WRC

WRC regressa ao Chile quatro anos depois

Concepción, a segunda maior cidade do Chile, constitui mais uma vez o principal centro nevrálgico do Rali do Chile, pontuável para o Mundial de Ralis, onde se encontra o parque de assistência. Pilotos e máquinas já estão na estrada.

PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)

O “Mundial” de Ralis viaja até à América do Sul, com o Chile a regressar ao calendário, depois da primeira presença em 2019, com as provas agendadas para 2020 e 2021 a serem anuladas, a primeira devido à situação política que se vivia no país e o segundo em consequência da pandemia.

Trata-se da segunda deslocação ao continente americano, depois da presença, em Março, no México, onde o triunfo pertenceu ao francês Sébastien Ogier que, desta feita, não estará presente.

Apesar de ter havido seis vencedores nas 10 provas efectuadas, o finlandês Kalle Rovampera (Toyota GR Yaris Rally1) chega ao Chile com 33 pontos de avanço sobre o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1), o que lhe permita, mesmo que fiquem em branco – o que só aconteceu uma vez e no seu país natal –, sair da prova chilena no comando do campeonato. Um cenário que se mantém mesmo que Elfyn Evans ganhe a prova e seja o mais rápido na “Power Stage”.

Com a Toyota a manter Kalle Rovampera, Elfyn Evans e o japonês Takamoto Katsuta e a Hyundai o belga Thierry Neuville e os finlandeses Esapekka Lappi e Teemu Suninen, a novidade vêm da M-Sport Ford.

Apesar das dificuldades, financeiras que a equipa de Matthew Wilson atravessa, equipa faz alinhar quatro carros, com o neerlandês Gregoire Munster e o chileno Alberto Heller a juntarem-se ao estónio Ott Tanak e ao francês Pierre-Louis Loubet na defesa das cores da marca da oval.

À partida tudo aponta para que a vitória seja discutida por Kalle Rovampera, Elfyn Evans Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) e Ott Tanak (Ford Puma Rally1), a exemplo do que tem sucedido nas provas anteriores.

Intensa será, igualmente, a luta entre os RC2, com o francês Yohan Rossel (Citroën C3 Rally2), o finlandês Sami Pajari (Skoda Fabia RS Rally2), o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2), o inglês Gus Greensmith (Skoda Fabia RS Rally2) e o finlandês Emil Lindholm (Hyundai i20 N Rally2) a perfilarem-se como os mais sérios candidatos aos lugares do pódio.

Dupla passagem por oito provas de classificação, três na sexta-feira, três no sábado e duas no domingo, constituem o desafio que as equipas vão ter de enfrentar na prova chilena, com o dia de sábado a ser o mais difícil, uma vez que duas das três provas de classificação a percorrer têm makis de 25 km e são as mais extensas do percurso.

CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS”

PILOTOS – 1.º, Kalle Rovampera, 200 pontos; 2.º, Elfyn Evans, 167; 3.º, Thierry Neuville, 134; 4.º, Ott Tanak, 119; 5.º Sébastien Ogier, 99; 6.º, Esapekka Lappi, 98; 7.º, Takamoto Katsuta, 66; 8.º, Dani Sordo, 63; 9.º, Teemu Suninen, 34; 10.º, Pierre-Louis Loubet, 28. Estão classificados mais 15 pilotos

EQUIPAS – 1.º Toyota Gazoo Racing World Rally Team, 430 pontos; 2.º, Hyundai Shell Mobis World Rally Team, 339; 3.º, M-Sport World Rally Team, 220.

Partilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *