TURISMO

“O Mar é a nossa Terra” em exposição na Figueira

A exposição “O Mar é a nossa Terra” foi inaugurada, com pompa e circunstância, no Meeting Point, na Praceta Ledesma Criado, Figueira da Foz, após um protocolo com o Centro Cultural de Belém. 

carlos.sousa@autolook.pt

Depois de muito trabalho e perseverança, já se procedeu à inaugurada da exposição “O Mar é a nossa Terra”, na sequência da assinatura do protocolo entre o Município da Figueira da Foz e o Centro Cultural de Belém.

A inauguração foi presidida por Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tendo à sua volta a sua equipa de vereadores, Madalena Reis, vogal do Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém, Miguel Ferreira, um dos curadores da mostra, Rosa Batista, presidente da União de Freguesias de Buarcos e São Julião, bem como outras individualidades e organismos.

Com curadoria de André Tavares e Miguel Figueira, e os comissários figueirenses Pedro Maurício Borges, Pedro Bandeira, Eurico Gonçalves, Ivo Poças Martins e Marta Lavativa, usou da palavra Miguel Figueira para destacar a importância desta exposição que abre o pensamento e o debate da aproximação da cidade ao mar e da recuperação da identidade própria de um território intimamente ligado ao mar.

Por seu turno, Madalena Reis referiu que «a mostra tem uma ligação muito particular à Figueira da Foz, sendo por isso uma ambição que deu muito trabalho e de uma enorme militância». «Acreditamos que a exposição tem as suas ideias e o debate que ela suscita e o trabalho que pode fazer junto da comunidade do Serviço Educativo, é aquilo que ambicionamos todos os dias no Centro Cultural de Belém e que muito nos orgulha em apresentá-la em parceria com o Município da Figueira da Foz», sublinhou.

Também Pedro Santana Lopes sublinhou «a importância da exposição para a Figueira da Foz», embora tenha admitido «ser um pecador porque não tive a oportunidade de a ver quando esteve exposta no Centro Cultural de Belém». «Pese embora tenha escrito sobre o assunto, mas confesso que não a vi e tenha agora a possibilidade desse ensejo», revelou Pedro Santana Lopes.

A mostra, que pode ser apreciada no Meeting Point, na Praceta Ledesma Criado, na Figueira da Foz, cartografa e apresenta as contradições existentes entre a terra e o mar, sob a perspetiva da arquitetura, do ordenamento do território e da construção da paisagem, matéria tão relevante para a sociedade por ser objeto de atenção de um conjunto de arquitetos que têm desafiado os limites convencionais da disciplina.

Excertos desta mostra estiveram patentes no Forum d’Urbanisme et d’Architecture de Nice, em 2023, em França, antes desta inauguração que se divide entre o Meeting Point, na Figueira da Foz e o Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, cujo 20.º aniversário se assinala durante este ano e até 29 de maio de 2024 e onde ficará patente no “Núcleo do Bacalhau”.

Tendo como ponto de partida as contradições físicas e a cultura popular da praia da Figueira da Foz, a exposição percorre um conjunto de experiências de pensamento, desenho e configuração das linhas de costa e da sua relação com a densa dimensão do oceano.

O mar assume-se como um lugar pelo que é necessário inverter o olhar sobre ele, pensando a construção da terra a partir das suas dinâmicas. Esta exposição pretende contribuir para uma nova cultura de transformar o mundo. Irá ser a primeira exposição, promovida pelo município, totalmente acessível e inclusiva.

Ao dispor dos visitantes irão estar vídeos com legendagem em língua gestual, folhas de sala com escrita com símbolos e escrita em braille, folhetos em escrita simplificada, experiências sensoriais e audioguia.

No horário de verão, de 14 de junho a 16 de setembro de 2023, a exposição pode ser vista no Meeting Point, na Praça Ledesma Criado, das 14h00 às 19h00, de quarta-feira a domingo. Quando ao horário de inverno, de 16 de setembro de 2023 a 29 de maio 2024, de terça a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

A exposição também pode ser apreciada no Núcleo Museológico do Mar, cujo horário de Inverno, de 1 de outubro a 30 de junho, está estabelecido de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Estará aberto no último sábado do mês, das 14h00 às 19h00, com visita orientada às 15h00, encerrando aos domingos e feriados.

Já n que concerne ao horário de verão, de 1 de julho a 30 de setembro, a mostra estará de portas abertas de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, e aos sábados, das 14h00 às 19h00, encerrando aos domingos e feriados e, para todos, de entrada gratuita. As visitas orientadas a grupos sujeitas a marcação prévia pelo e-mail: nucleo.mar@cm-figfoz.pt.

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