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Oliveira e Cajó implacáveis na Baja Portalegre 500

Piloto de Barcelos, navegado pelo conimbricense Carlos Jorge Mendes, teve uma participação muito atribulada na prova do Automóvel Club de Portugal aos comandos do Can-Am South Racing T3, mas terminou o duro “Portalegre 500” sempre debaixo de muita água.

carlos.sousa@autolok.pt

Com muito esforço e uma enorme vontade de levar até ao fim o desafio a que se tinha proposto, Helder Oliveira conseguiu completar a totalidade da Baja Portugal 500, sexta etapa da Taça do Mundo da FIA de Bajas Cross-Country este ano disputada sob condições manifestamente adversas.

O piloto de Barcelos competiu aos comandos de um Can-Am South Racing T3 onde foi navegado pelo experiente Carlos Jorge Mendes (Cajó): «Não foi nada fácil ter terminado esta Baja Portalegre 500 com tanta chuva. É sempre esse o primeiro objetivo tendo em conta a tradicional dureza e dificuldade da prova», começou por referir Helder Oliveira.

«É certo que tinha algumas ambições desportivas pese o facto de a categoria T3 onde estive a competir ter apresentado uma lista de participantes notável, mas a prova de Portalegre é uma competição muito do meu agrado e onde tenho conseguido fazer bons resultados», acrescentou o piloto de Barcelos.

«Infelizmente tivemos um pequeno acidente no setor inicial do derradeiro dia de prova e poderíamos ter ficado logo aí. Partimos com o objetivo de subir na classificação mas ao km 90 uma pequena saída de estrada fez-nos embater numa árvore e danificar os triângulos da frente. O Cajó utilizou o material que tinha disponível e conseguiu colocar o Can-Am South Racing T3 a andar», revelou.

«Mas o nosso empenho e a destreza do Cajó permitiu-nos, contudo, levar o Can-Am até ao final do setor e à assistência a um ritmo muito lento. Os mecânicos da South Racing Can-Am fizeram um ótimo e rápido trabalho e conseguiram colocar o carro em condições de poder fazer o resto da prova em falta», sublinhou Helder Oliveira.

«Recuperada a máquina, partirmos para o derradeiro setor onde, tal como esperávamos, partindo muito detrás, fomos obrigados a múltiplas ultrapassagens em condições que não era nada fácil, o que nos impediu de conseguirmos rolar a um bom nível. Mas divertimo-nos e terminámos mais uma corrida da Taça do Mundo de Bajas onde, apesar do mau tempo, a quantidade de espectadores era impressionante», referiu ainda o piloto de Barcelos após concluir a sua 17.ª participação na Baja Portalegre 500.

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