vitória, o que parece improvável nesta altura.

Batido, ontem, pelo finlandês Sami Pajari (Skoda Fabia RS Rally2), o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) termina o segundo dia da prova, no sétimo lugar da geral e no comando dos RC2, aqui, com uma vantagem de 25,3” sobre o inglês Gus Greensmith (Skoda Fabia RS 2000) e 43,9” sobre o finlandês pelo que nada está decidido.

A prova termina este domingo com uma dupla passagem por duas especiais, com um total de 54,12 quilómetros cronometrados.

Classificação, após 12 especiais – 1.º, Ott Tanak/Martin Jarveoja (Ford Puma Rally1), 2.36’16,2””; 2.º, Teemu Suninen/Mikko Markkula (Hyundai i20 N Rally1), a 58,3”;3.º, Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1), a 1’12,2”; 4.º, Elfyn Evans/Scott Martim (Toyota GR Yaris Rally1), a 1’22,9”; 5.º, Kalle Rovanpera/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 2’24,0”; 6.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 4’07,2”; 7.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Skoda Fabia RS Rally2), a 6’52,7” (1.º RC2); 8.º, Gus Greensmith/Jonas Andersson (Skoda Fabia RS Rally2), a 7’18,0”; 9.º, Sami Pajari/Eni Mälkönen (Skoda Fabia RS Rally2), a 7’36,6”; 10.º, Yohan Rossel/Arnaud Dunand (Citroën C3 Rally2), a 8’01,1”.

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