Enduro

Seleção Nacional no FIM Enduro Vintage Trophy

Já foi apresentada, na sede da Federação de Motociclismo de Portugal, a seleção nacional que alinhará, de 4 a 7 de setembro, no FIM Enduro Vintage Trophy, que este se realiza realiza-se em Camerino, Itália. O trio António Oliveira, António Silva e João Paulo Fragoso defendem as cores nacionais.

carlos.sousa@autolook.pt

Reservado a motos de Enduro clássicas e pilotos veteranos, o FIM Enduro Vintage Trophy realiza-se este ano de 4 a 7 de setembro, em Camerino, Itália, e, pelo terceiro ano consecutivo, Portugal voltará a marcar presença com uma seleção nacional, composta por António Oliveira, António Silva e João Paulo Fragoso.

A equipa lusa de Enduro Vintage carrega a responsabilidade de repetir os bons resultados dos anos anteriores no Troféu reservado a seleções nacionais, após o 3.º lugar alcançado em 2022, em Santiago do Cacém, e o 5.º posto obtido no ano passado em Cerdanya, Espanha. Estão inscritos para a edição de 2024 cerca de 420 pilotos, entre seleções nacionais, equipas de clube e individuais

Nome:

António Oliveira

Data de nascimento:  7 de agosto de 1966 (58 anos)

Moto: Honda CR250 1979 (kit Mugen 360 cc)

Classe:  B4

 

Nome:

António Silva

Data de nascimento:  18 de novembro de 1962 (61 anos)

Moto:  KTM GS250 1979

Classe:  B3

 

Nome:

João Paulo Fragoso

Data de nascimento:  21 de junho de 1957 (67 anos)

Moto:  Honda CR250 1975

Classe:  A3

 

NOTAS SOLTAS SOBRE O FIM ENDURO VINTAGE TROPHY

@As clássicas do Enduro começaram por voltar à “vida” ao mais alto nível durante os International Six Days Enduro (ISDE) de 2016, em Espanha, mas o interesse gerado por esta competição fez com que passasse a realizar-se como uma competição isolada em 2021, na Ilha de Elba, Itália, com Stéphane Peterhansel a vencer a geral e a França a triunfar no Troféu Vintage Veteranos.

@ O Troféu FIM Enduro Vintage disputa-se ao longo de quatro dias. No primeiro dia, quarta-feira, para além das verificações técnicas e administrativas, tem apenas lugar uma prova de aceleração. Seguem-se dois dias com uma estrutura e percursos típicos de uma prova de Enduro, finalizando-se no sábado com a tradicional especial de Motocross final, com partidas em linha, a exemplo do que se faz nos ISDE.

@ A prova conta com duas divisões principais – o Vintage Veterans Trophy para equipas nacionais de três pilotos, todos acima dos 50 anos de idade, e o Vintage Silver Vase, categoria para equipas de três pilotos acima dos 40 anos de idade, bem como participantes em representação de clubes e em nome individual.

@ Quanto às motos, estão divididas pelas seguintes classes, sendo que as três primeiras são aquelas em que têm de alinhar as equipas de seleções nacionais:

A – Classic 75 (motos construídas até 1975)

B – Classic 79 (motos construídas até 1979)

C – Classic 83 (motos construídas até 1983)

X – Evo 1986 (motos construídas até 1986)

Open 1991 (motos construídas até 1991)

@ Cada uma destas classes (excetuando a Open, que não tem distinção de cilindradas) está depois subdividida com base nas cilindradas. Este ano surgirá pela primeira vez uma alteração ao regulamento que atribui um handicap baseado na soma da idade do piloto e da moto, multiplicado por um fator pré-definido, que irá gerar uma compensação nos tempos de cada especial.

@ Portugal irá participar pela terceira vez com uma Seleção Nacional no FIM Enduro Vintage. Em 2022, em Santiago do Cacém, o trio português foi composto por António Silva, João Paulo Fragoso e Luís Guerra, alcançando um 3.º posto na competição principal, o Troféu Vintage Veteranos. No ano passado, em Cerdanya, António Silva e João Paulo Fragoso foram acompanhados por António Oliveira, terminando no 5.º lugar da classificação por países.

@ Para além do trio que compõe a Seleção Nacional, vão alinhar também este ano, a título individual, o atual campeão nacional de Enduro Veteranos, Manuel Moura (que, devido aos seus “jovens” 45 anos de idade, não pode alinhar na competição principal), e o presidente da Comissão de Enduro da FMP, e ex-piloto, Pedro Mariano. Ambos competem na classe Open.

@ A Itália dominou o Troféu em 2022 e 2023, mantendo o mesmo trio de pilotos na sua seleção nacional: Giorgio Grasso, Tullio Pellegrinelli e Enrico Tortoli, os mesmos que irão alinhar pela “Squadra Azzurra” este ano.

@ Haverá que contar ainda com outras formações de peso, como a França (Thierry Magnaldi, François Borsotto e Didier Tirard) a Alemanha (Uwe Weber, Johannes Steinel e Bert Von Zitzewitz) ou os Estados Unidos (Fred Hoess, Marc Grossman e Billy Burns), para além de nomes inscritos a nível de clube ou individual, como é o caso de Stéphane Peterhansel, que alinha pelo Gilera Club Arcore (mas de Yamaha…) ao lado da sua mulher, a conhecida ex-piloto do Dakar, Andrea Mayer Peterhansel.

@ Entre os 420 inscritos no total, encontram-se os membros de 16 seleções nacionais: Portugal, Itália, Austrália, Áustria, Alemanha, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Hungria, Países Baixos, Polónia, República Checa e Suíça.

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