Domingo, Setembro 29, 2024

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Thierry Neuville comanda o Rali da Finlândia

1 de Agosto, 2024 Carlos Sousa

Navegado por Martijn Wydaeghe, o piloto belga conduziu o Hyundai i20 N Rally1 ao topo na super-especial de abertura do Rali da Finlândia. O japonês Takamoto Katsuta e o estónio Ott Tänak em segundo e terceiro, respetivamente.

PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA – Fotos: JOÃO BRANCO (enviado especial à Finlândia)

Thierry Neuville e Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1)

Mais rápido nos molhados 3,48 km da super-especial de abertura do Rali da Finlândia, Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1), depois de ter sido o único a chegar ao segundo “46”, é o primeiro comandante do rali finlandês. O piloto belga encerrou o dia desta quinta-feira com 1,1 segundos de vantagem sobre o japonês Takamoto Katsuta, em Toyota GR Yaris Rally1, que, até à entrada em ação de Thierry Neuville, deu a sensação de ir ser o primeiro comandante da prova finlandesa.

Para se ter uma ideia da superioridade de Thierry Neuville basta referir que Takamoto Katsuta, o estónio Ott Tanak (Hyundai i20 N Rally1), o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) e o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota GR Yaris Rally1) cabem em 0,6” (seis décimos de segundo).

De referir que o finlandês Sami Pajari (Toyota GR Yaris Rally1), que faz a estreia ao volante de um RC1, bateu, de forma clara (3,6 segundos), o luxemburguês Grégoire Munster (Ford Puma Rally1), este ano promovido a piloto oficial da viatura da marca oval.

Takamoto Katsuta e Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1)

Entre os RC2, o francês Yohan Rossel (Citroën C3 Rally2) é o primeiro comandante, depois de bater o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) por 0,2”, com o russo Nikolay Gryazin (Citroën C3 Rally2) a colocar-se na terceira posição a igual distância do sueco.

De assinalar, entre os RC2, o quinto tempo do finlandês Jari-Matti Latvala (Toyota GR Yaris Rally2) que, por uma prova, deixa o papel de director desportivo da mara nipónica para voltar a vestir o fato de competição, mostrando que quem sabe nunca esquece.

Amanhã, sexta-feira, haverá uma dupla passagem por quatro especiais, mas o dia só termina com a repetição da super-especial de hoje, ainda que numa versão mais curta.

CLASSIFICAÇÃO, APÓS UMA ESPECIAL – 1.º, Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1), 2’46,1”; 2.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), 2’47,2”; 3.º, Ott Tanak/Martin Järveoja (Hyundai i 20 N Rally1), 2’47,4”; 4.º, Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), 2’’47,5”; 5.º, Kalle Rovanpera/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), 2’47,8”; 6.º, Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1), 2’49,1”; 7.º, Esapekka Lappi/Janne Ferm (Hyundai i20 N Rally1), 2’49,2”; 8.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), 2’49,3”; 9.º, Sami Pajari/Enni Mälkönen (Toyota GR Yaris Rally1), 2’50,7”; 10.º, Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1), 2’54,3”; 11.º, Yohan Rossel/Florian Barral (Citroën C3 Rally2), 2’55,7 (1.º RC2)

