Sábado, Outubro 5, 2024

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Martim Marco de fora da Rookies Cup 2025

2 de Outubro, 2024 Carlos Sousa

Depois de ter sido um dos pilotos mais céleres dos 120 que esgrimiram argumentos para chegar à final da Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, o jovem piloto de Coimbra não faz parte dos oito dos 49 escolhidos, mas deixou um rasto de excelência do traçado de Guadix, no sul de Espanha.

CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)

“Obrigado a todos que me apoiaram”. Foi com esta frase simples mas expressiva que Martim Marco transmitiu a familiares, amigos e parceiros que não foi selecionado para seguir em frente na Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, apesar de ter chegado à final com mestria entre 120 pilotos provenientes de 36 países.

O “foguete de Antanhol” foi um bravo “guerreiro” durante os três dias que durou este enorme desafio, revelando tratar-se de um piloto apaixonante. Entre os melhores aspirantes a piloto do mundo na vertente de velocidade, Martim Marco não deixou de mostrar as suas inequívocas aptidões.

Esteve muito perto de garantir o “passaporte” para participar na Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, sobretudo depois de ter dado o seu melhor em cada etapa da competição. Na derradeira fase do “exame”, o jovem piloto de Coimbra quase que pisou os calcanhares dos primeiros oito dos 49 escolhidos na final.

Mesmo sem alcançar o resultado desejado, Martim Marco mantém a cabeça erguida, destacando que só o facto de ter chegado à final já foi um grande feito, num ambiente extremamente competitivo. Por via de tudo isso, o piloto de Coimbra elevou os padrões da cidade que o viu nascer além-fronteiras e expressou gratidão a todos que o apoiaram, desde a sua equipa, família e parceiros.

O “foguete de Antanhol” evidenciou no sul de Espanha a sua enorme determinação em continuar a evoluir e perseguir os seus sonhos no mundo do motociclismo. Vontade e jeito é coisa que não lhe falta. No traçado de Guadix, apenas escasseou uma pontinha de sorte.

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MotoGP Francesco Bagnaia vence corrida Sprint no Japão
Esta foi a sexta vitória do piloto italiano da Ducati em corridas Sprint esta temporada, terceira consecutiva, aproxima-se do líder em MotoGP. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Batida na qualificação, onde só colocou uma moto, a do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), na primeira linha, a marca de Borgo Panigale dominou a corrida “Sprint” ao colocar sete pilotos nas sete primeiras posições. Francesco Bagnaia garantiu a vitória à frente do seu colega de equipa, o compatriota Enea Bastianini (Ducati), que lhe serviu de “guarda-costas” para o proteger dos ataques do espanhol Marc Marquez (Ducati). Ao beneficiar de Jorge Martin (Ducati) só ter recuperado da 11.ª posição à largada até ao quarto lugar final, reduziu para 15 pontos o atraso em relação ao espanhol. O piloto italiano, que largou da segunda posição da grelha, cortou a meta com o tempo de 21m01,074s, deixando na segunda posição o companheiro de equipa Enea Bastianini (Ducati), a 0,181 segundos, com o espanhol Marc Márquez (Ducati) a fechar os lugares do pódio, na terceira posição, a 0,349. Partindo com 21 pontos de atraso no campeonato, o bicampeão Francesco Bagnaia saiu disparado no arranque, assumindo a liderança logo a partir da primeira curva. Jorge Martin também partiu bem, saltando do 11.º para o quinto lugar. Mas um problema eletrónico na Ducati do campeão em título deixou Francesco Bagnaia sem poder fazer a gestão dos mapas do motor e “preso” naquele que debitava menos potência. Na terceira volta, Pedro Acosta recuperou a liderança e parecia caminhar para o primeiro triunfo da carreira na categoria rainha. Até que, a quatro voltas do final, cometeu um erro numa travagem e caiu sozinho, deitando por terra o sonho de vencer no país do sol nascente. Francesco Bagnaia herdou o primeiro lugar e aguentou a aproximação de Bastianini e Márquez, com Jorge Martin a cortar a meta na quarta posição, a 2,498 segundos. Esta foi a sexta vitória de Francesco Bagnaia em corridas sprint esta temporada, terceira consecutiva. O piloto italiano recuperou seis pontos face ao líder. «Tive de fazer a corrida com o mapa com menos potência. Com estas condições não é fácil vencer e ganhar pontos», assinalou Francesco Bagnaia. Dominadora nos dois primeiros dias, a KTM viu o australiano Jack Miller (KTM) ser o seu melhor classificado, em oitavo, depois do sul-africano Brad Binder (KTM) abandonar, traído pela mecânica, e o espanhol Pedro Acosta (KTM) cair, a quatro voltas do fim, quando discutia o primeiro lugar com Francesco Bagnaia. Jorge Martin mantém o comando, agora com 372 pontos, contra os 357 de Bagnaia, com Enea Bastianini em terceiro, com 300. Miguel Oliveira, apesar de não ter competido, manteve o 14.º lugar, com 71. Para amanhã, domingo, disputa-se a corrida principal. CLASSIFICAÇÃO – 1.º, Francesco Bagnaia (Ducati), 12 voltas (57,612 km), em 21’01,074” (164,4 km/h); 2.º, Enea Bastianini (Ducati), a 0,181”; 3.º, Marc Marquez (Ducati), a 0,349”; 4.º, Jorge Martin (Ducati), a 2,498”; 5.º, Franco Morbielli (Ducati), a 4’326”; 6.º, Fabio Di Giannantonio (Ducati), a 4,446”; 7.º, Alex Marquez (Ducati), a 11,444”; 8.º, Jack Miller (KTM), a 11,875”; 9.º, Maverick Viñales (Aprilia), a 11,947”; 10.º, Marco Bezzecchi (Ducati), a 12,299”. Classificaram-se mais oito pilotos.
