VELOCIDADE

Honda domina na casa da Chevrolet

Scott Dixon lidera a Honda no 1-2-3-4 da marca no Grande Prémio de Detroit, a corrida de casa da rival Chevrolet, a contar para a Indycar Series, a qual foi massivamente marcada por intervenções do “safety car”.

DINIS DIAS (estagiário autolook.pt)

Depois de uma espetacular edição das 500 Milhas de Indianápolis, os pilotos da NTT Indycar Series não tiveram muito tempo para descansar e deslocaram-se logo no fim de semana seguinte a Detroit para mais uma corrida.

Como tem-se vindo a tornar tradicional nos últimos anos, o Grande Prémio de Detroit é o evento sucessor da corrida mais importante para o campeonato de monolugares americano. Este foi o segundo ano do regresso às ruas da baixa de Detroit, depois de 30 anos a correr-se em Belle Island.

Em 2024 a prova foi marcada por muitos acidentes e longas intervenções do “safety car”, no final o primeiro a ver a bandeira de xadrez foi Scott Dixon, que, juntamente com a sua equipa, leu melhor todas as interrupções da corrida para desenhar a estratégia ideal e permitiu-lhe assumir a liderança na fase final.

Esta foi a 58.ª vitória do neozelandês da Chip Ganassi Racing, aproximando-se do recorde de vitórias de AJ Foyt, estando agora a apenas 9 de igualar o histórico piloto americano. Para além disso, é agora o novo líder do campeonato, com o somatório de 216 pontos, mais 18 que o seu perseguidor direto.

Em segundo lugar terminou Marcus Ericsson. O sueco da Andretti Global responde assim da melhor maneira às semanas horrorosas que teve em Indianapolis, naquele que é também o seu primeiro pódio do ano, que ficou a apenas 0,8567 segundos do primeiro.

O terceiro classificado foi o companheiro de Dixon na Chip Ganassi Racing, Marcus Armstrong. Este foi de longe o melhor resultado do neozelandês na sua carreira na Indycar Series, visto que até ao momento nunca tinha subido ao pódio e de só ter alcançado um único top5. Que ainda levou para casa o troféu de melhor trepador, ao ganhar 16 posições ao longo da prova.

A fechar os cinco primeiros ficaram, respetivamente, Kyle Kirkwood e Alexander Rossi, que foi o melhor motor Chevrolet. Significando assim que a sua rival, a Honda, fez um 1-2-3-4 na corrida de casa da fabricante americana.

Referência, ainda, para o jovem francês Theo Pourchaire, que terminou no 10.º lugar, o seu primeiro “top 10” no campeonato, e foi o melhor “rookie”. Se não houve muito tempo para descansar entre a Indy500 e esta corrida, então para a próxima não será muito diferente, que está marcada para o dia 9 de junho, já no próximo fim de semana, com o Grande Prémio em Road America.

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