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AUTOLOOK Passeio de Clássicos na Soc. Com. C. Santos
Uma caravana de quase meia centena de Mercedes-Benz históricos percorreu as estradas do Norte de Portugal, no III Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos. Mais de uma centena de participantes desfilaram vários exemplares únicos de modelos da marca, com passagem por Vizela e destino a uma quinta vinícola em Arco de Baúlhe, com recorde de viaturas de charme da marca da estrela. carlos.sousa@autolook.pt Os 47 automóveis clássicos Mercedes-Benz inscritos no III Passeio de Clássicos Sociedade Comercial C. Santos reuniram-se logo pela manhã nas instalações-sede da empresa, na Maia. Daí, o grupo – em número-recorde de automóveis e pessoas nos passeios de clássicos da empresa – partiu para a praça da República, em Vizela, onde as viaturas ficaram expostas cerca de uma hora, em colaboração com o Automóvel Clube de Vizela. Foi nessa altura que o grupo foi recebido pela vice-presidente da Câmara Municipal local, Agostinha Freitas, que deu a conhecer o concelho. Antes da partida, a comitiva degustou o bolinhol de Vizela, uma das 7 Maravilhas Doces de Portugal. Vizela é dos concelhos mais recentes país – a elevação foi aprovada a 19 de março de 1998 –, mas honra uma história milenar marcada pela passagem dos romanos, que deixaram como importante legado a descoberta das propriedades medicinais das águas termais. «Somos um concelho muito bairrista e que gosta muito da sua cidade. Queremos muito mostrar às pessoas que por aqui passam tudo aquilo que temos. Agradeço à Sociedade Comercial C. Santos – Mercedes-Benz, ao vereador do Desporto, Rui Ferreira, e ao Automóvel Clube de Vizela a criação da dinâmica da organização da passagem pelo passeio na cidade», sublinhou Agostinha Freitas. «Agradeço a presença de todos os participantes do passeio III Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos e reafirmo o desafio para que voltem com mais tempo a Vizela e visitar as muitas atrações do nosso concelho e da nossa hotelaria e restauração», indicou ainda a vice-presidente da Câmara Municipal de Vizela. A passagem da caravana por Vizela contou com o apoio logístico do Automóvel Clube de Vizela, a convite da autarquia. «É sempre prestigiante que o município nos solicite colaboração para este tipo de iniciativas. É com todo o gosto que apoiamos eventos como o Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos, até porque aumenta a notoriedade do nosso clube e do município de Vizela», referiu, por seu turno, José Sousa. Depois, quem gosta de automóveis tem aqui na Praça da República uma montra espetacular, pelo que não poderíamos perder esta oportunidade», acrescentou o presidente deste clube fundado há cerca de um ano e com mais de uma centena de associados, o que revela o dinamismo da entidade e a paixão dos vizelenses pelos automóveis. KÁTIA GUERREIRO EMOCIONA PARTICIPANTES Os clássicos presentes no III Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos seguiram, depois, por estradas por onde passa o Rali de Portugal – em concreto, o Confurco e a passagem no asfalto – para a quinta vinícola Casa da Tojeira, em Arco de Baúlhe, onde decorreu o almoço. A abrilhantar o dia, a fadista Kátia Guerreiro brindou os mais de 100 participantes com uma emocionante performance musical. «Para mim, passear de carro sempre foi um motivo para descontrair e “desligar”. O carro para mim é mais do que ir do ponto A ao ponto B. Conduzir, em passeio, é um momento de descontração. Isso ainda é mais visível num ambiente como este do passeio de clássicos da Sociedade Comercial C. Santos, em que podemos apreciar máquinas que se faziam antigamente e que são autênticas obras de arte muito bem mantidas», afirma a artista, para quem a junção entre automóveis e música é perfeita. «Oiço muita música no carro. Por estranho que pareça, passo muito tempo em casa, mas em silêncio. E é quando estou no carro que oiço música e, muitas vezes, descubro artistas de que ouvi falar e aproveito para os descobrir», remata Kátia Guerreiro. EXEMPLARES ÚNICOS E PARTICIPANTES DE TODAS AS IDADES Entre a quase meia centena de viaturas Mercedes-Benz participantes, a mais antiga era um W180 (Ponton) de 1957 e a mais recente um C124 (W124 Coupé) de 1993. O automóvel mais antigo tem a respeitável idade de 67 anos, mas está longe da reforma. O seu proprietário, Manuel Neves, um dos mais reconhecidos colecionadores de Mercedes-Benz clássicos e apaixonados pela marca no nosso país. «Desde a primeira edição do Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos que defendo a importância deste tipo de eventos, para os concessionários Mercedes-Benz e para própria marca reconhecerem que, além das novas tecnologias, também há uma história muito importante. Para a Mercedes-Benz chegar onde chegou, seguiu um caminho de gerações. Tem a história mais antiga do mundo em termos de indústria automóvel», refere Manuel Neves. O segundo modelo com matrícula mais histórica no III Passeio de Clássicos Soc. Com. C. Santos é digno de concursos de beleza. Trata-se de uma unidade Mercedes-Benz 220 Seb Coupé (W111) de 1963, conduzida por Ernesto Baptista. «Como sou cliente da Sociedade Comercial C. Santos de viaturas contemporâneas, já comprei três Mercedes-Benz à empresa, recebi por e-mail a informação do passeio de clássicos e inscrevi-me. Desde muito jovem que gosto de automóveis. Este carro, que era de um amigo, foi restaurado ao longo de seis anos, tendo ficado pronto em 2010. Estou a gostar muito do passeio e para ano, sendo possível, terei gosto em voltar», adianta este apaixonado por automóveis. Os passeios de clássicos da Sociedade Comercial C. Santos têm, por norma, participantes muito heterógenos, com senhoras e as faixas etárias mais novas a marcarem presença. A bordo de um Mercedes-Benz SL 450 de 1979, Inês Machado (17 anos) era um dos muitos jovens que participaram no evento. O pai é um apaixonado por automóveis (e proprietário de alguns exemplares de inegável valor histórico) e passou a paixão para a jovem e o seu irmão mais velho: «Gosto muito de carros. Esse gosto foi-me passado pelos meus pais e pelo meu irmão, pelo que é com muito gosto que estou aqui […]
MotoGP Francesco Bagnaia triunfou a corrida Sprint
Na Indonésia, a corrida ficou marcada pela queda do espanhol Jorge Martin (Ducati), líder do campeonato, logo na primeira volta, quando comandava depois de arrancar da “pole position”. carlos.sousa@autolook.pt O piloto italiano Francesco Bagnaia (Ducati) venceu hoje a corrida Sprint do Grande Prémio da Indonésia de MotoGP, 15.ª ronda da temporada, em que Miguel Oliveira (Aprilia) não participou devido a lesão. Francesco Bagnaia, que largou da quarta posição da grelha, cortou a meta com o tempo de 19m41,354s, batendo o compatriota Enea Bastianini (Ducati) por 0,107 segundos, com o espanhol Marc Márquez (Ducati) na terceira posição, a 1,701 segundos. A corrida ficou marcada pela queda do espanhol Jorge Martin (Ducati), líder do campeonato, logo na primeira volta, quando comandava depois de arrancar da “pole position”. O piloto madrileno pagou cara a escolha de um pneu duro na frente da sua Ducati, caindo na curva 15 do circuito de Mandalika, quando as gomas ainda não estavam à temperatura ideal, ao ver escorregar a roda dianteira. Jorge Martin nunca largou a moto enquanto deslizou no asfalto e evitou que se desligasse, retomando a corrida na 21.ª e última posição. Ainda conseguiu recuperar até ao 10.º lugar final, mas já sem conseguir pontuar e minimizar as perdas no campeonato (pontuam os nove primeiros classificados da Sprint). Quem também fez uma recuperação a lembrar velhos tempos foi Marc Márquez, que arrancou do 12.º posto da grelha depois de ter sofrido duas quedas durante a qualificação. O seis vezes campeão mundial saltou do 12.º para o quinto lugar ainda a meio da primeira volta, chegando a segundo quando aproveitou um erro do italiano Marco Bezzecchi (Ducati). No entanto, já não segurou o ímpeto de Enea Bastianini na parte final, cortando a meta no degrau mais baixo do pódio. «A Q2 tem sido um pesadelo para mim. Saindo do 12.º lugar, o terceiro lugar é mais do que bom», frisou o espanhol. Alheio a todos os dramas ficou Francesco Bagnaia, que partia para esta prova com uma desvantagem de 24 pontos no campeonato. «Sabíamos que era fundamental recuperar pontos ao Jorge Martin. Durante a manhã, aprendi muito sobre como ser rápido neste circuito. Na corrida, quando vi que ele caiu, percebi que não era sítio para atacar», explicou o bicampeão mundial. Com estes resultados, “Pecco” Bagnaia recuperou 12 dos 24 pontos de atraso no campeonato. Jorge Martin manteve os 341, mas viu o rival italiano aproximar-se para os 329, com Enea Bastianini em terceiro, com 291. Miguel Oliveira, apesar da ausência, manteve o 14.º lugar, com 71 pontos. O português caiu na primeira sessão de treinos livres, na sexta-feira, e sofreu múltiplas fraturas no pulso direito, regressando a Portugal onde será operado. Este domingo disputa-se a corrida principal do Grande Prémio da Indonésia.
TURISMO Porto acolhe Gala do Guia Michelin em fevereiro
O Guia Michelin anunciou, em Matosinhos, que a cidade do Porto vai ser o próximo palco da Gala Guia Michelin em 2025, a 25 de fevereiro, evento que distingue aqueles que são considerados os melhores restaurantes portugueses. carlos.sousa@autolook.pt A gala vai ter lugar no dia 25 de fevereiro, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, e os coordenadores gastronómicos do evento escolhidos vão ser os “chefs” Rui Paula, do restaurante Casa de Chá da Boa Nova, Vítor Matos, do restaurante Antiqvvm, e Ricardo Costa, do restaurante The Yeatman, todos com duas estrelas Michelin. O anúncio foi efetuado por Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal, em conferência de imprensa no Terminal de Cruzeiros de Matosinhos, distrito do Porto. «A escolha do Porto, enquanto cenário em que será dada a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin em Portugal, confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região do Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto ‘gourmets’, como viajantes em busca de cultura e autenticidade», lê-se na nota de imprensa entregue aos jornalistas na conferência de imprensa. «Com uma tradição culinária que se destaca pela diversidade e pela qualidade dos seus produtos locais, assim como pela criatividade dos “chefs” de renome internacional, a região oferece uma experiência única», acrescenta o documento. Segundo o Guia Michelin, a oferta culinária da região é marcada tanto pelo mar como pela terra: «No Porto, o bacalhau nas suas múltiplas versões, como o bacalhau à Gomes de Sá, é um símbolo incontestável da tradição local, ao passo que mariscos, como as gambas, o polvo e as lulas, assim como peixes como o cherne, destacam-se pela sua frescura e qualidade». «No Interior, pratos como a lampreia à moda do Minho e o arroz de cabidela oferecem sabores autênticos e profundamente enraizados na tradição regional, enquanto a posta à Mirandesa destaca a riqueza das carnes locais», acrescenta. «A sopa caldo verde, a produção vinícola, que vai desde o vinho verde do Minho ao histórico vinho do Porto, até tintos e brancos do Douro e Trás-os-Montes, completará uma experiência gastronómica sem paralelo», defende o Guia Michelin. À margem da conferência de imprensa, o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) afirmou que a vinda deste evento para o Porto é «bastante importante» e é «uma vitória da Entidade Regional do Porto e Norte de Portugal, com um forte apoio do Turismo de Portugal». «Já há dois anos que nos candidatámos para receber esta gala, mas não foi possível. Ficou no Algarve e muito bem. Mas foi possível agora. Isto é, de facto, produto da estratégia de posicionamento da região como destino de grandes eventos e dou dois já para 2025: o termos a Gala do Guia Michelin, um dos eventos mais importantes a nível mundial na área a gastronomia, mas também vamos receber em 2025 o Congresso Mundial da ICCA, que é a associação mundial do setor da “meeting industry”, que nunca tinha vindo a Portugal» sublinhou. Para Luís Pedro Martins, eventos como esta gala são «catalisadores da procura turística» e que trazem «ganhos significativos a nível económico e de promoção do destino». Luís Pedro Martins acrescentou que a Gala Guia Michelin é também o «reconhecimento de todo o trabalho e da qualidade não só da gastronomia da região, mas também dos seus vinhos, dos empresários, dos muitos “chefs” que a região já tem no Porto e Norte». «Em 2024 tínhamos já nove restaurantes com estrelas Michelin», lembrou. Criado do início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910.
AUTOLOOK Notícias Várias Corrida dos Fundadores partiu da Figueira da Foz
A “Corrida dos Fundadores by Cartrack” arrancou hoje de manhã da Figueira da Foz rumo a Tores Vedras, depois do aperitivo de ontem com a Prova de Perícia by Shell. O passeio que celebra a era dourada do automobilismo, está no Leiria Sobre Rodas e, amanhã, chega a Lisboa. carlos.sousa@autolook.pt Já está na estrada o pelotão da “Corrida dos Fundadores by Cartrack”, de mais de três dezenas de automóveis e motos pré-guerra (produzidos até 1939) participantes na “Corrida dos Fundadores by Cartrack”. A partida foi dada na Figueira da Foz com destino ao “paraíso mágico” do Leiria Sobre Rodas. A Prova de Perícia by Shell, realizada ontem, ao final da tarde, na Praia da Claridade, serviu de aperitivo à iniciativa do Museu do Caramulo. Com o extraordinário apoio do Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz (CAAFF), que está a desenvolver inúmeras atividades, como que a recuperar o “fôlego” perdido, esta ação foi encarada como um tributo vivo ao espírito das perícias do antigamente, que marcou o arranque do percurso que totalizará cerca de 250 quilómetros até à capital. Nesta fascinante viagem da “Corrida dos Fundadores by Cartrack” alinham participantes provenientes de Portugal, Espanha, Holanda e Reino Unido, e com exemplares de várias marcas, nomeadamente Bugatti, Wolseley, Rolls-Royce, Lagonda, Lancia, Minerva, Morgan, Citroën, Ford, Diatto, Bentley e Fiat, numa lista que – entre muitos outros – inclui igualmente automóveis de fabricantes já extintos, contando alguns deles com mais de 100 anos desde a sua produção. Logo pela manhã, participantes e viaturas perfilaram-se nas proximidades do calçadão figueirense sempre na companhia da maresia do Atlântico, deixando um rasto de excelência rumo a sul com a visita principesca no Leiria Sobre Rodas. Torres Vedras é o ponto de chegada mais a sensivelmente a meio da tarde, com passagem por Óbidos, para prosseguir amanhã rumo a Mafra, Cascais para culminar em Lisboa, mais propriamente em Belém, onde os automóveis e as motos ficarão expostos em frente ao Altis Belém. Refira-se que a “Corrida dos Fundadores by Cartrack” é organizada pelo Museu do Caramulo, em parceria com os clubes CAAFF, CPAA e CAACB, e com o apoio da Cartrack, Shell, EMEL, Turismo do Centro e BPI – Fundação la Caixa e dos municípios da Figueira da Foz, Leiria, Torres Vedras, Mafra, Cascais e Lisboa.