MotoGP Espanhol Pedro Acosta surpreende no Japão
Piloto espanhol conquistou a “pole position” para o Grande Prémio do Japão, ao estabelecer um novo recorde de volta em Motegi, numa sessão de qualificação dramática que viu o líder do campeonato mundial Jorge Martin (Pramac Ducati) sofrer um grande revés. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Se ontem foi o sul-africano Brad Binder (KTM) a surpreender ao registar o melhor tempo do dia, hoje foi o espanhol Pedro Acosta (KTM) a assegurar a “pole position”, o que sucede pela primeira vez no seu ano de estreia na categoria rainha do motociclismo mundial. E para a surpresa ser ainda maior, na primeira linha da grelha, contra o que tem sido habitual, só há uma Ducati, do italiano Francesco Bagnaia (Ducati), com o espanhol Maverick Viñales (Aprilia) a completar o lote dos três primeiros. O espanhol Jorge Martin (Ducati), que comanda o campeonato, não foi além do 11.º tempo, o que o coloca na quarta linha da grelha e o vai obrigar a duas corridas de recuperação para não permitir que Francesco Bagnaia recupere muitos dos 24 pontos de atraso que tem. Os pilotos da Kalex dominaram a qualificação de Moto2 ao ocuparem as sete primeiras posições, com o inglês Jake Dixon (Kalex) a garantir a “pole position”, à frente do neerlandês Zonta VD Goorbergh (Kalex), batido por escassos 0,006 segundos, e do espanhol Aron Canet (Kalex), que garantiu um lugar na primeira linha da grelha ao ser 0,002 segundos mais rápido do que o americano Joe Roberts (Kalex). O japonês Ai Ogura (Boscoscuro), que defende o comando do campeonato vai largar da nona posição, enquanto o espanhol Sergio Garcia (Boscoscuro), o seu mais directo adversário na luta pelo título parte oito posições mais atrás. Mais rápido, ontem, entre os pilotos de Moto3, o espanhol Ivan Ortola (KTM) impôs-se na qualificação, onde foi o único chegar ao segundo “24” e assegurou a primeira posição da grelha de partida. A seu lado vão estar o neerlandês Colin Veijer (Husqvarna) e o comandante do campeonato e quase campeão, o colombiano David Alonso (CFMoto), com o espanhol Angel Piqueras (Honda) a registar o quarto tempo e quatro motos de marcas diferentes nas quatro primeiras posições da grelha. GRELHAS DE PARTIDA MOTOGP – 1.ª linha: Pedro Acosta (KTM), 1’43,018”; Francesco Bagnaia (Ducati), 1’43,264”; Maverick Viñales (Aprilia), 1’43,441”; 2.ª linha: Enea Bastianini (Ducati), 1’43,539”; Brad Binder (KTM), 1’43,661”; Franco Morbielli (Ducati), 1’43,828”; 3.ª linha: Fabio Di Giannantonio (Ducati), 1’43,998”; Marco Bezzecchi (Ducati), 1’44,073”; Marc Marquez (Ducati), 1’411.36. Alinham mais 14 pilotos. MOTO2 – 1.ª linha: Jake Dixon (Kalex), 1’52,693”; Zonta VD Goorbergh (Kalex), 1’52,699”; Aron Canet (Kalex), 1’53,000; 2.ª linha: Joe Roberts (Kalex), 1’53,002”; Izan Guevara (Kalex), 1’53,116”; Diogo Moreira (Kalex), 1’53,126”; 3.ª linha: Barry Baltus (Kalex), 1’53,174”; Fermin Aldeguer (Boscoscuro), 1’53,385”; Ai Ogura (Boscoscuro), 1’53,894”. Alinham mais 20 pilotos. MOTO3 – 1.ª linha: Ivan Ortola (KTM), 1’54,761”; Collin Veijer (Husqvarna), 1’55,117”; David Alonso (CFMoto), 1’55,170”; 2.ª linha: Angel Piqueras (Honda), 1’55,485”; Rusei Yamanaka (KTM), 1’55,494”; Joel Kelso (KTM), 1’55,679”; 3.ª linha: Adrian Fernandez (Honda), 1’55,928”; David Muñz (KTM), 1’55,931”; Daniel Holgado (GasGas), 1’56,165”. Alinham mais 17 pilotos.
VELOCIDADE Nicolas Lapierre diretor desportivo da Alpine
A Alpine Endurance Team reforça a sua organização de gestão com a criação do cargo de diretor desportivo, para apoiar o diretor de equipa, Philippe Sinault. Nicolas Lapierre vai assumir o cargo para melhorar o desempenho global dos pilotos e da equipa. carlos.sousa@autolook.pt A sua vasta experiência de pilotagem e extenso conhecimento em corridas de resistência vão tornar Nicolas Lapierre uma mais-valia para a Alpine Endurance Team. Esta nomeação entra em vigor, formalmente, a 1 de janeiro de 2025, mas Nicolas Lapierre vai utilizar a última prova da temporada de 2024, no Bahrein, para se familiarizar com o novo cargo. Como resultado, Nicolas Lapierre vai ceder o seu lugar na formação do Alpine A424 #36 a Jules Gounon, que se junta a Mick Schumacher e Matthieu Vaxivière, para a última corrida da temporada. A carreira profissional de Nicolas Lapierre como piloto terminou com um magnífico pódio em Fuji (Japão), o primeiro para o A424 e o início de uma nova era para a Alpine Endurance Team. «A Alpine sempre demonstrou uma enorme confiança em mim, especialmente ao dar-me a oportunidade de desenvolver o A424 e iniciar esta primeira temporada ao volante. Depois de já ter expressado o desejo de terminar a minha carreira como piloto profissional, estou encantado por confirmar que continuo a aventura com a equipa, desta vez do outro lado do muro das boxes», começou por referir Nicolas Lapierre. «Vou tentar trazer toda a minha experiência para os nossos pilotos e ser o elo de ligação com as nossas equipas técnicas. As corridas de resistência estão numa trajetória fantástica, e acredito no projeto Alpine. Devemos continuar os nossos esforços incansáveis para juntos alcançarmos os próximos níveis», acrescentou. Por seu turno, Philippe Sinault, diretor de equipa da Alpine Endurance Team, sublinhou estar «entusiasmado com a nomeação do Nicolas como diretor desportivo da Alpine Endurance Team». «Discutimos esta possibilidade juntos ao longo de vários meses. Para além do nosso desejo mútuo, representa uma continuidade lógica e natural da colaboração próspera que partilhámos durante os últimos anos, especialmente sob as cores da Alpine», acrescentou. «Crescemos juntos e ganhámos muitas corridas e vários títulos! Conhecemo-nos muito bem e há uma confiança mútua. Quero agradecer ao Nicolas por ter aceitado o desafio e estou ansioso por vê-lo contribuir para o desenvolvimento da equipa neste novo cargo», disse Philippe Sinault Já Bruno Famin, vice-presidente da Alpine Motorsports, afirmou que «desde o início do programa A424, o Nicolas tem sido um dos principais intervenientes da equipa». «Ele foi o primeiro a conduzir o carro e contribuiu significativamente para o seu desenvolvimento. O pódio, em Fuji, é uma magnífica recompensa pelo trabalho que toda a equipa e ele fizeram». «O Nicolas Lapierre faz parte da família Alpine. Para além das suas qualidades comprovadas como piloto e como ser humano, ele adquiriu uma enorme experiência fora do carro nos últimos anos. Juntamente com o Philippe, ficou claro para nós que o Nicolas poderia contribuir naturalmente para a equipa através do papel de diretor desportivo, e estamos genuinamente satisfeitos que ele tenha aceitado. Ele dará uma contribuição significativa à equipa, que poderá dar mais um passo em frente», finalizou Bruno Famin.
