WRC

Esapekka Lappi chega do comando na Suécia

O líder do campeonato, Thierry Neuville, foi o primeiro na estrada pela manhã com pouca visibilidade, no rali da Suécia, e depois sofreu problemas mecânicos à tarde, quando se atrasou quatro minutos para uma etapa e recebeu uma penalidade de 40 segundos.

PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)

Mais rápido nos 28,25 km da penúltima especial do dia, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20 N Rally2) chegou ao comando do Rali da Suécia, no final de um dia em que os pilotos dos WRC foram prejudicados por abrirem a estrada. Um cenário que permitiu às viaturas de RC2 vencerem classificativas e verem o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) de chegar ao terceiro lugar da geral.

Durante o intervalo que mediou entre as duas passagens, pelas três especiais repetidas, a neve voltou a cair com grande intensidade, fazendo desaparecer os sulcos deixados pela passagem dos carros na primeira passagem.

Por via dessas condições, a vida complicou-se para os pilotos, em especial ao belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1), comandante do campeonato e que abria a estrada e não tinha parado de perder tempo para os seus adversários.

Logo no regresso à estrada, e a confirmar as dificuldades dos primeiros a entrar em acção, foram os pilotos dos RC2 a registar os melhores tempos, com Georg Linnamäe (Toyota GR Yaris Rally2), 14.º na estrada, a registar o melhor tempo na primeira classificativa da tarde.

O piloto estónio ficou à frente do sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2), dos finlandeses Mikko Heikkilä (Toyota GR Yaris Rally2) e Lauri Jonna (Skoda Fabia RS Rally2) e o paraguaio Fabrizio Zaldivar (Skoda Fabia RS Rally2).

Os cinco partiram na segunda dezena de participantes a superar o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20 N Rally), sexto na estrada, o mais rápido dos WRC, com o sueco a ultrapassar o belga, na geral.

Consciente das dificuldades que estava a enfrentar pelo facto de abrir a estrada, com a consequente perda de tempo, Thierry Neuville optou por penalizar quatro minutos (40 segundos em termos de classificação) para passar a ser o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1) a “sofrer” por ser o primeiro carro na estrada.

O belga justificou o atraso por problemas de motor e por ter tido dificuldades em fechar o “capot” do motor, quando tentou perceber como podia resolver as dificuldades que sentia. A operação resultou e o belga ganhou tempo ao inglês, que é o seu mais direto na corrida pelo título.

Como consequência das dificuldades que têm de enfrentar, há seis RC2 entre os 10 primeiros algo que não é habitual, uma vez que os RC2 costumam estar atrás dos WRC, fechando o “top ten”, mas desta vez, os primeiros estão em terceiro e quinto. Por cumprir está a segunda passagem pela “super-especial” de Umeä.

CLASSIFICAÇÃO APÓS SETE ESPECIAIS – 1.º, Esapekka Lappi/Janne Ferm(Hyundai i20 N Rally1), 54’51,5”; 2.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 1,8”; 3.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Skoda Fabia RS Rally2), a 1’15,2” (1.º RC2); 4.º, Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1), a 1’23,0”; 5.º, Georg Linnamäe/James Morgan (Toyota GR Yaris Rally2), a 1’40,7”; 6.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 1’44,9”; 7.º, Sami Pajari/Enni/Mälkönen (Toyota GR Yaris Rally2), a 1’49,0”; 8.º, Mikko Heikkilä/Kristian Temonen (Toyota GR Yaris Rally2), a 2’05,5”; 9.º, Roope Korhonen/Anssi Viinikka (Toyota GR Yaris Rally2), a 2’20,9”, 10.º, Lauri Jonna/Janni Hussi (Skoda Fabia RS Rally2), a 2’29,1”.

Partilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *