FPAK admite negociações para o regresso da F1
“Portugal está na linha da frente” para poder substituir a China no calendário de 2023, depois de ter sido anunciado o cancelamento daquele GP asiático. Turquia também está na corrida.
(auto.look2010@gmail.com)
A Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) admitiu esta sexta-feira que há negociações em curso entre o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) e a Fórmula 1 para que o Algarve acolhe um Grande Prémio em 2023.
O presidente da FPAK, Ni Amorim, revelou que «Portugal está na linha da frente» para poder substituir a China no calendário de 2023, depois de ter sido anunciado o cancelamento daquele GP asiático. No entanto, «Portugal não é o único país interessado, pois a Turquia também está na corrida», revelou Ni Amorim.
O calendário de 2023 foi anunciado com 24 corridas, o mais longo de sempre, mas as restrições adotadas pela China relativas à covid-19 tornam inviável, pelo quarto ano consecutivo, a realização daquele Grande Prémio, que estava previsto para 16 de abril.
Ni Amorim admite já ter falado com o Governo sobre esta matéria mas ainda não tem uma resposta sobre um apoio estatal: «Vai depender se há verbas para Portugal receber o GP. As taxas são caras, mas o retorno justifica o investimento», diz o presidente da FPAK.
Os valores cobrados pelos promotores do campeonato variam de país para país mas, durante a pandemia, segundo revelou Ni Amorim, a taxa de participação no campeonato rondava os 30 milhões de euros.
«Atualmente não sei quais os valores pedidos, mas ainda não se chegou a essa fase da negociação», frisou. Esclarecendo que a decisão vai depender da disponibilidade do Governo «para abraçar este projeto», garante que «a Federação fará o que lhe compete para ajudar o AIA a viabilizar este projeto», pois «seria muito bom para o país e para o desporto motorizado».