AUTOMÓVEIS Concessões e Stands C. Santos expõe SLR McLaren na Exponor
A Sociedade Comercial C. Santos é um dos expositores da primeira edição do salão Exclusive Top Cars Porto, na Exponor, que reúne modelos contemporâneos e superdesportivos do Mercedes-Benz Group, entre os quais um SLR McLaren que foi de Fernando Alonso. carlos.sousa@autolook.pt O representante Mercedes-Benz leva ao Exclusive Top Cars Porto, que acontece (no pavilhão 5) em paralelo ao 21.º autoClássico Porto, cinco dos mais icónicos modelos do construtor alemão. Destaque para uma unidade Mercedes-Benz SLR McLaren que pertenceu a Fernando Alonso, a que se juntam dois superdesportivos de coleção, um Mercedes-AMG GT Black Series e um Mercedes-AMG GT R Pro (do qual foram produzidas apenas 750 unidades). A estes exemplares de exceção juntam-se dois modelos marcantes expostos pela própria Sociedade Comercial C. Santos: um imponente Mercedes-AMG G 63 4×4² e um icónico Mercedes-AMG SL 63 4Matic+. Os três superdesportivos Mercedes-Benz SLR McLaren, Mercedes-AMG GT Black Series e Mercedes-AMG GT R Pro são propriedade de um colecionador português. O investidor e apaixonado por automóveis tem uma garagem com mais duas dezenas de superdesportivos de várias marcas, 11 dos quais Mercedes-AMG (alguns encomendados à Sociedade Comercial C. Santos). «O primeiro Exclusive Top Cars Porto está associado autoClássico Porto, que é um evento incontornável para os apaixonados por automóveis. Sermos pioneiros no Exclusive Top Cars Porto e darmos o nosso contributo com exposição de modelos icónicos e de coleção da Mercedes-AMG é um desafio interessante para a Sociedade Comercial C. Santos», indica Rui Santos da Cunha, chefe de vendas de veículos ligeiros de passageiros da empresa. UNIDADE ÚNICA, À MEDIDA DE UM CAMPEÃO O Mercedes-Benz SLR McLaren que a Sociedade Comercial C. Santos expõe na Exponor – Feira Internacional do Porto seria sempre um automóvel especial, mas esta unidade torna-se ainda mais única por ter sido propriedade do piloto espanhol Fernando Alonso. Tem, aliás, a assinatura do piloto asturiano nas soleiras das portas. O superdesportivo, que foi produzido entre 2003 e 2010 (esta unidade é de 2009 e conta com apenas 21 mil km) está equipado com motor V8 de 5.4 litros com um supercharger e uma potência de 625 cv. Com este impressionante motor, o modelo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 3,8 segundos e atingir velocidades máximas superiores a 330 km/h. Em termos tecnológicos, destaque para a aerodinâmica ativa e chassis de elevada tecnologia. MOTOR V8 MAIS POTENTE DE SEMPRE DA MERCEDES-AMG Desde 2006 que o nome Black Series é sinónimo, na Mercedes-AMG, de automóveis exclusivos extremamente raros em que a tecnologia do desporto automóvel chega aos modelos de estrada. O Mercedes-AMG GT Black Series lançado em 2020 (uma versão da primeira geração Mercedes-AMG GT Coupé, a C190) tinha o mais potente motor AMG V8 produzido em série até à data. O motor 4.0 V8 biturbo debita uns impressionantes 730 cv de potência e 800 Nm de binário e recorre a muita tecnologia da competição, como por exemplo a cambota plana (em contraponto à cruzada, mais habitual nos modelos de estrada). Esta tecnologia da competição estende-se à aerodinâmica e à otimização do peso. O resultado em “números” fala por si. O modelo de duas portas acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,2 segundos e até aos 200 km/h em menos de 9 segundos, com uma velocidade máxima de 325 km/h. A unidade de coleção exposta pela Sociedade Comercial C. Santos no Top Cars Porto foi produzida em 2022 e conta com apenas 1400 km percorridos. GTR PRO: APENAS 750 UNIDADES ORIUNDAS DA PISTA Qualquer Mercedes-AMG GT Coupé é especial. Mas há uns que o são ainda mais do que outros. É o caso do Mercedes-AMG GT R PRO. Trata-se de uma edição limitada que teve apenas 750 unidades produzidas. O exemplar “português” exposto na Exponor é de 2020 e tem 10.300 km. O Mercedes-AMG GT R PRO recorre ao motor 4.0 V8 biturbo de 577 cv e é caracterizado por uma dinâmica de condução adicionalmente aperfeiçoada, particularmente em pista. A experiência no desporto automóvel, nomeadamente nas categorias GT3 e GT4, foi utilizada no desenvolvimento do modelo. As medidas adotadas do desporto automóvel podem ser agrupadas em quatro áreas: suspensão, construção com baixo peso, aerodinâmica e visual. ICÓNICO G AINDA MAIS IMPONENTE O Classe G da Mercedes-Benz é dos modelos mais icónicos da indústria automóvel. A marca tem lançado várias variantes do modelo e uma das mais recentes é o Mercedes-AMG G 63 4×4², que a Sociedade Comercial C. Santos expõe na Exponor. As dimensões exteriores são o que mais chama a atenção, com a distância ao solo a subir para 351 mm (mais 113 mm do que os 238 mm da versão normal). Este tamanho tem o “pulmão” inesgotável de todos os Mercedes-AMG G 63, o motor 4.0 V8 biturbo de 585 cv. A tração é integral (4MATIC) e a caixa de velocidades automática é AMG SPEEDSHIFT TCT 9G. MERCEDES-AMG SL, CHARME INTEMPORAL Se o tema são automóveis icónicos, então o Mercedes-Benz SL é incontornável. Aliás, em 2024 assinalam-se 70 anos sobre o lançamento do Mercedes-Benz 300 SL, que ficou conhecido como Asas de Gaivota e marcou o arranque da história do Sport-Leicht. A sétima geração do roadster, agora com ADN da Mercedes-AMG, está, também, em exposição no Exclusive Top Cars Porto. A unidade exposta é um Mercedes-AMG SL 63 4MATIC+, versão com motor 4.0 V8 biturbo (com 585cv de potência e 800 Nm de binário) associado à caixa automática de nove relações AMG Speedshift MCT 9G e ao sistema de tração integral AMG Performance 4MATIC+. O SL 63 4MATIC+ anuncia uma velocidade máxima de 315 km/h e vai dos 0 aos 0-100 km/h em apenas 3,6 segundos. SOC. COM. C. SANTOS NA VANGUARDA Fundada em 1946, a Sociedade Comercial C. Santos tem instalações no Porto, Maia (Aeroporto) e Felgueiras. É concessionário e oficina autorizada para comercialização de viaturas, peças e prestação de serviços customer services (após-venda) das marcas Mercedes-Benz, Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach, Mercedes-EQ, Mercedes-Benz Vans e Mercedes-Benz Trucks. É ainda agente e oficina autorizada smart.
