Partiu precocemente o gentleman José Alvoeiro
A morte do Zé, este domingo de manhã, aos 58 anos, deixou um enorme vazio na sua família e na família com ele conviveu, os amigos e, principalmente, o Góis Moto Clube, O Zé era um homem bom, dos melhores entre os melhores, sem dúvida um ser humano diferenciado.
CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – FOTOS JOÃO DA FRANCA

O Zé Alvoeiro – Zezinho como carinhosamente o tratava – era um amigo de todos aqueles que com ele se cruzou na sua vida. O Zezinho era um verdadeiro gentleman que toda a gente tinha uma grande estima. Um homem humilde, de trabalho que cultivava a amizade como muito poucos. Era um dirigente desportivo nato, sempre com uma enorme correção e extremamente educado.
A sua grande preocupação é que todos estivessem bem. Essa preocupação era uma constante. O Zé Alvoeiro preocupava-se em ajudar toda a gente, ao mesmo tempo que empregava a sua sapiência ao serviço da sua empresa, do Góis Moto Clube e de todas as outras estruturas associativas. Nunca deixou de dar a mão. Ele era mesmo assim. Um homem severamente bondoso.
A sua família estava sempre em primeiro lugar, o seu maior tesouro, que esteve sempre no centro das suas preocupações. O Zezinho herdou esses atributos dos seus pais e soube, cabalmente desenvolvê-los, de forma extraordinária, com a Carla e o Kiko, com os demais elementos familiares, afinal o lugar onde todos os talentos afloram.

Desde criança que a vivência em família firmou em cada passo do seu caminho. O Zé Alvoeiro tinha princípios e valores que nunca desperdiçou para uma vida ética, feliz e produtiva. Hoje perdi um amigo. Um amigo de verdade. Com ele estive sempre superiormente acompanhado. O Zezinho era uma fonte de inspiração, que superava obstáculos com maior ou menor dificuldade. Agarrava-se à crença e motivação Não havia ninguém que, com ele, não sentíssemos consolo. Pese embora as adversidades, com o Zezinho a diversão era outro argumento de peso que fazia parte do seu caráter.
Sim, hoje perdi um amigo, coo tantos outros. O Zé Alvoeiro nunca se aproveitou fosse do que fosse, até porque sempre fez parte da fornada dos bons, com consolidação que o fez dele um homem de excelência, reconhecido pelo trabalho notável ao serviço do associativismo. Uma ligação umbilical que, ao longo dos anos, soube, como poucos, granjear amigos, locais, nacionais e estrangeiros.
O Zé Alvoeiro partiu precocemente, sem se despedir. No “currículo” ficam, para sempre, várias internacionalizações de amizades conquistadas na competição, como fora dela. A Concentração Internacional de Motos de Góis é exemplo disso mesmo.
Hoje perdi um amigo. O luto pelo Zé Alvoeiro provoca uma dor indescritível. Quando recebi a chamada telefónica a dizer que o Zezinho partiu, naturalmente que fiquei, momentaneamente, sem palavras e sem chão. Obrigado Zezinho por tudo o que aprendi contigo. Jamais te esquecerei. Descansa em paz.