Filipe Albuquerque sem sorte em Indianapolis
Piloto de Coimbra terminou a penúltima jornada do Campeonato Norte Americano de Resistência na quinta posição e adiou a decisão do título para a derradeira prova, as 10 Horas de Petit Le Mans, em Road Atlanta, a 13 e 14 de outubro.
carlos.sousa@autolook.pt
Foi uma corrida difícil aquela que Filipe Albuquerque e Ricky Taylor viveram hoje em Indianapolis. A penúltima ronda do Campeonato Norte Americano de Resistência (IMSA) foi madrasta para os pilotos da Wayne Taylor Racing que viram o seu resultado condicionado logo no arranque, quando um pião de um adversário os deixou presos na pista. O quinto lugar final foi o resultado possível.
Coube a Ricky Taylor fazer o arranque e a determinação seria recuperar posições na primeira volta. Mas quis o destino que fosse exatamente o inverso a acontecer: «Quando algo nasce torto raramente se endireita. E foi assim o arranque. Um pião de um adversário mesmo à frente do Ricky deixou-o preso durante tempo suficiente para que todos os adversários ultrapassassem. Caímos literalmente para último. E daí em diante foi fazer o possível para recuperar lugares, numa luta quase inglória já que a corrida era demasiado curta», explicou Filipe Albuquerque.
O piloto e embaixador do Desporto da cidade de Coimbra entrou em pista na oitava posição, muito longe dos líderes, mas não se deu por vencido. Tinha de minimizar os estragos.
«Fiz tudo o que consegui, arrisquei o que pude e depois de chegar a quinto, já não tinha como lutar pelo quarto lugar, até porque ele estava com uma margem confortável. Este quinto lugar faz-nos perder a liderança do campeonato, mas apenas por três pontos. Nada está perdido», acrescentou.
Isto significa que a última corrida da temporada será uma verdadeira final: «Vai ser o tudo ou nada. Já estamos habituados a estes desafios. Espero é que este ano as coisas funcionem para o nosso lado», sublinhou Filipe Albuquerque.
A derradeira prova serão as 10 Horas de Petit Le Mans, em Road Atlanta, a 13 e 14 de outubro.