AUTOLOOK Notícias Várias Jovem Noah Monteiro na Fórmula 4 em 2025
Programa Tiago Monteiro, o piloto homenageado nesta edição do Motorshow autoClássico, aproveitou para apresentar o projeto do filho Noah Monteiro, de 14 anos, para 2025, que passa por competir na Fórmula 4, como início de um arrojado projeto para o guindar à Fórmula 1 nos próximos quatro a cinco anos. carlos.sousa@autolook.pt O Motorshow autoClássico 2024 está aberto ao público desde as 15h00 desta sexta-feira. Um caso de visita obrigatória à Exponor, até domingo, para todos os que gostam do automóvel em todas as vertentes. Autênticas máquinas de sonho e corridas empolgantes num traçado sinuoso e exigente desenhado no recinto exterior do salão de exposições. A conferência de imprensa de abertura do evento realizou-se às 16h30, com a participação de Jose Enrique Elvira, Diretor Geral da Eventos Motor, Pedro Ortigão, da XRacing, organizadora do Motorshow autoClássico, dando continuidade à parceria organizativa retomada em 2023, de João Cunha, da Brás & Filhos, Ld.ª, patrocinadora do certame, e de Tiago Monteiro, o piloto homenageado nesta edição do Motorshow autoClássico. Tiago Monteiro aproveitou para apresentar o projeto do filho Noah Monteiro, de 14 anos, para 2025, que passa por competir na Fórmula 4, como início de um arrojado projeto para o guindar à Fórmula 1 nos próximos quatro a cinco anos. «”No pressure” (sem pressão), disse em tom de brincadeira Noah, revelando à-vontade e maturidade. Que a sorte ajude o talento de ambos para a concretização de um projeto que honraria naturalmente Portugal. Finda conferência de imprensa, o próprio Tiago Monteiro, Sergio Vallejo, Miguel Fuster e Sergi Pérez estiveram em pista para fazer alguns co-drives com jornalistas e convidados. O Motorshow autoClássico prossegue, este sábado, com um programa que inclui sessões livres e primeira qualificação do Troféu Piloto Motorshow, o Troféu Porsche Clube de Portugal, Drift Show, Tiago Monteiro em pista, Desfile Mustang Clube de Portugal e Passeio Autoclássico Targa Clube, entre tantos outros pontos de interesse e atividades.
AUTOLOOK Matrículas de Competição já podem ser obtidas
O Instituto da Mobilidade e dos Transporte, em colaboração com a Federação Motociclismo Portugal, regulamentou a emissão das Matrículas de Competição para motociclos, quads e SSV, participantes em competições desportivas realizadas sob a égide da estrutura federativa. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: JOÃO DA FRANCA Na sequência do Decreto-Lei n.º 180/2014, publicado no Diário da República em 24 de dezembro de 2014, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) veio agora regulamentar e tornar efetivas as determinações do referido Decreto-Lei, que implementou as Matrículas de Competição para os veículos de competição. Por via disso, os veículos de competição poderem circular na via pública – apenas em condições específicas e regulamentadas –, criando «um regime especial de aprovação, atribuição de matrícula, alteração de características e inspeção dos veículos participantes em competição desportiva». Desta forma, como refere o Decreto-Lei, «um veículo concebido ou alterado com vista a participar em competição desportiva, que pretenda circular na via pública por ocasião da referida participação em competição desportiva, deve ter as respetivas características técnicas aprovadas pela entidade desportiva nacional e solicitar a emissão de uma matrícula própria». A circulação dos veículos com matrícula de competição só é possível no período compreendido entre as 48 antes do início da competição desportiva em que vai participar e as 48 horas após o final da mesma, e só poderá ser conduzido pelo piloto, co-piloto ou mecânicos – que estejam devidamente identificados no passaporte técnico. Os referidos veículos são ainda obrigados a uma inspeção periódica anual, em que os aspetos a controlar, bem como os critérios de aprovação e reprovação, são estabelecidos e verificados pela entidade desportiva nacional respetiva, mediante aprovação prévia dos referidos critérios pelo IMT. O Decreto-Lei n.º 180/2014 pode ser consultado na íntegra em https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/180-2014-65983230. As matrículas de competição para veículos participantes nas competições desportivas disputadas sob a égide da Federação de Motociclismo de Portugal já podem ser requeridas junto da FMP.
