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Portugal com 216% de mulheres no automobilismo

O número de mulheres licenciadas pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) aumentou 216% em 2022 relativamente a 2021, avançou hoje o presidente daquele organismo.

(auto.look2010@gmail.com)

Ni Amorim adiantou que, em 2022, a FPAK teve 824 praticantes femininos licenciados quando, em 2021, tinham sido 260. De acordo com o líder federativo, já no ano anterior tinha havido um aumento de praticantes femininos, pois em 2020 tinham sido 155, o menor número nos últimos cinco anos. Isto porque, em 2019, tinham sido licenciadas 255 praticantes e 282 em 2018.

«Neste momento estamos muito ativos no que respeita ao desporto automóvel no feminino», disse o presidente da FPAK. De acordo com Ni Amorim, tem havido «ações de sensibilização da chefia para o fomento do desporto junto das mulheres».

«Estou numa comissão da Federação Internacional do Automóvel (FIA) – a Comissão de Pilotos, presidida pelo brasileiro Felipe Massa – que está a tratar de aumentar significativamente a quota de mulheres nos Turismos e nos Fórmulas. Uma das alterações será a introdução de direção assistida, pois fisicamente é mais difícil uma mulher ser competitiva relativamente a um homem. É uma grande medida», considerou Ni Amorim.

O líder federativo vê, por isso, com otimismo o futuro do automobilismo português no feminino, apontando Maria Germano Neto como uma esperança para chegar à Fórmula 1.

«Acho que poderemos ter alguém a competir ao mais alto nível. Por exemplo, fomos dos países que mais pilotos femininos levámos aos Motorsports Games. A Maria Germano Neto é a que tem a carreira mais bem estruturada. Tem muito talento e muito trabalho», concluiu Ni Amorim.

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