RALIS Deflandre triunfa Rally de Portugal Histórico
Classificação final A dupla belga Yves Deflandre e Jennifer Hugo, em Porsche 911, foi a mais forte no XVIII Rally de Portugal Histórico, que terminou na madrugada deste sábado, em Sintra, após 1.868 quilómetros disputados em diferentes regiões do país. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA / ACP MOTORSPORT O piloto belga ampliou o seu recorde de triunfos na prova do Automóvel Club de Portugal, com os espanhóis Marcos Adan e Adolfo Almuiña (Peugeot 205 GTi) a subirem ao pódio no segundo lugar, na frente do francês Christophe Baillet e do belga Jean-Marc Piret (Porsche 911 SC). Resistindo a tudo e todos, Yves Deflandre e Jennifer Hugo impuseram a sua experiência, precisão e a fiabilidade do Porsche 911 com o número 24, garantindo a terceira vitória consecutiva no Rally de Portugal Histórico e a quinta do piloto belga, que reforçou o seu recorde de triunfos no evento. Simultaneamente, esta foi a 13.ª vitória de uma versão do 911 na prova portuguesa, a 11.ª consecutiva! «Foi uma edição muito particular, devido à meteorologia difícil, a fazer lembrar a Bélgica! As condições na estrada eram delicadas e foi preciso muita concentração em diferentes tipos de piso. Este continua a ser um dos ralis mais bonitos do mundo, mesmo sem sol», afirmou Yves Deflandre, já depois da famosa “noite” de Sintra, que voltou a fechar em beleza o Rally de Portugal Histórico. DE OURENSE PARA LOGRAR O TRIUNFO EM SINTRA Os espanhóis Marcos Adan e Adolfo Almuiña assumiram-se, na etapa de ontem, como os principais perseguidores de Deflandre e Hugo, aos comandos do pequeno, mas bem preparado Peugeot 205 GTi de 1990. A dupla de Ourense conseguiu manter essa posição até ao último controlo, em Sintra. Paulo Marques e João Martins ainda prometeram o terceiro pódio português consecutivo no evento – sucedendo a Luís Cavaco/João Serôdio e Piero dal Maso/Sancho Ramalho –, mas problemas do foro físico do navegador do BMW 1600, já na última etapa, permitiram ao francês Christophe Baillet (vencedor da prova em 2021) terminar no pódio em Sintra, acompanhado pelo belga Jean-Marc Piret (Porsche 911 SC). Registo ainda para a melhor equipa portuguesa, Luís Carvalho e Sancho Ramalho, que conseguiram o sexto lugar com o BMW 2002 de 1970: «As condições atmosféricas eram difíceis, mas entrámos bem e depois gerimos bem as circunstâncias. Gosto de conduzir, venho pelo desporto e espero voltar no próximo ano», disse Luís Carvalho. Nas contas do Troféu Rally de Portugal Histórico, vitória para os franceses Eric Lataste e Daniel Trevisanut, com um dos carros mais antigos em prova, um Alfa Romeo Giulietta Sprint de 1963.
VELOCIDADE Bernardo Pinheiro enfrenta ELMS em Mugello
Jovem piloto de Portimão encontra-se no circuito toscano do Mugello para alinhar naquela que será a quinta e penúltima ronda do European Le Mans Series (ELMS) 2024. carlos.sousa@autolook.pt De novo a dividir o volante do Ligier com Julien Gerbi e Gillian Henrion, o piloto de Portimão quer, juntamente com os seus colegas de equipa no Team Virage, esquecer o resultado nulo nas duas últimas corridas. Com quatro rondas anteriormente realizadas Bernardo Pinheiro ocupa, juntamente com os seus dois colegas de equipa, a terceira posição entre as equipas LMP3 e a sétima posição entre os condutores. No regresso a solo italiano e num circuito totalmente novo, o objetivo da formação é regressar aos pódios, onde estiveram já por duas vezes em 2024 e recuperar o mais número de pontos para os líderes da classe antes do duelo final a realizar em outubro no Autódromo Internacional do Algarve. «As duas últimas corridas não terminaram com o resultado que desejávamos apesar de termos estado na luta pelos lugares de pódio, mas o European Le Mans Series é mesmo assim. Queremos regressar ao pódio aqui no Mugello e manter a equipa na luta pelo título mas como sempre teremos que contar com a “sorte da corrida” e evitar ao máximo os incidentes que nos podem atrasar como aconteceu em França», sublinhou o jovem algarvio. Bernardo Pinheiro continua a surpreender no competitivo pelotão deste animado campeonato onde mais de quatro dezenas de equipas alinham para mais 4 horas de corrida. Com 20 pontos de atraso face aos líderes entre os LMP3, o trio do Team Virage não baixa os braços e, além de perseguirem o terceiro pódio do ano, querem acima de tudo reduzir essa diferença antes da ronda de encerramento no Autódromo Internacional do Algarve. As 4 Horas do Mugello têm arranque marcado para as 10h30 do próximo domingo (29 de setembro) e contam com transmissão no site oficial do campeonato e também na Sport TV 4.
Nacional RALIS Rallye Vidreiro foi apresentado em Pombal
Foi oficialmente apresentado o Rallye Vidreiro Centro de Portugal. Numa cerimónia pública que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Pombal, o Clube Automóvel da Marinha Grande elencou todas as novidades para a edição 2024 da prova. carlos.sousa@autolook.pt Alcobaça foi o local escolhido para a última especial e onde será realizada a cerimónia de pódio, acolherá com orgulho a luta entre o português Armindo Araújo e o britânico Kris Meeke, em busca da conquista do título mais aguardado. Um dos dois receberá do algarvio Ricardo Teodósio o testemunho como novo campeão nacional de ralis. O Rallye Vidreiro Centro de Portugal arranca no dia 10 de outubro, com a realização das verificações técnicas e documentais em Alcobaça. Para sexta-feira, dia 11, a organização preparou o tradicional “Free Practice” (8h00), “Qualifying Stage” (9h30) e “Shakedown” (10h30), ao qual se seguem as duas primeiras especiais da prova, uma dupla passagem pelo mítico troço de São Pedro de Moel (14h30 e 17h00). Ao final do dia, e de regresso a Alcobaça, celebra-se a “super especial” citadina (21h00), bem em frente à Câmara Municipal local. No sábado, dia em que será consagrado o campeão nacional de ralis, a prova ruma a norte, para a disputa das classificativas na região de Pombal: Mata Mourisca (9h00 e 11h30) e Pombal (9h40 e 12h10). O rali termina na tarde de sábado, com a realização da dupla passagem pela especial de Alfeizeirão (15h00 e 17h00). A cerimónia de pódio está agendada para as 18h30, em frente ao Mosteiro de Alcobaça. Para o presidente do Clube Automóvel da Marinha Grande, Ferdinando Barros, «é um orgulho receber mais uma festa do título, num rali que cada vez mais se demonstra a união da região Centro em torno do desporto motorizado». «Vamos organizar um evento pensado para o público, sempre suportado pela segurança, essencial no nosso desporto. A APP é uma das grandes novidades para 2024, num trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria que em muito orgulha a direção do Clube Automóvel da Marinha Grande», acrescentou, Ferdinando Barros.
RALIS Yves Deflandre conquistou a cidade de Coimbra
A ambição de ganhar território no Rally de Portugal Histórico dominou Yves Deflandre, “rei” belga que, proveniente de Mortágua, depois de conquistar o Caramulo, “tomou” Coimbra por volta da hora do almoço e a cidade caiu nas suas mãos… CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA / ACP MOTORSPORT Depois de ser submetido ao “império” de Dão Lafões, conquistando Mortágua pelo curto tempo de passagem do Caramulo para Coimbra, deixando também para trás o dilúvio de chuva que, na véspera, caiu insistentemente na cidade de Viriato, o líder do Rally de Portugal Histórico “tomou de assalto” a Cidade do Conhecimento e vestiu o traje de “governante”. Mas a ambição de ganhar território dominou Yves Deflandre, rei belga e Coimbra foi conquistada pela “cavalaria” do Porsche 911 comandada pela “brigada 24”, o número que ostenta nas portas do “aliado” germânico. Yves Deflandre, o novo senhor de Coimbra, que mais tarde viu Francisco Veiga, vice-presidente do Município, a agitar a bandeira portuguesa para que partisse para novas conquistas, nunca temeu pela segurança da sua fortaleza e, durante cerca de hora e meia, permitiu que os “cavalos” repousassem nas instalações do Estádio Universitário. Dito de outro modo, os “cavalos” do motor equivalem à quantidade de força e de trabalho do propulsor num tempo específico. Retemperadas as energias ali ao lado, o “rei” do Rally de Portugal Histórico, sempre acompanhado da sua “banqueira”, a tal Jennifer Hugo, que passa o tempo sentada no banco direito a dar “notas”, não escondeu o encantamento pela beleza da cidade de Coimbra. Nem o guindaste sobre a torre da Universidade, usado para mover materiais vertical e horizontalmente, utilizando um sistema de lança, guincho, cabos de aço ou correntes e polias para levantar e realocar objetos pesados dentro do balanço de sua lança, ofuscou o fascínio do “imperador” belga. Já sentado no seu “trono real” Porsche 911 e com a sua “cavalaria” disponível para novas “aventuras e peripécias”, Francisco Veiga “libertou-se” das “amarras” do “imperador”, dando-lhe a primazia de partir para a Serra da Lousã e conquistá-la. Yves Deflandre converteu-se a “soldado” e continuou a perseguir os objetivos previamente definidos, avançando destemido na prova do Automóvel Club de Portugal, dilatando, sem “apelo nem agravo”, a posição de líder Quando partiu de Coimbra, a dupla belga formada por Yvez Deflandre e Jennifer Hugo “carregou” no Porsche 911, nada mais nada amenos que 303,7 pontos, mantendo à distância os espanhóis Marcos F. Adan e Adolfo Gonzalez Almuiña, em Peugeot 205 GTI, a com 128,0 pontos. Os também belgas Johnny Delhez e Gengoux Baptiste, conduziram o Ford Escort MK 2 ao terceiro lugar, com 343,9 pontos, beneficiando do abandono de Paulo Marques, em BMW 1600, na sequência de uma intoxicação alimentar que afetou o navegador João Martins. Os melhores portugueses foram Luís Carvalho e Sancho Ramalho, em BMW 2002, de 1970, com 609 pontos, determinados em manter ou melhorar a posição à saída de Coimbra. Tratando-se da primeira vez que o Rally de Portugal Histórico visou a cidade dos estudantes, que agradou a “gregos e troianos”, naturalmente que a balada de despedida também tem o seu fascínio: “Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”.
WRC Estónio Ott Tänak lidera o Rali do Chile
Este sábado disputa-se a segunda etapa com mais seis troços, com um total de 140 quilómetros cronometrados. carlos.sousa@autolook.pt O piloto estónio Ott Tänak (Hyundai i20) terminou esta sexta-feira o primeiro dia do Rali do Chile, 11.ª prova da temporada, na frente da classificação, com o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) a atrasar-se devido a um furo. Ott Tänak, campeão mundial em 2019, terminou este primeiro de três dias de prova com apenas 0,4 segundos de vantagem sobre o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que é o segundo classificado, e 7,1 sobre o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris). «Não gosto deste tipo de piso. Quando está muito seco, não me sinto tão confortável e tenho de lutar contra o carro e o meu estilo de pilotagem», disse Kalle Rovanperä. O belga Thierry Neuville (Hyundai i20), líder do campeonato à partida desta ronda, perdeu 30 segundos pelo facto de ser o primeiro em pista e terminou apenas em sexto: «Não havia muito que pudesse fazer», lamentou Thierry Neuville, que admitiu ter cometido «um erro com a afinação do carro». Também Sébastien Ogier teve pouco a fazer, apesar de ter começado o dia como o mais forte nas pistas chilenas. O piloto francês venceu a primeira especial do dia, depois embateu numa berma e furou, perdendo 1m50s para mudar o pneu. Da parte da tarde venceu mais dois troços e teria terminado o dia na frente, com 30 segundos de vantagem, se não fosse o percalço. Aproveitou Ott Tänak, que chegou à liderança na quinta das seis especiais do dia, depois de um começo tímido. O piloto estónio era o quinto classificado a meio do dia, lutando com a falta de confiança no seu Hyundai. Nikolay Gryazin lidera o WRC2 depois de ter quase capotado o seu Citroën C3 na fase final. A 10,2 segundos está o campeão em título Oliver Solberg, aos comandos de um Skoda Fabia RS, com Yohan Rossel logo atrás, a 1,2 segundos de distância, no terceiro posto. Este sábado disputam-se mais seis troços, com um total de 140 quilómetros cronometrados.
MotoGP Enea Bastianini o mais rápido nos treinos
Jorge Martin (Ducati) ficou na 2.ª posição, a 0,040 segundos, com o italo-brasileiro Franco Morbidelli (Ducati) em 3.º , a 0,079. Francesco Bagnaia (Ducati), ficou em 4.º, a 0,082. carlos.sousa@autolook.pt O piloto italiano Enea Bastianini (Ducati) foi o mais rápido na sessão de treinos cronometrados do Grande Prémio da Indonésia de MotoGP, 15.ª ronda da temporada, já sem o português Miguel Oliveira (Aprilia) devido a lesão. O piloto natural de Almada foi transportado de helicóptero ao hospital de Mataram, onde foram confirmadas fraturas múltiplas no osso rádio do braço direito. Miguel Oliveira viajará para Portugal, onde deverá ser operado, falhando o GP deste fim de semana, na Indonésia, e estando em dúvida para o GP do Japão da próxima semana. Nos treinos cronometrados, Enea Bastianini estabeleceu um novo recorde no circuito de Mandalika, com o tempo de 1m29,630s, numa sessão em que os quatro primeiros ficaram separados por menos de um décimo de segundo. O espanhol Jorge Martin (Ducati) ficou na segunda posição, a 0,040 segundos, com o italo-brasileiro Franco Morbidelli (Ducati) em terceiro, a 0,079. O campeão mundial em título, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), ficou em quarto, a 0,082. Para este sábado, disputa-se a qualificação e a corrida sprint, ficando o domingo para a corrida principal.