RALIS Regional Marco Oliveira é o primeiro líder em Fafe
Armando Costa (Mitsubishi Lancer Evo VI) foi o mais rápido entre os Clássicos, mas por 0,2 segundos face a Luís Mota (Mitsubishi Lancer Evo V). carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: GO AGENCY A dupla Marco Oliveira/Ricardo Sousa (VW Polo N5) é a primeira líder do Rally de Fafe, sexta prova do Campeonato Start Norte e do Campeonato de Portugal de Clássicos, que teve início na noite desta sexta-feira, com a disputa da classificativa de Montim (6,03 km). Marco Oliveira superiorizou-se ao atual líder do Campeonato Start Norte, Filipe Teixeira (Peugeot 208 VTI) por uma margem de 7,2 segundos, deixando antever um duelo aceso pela vitória ao longo da segunda e decisiva etapa, na qual Rui Borges (Citroën C3 N5) promete, também, ser um dos protagonistas. Entre os concorrentes dos Clássicos, Armando Costa (Mitsubishi Lancer Evo VI) conquistou a liderança, mas por uma curtíssima vantagem (0,2 segundos) em relação a Luís Mota (Mitsubishi Lancer Evo V), com José Merceano (Mitsubishi Lancer Evo IV) a 3.8s. Este sábado, uma dupla passagem por Várzea/Cova (11,06 km), Gontim (5,26 km) e Barragem da Queimadela (10,79 km) completará os 60,25 km de classificativas, estando o final do rali, na Praça dos Mártires (Feira Velha), em Fafe, agendado para as 16h25. CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS PEC 1 1.º Marco Oliveira/Ricardo Sousa (VW Polo N5), 3m10.7s 2.º Filipe Teixeira/António Campos (Peugeot 208 VTI), a 7.2s 3.º Gaspar Pinto/Bernardo Gusmão (Mitsubishi Lancer Evo VI), a 12.4 4.º Manuel Pereira/Pedro Magalhães (Peugeot 208 Rally4), a 13.7 5.º Luís Morais/Paulo Silva (Peugeot 208 Rally4), a 13.7 6.º Rui Borges/Fábio Reis (Citroen C3 N5), a 14.3 7.º Fernando Teotónio/Luís Morgadinho (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 19.2 8.º Mário Castro/Ricardo Cunha (Ford Fiesta 1.0 Ecoboost), a 19.8 9.º António M.V.Neto/Francisco Matos (Renaul Clio Rally4), a 20.4 10.º João Pedro Sousa/Tiago Silva (Renault Clio), a 20.8 PROGRAMA/HORÁRIO SÁBADO (5 DE OUTUBRO) 10h30 – Partida (Feira Velha) 10h40 – Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 10h55 – Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 11h23 – PEC 2 – Várzea Cova 1 (11,06 km) 11h58 – PEC 3 – Gontim 1 (5,26 km) 12h20 – PEC 4 – Barragem da Queimadela 1 (10,79 km) 13h00 – Início do Reagrupamento (Feira Velha) 13h40 – Saída do Reagrupamento (Feira Velha) 13h50 – Entrada no Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 14h20 – Saída do Parque de Assistência (Praça das Comunidades) 14h48 – PEC 5 – Várzea Cova 2 15h23 – PEC 6 – Gontim 2 15h45 – PEC 7 – Barragem da Queimadela 2 16h25 – Parque Fechado (Feira Velha)
TODO TERRENO bp Ultimate Rally-Raid Portugal em setembro
Prova do Automóvel Club de Portugal, de 22 a 28 de setembro de 2025, volta a ser a única do Campeonato do Mundo de Rally-Raid (W2RC) disputada na Europa. Época de 2025, revelada hoje, passa também pelo Dakar, Abu Dhabi, África do Sul e Marrocos. carlos.sousa@autolook.pt) As máquinas e pilotos do Dakar regressam a Portugal de 22 a 28 de setembro do próximo ano, para a segunda edição do bp Ultimate Rally-Raid Portugal. A FIA, a FIM e a ASO, promotor do Campeonato do Mundo de Rally-Raid (W2RC), confirmaram, hoje, o calendário de 2025. A prova do Automóvel Club de Portugal junta-se ao Dakar, na Arábia Saudita, ao Abu Dhabi Desert Challenge, ao South African Safari Rally (uma novidade absoluta) e ao Rallye de Marrocos, que fecha o campeonato, em outubro. São cinco países, em três continentes, com a prova portuguesa a ser a única disputada na Europa, a exemplo do que aconteceu este ano. Recorde-se que a primeira edição do bp Ultimate Rally-Raid Portugal disputou-se em abril, com um percurso de mais de 1.700 quilómetros pelos trilhos do Alentejo, Ribatejo e da Estremadura espanhola. O príncipe do Qatar e campeão do Mundo em título, Nasser Al-Attiyah (automóveis), e o espanhol Tosha Schairena (motos) foram os vencedores da edição inaugural, que atraiu largos milhares de espectadores à base da prova, em Grândola, e às diferentes etapas disputadas em Portugal e Espanha. CARLOS BARBOSA, PRESIDENTE DO AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL «A continuidade do bp Ultimate Rally-Raid Portugal no Mundial de Rally-Raid mostra a excelência das nossas organizações desportivas. Depois do sucesso da primeira edição, única na Europa e elogiada por todos – pilotos, equipas, federações e promotor -, queremos repetir e melhorar a fórmula em 2025 para podermos proporcionar mais um grande espetáculo aos milhões de adeptos que nos seguem em todo o Mundo e contribuir, mais uma vez, para a atratividade do destino Portugal». DAVID CASTERA, DIRETOR DE DESPORTOS MOTORIZADOS DA AMAURY SPORT ORGANISATION (ASO), PROMOTOR DO W2RC «Em breve vamos fazer três anos desde o lançamento do campeonato. A nossa prioridade foi consolidar um conjunto de provas que agora estão bem diferenciadas. O bp Ultimate Rally-Raid Portugal regressa após a estreia esta temporada, tal como tinha acontecido com o Desafío Ruta 40 YPF Infinia, antes dele. A ausência da Argentina no calendário de 2025 não significa que esta prova deixou de ter um lugar no W2RC. Na verdade, o que pretendemos é alternar eventos. É isso que vamos começar a fazer na próxima temporada». MOHAMMED BEN SULAYEM, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL (FIA) «O Campeonato do Mundo de Rally-Raid da FIA continua a estabelecer o padrão para os ralis cross-country, e estamos encantados por testemunhar este sucesso crescente, tanto em termos de competição, como de presença global. A temporada de 2025 contará com equipas experientes e novos concorrentes que vão mostrar as tecnologias inovadoras da FIA, em alguns dos cenários naturais mais espetaculares do planeta». JORGE VIEGAS, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE MOTOCICLISMO (FIM) «A época de 2025 vai marcar um capítulo significativo para o Campeonato do Mundo de Rally-Raid da FIM. Durante a temporada de dez meses, que começará na Arábia Saudita e terminará em Marrocos, é importante notar que o campeonato visita África em ambos os hemisférios – sul e norte –, o que reforça o estatuto global da série e confirma que o vencedor final será um verdadeiro Campeão do Mundo da FIM».
