Rali de Lisboa eleva padrões de qualidade
Lista de Inscritos Candidato ao Campeonato de Portugal de Ralis, o Rali de Lisboa/Memorial Joaquim Santos vai atribuir a Taça de Portugal da modalidade a uma das 59 equipas inscritas na prova do Clube de Promoção de Karting e Automobilismo (CPKA), na estrada esta sexta-feira e sábado.
PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)
O Rali de Lisboa/Memorial Joaquim Santos está em contagem decrescente, competição pontuável para os calendários do TER (Tour European Rally), TER Historic, International Iberian Rally Trophy e ainda os troféus Toyota Gazoo Racing Iberian Cup, Clio Trophy Portugal, Clio Trophy Spain e Sandero Eco Cup Spain.
Face à lista de inscritos, José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2) parte como favorito, com o espanhol Diego Ruiloba (Citroën C3 Rally2) a perfilar-se como o seu mais directo adversário.
André Cabeças (Ford Fiesta R5) é o mais sério candidato ao derradeiro lugar do pódio, com Paulo Caldeira (Skoda Fabia Rally2 Evo) a partir com idêntica aspiração, com os quatro a tripularem os carros mais competitivos.
O campeão português em título de duas rodas motrizes (2RM), Gonçalo Henriques (Renault Clio Rally4) é outra das presenças confirmadas na festa da Taça de Portugal. Ao piloto de Vila Nova de Poiares juntam-se, entre vários outros, Paulo Cruz (Mitsubishi Lancer Evo X), o italiano Paolo Raviglione (Renault Clio Rally5) e Daniel Nunes (Peugeot 208 Rally4).
No que diz respeito ao troféu de marca japonesa, o boliviano Bruno Bulacia (Toyota GT Yaris RZ), vencedor de duas das três provas efectuadas, parte como favorito, com o espanhol Javier Villa (Toyota GR Yaris RZ) a dever ser o seu mais directo opositor, enquanto Miguel Campos (Toyota GR Yaris RZ) parece ser, entre os portugueses, aquele que pode contrariar o favoritismo dos forasteiros.
Com 11 inscritos na primeira prova, o sucesso do Clio Trophy Portugal está assegurado, mas tratando-se da prova de abertura, de uma competição em que ninguém conhece o comportamento dos carros, torna-se difícil apontar favoritos, embora a maior experiência de Gil Antunes (Renault Clio Rally5) possa vir a revelar-se determinante.
Também Pedro Pereira e Tiago Silva, em Renault Clio Rally5, apresentam fortes credenciais para chegar à prova do CPKA e evidenciar as “performances demonstradas em provas anteriores mas, como já foi referido, ainda é desconhecido o comportamento das viaturas da marca francesa.
Mas esta edição 2024 do Rally de Lisboa – Memorial Joaquim Santos reúne ingredientes para perdurar na memória dos entusiastas do desporto automóvel, com o regresso a Sintra e à mítica classificativa da Peninha.
Ainda no plano das grandes decisões desportivas figuram as “especiais” do Oeste de Portugal, entre as quais a clássica Montejunto. O centro operacional da prova (Parque de Assistência, Parque Fechado, Secretariado e Sala de Media) está localizado na Alta de Lisboa.
A edição 2024 do Rally de Lisboa – Memorial Joaquim Santos atribui um “prize Money” no montante de 5.000 euros aos três concorrentes portugueses melhor classificados. O primeiro embolsará 2.500 euros, o segundo 1.500 euros e o terceiro 1.000 euros.
A prova arranca, na sexta-feira, no Padrão dos Descobrimentos (14h15) com os concorrentes a cumprirem cinco provas de classificação, a primeira das quais, Mafra (6,37 km – 16h08) é uma novidade.
Seguem-se Arranhó (9,22 km – 16h38), uma variante do Sobral da Abelheira, Vila Franca de Xira (5,90 km – 17h21), Alenquer (16,23 km – 17h39), a mais extensa, e Montejunto (8,92 km – 18h37), as três iguais à edição anterior.
No sábado teremos a repetição das quatro primeiras classificativas – Mafra (9h55), Arranhó (10h25), Vila Franca de Xira (11h08) e Alenquer (11h26) – com a manhã a terminar com a especial Vinhos de Lisboa (5,17 km – 12h24), igual a 2023.
A fechar cumprir-se-ão as especiais de Alcabideche (4,90 km – 15h37), numa nova versão, e a clássica Peninha (6,40 – 15h49), para a parte competitiva terminar com a Super Especial Cascais (1,50 km – 17h18), desenhada nos arruamentos da Marina de Cascais.
Classificação do TGRIB – 1.º, Bruno Bulacia, 66 pontos; 2.º; Javier Villa, 59; 3.º, Miguel Campos, 38; 4.º, Pedro Lago Vieira, 33; 5.º, José Lamela, 26; 6.º, Josep Bassas, 25; 7.º, Manuel Martins, 10; 8.º, Jose Carlos Mulero, 9; 9.º, Ricardo Costa, 4.