RALIS Rally de Portugal Histórico chega a Coimbra
A quarta e decisiva etapa do Rally de Portugal Histórico começou hoje de manhã em Viseu e só vai terminar às primeiras horas da madrugada de amanhã, sábado, após a famosa “noite” de Sintra. Passagens por Coimbra e pelo Leiria Sobre Rodas também são destaques, numa edição que continua a ser liderada pelos belgas Yves Deflandre e Jennifer Hugo (Porsche 911). Paulo Marques e João Martins de fora devido a intoxicação alimentar do navegador. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA / ACP MOTORSPORT A décima oitava edição do Rally de Portugal Histórico decide-se hoje, na mais longa etapa da prova, com 487,43 quilómetros de extensão (211,45 quilómetros de especiais), que vai terminar às primeiras horas da madrugada de sábado, em Sintra. A partida de Viseu deu-se bem cedo pela manhã e os concorrentes vão continuar na região Centro durante grande parte do dia, com passagens pelo Caramulo, Mortágua e paragem em Coimbra, uma novidade na edição deste ano. Depois de reagrupamento na cidade dos estudantes, entre as 13h00 e as 14h30, o pelotão ruma ao concelho da Lousã, outro ponto de contacto com o Rally de Portugal, antes de nova estreia absoluta na edição deste ano: um circuito no popular Leiria Sobre Rodas, onde são esperados milhares de aficionados. À noite, a Serra de Sintra volta a reeditar as famosas romarias noturnas para ver as máquinas do rali, a partir das 23h55. Às primeiras horas de sábado, os concorrentes entram no parque fechado, em Sintra, com a entrega de prémios a acontecer no Hotel Vila Galé, durante o almoço. PAULO MARQUES E JOÃO MARTINS DE FORA A dupla de Leiria, Paulo Marques e João Martins, em BMW 1600, não alinharam hoje de manhã devido a uma intoxicação alimentar que afetou o navegador, assim como mais pessoas da caravana. Esta contrariedade surgiu numa altura em que Paulo Marques e João Martins estavam na luta pelo pódio, ocupando um confortável terceiro lugar, a 211,8 pontos dos líderes. «Hoje de manhã não saímos. O João (Martins) foi afetado por uma intoxicação alimentar, que afetou mais pessoas na caravana do rally, e não há condições de disputarmos os troços. Se houver condições para isso, seguiremos em ligação mais tarde. Com uma navegação irrepreensível durante todo o rally, esta era a ultima coisa que ele merecia. Um abraço para ele e um agradecimento para todos os que nos têm acompanhado», destacou Paulo Marques abatido com a tão ingrata situação. VANTAGEM PARA YVES DEFLANDRE E JENNIFER HUGO Ontem, as difíceis condições atmosféricas obrigaram a organização a encurtar a secção matinal de uma etapa com partida e chegada a Viseu, que também incluiu outros locais emblemáticos como Lousada, Fafe ou a Rampa dos Remédios, em Lamego. E foi durante a terceira etapa que os belgas Ruben Maes e Yves Noelanders tiveram problemas mecânicos no seu Porsche 914/6, sendo obrigados a abdicar da luta pela vitória. Os compatriotas Yves Deflandre e Jennifer Hugo (Porsche 911) isolaram-se no comando e partiram para a etapa decisiva com uma vantagem de 104,4 pontos sobre os espanhóis Marcos Adan e Adolfo Almuiña (Peugeot 205 GTi). Os portugueses Paulo Marques e João Martins, em BMW 1600, estavam na luta pelo pódio, no terceiro lugar, a 211,8 pontos dos líderes, mas infelizmente estão do lado de fora. PROGRAMA 4.ª ETAPA (27 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 13h00/14h30 – Reagrupamento em Coimbra (Estádio Universitário) 18h30/21h00 – SS Leiria Street Circuito (Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa) e reagrupamento 23h55 – Passagem em São Pedro de Sintra 00h35 – Reagrupamento em Sintra (Palácio Municipal) 01h27 – Chegada a Sintra (Hotel Vila Galé Sintra)
MotoGP Miguel Oliveira cai na Indonésia e fratura pulso
O piloto português terminou de forma precoce a participação no Grande Prémio da Indonésia em MotoGP. O piloto português sofreu uma queda na primeira sessão de treinos livres, em Mandalika, tendo sofrido uma fratura do pulso direito. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Uma violenta queda, a cerca de 15 minutos do final da primeira sessão de treinos, que provocou a fratura do pulso direito, tirou o português Miguel Oliveira (Aprilia) do Grande Prémio da Indonésia. Um acidente que pode levá-lo a não alinhar nas seis corridas que faltam para o final da temporada, dado o escasso tempo que medeia entre eles. Certa é ausência, para a semana, do Grande Prémio do Japão, uma vez que Miguel Oliveira vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica e tudo dependerá do tempo que demorará a recuperação, podendo, eventualmente, se tudo correr bem, alinhar em Valência, na derradeira prova da temporada. Neste caso, talvez a prudência aconselhe a fazer uma recuperação mais demorada para estar em boas condições física quando começarem os testes para a temporada de 2025, onde o português troca de moto e de equipa, passando a tripular uma Yamaha da Pramac. Sem surpresa a Ducati colocou cinco motos no topo da tabela de tempos de MotoGP, com os pilotos da Lenovo, a equipa oficial, e da Pramac, equipa satélite, a ocuparem os quatro primeiros lugares. O italiano Enea Bastianini (Ducati), da equipa oficial, levou a melhor sobre o espanhol Jorge Martin (Ducati), enquanto o italiano Franco Morbidelli (Ducati), da Pramac, superava o compatriota Francesco Bagnaia (Ducati), da Lenovo. Outro italiano, Marco Bezzecchi (Ducati), registou o quinto tempo, à frente do francês Fabio Quartararo (Yamaha), que foi “o melhor dos outros”. Em Moto2, o japonês Ai Ogura (Boscoscuro), que comanda o campeonato, foi o mais rápido, à frente do espanhol Aron Canet (Kalex) e do italiano Tony Arbolino (Kalex), enquanto o espanhol Sergio Garcia (Boscoscuro), o mais directo adversário de Ai Ogura, na luta pelo título, não foi além do 21.º tempo. Ao ser o único a chegar ao segundo “37”, o neerlandês Collin Veijer (Husqvarna) registou o melhor tempo na sessão de Moto3, à frente dos espanhóis Adrian Fernandez (Honda) e David Almansa (Honda), com o colombiano David Alonso (CFMoto), que está na frente do campeonato, a não ir além do 13.º tempo, a quase um segundo do neerlandês. MELHORES TEMPOS MOTOGP – Enea Bastianini (Ducati), 1’29,630”; Jorge Martin (Ducati), 1’29,670”; Franco Morbidelli (Ducati), 1’29,709”; Francesco Bagnaia (Ducati); 1’29,712”; Marco Bezzecchi (Ducati), 1’29,770”; Fabio Quartararo (Yamaha), a 1’29,844”; Marc Marquez (Ducati); 1’29,885”; Pedro Acosta (KTM), 1’29,961”; Fabio Di Giannantonio (Ducati), 1’29,986”; Maverick Viñales (Aprilia); 1’30,000”. Treinaram mais 11 pilotos. MOTO2 – Ai Ogura (Boscoscuro), 1’33,690”; Aron Canet (Kalex); 1’33,747”; Tony Arbolino (Kalex), 1’33,853”; Fermin Aldeguer (Boscoscuro); 1’33,887”; Somkiat Chantra (Kalex), 1’33,893”; Jake Dixon (Kalex); 1’34,049”; Senna Agius (Kalex), 1’34,049”; Manuel Gonzalez (Kalex), 1’34,158”; Darryn Binder (Kalex), 1’34,255”; Joe Roberts (Kalex), 1’34,277”. Treinaram mais 18 pilotos. MOTO3 – Collin Veijer (Husqvarna), 1’37,942”; Adrian Fernandez (Honda), 1’38,096”; David Almansa (Honda), 1’38,168”; Matteo Bertelle (Honda); 1’38,179”; Luca Lunetta (Honda), 1’38,226”; Stefano Nepa (KTM), 1’38,369”; José Antonio Rueda (KTM), a 1’38,503”; Angel Piqueras (Honda), 1’38,533”; Ivan Ortola (KTM), 1’38,666”; Tatsuki Suzuki (Husqvarna), 1’38,710”. Treinaram mais 17 pilotos.
RALIS Rally de Portugal Histórico hoje em Coimbra
Classificação final da 3.ª etapa A terceira e penúltima etapa do Rally de Portugal Histórico ficou marcada pelo abandono de Ruben Maes e Yves Noelanders, com problemas mecânicos no Porsche 914/6, passando a liderança para Yves Deflandre e Jennifer Hugo. A caravana passa hoje pelo Caramulo, Mortágua, paragem em Coimbra, Lousã e Leiria Sobre Rodas, ajudando a clarificar os candidatos à vitória. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA/ACP MOTORSPORT A prova do Automóvel Club de Portugal permanece ao rubro, apenas encurtada a secção matinal devido às condições atmosféricas adversas. Apesar desta situação, os participantes não descuraram a oportunidade de passar por alguns dos locais mais emblemáticos dos ralis em Portugal. A especial no Eurocircuito de Lousada regressou, este ano, ao percurso e deixou sorrisos na cara dos pilotos, que depois rumaram ao Minho e fizeram o reagrupamento em Fafe. O período da tarde privilegiou a região do Douro Vinhateiro, com a Régua a servir de pano de findo e a proporcionar momentos mágicos, muito por culpa das paisagens de cortar a respiração, propiciando aos profissionais fotojornalistas Pedro Maria e João da Franca captar verdadeiros quadros soberbos. Em igual simetria estiveram os repórteres de imagem José Gadé e Francisco que, com o olhar de falcão, mostraram “pedaços” do mundo profundo, sublinhando e integrando a enorme beleza que aquela região patenteia e que não deixa ninguém indiferente. Na estrada, os concorrentes mostraram-se encantados pelos locais por onde passaram, seguindo em frente para uma dupla subida noturna à Rampa de Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, que antecedeu o regresso a Viseu. Mas nem tudo foram rosas e, os espinhos, surgiram ainda no decorrer da manhã, apanhando desprevenidos Ruben Maes e Yves Noelanders, quando problemas mecânicos no Porsche 914/6 os afastaram, literalmente, da vitória. A dupla candidata ao triunfo seguia confortavelmente na liderança e, contra factos, não há argumentos, entregando de bandeja essa posição aos seus compatriotas Yves Deflandre e Jennifer Hugo (Porsche 911), passando a usufruir de um proveito confortável. Depois da SS25, em Vila Real, Yves Deflandre e Jennifer Hugo tinham 92,3 pontos de vantagem sobre os espanhóis Marcos Adan e Adolfo Almuiña (Peugeot 205 GTi), com os portugueses Paulo Marques e João Martins a colocarem o BMW 1600 no terceiro lugar, a 200 pontos dos líderes. Na quarta posição terminaram Johnny Delhez e Gengoux Baptiste, em Ford Escort MK 2, com 315,2 pontos, relegando para o quinto posto, Christophe Baillet e Jean-Marc Piret, aos comandos de um Porsche 911 SC 3.0, com 394,8 pontos. A ETAPA MAIS LONGA PERCORRIDA ESTA SEXTA-FEIRA Para esta sexta-feira , a 18:ª edição do Rally de Portugal Histórico decide-se na mais longa etapa da prova, com 487,43 quilómetros de extensão (211,45 quilómetros de especiais), que parte de Viseu e vai terminar às primeiras horas da madrugada de sábado, em Sintra. A região Centro volta a estar em destaque, com passagens pelo Caramulo, Mortágua e paragem em Coimbra, uma novidade na edição deste ano. Depois de reagrupamento na cidade dos estudantes, entre as 13h00 e as 14h30, o pelotão ruma ao concelho da Lousã, outro ponto de contacto com o Rally de Portugal, antes de nova estreia absoluta na edição deste ano: um circuito no popular Leiria Sobre Rodas, onde são esperados milhares de aficionados. À noite, a Serra de Sintra volta a reeditar as famosas romarias noturnas para ver as máquinas do rali, a partir das 23h55. PROGRAMA 4.ª ETAPA (27 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 13h00/14h30 – Reagrupamento em Coimbra (Estádio Universitário) 18h30/21h00 – SS Leiria Street Circuito (Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa) e reagrupamento 23h55 – Passagem em São Pedro de Sintra 00h35 – Reagrupamento em Sintra (Palácio Municipal) 01h27 – Chegada a Sintra (Hotel Vila Galé Sintra)
AUTOLOOK Figueira da Foz em fim de semana endurista
O Campeonato Nacional de Mini Enduro – Jetmar e o Campeonato Nacional de Enduro Sprint – Moto Espinha regressam aos trilhos este fim de semana na Figueira da Foz. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: JOÃO DA FRANCA A Figueira da Foz recebe, este fim de semana, a caravana do Enduro nacional para uma jornada dupla cheia de ação: com organização a cargo da associação Talentos Objetivos, este sábado entram em ação as jovens promessas do Campeonato Nacional de Mini Enduro – Jetmar, a par das Clássicas e Promo Senhoras, com a 4.ª ronda desta competição que inicia assim a sua segunda metade da época. Com o paddock instalado no Complexo de Bowling Três Chaminés, em Carritos, Figueira da Foz, a prova de Mini Enduro tem início este sábado às 12h00, com os pilotos a saírem para um percurso de 21 km (incluindo as duas especiais, Cross Test e Enduro Test) a cumprir por quatro voltas para as classes Juniores e Juvenis, e em três voltas para as restantes classes. A Cross Test (CT) disputa-se na Pista Mirtilos, Vale Murta (Coordenadas GPS: https://maps.app.goo.gl/TXra787dsCNxZVJ2A) e a Enduro Test (ET) na Pista do Mini, em Carritos (Coordenadas GPS: https://maps.app.goo.gl/ZYtEMBsP32hEkhyj8). No domingo, é a vez de entrarem em cena os pilotos do Campeonato Nacional de Enduro Sprint – Moto Espinha para a sua segunda prova do ano, após o arranque em Águeda há três semanas. A prova de Enduro Sprint arranca às 9h00 para um percurso de 24 km (incluindo duas provas especiais), a cumprir por quatro vezes para as classes Elite, Verdes, Veteranos e Senhoras, e por três vezes para as demais categorias. A primeira volta não será cronometrada, mas apenas para reconhecimento – com exceção da classe Elite, para a qual todas as especiais serão cronometradas. Special Test 1 – Pista Mirtilos, Vale Murta – (Coordenadas GPS: https://maps.app.goo.gl/TXra787dsCNxZVJ2A) Special Test 2 – Pista do Dólmen, Alhadas – (Coordenadas GPS: https://maps.app.goo.gl/BxmaK2M1cbFjYcLM9)
Supermotos Portugal presente no Supermoto das Nações
O Supermoto das Nações tem lugar já este fim de semana no Circuito de Carole, com Portugal a alinhar com uma seleção sénior, formada por Sebastián Gil, Eduardo Patrício e Afonso Cruz, este último, de S., Caetano, Cantanhede, esperançado numa boa prestação. carlos.sousa@autolook.pt Portugal volta a estar presente no Supermoto das Nações, competição por seleções nacionais que se disputa desde 2006 e que, este domingo, 29 de setembro, se realiza no traçado francês de Carole, situado escassos quilómetros a nordeste do centro de Paris e que já recebeu esta competição em outras ocasiões. Depois de, há um ano, as cores nacionais terem sido representadas pela primeira vez por duas equipas, Sénior e Júnior, nesta edição a Seleção Nacional estará à partida apenas com um trio de pilotos na competição principal, uma formação composta por Sebastián Gil (já virtual campeão nacional), Eduardo Patrício e Afonso Cruz. Em pista estarão pilotos em representação de 14 equipas e 10 países, com quatro formações juniores (Alemanha, Bélgica, França e Itália) e dez equipas seniores, com destaque para favorita seleção francesa, que conta já com nove triunfos consecutivos nesta prova, e ainda Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, República Checa, Bélgica, Suíça e Suécia.