MotoGP Brad Binder dominou treinos no GP do Japão
O piloto sul-africano da KTM foi hoje o mais rápido na sessão de treinos cronometrados do Grande Prémio do Japão de MotoGP, 16.ª das 20 provas desta temporada, no qual não participará o português Miguel Oliveira (Aprilia). PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Numa sessão marcada pela queda do italiano Enea Bastianini (Ducati), ainda que sem consequências físicas para o piloto, o sul-africano Brad Binder (KTM) surpreendeu ao registar o melhor tempo no primeiro dia de trabalho no traçado japonês de Motegui, à frente dos espanhóis Marc Marquez (Ducati) e Jorge Martin (Ducati). Brad Binder fez a melhor volta em 1m43,436s, deixando na segunda posição o espanhol Marc Márquez (Ducati), a 0,033 segundos, com o também espanhol Jorge Martín (Ducati) em terceiro, a 0,132. Esta foi uma das raras sessões cronometradas em que uma KTM ficou arredada do lugar cimeiro. Tal ainda só tinha acontecido no GP da Catalunha, com o espanhol Aleix Espargarò (Aprilia). O italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que luta com Jorge Martin pelo título de MotoGP, não foi além do sétimo tempo, enquanto o italiano Lorenzo Salvadori (Aprilia), que substitui o português Miguel Oliveira, foi o penúltimo, só à frente do australiano Remy Gardner (Aprilia). Os pilotos optaram por colocar logo os pneus macios no início da sessão, devido ao receio de que a chuva pudesse vir a alterar as condições da pista. Jorge Martín chega a esta ronda na liderança do campeonato, com 366 pontos, mais 21 do que ‘Pecco’ Bagnaia, que é segundo. Miguel Oliveira, ausente desta ronda devido à fratura do pulso direito contraída na ronda anterior, na Indonésia, é o 14.º, com 71 pontos. No sábado, disputa-se a terceira sessão de treinos livres, seguindo-se as duas fases da qualificação (Q1 e Q2) e a corrida Sprint. Para domingo está prevista a corrida principal do GP do Japão, em Motegi. Em Moto2, apesar de acelerar em “casa”, o japonês Ai Ogura (Boscoscuro), que defende o comando do campeonato, não foi além do quarto tempo, atrás do checo Filip Salac (Kalex) e dos espanhóis Aron Canet (Kalex) e Marcos Ramirez (Kalex), com outro espanhol, Sérgio Garcia (Boscoscuro), que é o mais directo opositor do piloto nipónico a não ir além do 17.º tempo. Em Moto3, o colombiano David Alonso (CFMoto), que domina o campeonato, não foi além do terceiro tempo, suplantado pelos espanhóis Ivan Ortola (KTM) e Angel Piqueras (Honda), o que colocou três motos de marcas diferentes nas três primeiras posições. MELHORES TEMPOS MOTOGP – Brad Binder (KTM); 1’43,436”; Marc Marquez (Ducati), 1’43,469”; Jorge Martin (Ducati), 1’43,568””; Pedro Acosta (KTM), 1’43,583”; Enea Bastianini (Ducati), 1’43,605”; Maverick Viñales (Aprilia), 1’43,720”; Francesco Bagnaia (Ducati), 1’43,754”; Alex Marquez (Ducati), 1’44,033”; Fabio Di Giannantonio (Ducati), 1’44,082”; Marco Bezzecchi (Ducati), 1’44,209”. Treinaram mais 13 pilotos. MOTO2 – Filip Salac (Kalex), 1’49,716”; Aron Canet (Kalex), 1’49,762; Marcos Ramirez (Kalex), 1’49,811”; Ai Ogura (Boscoscuro), 1’50,015”; Izan Guevara (Kalex), 1’50,072”; Deniz Öncü (Kalex), 1’50,099”; Fermin Aldeguer (Boscoscuro), 1’50,114”; Jake Dixon (Kalex), 1’50,114”; Joe Roberts (Kalex), 1’50,157”; Tony Arbolino (Kalex), 1’50,211”. Treinaram mais 19 pilotos. MOTO3 – Ivan Ortola (KTM), 1’55,550”; Angel Piqueras (Honda), 1’55,707”; David Alonso (CFMoto), 1’55,717”; Ryusei Yamanaka (KTM), 1’55,803”; Tatsuki Suzuki (Husqvarna), 1’55,865”; Joel Kelson (KTM), 1’55,936”; David Almansa (Honda), 1’56,015”; Collin Veijer (Husqvarna), 1’56,142”; Matteo Bertelle (Honda), 1’56,181”. Treinaram mais 16 pilotos.
AUTOLOOK Notícias Várias Montemor-o-Velho decide campeões de Drift
Lista de inscritos A derradeira etapa do Campeonato de Portugal de Drift está agendada para este fim de semana, no Centro Náutico de Montemor-o-Velho. Além da muita adrenalina que estas provas proporcionam, será no traçado do Baixo Mondego que sairá o novo campeão de Portugal, com as portas a abrir às 8h45 e início da competições para os dois dias, às 9h30. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Está tudo a postos para a competição mais aguardada da temporada, em que todas as decisões vão ser descodificadas no magnífico cenário do Centro Náutico de Montemor-o-Velho, este sábado e domingo. Desde a primeira vez que aquele espaço, transformado em circuito, tornou-se num dos favoritos para adeptos e pilotos, e é fácil de perceber porquê. De facto, o traçado de Montemor-o-Velho não é apenas um lugar bonito para se correr e que a própria competição tem conseguido evoluir todos os anos, é de evidenciar o impacto positivo a nível desportivo, económico e social no território, entre Coimbra e a Figueira da Foz, servido por excelentes vias de chegar. Além disso, a prova de Montemor-o-Velho, tem o condão de dar a conhecer o novo campeão de Portugal de Drift, pelo que, naturalmente, pilotos, equipas e público estão ansiosos pelo início da competição. Com a decisão dos campeões nacionais das categorias Pro e Semi-pro, tudo aponta que Montemor-o-Velho terá “casa cheia”. Organizada pelo Asphalt Emotion Club, sediada na Carapinheira, em parceria com o Vintage Motors Club e o Município de Montemor-o-Velho, a prova reúne os melhores pilotos da disciplina da atualidade, com particular destaque para o líder do campeonato na categoria Pro, Raman Kandratsenka. Trata-se de um piloto bielorrusso, que já foi bicampeão da Bielorrússia mas que vive na ilha da Madeira, após ter rebentado a guerra, comandando os campeonatos nacionais de Portugal e Espanha. Aos comandos Pro BMW M2 2JZ, Raman Kandratsenka, quando entra em pista, a sua viatura mais parece um carro teleguiado, tal é a precisão com eu aborda o que lhe aparece pela frente. Simplesmente fenomenal. Presente vai estar, também, Renato Valente, ao volante de um BMW e36, que lidera a categoria Semi-pro, encarando a competição de forma a esgrimir argumentos para superar as batalhas. Ainda no que diz respeito ao campeonato, estão inscritos cerca de meia centena de pilotos, entre os quais destaca-se a presença de Diogo Correia, o representante nacional no Europeu de Drift Masters, que promete vir dar luta ao líder do campeonato. Para além das provas destinadas para o Campeonato de Portugal da especialidade, haverá sessões eletrizantes de Drift noturno, das 20h00 às 24h00 deste sábado, com cerca de 20 pilotos extra campeonato. De referir que o primeiro dia será, sobretudo, para realização de treinos livres e qualificações, e as provas propriamente ditas serão disputadas no domingo.
