MotoGP a travar em Sachsenring com a Brembo

De acordo com os técnicos da Brembo que trabalham em estreita colaboração com todos os pilotos da MotoGP, o Sachsenring enquadra-se na categoria de circuitos moderadamente desafiadores para os travões.

FAUSTO MONTEIRO GRILO

Prestes a comemorar 40 anos da primeira vitória em MotoGP (20 de Agosto de 1978), com Virginio Ferrari aos comandos de uma Suzuki RG 500 nas 73 curvas do Nürburgring, a Brembo apresenta alguns dados da atualidade. No final da reta da meta em Sachsenring, na Alemanha, as motos chegam perto dos 300 km/h, para a primeira e mais exigente travagem do circuito alemão.

Depois de 249 metros a travar e de aplicar 5,6 kg de força na manete de travão, os pilotos aceleram e duplicam a velocidade de saída (de 69 para 138 km/h), até à próxima curva, suficientemente aberta para aplicar apenas 0,7 kg na manete e passar dos 138 aos 119 km/h, acelerando para a curva 3, para a qual travam durante 71 metros.

Para a 5.ª curva, os pilotos abrandam 20 km/h, voltando a acelerar até à curva 8. Com um nível de esforço semelhante à curva 1, os 237 km/h exigem 120 metros de travagem, para sair a 148 km/h.

A curva 10 é suave e exige 0,9 kg de força na manete, para reduzir até 150 km/h, a partir dos quais se acelera até à exigente curva 12. Na manete são aplicados 6,6 kg de força numa travagem de 216 metros, para acelera para a última curva, na qual entram a 221 km/h para sair a 96 km/h, enrolar punho e mais uma das 30 voltas ao circuito de 3.670 metros.

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