RALIS Regional Armando Carvalho parte de líder em Ourique
O Rali de Ourique – Capital do Porco Alentejano, promovido pelo Clube Automóvel do Sul, é pontuável para o Campeonato Start Sul de Ralis e Campeonato Start 2RM Sul de Ralis, e marca a estreia de João Filipe Monteiro ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VII. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Com os cinco primeiros do campeonato presentes, o Rali de Ourique – Capital do Porco Alentejano, que entra no calendário a substituir a prova que estava agendada para Vila do Bispo, é de antever uma luta cerrada pela vitória, tanto mais que a prova alentejana marca a entrada na segunda metade da temporada. Vencedor em Portimão e em Serpa, depois de ter ficado em branco no Rali Casinos do Algarve, que marcou o arranca do campeonato, Armando Carvalho (Mitsubishi Lancer IX) parte na defesa do comando do campeonato. O piloto de Vila Nova de Poiares, navegado por Ana Santos, vai ter de ficar atento às movimentações dos seus mais diretos adversários, os quais partem, de igual modo, em busca do primeiro triunfo da época, uma vez que na prova de abertura o triunfou coube a Miguel Carvalho, que não voltou à estrada. Com dois segundos lugares e um resultado em branco em Portimão, João Bica, que divide o Mitsubishi Lancer IX com Carlos Santos, é o mais direto adversário de Armando Carvalho. Não menos importante e, por isso, não é de descartar a possibilidade da dupla portuense, Fernando Peres e José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer IX), presença habitual no campeonato sulista, provocar uma surpresa e baralhar as contas dos favoritos. O piloto de Ourique, João Filipe Monteiro, vai estrear na prova do Clube Automóvel do Sul o Mitsubishi Lancer Evolution VII adquirido ao piloto de Serpa, Carlos Martins. Navegado por Rui Serra, o ouriquense João Filipe Monteiro, apoiado por www.autolook.pt apenas tem em mente divertir-se com a viatura de quatro rodas motrizes, mas sempre de olho no filho. O jovem Pedro Monteiro, navegado por Emanuel Guieiro, terá a oportunidade de alinhar, pela terceira vez na sua ainda curtíssima carreira, aos comandos de um Peugeot 106, viatura com as cores www.autolook.pt e com a qual espera andar a um ritmo de aprendizagem e sem correr riscos desnecessários. A prova começa no sábado com a super-especial de Ourique (1,69 km – 21h06), desenhada nas ruas da vila alentejana, prosseguindo no domingo, com uma tripla passagem pelas classificativas de Capital do Porco Alentejano (12,31 km – 10h01, 11h19 e 13h33) e Garvão (9,51 km – 10h44, 13h58 e 14h16). CLASSIFICAÇÕES PILOTOS – 1.º, Armando Carvalho, 50 pontos; 2.º, João Bica, 40; 3.º, Luís Nunes, 31; 4.º, Viana Martins; 5.º, José Manuel Gomes; 6.º, Miguel Carvalho, 25; 7.º, Carlos Marreiros e Joaquim Salero, 23; 9.º, Nelson Trindade, 17; 10.º, João Araújo e Paulo Cruz, 14. Estão classificados mais 21 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Ana Santos, 50 pontos; 2.º, Pedro Conde, 40; 3.º, João Costa, 31; 4.º, José Martins, 28; 5.º, António Reis, 25; 6.º, Nuno Duque e Gonçalo Correia, 23; 8.º, Pedro Contente, 22; 9.º, Liliana Costa, 17; 10.º, Luís Araújo e Inês Veiga, 14. Estão classificados mais 23 navegadores.
AUTOLOOK Luta intensa pelo título na ilha da Madeira
Lista de Inscritos São 33 as equipas que, esta sexta-feira, “aceleram” para as verificações técnicas e documentais tendo em vista o Rali Municípios do Funchal e Câmara de Lobos, prova pontuável para o Campeonato de Ralis Coral da Madeira – 2RM / Janica Clemente. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) À entrada para a penúltima prova da temporada, João Silva e Miguel Nunes, ambos ao volante de um Skoda Fabia Rally2 Evo, estão separados por dois pontos. Contudo, a vantagem é do segundo que pode aproveitar os dois resultados que faltam, por ter abandonado em S. Vicente, enquanto o primeiro, que terminou os cinco ralis efetuados, tem como pior pontuação os 14 pontos alcançados no Vinho Madeira. Pelo que se tem visto ao longo do ano, o público vai assistir a mais um duelo entre os dois candidatos ao título, com João Silva a querer inscrever o nome na lista de campeões e Miguel Nunes a querer recuperar o ceptro, perdido, o ano passado, para Alexandre Camacho. Miguel Caires (Skoda Fabia Rally2 Evo) é o mais sério candidato ao lugar mais baixo do pódio, enquanto Vasco Diogo Silva (Renault Clio Rally4), Rui Jorge Fernandes (Renault Clio Rally4) e Artur Quintal (Peugeot 208 Rally4) deverão ser os protagonistas pelos lugares do pódio entre os Duas Rodas Motrizes. A prova madeirense arranca este sábado (9h00), no Estádio da Madeira, com os concorrentes até à pausa na Quinta Grande a terem de cumprir as primeiras cinco classificativas: Monte (9,55 km – 10h15); Castelejo (5,50 km – 11h03 e 12h26) e Câmara de Lobos (10,20 km – 11h36 e 12h59). Da parte da tarde mais quatro provas de classificação: Castelejo (15h14), Fontainhas (10,20 – 15h47) e Palheiro Ferreiro (13,15 km – 16h30), a mais extensa, entre a Quinta Grande e o Abrigo do Poiso, e Pedra do Poiso (13,15 km – 17h59) entre o Abrigo do Poiso e o Estádio da Madeira, onde está instalado o controlo final. CLASSIFICAÇÕES PILOTOS – 1.º, João Silva, 111 pontos; 2.º, Miguel Nunes, 109; 3.º, Miguel Caires, 91; 4.º, Rui Alberto Pinto, 57; 5.º, Vasco Silva, 56; 6.º, José António Camacho, 53; 7.º, Rui Jorge Fernandes, 45; 8.º, Artur Quintal, 24; 9.º, Filipe Pires e Vítor Sá, 14. Estão classificados mais 39 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Luís Rodrigues, 111 pontos; 2.º, João Paulo, 109; 3.º, João Miguel Sousa, 91; 4.º, Tiago Fernandes, 56; 5.º, Nicodemo Câmara, 53; 6.º, João Pedro Freitas, 45; 7.º, Marco Macedo, 29; 8.º, Ricardo Faria, 28; 9.º, Vítor Henriques, 26; 10.º, Vasco Mendonça e Rui Rodrigues, 14. Estão classificados mais 38 navegadores. EQUIPAS – 1.º, NP Racing, 155 pontos; 2.º, Lotes Team, 154; 3.º, DSC Motorsport, 107; 4.º, RF Competições, 10.
MotoGP Novo duelo hispano-italiano agora na Indonésia
O circuito de Lombok acolhe este fim de semana uma das corridas mais esperadas, com a luta pelo título de MotoGP. Trata-se do Grande Prémio de Mandalika, na Indonésia, pelo que é crucial o desfecho da prova para o campeonato. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Uma semana depois da corrida em Misano (Itália), o MotoGP volta a entrar em ação na Indonésia, uma semana antes do Japão para encerrar este ciclo de três fins de semana consecutivos de competição, o que voltará a suceder, quinze dias depois, na sequência Austrália, Tailândia e Malásia. Com poucos dias para festejar a conquista, antecipada, do sexto título mundial e a 100.ª vitória em MotoGP, a Ducati parte como favorita, com o espanhol Jorge Martin (Ducati), piloto da privada Pramac, a dispor de 24 pontos de avanço para o italiano Francesco Bagnaia (Ducati). Em consequência da queda do piloto italiano da equipa oficial Lenovo em Misano, tudo está em aberto, numa altura em que estão seis corridas do final da temporada. Por tal motivo, os italianos Enea Bastianini (Ducati), companheiro de equipa de Francesco Bagnaia, e Franco Morbidelli (Ducati), que partilha a “box” com Jorge Martin, podem desempenhar um papel importante caso “roubem” pontos aos seus adversários. Também o espanhol Marc Marquez (Ducati), piloto da Gresini, vencedor de duas das tês últimas corridas que, apesar dos 60 pontos de atraso para o seu compatriota, pode vir a ser decisivo para a decisão do título, pelos pontos que não deixar os candidatos arrecadar. Décimo em Misano, o português Miguel Oliveira (Aprilia) vai ter como objetivos entrar de forma direta na Q2 e terminar, tal como no traçado italiano, entre os 10 primeiros. Tal como em MotoGP, a queda do espanhol Sergio Garcia (Boscoscuro), na corrida italiana, permitiu ao japonês Ai Ogura (Boscoscuro) aumentar para 22 pontos a vantagem sobre o espanhol, tudo apontando para que o titulo seja decidido entre os dois, uma vez que o americano Joe Roberts (Kalex) está já a 45 pontos do primeiro lugar. Ao contrário do que sucede nas duas categorias superiores, o título de Moto3 deverá ser o primeiro a ser decidido a antes do final da temporada, uma vez que o colombiano Daniel Alonso (CFMoto) tem 82 pontos de avanço sobre o espanhol Daniel Holgado (GasGas). Já o neerlandês Collin Veijer (Husqvarna) usufrui 87 pontos sobre o espanhol Ivan Ortola (KTM), vantagem que pode gerir nas seis corridas em falta, enquanto os seus perseguidores irão decidir os restantes lugares do pódio. CLASSIFICAÇÕES DOS CAMPEONATOS MOTOGP PILOTOS – 1.º, Jorge Martin, 341 pontos; 2.º, Francesco Bagnaia, 317; 3.º, Enea Bastianini, 282; 4.º, Marc Marquez, 281; 5.º, Brad Binder, 165; 6.º, Pedro Acosta, 157; 7.º, Maverick Viñales, 149; 8.º, Aleix Espargaro, 127; 9.º, Alex Marquez, 121; 10.º, Fabio Di Giannantonio, 121; …; 14.º, Miguel Oliveira, 71. Estão classificados mais 11 pilotos. CONSTRUTORES – 1.º, Ducati, 500 pontos; 2.º, KTM, 239; 2.º, Aprilia, 234; 4.º, Yamaha, 84; 5.º, Honda, 42. EQUIPAS – 1.º, Ducati Lenovo Team, 599 pontos; 2.º, Prima Pramac Racing, 443; 3.º, Gresini Racing MotoGP, 402; 4.º, Aprilia Racing, 276; 5.º, Pertamina Enduro VR46 Racing Team, 229; 6.º, Red Bull KTM Factory Racing, 223; 7.º, Red Bull GasGas Tech3, 177; 8.º, Trackhouse Racing, 120; 9.º, Monster Energy Yamaha MotoGP, 88; 10.º, LCR Honda, 43; 11.º, Repsol Honda Team, 25. MOTO2 PILOTOS – 1.º, Ai Ogura, 188 pontos; 2.º, Sergio Garcia, 166; 3.º, Joe Roberts, 143; 4.º, Alonso Lopez, 140; 5.º, Fermin Aldeguer, 133; 6.º, Aron Canet, 131; 7.º, Jake Dixon, 130; 8.º, Celestino Vietti, 127; 9.º, Manuel Gonzalez, 120; 10.º, Tony Arbolino, 113. Estão classificados mais 19 pilotos. CONSTRUTORES – 1.º, Kalex, 292 pontos; 2.º, Boscoscuro, 288; 3.º, Forward, 6. EQUIPAS – 1.º, MT Helmets – MSI 354 pontos; 2.º, MB Conveyors Speedup, 273; 3.º, Onlyfans American Racing Team, 216; 4.º, QJMotor Gresini Moto2, 183; 5.º, CFMoto Inde Aspar Team, 158; 6.º, Red Bull KTM Ajo, 154; 7.º, Elf Marc VDS Racing Team, 153; 8.º, Fantic Racing, 131; 9.º, Liqui Moly Husqvarna Intact GP, 85; 10.º, Idemitsu Honda Team Asia, 81; 11.º, Yamaha VR46 Master Camp Team, 62; 12.º, RW-Idrofoglia Racing GP; 46; 13.º, Italtrans Racing Team, 46; 14.º, Preicanos Racing Team, 11. MOTO3 PILOTOS – 1.º, David Alonso, 271 pontos; 2.º, Daniel Holgado, 189; 3.º, Collin Veijer, 189; 4.º, Ivan Ortola, 184; 5.º, Angel Piqueras, 118; 6.º, David Muñoz, 117; 7.º, Jose Antonio Rueda, 105; 8.º, Joel Kelson, 102; 9.º, Adrian Fernandez, 101; 10.º, Ryusei Yamanaka, 86; Estão classificados mais 15 pilotos. CONSTRUTORES – 1.º, CFMoto, 271 pontos; 2.º, KTM, 251; 3.º, Husqvarna, 206; 4.º, GasGas, 194; 5.º, Honda, 192. EQUIPAS – 1.º, CFMoto Gaviota Aspar Team, 313 pontos; 2.º, MT Helmets – MSI, 270; 3.º, Liqui Moly Husqvarna Intact GP, 253; 4.º, Red Bull GasGas Tech3, 239; 5.º, Leopard Racing, 219; 6.º, BOE Motorsports, 219; 7.º, Red Bull KTM Ajo, 119; 8.º, SIC58 Squadra Corse, 91; 9.º, Honda Team Asia, 81; 10.º, Levelup – MTA, 74; 11.º, Kopron Rivacold Snipers Team, 45; 12.º, CIP Grenn Power, 26; 13.º, Fibre Tec Honda – MLAV Racing, 12.
WRC Divergências na Toyota antes do Rally do Chile
O “Mundial” de Ralis ruma à América do Sul, mais precisamente ao Chile, para na cidade de Concepcion, situada na costa do Pacifico, montar o controlo da penúltima prova da temporada. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos,sousa@autolook.pt) Antes do arranque do Rally do Chile Biobio, há discursos divergentes no seio da Toyota, com o diretor desportivo, o finlandês Jari-Matti Latvala, a dar como perdidos os dois títulos em jogo. Já o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1), que tinha um programa limitado, mas a quem foi pedido que alinhasse nas últimas provas para tentar chegar ao título, reconheceu que a revalidação dos cetros está difícil, mas não é impossível de alcançar. Perante a situação, Jari-Matti Latvala já fez saber que a marca japonesa vai voltar a contar com três pilotos a tempo inteiro, sendo certo que um deles será o seu compatriota Kalle Rovanpera que, tal como Sébastien Ogier, tinha um programa reduzido. A tempo inteiro está o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1), capaz do melhor e do pior, mas que este ano ainda não venceu nenhuma prova e que só foi três vezes ao pódio (dois segundos e um terceiro). O japonês Takamoto Katsuta (Toyota GR Yaris Rally1) é bom para garantir pontos quando os “pontas-de-lança” falham, mas sem capacidade para discutir vitórias, revelou-se “curto” para as aspirações da marca japonesa, face ao bom ano da rival Hyundai. É por isso que, na prova chilena, para além de Sébastien Ogier, Kalle Rovanpera e Elfyn Evans, que era a aposta para a conquista do título, a Toyota conta com o finlandês Sami Pajari (Toyota GR Yaris Rally1), quarto na Finlândia, na primeira vez que guiou um RC1, em vez de Takamoto Katsuta, que estará de volta na prova seguinte, o Rali do Japão, que decorre no seu país natal. Por sua vez, a Hyundai, que tem o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) e o estónio Ott Tanak (Hyundai i20 N Rally1) no comando do campeonato, também faz alinhar quatro carros A marca sul-coreana entrega os outros dois ao finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20 N Rally1), que rende o espanhol Dani Sordo presente na Grécia, e ao letão Martins Sesks (Hyundai i20 N Rally1), quinto (Polónia) e sétimo (Letónia) nas das provas em que esteve presente. A Ford mantêm os seus dois carros confiados, como sempre, ao francês Adrien Fourmaux (Ford Puma Rally1), que tem feito um excelente campeonato, e ao luxemburguês Grégoire Munster (Ford Puma Rally1). O primeiro a poder entrar, pelo menos, na luta pelos lugares do pódio, já que a vitória parece improvável, face à diferença de meios que a marca da oval dispõe em comparação com os dos seus adversários. Em relação aos RC2, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) pode beneficiar da “promoção” de Sami Pajari, o seu mais directo adversário na luta pelo título, para ganhar terreno aos seus perseguidores, mas terá de contar com a forte oposição do francês Yohan Rossel (Citroën C3 Rally2). Também o russo Nikolay Gryazin (Citroën C3 Rally2) e o espanhol Jan Solans (Toyota GR Yaris Rally2), estão nesse lote, pelo que a luta pelo triunfo na categoria promete ser, igualmente, animado. Três especiais feitas esta sexta-feira e sábado e duas no domingo, todas com duas passagens, constituem o programa desportivo da prova chilena, cujas duas maiores provas de classificação (28,31 km e 25,64) têm lugar no sábado, dia que pode vir a revelar-se determinante para a decisão da prova. CLASSIFICAÇÕES ABSOLUTO PILOTOS – 1.