AUTOLOOK Notícias Várias autoClássico a partir desta 6.ª feira na Exponor
Programa Verdadeiro duelo de campeões ibéricos em edição de tributo a Tiago Monteiro. O três vezes campeão nacional de ralis e três vezes vencedor do Troféu Piloto Motorshow, Ricardo Teodósio, é um deles e dispensa apresentações, não só pelo estilo de condução espetacular, mas também pela versatilidade. carlos.sousa@autolook.pt Ricardo Teodósio e Bernardo Sousa, do lado de Portugal, e Miguel Fuster e Sergio Vallejo, da vizinha Espanha, reúnem entre si 12 títulos absolutos de ralis. Se a eles juntarmos vencedores de outras disciplinas como Vítor Pascoal, Sergi Pérez ou José Lameiro (só para nomear alguns dos cerca de 40 inscritos), temos um verdadeiro duelo de campeões ibéricos no Troféu Piloto Motorshow – que inclui dois carros em pista em simultâneo. Tiago Monteiro, homenageado nesta edição, completa um lote de pilotos de elite presentes no 21.º Motorshow autoClássico, aberto ao público já a partir desta sexta-feira e até domingo, na Exponor. Grande emoção e uma competitividade ainda maior estão naturalmente garantidas. A XRacing dá continuidade à parceria organizativa retomada em 2023 com a Eventos Motor e volta a apostar na organização do Motorshow autoClássico, evento com grande tradição em Portugal e que este ano homenageia Tiago Monteiro. É um dos pilotos mais conceituados da história do automobilismo nacional, que soube agarrar a oportunidade criada por circunstâncias especiais para subir ao degrau mais baixo do pódio do Grande Prémio de Fórmula 1 dos EUA de 2005 e conseguir assim uma proeza inédita e dificilmente repetível para Portugal. Agora que se fecha o mais longo e bem-sucedido capítulo da carreira do piloto, a passagem pelo WTCC e WTCR, o autoClássico, com o apoio da Brás & Filho, Lda., celebra o seu percurso com duas entrevistas ao vivo com Hugo Reis nas tardes de sábado e domingo (5 e 6 de outubro), no Fórum autoClássico / Motorbest, que terminam com sessões de autógrafos. Está ainda patente uma exposição, na qual não podiam faltar carros que Tiago Monteiro guiou em pista, como um dos Honda Civic Type R do WTCC, o Spyker F1 com que competiu no Mundial de F1 de 2006 ou um dos F3000 de uma fase inicial da carreira. Tiago Monteiro vai também guiar, em exibição, um espetacular Porsche GT3 Cup, para delícia dos fãs. TEODÓSIO, BERNARDO, FUSTER E VALLEJO NO TROFÉU PILOTO MOTORSHOW É, no entanto, no âmbito da parte competitiva do Motorshow que a XRacing procura continuar a elevar o certame pelo qual já passaram alguns dos maiores nomes do desporto motorizado nacional e mundial ao alto patamar conseguido numa prévia e frutífera associação com a Eventos Motor entre 2004 e 2018. Nesse sentido, reúne nesta edição vários dos melhores pilotos portugueses e espanhóis. O três vezes campeão nacional de ralis e três vezes vencedor do Troféu Piloto Motorshow, Ricardo Teodósio, é um deles e dispensa apresentações, não só pelo estilo de condução espetacular, mas também pela versatilidade. O mesmo se pode dizer do hexacampeão absoluto de Espanha de ralis asfalto, Miguel Fuster, com títulos aos comandos de carros tão diversos como Citroën Saxo Kit Car, Fiat Abarth Grande Punto S2000, Ford Fiesta R5 ou Porsche 911 GT3. O duas vezes campeão de Espanha de ralis, Sergio Vallejo, é outra das presenças, tal como a do pluricampeão nacional de Montanha, Vítor Pascoal, ambos em Porsche GT3 idêntico ao que Tiago Monteiro vai tripular. Alinham ainda Bernardo Sousa, campeão nacional de ralis em 2020, e Sergi Pérez, que aos 20 anos é já uma certeza dos ralis, competindo no super campeonato de Espanha aos comandos de um Hyundai i20 Rally2 oficial, apoiado pela Real Federação Espanhola de Automobilismo.
RALIS Regional Comando surge dividido no Rali de Fafe
Lista de Inscritos Prova do Demoporto – Clube de Desportos Motorizados do Porto, pontuável para o Campeonato Start Norte de Ralis, Campeonato Start 2RM Norte de Ralis e Campeonato Portugal Clássicos de Ralis, está ao rubro, com Filipe Teixeira e Rui Borges com 72 pontos, pelo que ambos os pilotos vão esgrimir argumentos pela liderança esta sexta-feira e sábado. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Cumpridas as primeiras seis provas do Campeonato Start Norte, Filipe Teixeira (Peugeot 208 VTi) e Rui Borges (Citroën C3 N5) chegam a Fafe empatados no comando, com a prova fafense a decidir qual deles assume o primeiro lugar, antes da deslocação a Murça. Refira-se que a prova a desenvolver em território transmontano poderá ser a derradeira competição da temporada, uma vez que a que estava agendada para Viana do Castelo não terá lugar por decisão da Câmara Municipal. Uma situação que, no entanto, o Clube Automóvel de Santo Tirso, organizador da prova, está a desenvolver esforços para encontrar uma alternativa para que o campeonato tenha as sete provas previstas no seu início. Marco Oliveira (VW Polo N5), a sete pontos do duo da frente, é o terceiro candidato ao título e candidato ao triunfo, pelo qual também estarão na luta Gaspar Pinto (Mitsubishi Lancer VIII) e Fernando Teotónio (Mitsubishi Lancer IX) que, embora estejam longe do trio da frente, podem baralhar as contas ao roubar pontos aos candidatos. O Rali Cidade de Fafe sucede ao Rali de Montelongo e aposta na repetição do sucesso do seu antecessor, e junta-se ao Rali Serras de Fafe, que abre o Campeonato de Portugal, com o primeiro a utilizar estradas de asfalto e o segundo terras, numa demonstração que a região tem condições para proporcionar bons espectáculos qualquer que seja o tipo de piso. O Rali de Fafe começa esta sexta-feira, com uma passagem por Montim (6,03 km – 19h45), que servirá para um primeiro medir de forças. No sábado, as equipas vão ter de cumprir uma dupla passagem palas provas de classificação de Várzea Cova (11,06 km – 11h23 e 14h48), que é a mais extensa, Gontim (5,26 km – 11h58 e 15h23) e Barragem da Queimadela (10,79 km – 12h20 e 15h45) CLASSIFICAÇÕES PILOTOS – 1.º Filipe Teixeira e Rui Borges, 72 pontos; 3.º, Marco Oliveira, 65; 4.º, Gaspar Pinto, 57; 5.º, Fernando Teotónio, 53; 6.º, Miguel Carvalho, 45; 7.º, Bruno Almeida, 39; 8.º, Mário Castro, 29; 9.º, António Veiga, 26; 10.º, João Pedro Sousa, 25. Estão classificados mais 63 pilotos. NAVEGADORES – 1.º António Sousa, 72 pontos; 2.º, Ricardo, 65; 3.º, Fábio Reis, 62; 4.º, Bernardo Gusmão, 57; 5.º, Luís Morgadinhoo, 53; 6.º, António Reis, 45; 7.º, Leandro Silva, 39; 8.º, Ricardo Cunha, 29; 9.º, Francisco Martins, 26; 10.º, Tiago Silva, 25. Estão classificados mais 64 navegadores.
