Títulos para Adão Pinto e Ricardo Costa
Depois da atribuição do título nos Iniciados, no sábado, domingo deu os ceptros aos homens das 2 Rodas Motrizes e Nacional 1.6.
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A tarde de decisões começou com Adão Pinto a renovar o título de campeão das 2 Rodas Motrizes. Líder da classificação à chegada a Lousada, e com a margem ainda um pouco mais dilatada após as três corridas de qualificação, o homem do Opel Astra entrou logo ao ataque para liderar a final de início a fim.
Um fim de época com chave de ouro para Adão Pinto depois de um ano com algumas dificuldades pontuais a trazerem a luta pelo título até à última corrida. Atrás dele na Final terminou Luís Moreira, o único a competir com um tração traseira, um BMW 316. No mais baixo do pódio ficou Mário Teixeira. Menos sorte teve Bruno Campos, o único que podia ainda roubar a coroa a Pinto, que acabou por abandonar na final.
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Já nos Iniciados, e com o título atribuído desde sábado, Duarte Camelo voltou à pista pronto para dar luta, mas nem tudo lhe correu de feição. Um toque, sozinho, no rail interior da “Joker Lap” resultou num aparatoso capotanço na segunda volta da Q2 e à consequente apresentação de bandeiras vermelhas para assistência ao piloto.
Livre de qualquer lesão, momentos depois na pré-grelha já esboçava um sorriso, para depois voltar à pista para a qualificação 3, uma prova que também não correu bem, com uma má partida e nova desistência devido a problemas no Peugeot 106.
De tarde, mais do mesmo com Duarte Camelo a voltar a ter problemas e a ficar pelo caminho, enquanto o triunfo ficou a cargo de um dominador Guilherme Nunes, com Rafaela Barbosa a garantir a segunda posição e Gonçalo Rocha a ficar no mais baixo do pódio.
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Enquanto isso, na Nacional 1.6, arranque a dois tempos para a final, com César Tadeu a ficar à saída da curva 2, o que obrigou à apresentação de bandeiras vermelhas. Uma paragem curta, com a ação a ser reatada pouco depois para a derradeira disputa entre Ricardo Costa e Pedro Rocha, os únicos que lutavam pelo título.
E que disputa! Ambos os pilotos foram com tudo para a corrida, lutando pelo triunfo de forma muito aguerrida na fase inicial, com a estratégia da passagem pela “Joker Lap” a ser determinante, com Pedro Rocha a levar de vencida a prova, à frente de Daniel Soares e João Lousada.
Um resultado que acabou por ser curto, já que Ricardo Costa, que se ficou pela 4.ª posição após penalização de Nuno Queirós por não feito a “Joker Lap”, garantiu, ainda assim, a conquista do título, dado que só ele e Rocha pontuavam para o campeonato.
Entretanto, nos Super Cars, José Oliveira, o único presente e já campeão, voltou a dar espetáculo ao rodar sempre com um ritmo muito forte e a terminar o ano com mais um conjunto de piões após a bandeira de xadrez para gaudio do público presente.