João Dias usufruiu do Prólogo para tirar ilações
Aos comandos do Can-Am Maverick da Santag Racing e inscrito na categoria SSV, o piloto de Tores Vedras, navegado por Gonçalo Reis, optou por decisão que não favoreceu os objetivos inicialmente traçados.
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A dupla lusitana formada por João Dias e Gonçalo Reis teve hoje o primeiro contacto com o Dakar Rally 2025. Aos comandos do Can-Am Maverick da Santag Racing e inscritos na categoria SSV, o piloto de Torres Vedras sofreu um pouco com a decisão de não levar o vidro frontal na viatura, mas acabou por, ainda assim, garantir um resultado interessante que lhe permite tirar ilações para os próximos dias desta primeira grande aventura da carreira.
«É verdade que, depois de no Shakedown termos sentido que o vidro frontal podia não estar a dar-nos o conforto necessário, acabámos por decidir não o levar para o Prólogo. Esta foi uma decisão menos boa, porque na verdade o nosso Can-Am acabou por não ter uma performance ajustada, não passando dos 95km/h, enquanto o limite da nossa categoria é 125km/h», começou por referir João Dias.
«Obviamente que perdemos algum tempo com isso, principalmente num prólogo tão rápido e matreiro como este. Ainda assim, foi possível perceber que temos ritmo para os nossos adversários e, na verdade, o cronómetro só começa a contar amanhã. Vamos dar o nosso melhor», sublinhou, confiante, o piloto torreense.
A etapa de amanhã terá como grande tarefa para os pilotos a adaptação aos diversos tipos de terreno. Com exceção feita à areia, os participantes correrão em todos os tipos de superfícies, exigindo que ajustem a sua velocidade regularmente, especialmente quando as rochas e as pedras aparecem no seu caminho.
A meio da tirada, os navegadores terão de usar as suas capacidades de raciocínio para encontrar o caminho para sair de um labirinto de trilhos, onde o trabalho mental e nervos de aço serão fundamentais.
