Mercedes acusada de sabotar Lewis Hamilton
Polícia investiga origem de e-mail a acusar a marca alemã. Em causa está o correio eletrónico que foi divulgado por vários elementos do paddock, alegando que “alguém na equipa” tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá para Ferrari na próxima temporada.
carlos.sousa@autolook.pt
A polícia está a investigar a origem de um e-mail dirigido a vários elementos que acompanham o Mundial de Fórmula 1 que acusa a Mercedes de sabotar o piloto britânico Lewis Hamilton, revelou a própria escuderia germânica.
«Esse e-mail é chocante e não provém de nenhum membro da equipa. Pedimos à polícia que investigasse o endereço IP (n.d.r.: que identifica a origem do remetente)», explicou o diretor desportivo da equipa alemã, o austríaco Totó Wolff.
Em causa está um correio eletrónico que foi divulgado por vários elementos do paddock, alegando que “alguém na equipa” tem sabotado o carro do piloto britânico, que irá para Ferrari na próxima temporada. É a segunda comunicação do género, depois de, já anteriormente, um jornalista do periódico britânico Daily Mail ter recebido uma mensagem pelo whatsapp com alegações semelhantes.
«É completamente irracional», frisou o patrão da Mercedes, à margem do Grande Prémio de Espanha, 10.ª ronda da temporada, que se disputa este fim de semana, em Barcelona.
O e-mail foi enviado em 10 de junho, intitulado “potencial risco de morte para Lewis”, dando a entender que Hamilton está a ser prejudicado pela equipa, em detrimento do compatriota George Russell, precisamente pela decisão já anunciada de abandonar a Mercedes rumo à Ferrari no final da temporada.
Wolff é acusado de ser «vingativo» e de tudo fazer «para se vingar» do piloto, por este ter decidido «abandonar a Mercedes». «Nós queremos ter um bom desempenho com o melhor piloto que já tivemos. Respeitamos por inteiro as razões por ele apresentadas, não temos qualquer ressentimento», frisou Toto Wolff.