Pablo Quintanilla triunfa etapa com mestria
O chileno Pablo Quintanilla (Honda) venceu a quinta etapa da 46.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, na categoria de motos, que esta quarta-feira ligou Al-Hofuf a Shubaytah. Rui Gonçalves foi o melhor português, Bruno Santos (KTM) foi 22.º, António Maio (Yamaha) 25.º e Mário Patrão 34.º.
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A equipa Monster Energy Honda ditou ritmo na quinta etapa do Dakar 2024, realizada esta quarta-feira na Arábia Saudita. O piloto chileno Aos comandos de uma Honda CRF 450 Rally o chileno Pablo Quintanilla venceu a etapa desta quarta-feira, seguido pelo companheiro de equipa, o francês Adrien Van Beveren.
Pablo Quintanilla gastou 1h32m53s para cumprir os 118 quilómetros da tirada nas dunas, que antecede a etapa maratona de 48 horas, deixando o francês Adrien van Beveren (Honda) na segunda posição, a 37 segundos, com o australiano Toby Price (KTM) em terceiro, a 2m58s.
Os pilotos chileno e francês foram os destaques desta etapa. Adrien van Beveren usou a vasta experiência em solo arenoso para voltar ao topo e liderar grande parte do dia. No final, quem terminou na frente foi Pablo Quintanilla, com apenas 37 segundos de vantagem como já foi referido.
A equipa oficial Honda gerida pelo olhanense Ruben Faria, segue firme na classificação geral, com três pilotos entre os cinco mais rápidos da prova: Jose Ignacio “Nacho” Cornejo (segundo), Ricky Brabec (3.º classificado) e Van Beveren (quarto). Pablo Quintanilla subiu para o sexto lugar da tabela, enquanto o norte-americano Skyler Howes ocupa a 13.ª posição.
Na classificação geral, Ross Branch (Hero) regressou ao comando, agora com 1m14s de vantagem sobre o chileno Jose Ignacio “Nacho” Cornejo e 3m47s sobre o norte-americano Ricky Brabec.
Rui Gonçalves (Sherco), na 18.ª posição, foi o melhor português das duas rodas, enquanto Bruno Santos (Husqvarna) foi 22.º, António Maio (Yamaha) 25.º e Mário Patrão (Honda) 34.º, ele que venceu na categoria dos veteranos e lidera incontestavelmente. Alexandre Azinhais (KTM) foi 98.º. Na classificação geral, Rui Gonçalves, na 15.ª posição, é o melhor representante nacional, seguindo-se António Maio, na 24.ª.
Para esta quinta-feira disputa-se a sexta etapa do Rali Dakar 2024 que conta com um Setor Seletivo com 584 km cronometrados. Esta jornada será marcada por um desafio inovador estabelecido nesta edição da prova. No desafio “48 Horas Chrono”, cada concorrente terá de parar pelas 16h00 e acampar numa das seis áreas de descanso que pontuam o percurso da especial. À chegada, os pilotos receberão material básico de acampamento e provisões suficientes para passar a noite no deserto completamente isolados do mundo.
Esta etapa, apontado pela organização como o maior teste da prova. É formada, basicamente, por uma etapa de 48 horas, o desafio traz “waypoints” ocultos e acampamentos espalhados no final do dia, para os quais os pilotos serão direcionados de acordo com o tempo de cada um. Não haverá comunicação externa nem a presença das equipas de apoio.
A ordem de largada será invertida com relação aos resultados da quinta etapa, o que beneficia Pablo Quintanilla, que será o último a iniciar o desafio “48 Horas Chrono” entre os pilotos da classe RallyGP. Os pilotos terão pela frente nada menos que 835 km de percurso, incluindo 626 km de especiais nas dunas do Empty Quarter. O desafio “48 Horas Chrono” continua na manhã de sexta-feira, de volta a Shubaytah, e em seguida os pilotos ganham um merecido dia de descanso, mais a Norte, em Riad, no sábado.