º, Thierry Neuville, 192 pontos; 2.º, Ott Tänak, 158; 3.º, Sébastien Ogier, 154; 4.º, Elfyn Evans, 140; 5.º, Adrien Fourmaux, 130; 6.º, Kalle Rovamperä, 86; 7.º, Takamoto Katsuta 80; 8.º, Dani Sordo, 44; 9.º, Esapekka Lappi, 33; 10.º, Andreas Mikkelsen, 29; Estão classificados mais 18 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Martijn Wydaeghe, 192 pontos; 2.º, Martin Järveoja, 158; 2.º, Vincent Landais, 154; 4.º, Scott Martin, 140; 5.º, Alexandre Coria, 130; 6.º, Jonne Halttunen, 86; 7.º, Aaron Johnstone, 80; 8.º, Cândido Carrera, 40; 9.º, Janne Ferm, 33; 10.º, Torstein Eriksen, 29; Estão classificados mais 19 navegadores. CONSTRUTORES – 1.º, Hyundai Shell Mobis World Rally Team, 445 pontos; 2.º, Toyota Gazoo Racing World Rally Team, 400; 3.º, M-Sport Ford World Rally Team, 226. WRC2 PILOTOS – 1.º Oliver Solberg, 111 pontos; 2.º, Sami Pajari, 108; 3.º, Yohan Rossel, 86; 4.º, Lauri Joona, 58; 5.º, Jan Solans, 52; 6.º, Nikolay Gryazin, 48; 7.º, Robert Virves, 45; 8.º, Georg Linnamäe, 41; 9.º, Mikko Heikkilä e Joshua McErlean, 40. Estão classificados mais 35 pilotos. NAVEGADORES – 1.º Elliott Edmondson, 111 pontos; 2.º, Enni Mälkkönen, 108; 3.º, Janni Hussi, 58; 4.º, Arnaud Dunand, 53; 5.º, Rodrigo Sanjuan, 52; 6.º, Konstantin Aleksandrov, 48; 7.º, Aleks Lesk, 45; 8.º, James Morgan, 41; 9.º, Kristian Temonen e James Fulton, 40. Estão classificados mais 37 navegadores. EQUIPAS – 1.º, DG Sport Competition, 209 pontos; 2.º, Toksport World Rally Team, 178; 3.º, Toyota Gazoo Racing World Rally Team New Generation, 73; 4.º, Toksport World Rally Team, 72.
AUTOMÓVEIS Concessões e Stands GesMo conquista distinção President’s Award
A GesMo, concessionário Ford para a região de Coimbra, acaba de conquistar um dos principais troféus do ano da Ford Lusitana. Para Tiago Ribeiro, sócio-gerente da concessão, «é um gosto partilharmos o galardão com o distrito de Coimbra e com as suas gentes». FAUSTO MONTEIRO GRILO E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Atribuído em função dos mais elevados resultados registados nos inquéritos aos clientes da marca, o galardão President’s Award distingue a excelência alcançada no domínio do serviço ao cliente A GesMo, uma das mais recentes representantes oficiais da Ford no continente, conquista, assim, este seu primeiro de muitos esperados troféus, como refere Tiago Ribeiro, sócio-gerente da concessão, ao recebê-lo das mãos de Jesús Alonso, presidente e CEO da Ford Iberia. «É-nos particularmente gratificante alcançar este reconhecimento por parte dos nossos clientes e de alguma forma representarmos e partilharmos o galardão com o distrito de Coimbra e as suas gentes. Apesar de sermos uma empresa recente, temos um das mais experientes equipas Ford do país e este é um reconhecimento de que estamos a fazer um bom trabalho junto dos nossos clientes, numa carteira que, tenho a destacar, não pára de crescer, nomeadamente na vertente de após-venda», sublinhou Tiago Ribeiro. Já o presidente e CEO da Ford Iberia acrescenta que «há, de facto, sempre muito trabalho por detrás destes processos que levam a que sejam os clientes, de um modo autónomo e independente, a decidir que concessão Ford é merecedora do President’s Award». «E a GesMo é uma das entidades contempladas em 2023, num reconhecimento que realça o interesse e o empenho de toda a equipa na prestação de um serviço de elevada qualidade», acrescentou Jesús Alonso. Refira-se que a seleção dos premiados baseia-se na opinião dos clientes da marca Ford, obtidas através da análise e valorização das respostas e opiniões que são registadas nos normais questionários de satisfação, sendo eles que, como único júri, decidem quais os concessionários Ford que oferecem o melhor serviço, de venda e após-venda, atribuindo-lhes este prestigiado President’s Award.
MotoGP MotoGP de 2025 em Portimão em novembro
Anunciado ontem, quinta-feira, pela Dorna, promotor do Campeonato do Mundo de MotoGP, o Grande Prémio de Portugal de 2025 será a 21.ª prova de 22 do calendário, a desenvolver entre os dias 7 e 9 de novembro. carlos.sousa@autolook.pt A sétima visita do campeonato aos 4.592 metros da “Montanha-Russa” acontecerá entre os dias 7 e 9 de novembro de 2025, logo após a habitual ronda asiática, sendo a penúltima ronda de um calendário que terá 22 provas e visitará 18 países. A realização da prova no mês de novembro não é uma novidade no Autódromo Internacional do Algarve, pois em 2020 e 2021 o campeonato esteve no Algarve naquele mês, no primeiro ano com a fantástica vitória de Miguel Oliveira e no seguinte o ano fechou com aquele que foi o primeiro e único Grande Prémio do Algarve na história do campeonato, depois de ter igualmente percorrido as 15 curvas da pista em abril. O Autódromo Internacional do Algarve oferece mais um fim de semana inesquecível, num ano e que o piloto português Miguel Oliveira regressa a Portimão, mas desta vez aos comandos de uma Yamaha em representação da Pramac Racing. Após três anos a abrir o calendário, o GP de Portugal regressa assim ao final do campeonato e poderão mesmo ser decididos títulos no Autódromo Internacional do Algarve, como aconteceu em 2021 quando Albert Arenas se sagrou campeão do mundo de Moto3.
RALIS Maes e Noelanders ampliaram a vantagem
A segunda etapa do Rally de Portugal Histórico, que ligou a Figueira da Foz e Viseu, ficou marcada pela lendária subida pela rampa de Montalto, em Arganil. Pampilhosa da Serra, Agroal, Gramaça, Aldeia das Dez, Vide e Seia entraram no “cardápio” do ACP Motorsport. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA/ACP MOTORSPORT A passagem pelas famosas especiais de Arganil não deixou ninguém indiferente. A prova do Automóvel Club de Portugal está bem e recomenda-se, numa atmosfera natural que envolve as equipas e o público. Com o espetáculo garantido, apesar da chuva que, a espaços, caiu persistentemente, pilotos, navegadores e automóveis ofereceram emocionantes momentos de competição de suster a respiração. Após a despedida da Figueira da Foz, a caravana seguiu para os setores seletivos de Ansião, Chimpeles, Oleiros e Pampilhosa da Serra, com os belgas Yves de Deflander e Jennifer Hugo, em Porsche 911, a “extorquir” a liderança aos compatriotas Ruben Maes e Yves Noelanders, aos comandos de um Porsche 914/6, com vantagem de 1,6 pontos… Muito pouco, naturalmente, a vantagem do primeiro para o segundo classificado, mas que elevou ainda mais o apetite para a primeira incursão pela Rampa de Montalto antes do tão almejado almoço servido nas antigas instalações da Cerâmica Arganilense. A dupla Yves de Deflander e Jennifer Hugo manteve a toada atacante nas estradas asfaltadas escorregadias de Arganil, na tentativa de aumentar o pecúlio para a mais direta oposição. O esforço não foi em vão e, à chegada ao reagrupamento, a formação belga aumentou para 5,0 pontos para Ruben Maes e Yves Noelanders. Na terceira posição surgiu a dupla espanhola Marcos F. Adan e Adolfo Gonzalez Almuiña, em Peugeot 205bGTI, a 37,3 pontos da liderança, cabendo aos leirienses Paulo Marques e João Martins, em BMW 1600, a quarta posição e os melhores portugueses em prova, a 69,1 pontos. Para o período da tarde e princípio da noite, estavam reservadas a segunda passagem pela Rampa de Montalto, Agroal, Gramaça, Aldeia das Dez, Vide e Seia, antes da chegada a Viseu. Com partida dada por Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, e quase sempre debaixo de chuva, pilotos e máquinas “desafiaram” as dificuldades impostas pela natureza e a luta titânica pela primeira posição ganhou ainda mais emotividade. Com andamentos muito semelhantes para não excederem a velocidade exigida, Ruben Maes e Yves Noelanders acabaram mesmo por ser os mais regulares, alcançando a cidade de Viriato na liderança. Os belgas não só retomaram a posição com que partiram da Praia da Claridade como aumentaram o fosso para Yves de Deflander e Jennifer Hugo, desta vez com vantagem para os primeiros de 23,3 pontos. Quem também puxou pelos “galões” foram os espanhóis Marcos F. Adan e Adolfo Gonzalez Almuiñaque terminaram na terceira posição, com 68.1 pontos para os líderes, com Paulo Marques e João Martins a manterem a posição matinal, ou seja, no quarto posto, com 138,2 pontos. Na quinta posição terminou a formação Laurent Poncin e Christian Bernardo, em Opel Kadett C, com 220,3 pontos, relegando para o sexto lugar Ramon Dalmau Torres e Antoni Moragas Soler, em ao volante de um Ford Escort MK2, com 263,9 pontos. Na sétima posição terminou Michel Badosa e Christophe Marques, em Renault 8 Major, com 281,6 pontos. Já Johnny Delhez e Gengoux Baptiste, em Ford Escort MK 2, chegaram ao final da segunda etapa, em Viseu, no oitavo posto, com 288,6 pontos. Luís Carvalho e Sancho Ramalho, ao volante de um BMW 2002, e Damien Chaballe e Thomas Collard, em Volkswagen Golf GTI, terminaram em nono e décimo lugar, com 316,2 e 330,0 pontos, respetivamente. Considerada uma das mais importantes provas de regularidade histórica da Europa, o Rally de Portugal Histórico tem equipas de nove países e um pelotão com automóveis históricos, construídos entre 1957 e 1990. Para esta quinta-feira disputa-se a terceira etapa, com partida (08h00) e chegada (23h00) a Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa), com passagem entre outras, pelo Circuito de Lousada, Rampa de Lamego e Fafe. PROGRAMA 3.ª ETAPA (26 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 11h10 – SS Circuito de Lousada 11h22 – Passagem junto à Câmara Municipal de Lousada 13h00/15h00 – Reagrupamento em Fafe (Quinta do Gadeão) 19h15/20h45 – Reagrupamento em Lamego (Paraíso do Douro) 21h00 – Rampa de Lamego 23h00 – Chegada a Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 4.ª ETAPA (27 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 13h00/14h30 – Reagrupamento em Coimbra (Estádio Universitário) 18h30/21h00 – SS Leiria Street Circuito (Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa) e reagrupamento 23h55 – Passagem em São Pedro de Sintra 00h35 – Reagrupamento em Sintra (Palácio Municipal) 01h27 – Chegada a Sintra (Hotel Vila Galé Sintra)
kARTING Mário Silva Lora campeão nacional de Karting
Tem apenas 10 anos de idade, mas é uma das grandes promessas do Karting em Portugal. Mário Silva Lora sagrou-se campeão de Portugal de Karting da categoria X30 Mini, após mais uma exibição de luxo na pista de Baltar. Foi o terceiro título esta época para o jovem piloto de Matosinhos, que promete levar as cores de Portugal ao “Mundial” de Karting IAME, em novembro. carlos.sousa@autolook.pt Em junho de 2019, um pequeno piloto de cabelo louro e sorriso fácil entrou na pista de “baby Karts” do Kartódromo de Viana do Castelo, acompanhado pelo professor Domingos Machado, um dos mais experientes mentores do Karting nacional. Mário Silva Lora tinha apenas cinco anos de idade quando experimentou um kart pela primeira vez, mas… foi amor à primeira vista! Cinco anos depois, o jovem piloto residente em Leça da Palmeira, Matosinhos, chegou ao topo da sua (ainda) curta carreira ao sagrar-se campeão nacional de Karting na categoria X30 Mini, uma das mais difíceis e competitivas do panorama nacional da modalidade. Tudo aconteceu no Kartódromo de Baltar, no passado fim de semana, onde Mário Silva Lora conquistou mais dois pódios e garantiu o título de campeão nacional, no final de uma época onde conseguiu quatro vitórias e um impressionante registo de 12 pódios, entre mangas de qualificação e Finais. Mas o título de campeão nacional nem sequer foi um caso isolado na temporada de Mário Silva Lora, que já tinha ganho brilhantemente a Rotax Cup (na categoria Micro Max) e o Open de Portugal de Karting (na categoria X30 Mini). Um palmarés notável para este jovem português nascido na Moldávia, oriundo de uma família russa, mas que veio residir para Matosinhos quando tinha apenas 1 ano de idade. «Fiquei muito contente com este título, claro, porque tive de trabalhar muito com a minha equipa ao longo do ano e também porque os meus adversários eram fortes. Em Baltar concentrei-me em ganhar os pontos suficientes para ser campeão nacional e correu tudo muito bem. Já são três títulos no mesmo ano», sublinhou o jovem piloto. «Quero agradecer à minha família, aos meus patrocinadores, e a toda a equipa Cabo do Mundo Kart Team, principalmente ao Bruno Borlido, por todos os ensinamentos e motivação, e ao João Paulo Ribeiro, por estar sempre comigo. Agora vamos preparar a última prova Campeonato de Portugal Rotax, onde ainda posso ser vice-campeão, e depois ainda temos dois grandes objetivos em novembro: o “Mundial” IAME, em Espanha, e a Taça de Portugal, em Portimão», acrescentou Mário Silva Lora. Além do desporto automóvel, onde idolatra o piloto australiano de Fórmula 1, Oscar Piastri, Mário Silva Lora também é um ávido praticante de bodyboard, aproveitando para treinar a componente física na Academia de Surf do Norte. Um jovem talento multifacetado!
MotoGP GP de Portugal de MotoGP confirmado até 2026