MotoGP “Braço de ferro” de Martin e Bagnaia no Japão
O duelo entre Jorge Martin e Francesco Bagnaia prossegue este fim de semana no Grande Prémio do Japão em MotoGP, com o português Miguel Oliveira ausente a recuperar da intervenção cirúrgica ao braço direito. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Apesar da vitória na Indonésia, o espanhol Jorge Martin (Ducati) perdeu três pontos no conjunto do fim-de-semana para o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), por ter ficado em branco na corrida Sprint. O líder do campeonato viu a sua vantagem sobre o campeão do mundo descer para 21 pontos, quando faltam cinco corridas para o final da temporada. Para além do duelo direto, entre os dois candidatos à sucessão de Francesco Bagnaia na lista de campeões, a decisão do título poderá passar pelos pontos “roubados” pela concorrência. O italiano parece estar em vantagem uma vez que o seu compatriota e colega de equipa, Enea Bastianini (Ducati), que já arrecadou duas vitórias, tem estado na luta pelas primeiras posições, enquanto o italiano Franco Morbidelli (Ducati), companheiro de equipa de Jorge Martin tem tido um comportamento discreto e longe dos lugares cimeiros. Para Jorge Martin o auxílio pode vir do seu compatriota Marc Marquez (Ducati), vencedor de duas das últimas quatro corridas, cujo o ficar em branco na Indonésia o afastou da luta pelo ceptro, mas que pode ser uma ajuda importante, uma vez que discute o terceiro lugar final com Enea Bastianini. A recuperar da operação ao braço direito, depois da violenta queda na Indonésia o português Miguel Oliveira (Aprilia) está em fase de recuperação, restando saber se vai conseguir regressar à pista antes do final da época ou se apenas o fará no próximo ano. TÍTULO DE MOTO3 PODE FICAR DECIDIDO O Japão fecha a primeira sequência de três corridas em fins-de semana seguidas, com a caravana a chegar ao país do sol nascente, depois de passar por Itália (Emilia Romagna) e Indonésia) e antes de, dentro de 15 dias, repetir a dose com deslocações à Austrália, Tailândia e Malásia. E o traçado nipónico pode consagrar o primeiro campeão de 2024, neste caso em Moto3, caso o colombiano David Alonso (FCMoto) ganhe três pontos ao espanhol Daniel Holgado (GasGas) mas, se isso não suceder, a corrida australiana, que terá lugar daqui a 15 dias, confirmará David Alonso como campeão de Moto3 de 2024. Um título justíssimo para um piloto que dominou de forma clara a temporada, com essa superioridade a ficar demonstrada nas nove vitórias alcançadas, nas 15 corridas efectuadas. E se a confirmação da conquista do título é mera questão de tempo, já a luta pelos restantes lugares do pódio vai animar o final da temporada, uma vez que Daniel Holgado, o seu compatriota Ivan Ortola (KTM) e o neerlandês Collin Veijer (Husqvarna) estão separados por 10 pontos. AI OGURA LIDERA CONFORTAVELMENTE EM MOTO2 Ao ficar em branco em três das quatro últimas corridas (Aragon, San Marino, Emilia Romagna e Indonésia), o espanhol Sergio Garcia (Boscoscuro) ficou a 42 pontos do japonês Ai Ogura (Boscoscuro), margem que começa a ser confortável e que permite ao piloto nipónico “marcar” o seu mais directo adversário na corrida pelo título. Para Sergio Garcia a dúvida nas derradeiras corridas reside entre o ataque à posição do japonês ou defender-se dos ataques que os seus compatriotas Aron Canet (Kalex) e Alonso Lopez (Boscoscuro) e o americano Joe Roberts (Kalex) não deixarão de desferir, com o objectivo de pisarem o pódio final. HORÁRIOS DO GP DO JAPÃO DE MOTOGP SEXTA-FEIRA (4 DE OUTUBRO) 01h00 / 01h35 – Moto3 – Treino Livre 01h50 / 02h30 – Moto2 – Treino Livre 02h45 / 03h30 – MotoGP – Treino Livre 1 05h15 / 05h50 – Moto3 – Treino 1 06h05 / 06h45 – Moto2 – Treino 1 07h00 / 08h00 – MotoGP – Treino SÁBADO (5 DE OUTUBRO) 00h40 / 01h10 – Moto3 – Treino 2 01h25 / 01h55 – Moto2 – Treino 2 02h10 / 02h40 – MotoGP – Treino Livre 2 02h50 / 03h05 – MotoGP – Qualificação 1 03h15 / 03h30 – MotoGP – Qualificação 2 04h50 / 05h05 – Moto3 – Qualificação 1 05h15 / 05h30 – Moto3 – Qualificação 2 05h45 / 06h00 – Moto2 – Qualificação 1 06h10 / 06h25 – Moto2 – Qualificação 2 07h00 / MotoGP – Corrida Sprint (12 voltas) DOMINGO (6 DE OUTUBRO) 01h40 / 01h50 – MotoGP – Warm Up 03h00 / Moto3 – Corrida (17 voltas) 04h15 / Moto2 – Corrida (19 voltas) 06h00 / MotoGP – Corrida (24 voltas) CLASSIFICAÇÕES DOS CAMPEONATOS MOTOGP PILOTOS – 1.º, Jorge Martin, 366 pontos; 2.º, Francesco Bagnaia, 345; 3.º, Enea Bastianini, 291; 4.º, Marc Marquez, 288; 5.º, Pedro Acosta, 181; 6.º, