Mau tempo deixa Miguel Oliveira sem referências
Jovem piloto português da Red Bull KTM Ajo disputa, domingo, a última prova do Mundial de Moto2.
(auto.look2010@gmail.com)
Miguel Oliveira confessou hoje que a chuva que tem caído em Valência, palco, no domingo, da última prova do Mundial de Moto2, «atrapalhou os planos de toda a gente», mas garante que, «sem pressão», pretende «lutar pela vitória».
O piloto português admitiu que gostava de ter uma despedida da categoria intermédia «com o piso seco», pois «seria bem mais divertido», mas avançou que, ainda assim, quer «desfrutar da corrida».
«A chuva veio atrapalhar os planos de toda a gente. Parece que o fim-de-semana vai estar igual todos os dias. Mas, pelo menos assim, teremos tempo de nos adaptarmos a estas condições», sublinhou o piloto da Red Bull KTM Ajo.
A água tem caído quase sem parar no paddock, interrompendo mesmo algumas das conferências de imprensa que os pilotos vão dando ao longo do dia, devido a constantes quebras de energia eléctrica.
Este ano foram poucos os grandes prémios em que a chuva se fez sentir, mas a quantidade de água no asfalto levou mesmo ao cancelamento da prova de Silverstone, na Grã-Bretanha.
«Tivemos poucas ocasiões ao longo da época para andar em piso molhado. Em Valência, ainda menos, pois a última corrida molhada aqui foi em 2012. Vamos ter de reconstruir todas as nossas referências na sexta-feira», explicou o piloto de 23 anos.
Na prova de 2012, que disputou na categoria de Moto3, com uma Suter Honda da Estrella Galicia 0.0, Miguel Oliveira desistiu devido a uma queda na nona volta. No entanto, em 2015, na mesma categoria de Moto3, e em 2017, já em Moto2, fez soar a “Portuguesa”, graças às vitórias conseguidas neste GP da Comunidade Valenciana.
Os treinos livres disputam-se na sexta-feira, com duas sessões para cada uma das três categorias do Mundial de Velocidade, sendo que o piloto português entra em acção a partir das 9h55 horas locais (8h55 em Portugal Continental).