O GP de Portugal de Moto GP garante permanência no calendário do Mundial de velocidade, por mais dois anos, anunciou Jaime Costa, diretor-geral da Parkalgar, gestora do autódromo algarvio. Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, adiantou que o vínculo pode ser prolongado. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que se disputa Autódromo Internacional do Algarve, (AIA), vai continuar no calendário do Mundial de velocidade pelo menos mais dois anos, foi anunciado esta quarta-feira em Portimão. Álvaro Bila (autarca de Portimão), Jaime Costa (CEO Parkalgar), André Gomes (presidente do Turismo do Algarve), Pedro Machado (secretário de Estado do Turismo), Pedro Dias (secretário de Estado do Desporto) e Carlos Abade (presidente do Turismo de Portugal), marcaram presença na conferência de imprensa para anunciar a continuidade do MotoGP no nosso país. «Portimão é o cenário perfeito para o MotoGP, combinando um fantástico e desafiante traçado com um destino favorito dos fãs. O considerável impacto económico do evento proporciona também um retorno ainda maior para o país anfitrião, região e circuito, uma vez que o MotoGP traz centenas de milhares de fãs a Portugal e ao Algarve fora da época alta turística», começou por referir Jaime Costa. O diretor-geral da Parkalgar, empresa gestora do autódromo algarvio, sustentou que «conseguimos». «Foi um trabalho de equipa que demorou muito tempo a chegar, mas conseguimos e Portugal vai ter um contrato para dois anos, pela primeira vez». «É com enorme orgulho podermos continuar a ter no Autódromo Internacional do Algarve uma ronda do MotoGP e ver o reconhecimento do nosso esforço e trabalho, que tem vindo a ser desenvolvido desde 2020. O Grande Prémio de Portugal e o nosso traçado, com as suas particularidades únicas no calendário, são já uma referência para os pilotos e equipas» acrescentou o responsável. «O facto de fecharmos um contrato por dois anos permite-nos encarar o evento de uma forma totalmente distinta, com uma continuidade de melhoria na oferta da experiência do espectador, de forma alcançar números recorde de visitantes ao nosso circuito e consequentemente ao país e região, deixando assente as suas mais-valias económicas para o território. Estamos já a trabalhar no GP de 2025, para que seja, uma vez mais, um evento único em Portugal», referiu ainda Jaime Costa. Por seu turno, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, confirmou na conferência de imprensa, que o Autódromo Internacional do Algarve vai receber o Grande Prémio de MotoGP nos próximos dois anos, em Portimão «O Grande Prémio de MotoGP é um dos eventos desportivos com maior visibilidade em todo o mundo, chegando a mais de 200 países e a mais de 430 milhões de lares. Logo, estamos a falar de um acontecimento que tem uma capacidade única de promover e projetar Portugal como destino turístico e como organizador de grandes eventos desportivos», sustentou o governante. «Ao apoiarmos a realização destas iniciativas estamos a reforçar a reputação e a capacidade de atração do nosso país e isso é, do ponto de vista do turismo, muito relevante. Tem também um impacto económico imediato na economia regional que é igualmente significativo, uma vez que se trata de uma prova que movimenta milhares de pessoas, durante vários dias, entre espetadores e staff das equipas em competição», argumentou Pedro Machado, talhado para expandir o turismo no campo internacional. «Este é um grande evento. Portugal está muito focado na captação de grandes eventos internacionais e este não é uma manifestação desportiva que não projeta só o Algarve, projeta Portugal e projeta nos 25 mercados que trabalhamos diretamente com a marca Portuga. Mas, mais do que isso, dá-nos a capacidade de podermos alavancar novos marcados, nomeadamente os de longa distância, como e o cado da Ásia e dos Estados Unidos. Por isso estamos empenhados nesse esforço, mas sé, obviamente com o objetivo de podermos servir melhor o Algarve e o nosso país», mencionou Pedro Machado. «O investimento que fazemos aqui é, no fundo, com que estejam criadas as condições para termos turismo o ano inteiro e, sobretudo, um turismo mais qualificado. Estamos, naturalmente, a falar de um turismo acima da média daquilo que são os gastos que normalmente quando os turistas vaiem uma semana ou outra e, depois ter a possibilidade que o Autódromo Internacional do Algarve tenha uma visibilidade além-fronteiras para que, durante o ano inteiro, as marcas, sejam elas de motos, automóveis ou outras, venham cada vez mais fazer as suas apresentações dos seus modelos», salientou o secretário de Estado do Turismo. Pedro Machado disse ainda que este é um esforço contatado para dois anos, mas é uma ambição para muito mais anos, e estou certo que vamos conseguir criar as condições, não só para manter o MotoGP mas, quiçá, podermos alavancar outras provas de caráter mundial». Refira-se que a etapa portuguesa do Campeonato do Mundo de MotoGP, Moto2 e Moto3 realiza-se no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, desde 2020, depois de já ter passado por Jarama (Espanha), em 1987, e pelo Estoril, entre 2000 e 2012. Foram várias as individualidades que destacaram a importância do evento não só para o Algarve como para o país desde 2020 quando então pela primeira vez o circuito recebeu o campeonato e que desde então se tornou um dos favoritos de todo o paddock e onde apenas Miguel Oliveira, Francesco Bagnaia, Jorge Martin e Fabio Quartararo conseguiram vencer. Com data ainda por anunciar, mas que será mais perto do final da temporada, o AIA irá assim receber pela sétima vez em 2025 os melhores pilotos de motociclismo do planeta, com regresso igualmente marcado para 2026.
AUTOLOOK Notícias Várias Motociclistas plantam para prevenir incêndios
Prevenção passa por “Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés” com árvores autóctones. Iniciativa é coincidente com o 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, passeio em modo turístico e sem qualquer espírito competitivo que decorre entre os dias 2 e 5 de outubro. carlos.sousa@autolook.pt Intransigentes na preservação do meio ambiente, os motociclistas voltam a unir-se em torno da defesa da floresta nacional, apostando na sensibilização e na reflorestação correta e mais adequada para cada região do país. Uma preocupação de longa data a que os recentes incêndios voltam, tristemente, a dar razão e que reforçam o cuidado indispensável para preservar o meio-ambiente. Assim, de forma coincidente com o 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, passeio em modo turístico e sem qualquer espírito competitivo que decorre entre os dias 2 e 5 de outubro, terá lugar a 6.ª campanha de sensibilização Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. Ação dirigida aos jovens alunos do ensino básico para que estes comecem a sentir a importância da escolha das espécies de árvores próprias da região para reflorestação. E que, este ano, será complementada por uma intervenção ainda mais ativa no concelho de Vila Pouca de Aguiar, um dos mais atingidos pelos fogos deste verão. É naquele concelho transmontano que os motociclistas se juntarão, na época ideal para a plantação de centenas de árvores, para, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), lançar as bases de um bosque autóctone. Será o reforço de uma iniciativa criada pela Federação FMP que levou milhares de árvores aos concelhos atravessados ao longo dos anos por este evento mototurístico e oferecerá, a cada aluno, uma banda desenhada explicativa das vantagens das espécies autóctones. Além da plantação de árvores englobando um projeto educativo em escolas dos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Alandroal e Albufeira, onde serão também levadas a cabo palestras com os alunos. Iniciativa muito acarinhada pelos mototuristas que rapidamente esgotaram as inscrições no 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, na busca de paisagens surpreendentes, de outro modo inacessíveis, da descoberta de um País único e de grande diversão. Além, claro está, da superação pessoal na condução em todo-o-terreno, num ambiente descontraído e de grande companheirismo. Evento que vai ligar Vila Pouca de Aguiar a Albufeira, com paragens em Valverde del Fresno – naquela que será a primeira internacionalização do evento – e no Alandroal. Pelo caminho, mais de 900 quilómetros por alguns dos mais bonitos trilhos em fora de estrada, entre vinhas e olivais, soutos e carvalhais, por serras e vales. Uma oportunidade única de descobrir o nosso país fora dos trajetos convencionais, por estradões de terra batida, caminhos rurais, travessias a vau e mesmo alguns trilhos de cabras.
MotoGP Miguel Oliveira: “Indonésia é entusiasmante”
O piloto português, natural de Almada, foi o primeiro vencedor naquele traçado, em 2022. Para o próximo fim de semana, aponta à qualificação para bom resultado no GP da Indonésia: “É uma pista muito entusiasmante”. carlos.sousa@autolook.pt O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) espera melhorar na qualificação para conseguir um bom resultado no Grande Prémio da Indonésia de MotoGP, 15.ª ronda da temporada, que se disputa este fim de semana em Mandalika. O piloto português, natural de Almada, foi o primeiro vencedor neste traçado, em 2022 «Esta será a primeira de várias rondas que temos na Ásia. Temos de continuar à procura de aumentar a velocidade em Mandalika, uma pista muito entusiasmante», começou por dizer Miguel Oliveira. O almadense admite que esta é uma «corrida com muito calor». «Esperamos começar o fim de semana da melhor forma. Temos de trabalhar na qualificação, em particular, de forma a estarmos mais próximos da frente e com um grupo forte», sublinhou o piloto português da Trackhouse. Miguel Oliveira chega a esta prova no 14.º lugar do campeonato, com 71 pontos.
RALIS Maes e Noelanders reluziram na Figueira da Foz
Mesmo com nevoeiro e algum frio e chuva à mistura, a etapa inaugural do Rally de Portugal Histórico ligou Sintra à Figueira da Foz, onde os pilotos mostraram a arte de condução durante todo o percurso, chegando à Praia da Claridade satisfeitos com a resistência das máquinas… CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: PAULO MARIA E JOÃO DA FRANCA/ACP MOTORSPORT Está dado o início da temporada outonal de mais uma edição do mítico Rally de Portugal Histórico, considerada uma das melhores provas de regularidade do Velho Continente. A primeira etapa do Rally de Portugal Histórico, à semelhança de anos anteriores, colocou a Figueira da Foz no final de uma aventura e peripécias. Após a partida da Praia de Magoito, em Sintra, ao início da tarde, pilotos e navegadores tiveram de suportar uma superfície frontal que trouxe chuva e chuviscos, com temperaturas mais baixas que o habitual nos últimos dias, mas o ardor produzido pelos motores das máquinas aqueceu o estímulo das equipas. A abordagem da estrada “enforca cães”, com o Atlântico a servir de pano de fundo, e a viragem para a Serra da Boa Viagem, logo após a Casa do Guarda, foi simplesmente apoteótica para as equipas participantes na competição do ACP Motorsport. No primeiro caso, tratou-se de uma estreia que elevou ainda mais o binário dos automóveis, enquanto os pilotos, que não tiveram praticamente tempo para admirar tão eloquente cenário, apostando, naturalmente, na regularidade para atingir a Figueira da Foz no topo da classificação. Após a conclusão da quinta e derradeira especial do dia, na Figueira da Foz, os belgas Ruben Maes e Yves Noelanders conduziram o Porsche 914/6, com o número 8 nas portas, ao triunfo, depois de esgrimir argumentos acérrimos com os seus compatriotas Yves Deflandres e Jennifer Hugo, aos comandos de um Porsche 911, com o número 24. As duas equipas chegaram ao parque fechado separadas por escassos 0,4 pontos. Refira que Yves Deflandres e Jennifer Hugo são os recordistas de vitórias na prova do ACP Motorsport, pelo que os líderes da competição não deverão ter a vida facilitada a partir de hoje, na etapa que liga a Figueira da Foz a Viseu, com Reagrupamento em Arganil (Antiga Cerâmica Arganilense) e Rampa de Montalto. Depois de muito porfiar, os francês Christophe Baillet, navegado pelo belga Jean-Marc Piret, em Porsche 911 SC 3.0, cotou-se o terceiro mais rápida, a 1,2 pontos de diferença para os líderes. Nesta luta titânica entre belfas e francês, destaque para a experiente dupla portuguesa, José Carvalhosa e António Caldeira, também em Porsche 911 SC 3.0, foram os melhores portugueses à chegada à Figueira da Foz, a 7,8 pontos dos belgas Ruben Maes e Yves Noelanders. Quem também não vira a cara à luta e sempre disponível para dar o seu melhor em todas as provas que participa, o também experiente Paulo Marques, que faz equipa com João Martins, encerrou o “top five”, ao volante do vigoroso BMW 1600, a 8,8 pontos do topo da classificação. Com 9,2 pontos da liderança terminou Domingos Santos e Filipe Menezes, em Porsche 911 SC 3.0, na sexta posição, relegando para o sétimo lugar Michel Decremer e Patrick Lienen, em Opel Ascona 400, a 14,4 pontos. O oitavo e nono lugar foram alcançados por Michel Badosa e Christophe Marques, em Renault T8 Major, e Luís Carvalho e Sancho Ramalho, ao volante de um BMW 2002, a 16,5 e 24,9 pontos, respetivamente. Luís Cavaco e João Serôdio, em Ford Escort RS, fecharam o “top five”, com 25,1 pontos, deixando tudo em aberto para a segunda etapa do Rally de Portugal Histórico, em que as equipas voltam a marcar encontro com a chuva. Mais azarados e atraiçoados pelas condições atmosférica e que não concluíram a etapa que terminou na Figueira da Foz, são os franceses Schembri Calogero e Salamone Lillo (Porsche 911 SC) e Eddy Sanfilippo e Fabrice Messersi (Porsche 911 SC 3.0). Para esta quarta-feira, equipas e máquinas vão “atacar” a segunda etapa, com partida da Avenida do Brasil, na Figueira da Foz, às 8h00. Entre as 13h35 e as 15h30 terá lugar o Reagrupamento em Arganil, na antiga Cerâmica Arganilense. Pelas 15h40 inicia-se a mítica Rampa de Montalto, em Arganil, com chegada prevista e assistência no Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa, em Viseu, entre as 19h30 e as 23h30. PROGRAMA 2.ª ETAPA (25 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida da Figueira da Foz (Avenida do Brasil) 13h35/15h30 – Reagrupamento em Arganil (Antiga Cerâmica Arganilense) 15h40 – Rampa de Montalto 19h30/23h30 – Chegada e assistência em Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 3.ª ETAPA (26 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 11h10 – SS Circuito de Lousada 11h22 – Passagem junto à Câmara Municipal de Lousada 13h00/15h00 – Reagrupamento em Fafe (Quinta do Gadeão) 19h15/20h45 – Reagrupamento em Lamego (Paraíso do Douro) 21h00 – Rampa de Lamego 23h00 – Chegada a Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 4.ª ETAPA (27 DE SETEMBRO) 08h00 – Partida de Viseu (Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa) 13h00/14h30 – Reagrupamento em Coimbra (Estádio Universitário) 18h30/21h00 – SS Leiria Street Circuito (Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa) e reagrupamento 23h55 – Passagem em São Pedro de Sintra 00h35 – Reagrupamento em Sintra (Palácio Municipal) 01h27 – Chegada a Sintra (Hotel Vila Galé Sintra)
Trial Trial das Nações: quando o azar bate à porta…
A Seleção Nacional de Trial esteve presente no passado fim de semana no Trial das Nações 2024, que teve lugar em Pobladura de las Regueras, Espanha. Em 2025, o Trial das Nações terá lugar em Itália. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: DIOGO LEITÃO Uma vez mais presente no Trial das Nações, este ano a Federação de Motociclismo de Portugal fez-se alinhar, na prova realizada em Pobladura de las Regueras, Espanha, no passado fim de semana, uma seleção nacional dividida por duas equipas: a formação concorrente ao Troféu Internacional (Diogo Vieira, Paulo Gonçalves e Filipe Paiva) e, pela primeira vez, no “Challenge das Nações” (Rita Vieira e João Silva), competição criada há dois anos e reservada a equipas mistas – sendo que o piloto masculino não pode ter mais de 18 anos de idade e moto com cilindrada até 125 cc. As peripécias começaram no sábado, durante as verificações documentais e técnicas que tiveram lugar debaixo de chuva intensa. Duas das motos da equipa não passaram de início – uma porque a proteção da cremalheira não cobria a totalidade da mesma (era a proteção original) e a outra porque o rebordo do disco traseiro possuía reentrâncias que foram consideradas perigosas (o mesmo disco já passou em várias verificações técnicas nos TdN anteriores). Resolvidas estas anomalias, a formação lusa cumpriu os treinos regulamentares e posterior visita às zonas. Desta vez, não era autorizada a visita às zonas de moto (apenas a pé e, nas zonas mais longínquas, de carro). O dia de sábado terminou com o desfile e apresentação das seleções numa vila distante 30 minutos da zona de prova, mas com enormíssimo apoio à nossa seleção! Em toda aquela região (província de León, norte de Espanha) habitam muitos portugueses que, em seu tempo, trabalhavam nas minas. Absolutamente incrível o apoio e carinho demonstrado às nossas seleções durante todo o evento. No domingo, dia da prova, os pilotos depararam-se com um Trial de dificuldade muito elevada para todas as classes (mesmo depois de a organização baixar significativamente a dificuldade das zonas devido às chuvas) De notar que a seleção espanhola, que nas edições anteriores somou pouquíssimos pontos (no TdN de Gouveia em 2021 somaram apenas 1 ponto!), nesta edição averbou 42 pontos… Pela frente os pilotos tinham sete zonas artificiais compostas por troncos de madeira e pedra, muito escorregadias por causa da chuva, e as restantes 8 zonas desenhadas no leito do rio, sem qualquer tração, e nas encostas com grandes inclinações. Zonas e terrenos muito diferentes do Trial que fazemos em Portugal, o que provocou naturalmente alguma dificuldade de adaptação. Na classe Challenge, o estreante João Silva, na zona 6 da primeira volta, teve uma queda para dentro do rio, submergindo a sua moto e partindo o tubo da bomba de embraiagem, o que motivou uma reparação de cerca de uma hora para retirar toda a água do motor, escape, carburador, etc., e substituição do tubo da bomba de embraiagem. No local foi impossível fazer com que a embraiagem ficasse funcional, pelo que, para não sermos desclassificados, tomámos a decisão de o João tentar fazer todo o percurso sem embraiagem e picar todas as zonas com a pontuação máxima, ao qual acresceu uma penalização por excesso de tempo. Perdemos, assim, qualquer hipótese de lutar por um bom resultado. De aplaudir os pilotos e mochileiro, que não baixaram os braços e deram o seu melhor até ao final, mas infelizmente não fomos além do 6.º e último lugar nesta classe. Na classe Internacional, após um início de prova promissor, nas zonas do rio Filipe Paiva sofre um deslocamento do joelho e é forçado a parar a sua corrida, Com esta desistência, toda a responsabilidade recaiu sobre Diogo Vieira e Paulo Gonçalves, que tiveram um desempenho muito aplaudido, enquanto Filipe Paiva picava todas as zonas a 5 para que a seleção não fosse desclassificada. Na segunda volta, com o piso mais seco e maior habituação, melhorámos muito a pontuação, passando para 13.º lugar na frente da Letónia, mas, nas últimas zonas, dois “cinco”, relegaram-nos novamente para o 14.º posto final na classe Internacional, entre as 18 seleções presentes, a somente dois pontos do 13.º lugar da Letónia. O Japão foi o vencedor deste Troféu Internacional. No Troféu Mundial a Espanha voltou a triunfar e, nas Senhoras, também a Grã-Bretanha revalidou o título. As pontuações finais da equipa nacional não refletem o desempenho e o esforço das nossas seleções, que, sem os azares descritos, nos levariam alguns lugares acima, mas são assim as corridas. Toda a comitiva está de parabéns, pelo trabalho que desempenharam e que tornou esta seleção na mais coesa e com maior espírito de equipa de sempre. Em 2025, o Trial das Nações terá lugar em Itália.
RALIS Regional Rally de Fafe: “nova” prova em asfalto
No arranque de um novo ciclo, a prova do Demoporto, a desenvolver nos dias 4 e 5 de outubro, será pontuável para o Campeonato de Portugal de Clássicos e, ainda, para o Campeonato Start Norte. carlos.sousa@autolook.pt Os ralis estarão de regresso a Fafe no primeiro fim de semana de outubro (dias 4 e 5), para receber o Campeonato de Portugal de Clássicos e o Campeonato Start Norte, num evento em pisos de asfalto que ao longo de várias épocas teve a designação de Montelongo e agora muda para Rally de Fafe. Trata-se do início de uma nova era de ralis no concelho que se tornou célebre, a nível nacional e internacional, por acolher competições daquela modalidade do desporto automóvel. «O Rali de Montelongo teve um grande sucesso ao longo dos anos, chegou a ter uma edição no Europeu, o que foi extraordinário. Veio demonstrar que, em asfalto, Fafe tem, de igual modo, classificativas do mais alto nível. O que pretendemos com este Rally de Fafe é, digamos, começar de novo, em termos de ralis de asfalto», começou por explicar Parcídio Summavielle. «Temos um rali de terra que está perfeitamente consolidado, tanto a nível nacional como internacional, é a prova (Serras de Fafe) de abertura do Campeonato de Portugal com uma envolvência, maior ou menor, de outros municípios e agora desejamos, depois de algumas experiências que fizemos – ERC e prova candidata ao Europeu de Clássicos por mais de uma vez –, começar de novo. Este será o primeiro ano de um novo ciclo de um rali que sendo em asfalto representará Fafe no panorama do automobilismo e dos ralis em particular. Será Fafe não apenas cidade, mas o concelho no seu todo», acrescentou o vice-presidente da autarquia de Fafe. Ainda relativamente à designação deste rali em pisos de asfalto, o mesmo responsável fez questão de acrescentar: «Para além do mais, embora hoje muita gente, sobretudo do desporto automóvel, associe o nome Montelongo a Fafe, a verdade é que para o cidadão comum Montelongo não é fácil de associar à cidade e ao seu concelho. Portanto, nós temos aqui uma dupla vertente: a primeira, desportiva, e esta, do ponto de vista mais promocional». «Essas foram as duas principais razões que nos levaram a propor à Demoporto construir, em termos de ralis em asfalto, uma estrutura diferente. Este ano, ela enquadra-se, essencialmente, no Campeonato Start Norte e foi necessário criar um rali que pudesse ser atrativo, mais curto, mais fácil de treinar, competitivo e apelativo. Poderemos não ter sido felizes na data, mas foi a possível e adotámo-la. É possível que no futuro venha a ser alterada», sublinhou Parcídio Summavielle. Organizado pelo Demoporto – Clube de Desportos Motorizados do Porto, o Rally de Fafe apresenta uma estrutura bastante simples e compacta, em que no primeiro dia a “tradicional” super-especial é substituída por um troço bem conhecido (Montim) e localizado às portas da cidade, no intuito de atrair público. Depois, no sábado, em que haverá duas passagens por três classificativas (Várzea Cova, Lagoa/Gontim e Barragem da Queimadela), o intervalo à hora de almoço, quando se realiza o reagrupamento na Praça Mártires do Fascismo (Feira Velha), é bastante alargado. Tal permitirá um contacto mais estreito dos espetadores com os pilotos e máquinas. Com um “estatuto” especial conquistado, ao longo dos anos, junto dos pilotos dos Clássicos e depois de na edição anterior ter sido um dos mais participados desse mesmo Campeonato, espera-se que volte agora a honrar tais pergaminhos, sendo de prever, igualmente, uma forte adesão dos pilotos do Campeonato Start Norte. As inscrições encerram às 24h00 de quinta-feira, dia 26 do corrente mês. PROGRAMA/HORÁRIO SEXTA-FEIRA (4 DE OUTUBRO) Partida (Câmara Municipal de Fafe) 18h45 Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 18h57 Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 19h12 PEC 1 – Montim 1 (6,03 km) 19h45 Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 20h15 Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 21h00 Parque Fechado (Feira Velha) 21h10 SÁBADO (5 DE OUTUBRO) Partida (Feira Velha) 10h30 Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 10h40 Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 10h55 PEC 2 – Várzea Cova 1 (11,06 km) 11h23 PEC 3 – Lagoa/Gontim 1 (5,26 km) 11h58 PEC 4 – Barragem da Queimadela 1 (10,79 km) 12h20 Início do Reagrupamento (Feira Velha) 13h00 Saída do Reagrupamento (Feira Velha) 13h40 Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 13h50 Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 14h20 PEC 5 – Várzea Cova 2 14h48 PEC 6 – Lagoa/Gontim 2 […]
AUTOLOOK Notícias Várias Roady doa scooters elétricas à Cruz Vermelha
No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Roady doa quatro scooters elétricas à Cruz Vermelha Portuguesa, que serão distribuídas pelas delegações de Abrantes/Tomar, Torres Vedras, Matosinhos e Macieira de Rates. carlos.sousa@autolook.pt O Roady, insígnia automóvel do Grupo os Mosqueteiros, reforça o seu compromisso social com uma nova iniciativa solidária. Ao longo dos anos, o Roady que partilha da génese e da interajuda, os mesmos valores do Grupo os Mosqueteiros a que pertence, tem promovido parcerias com associações e empresas locais, fortalecendo a vida nas localidades onde os seus pontos de venda estão implantados. Estas ações têm sido materializadas em colaborações com entidades como bombeiros, clubes desportivos e associações culturais. O donativo destas quatro scooters elétricas à Cruz Vermelha Portuguesa, entregue no Roady na Malveira, visa apoiar a mobilidade sustentável dos intervenientes das delegações que prestam assistência humanitária e social às comunidades locais. «Para o Roady, a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação. Esta doação reflete o nosso compromisso com a mobilidade sustentável e o apoio às instituições que, como a Cruz Vermelha Portuguesa, têm um papel vital nas nossas comunidades. Acreditamos que estas scooters elétricas irão contribuir para facilitar as operações e deslocações nas delegações beneficiadas», afirma André Monteiro, administrador do Roady em Portugal. «Agradecemos profundamente o donativo do Roady. Estas scooters elétricas são um recurso valioso que irá melhorar a nossa capacidade de resposta e a eficiência dos nossos serviços em diversas localidades. Este tipo de apoio é fundamental para o cumprimento da nossa missão humanitária», refere Miguel Cardoso e Cunha, diretor-geral da Cruz Vermelha Portuguesa. ROADY COM 37 PONTOS DE VENDA NO PAÍS O Roady é a insígnia do Grupo os Mosqueteiros que atua no setor automóvel em Portugal desde 1998. Com 37 pontos de venda no país, o Roady posiciona-se como um Centro-Auto, oferecendo serviços de manutenção, equipamento e reparação de veículos, além de um espaço de livre serviço dedicado à venda de peças e acessórios. Recentemente, o Roady foi distinguido como “A Melhor Loja de Portugal” na categoria Serviço Automóvel, refletindo a preferência dos consumidores portugueses. Além disso, a insígnia tem apostado em soluções de mobilidade 360º, como o serviço de manutenção de veículos elétricos, evidenciando o seu compromisso com a mobilidade e segurança ao melhor preço. GRUPO OS MOSQUETEIROS OPERA EM QUATRO PAÍSES EUROPEUS O Grupo os Mosqueteiros é um dos maiores grupos de distribuição mundiais multi-insígnia, que opera em quatro países europeus: Portugal, França, Polónia e Bélgica. O Grupo caracteriza-se por um posicionamento único no setor de atividade, uma vez que a sua gestão global em cada país é partilhada pelo conjunto dos proprietários de cada uma das lojas (mais de 3 mil aderentes), que têm como principal missão a máxima proximidade com as comunidades. Em Portugal, o Grupo os Mosqueteiros está presente com três insígnias: Intermarché, supermercados especialistas em produtos frescos; Bricomarché, que integra cinco áreas (decoração, bricolage, materiais de construção, jardinagem e produtos para animais de estimação); e Roady, um centro-auto especialista na manutenção e equipamentos para automóvel. No nosso país o Grupo tem mais de 355 pontos de venda e emprega mais de 14 mil colaboradores, assumindo diariamente a responsabilidade pelos clientes, parceiros, sociedade e colaboradores, que têm no Grupo várias oportunidades de desenvolvimento. CRUZ VERMELHA AO LADO DAS PESSOAS MAIS VULNERÁVEIS A Cruz Vermelha representa o maior movimento humanitário, civil e independente do mundo que colabora há 159 anos, em Portugal, com entidades públicas e privadas para que a humanidade e a dignidade cheguem a todos os que estão em qualquer lugar, em todos os momentos e circunstâncias. A Cruz Vermelha tem estado ativa em todos os países afetados por catástrofes e crises humanitárias em todo o mundo, representando a maior mobilização de recursos, capacidades e pessoas da sua história a favor das pessoas mais vulneráveis e da população em geral. Neste momento, a Cruz Vermelha Portuguesa apoia mais de 40 mil famílias vulneráveis, através das suas 159 estruturas locais.

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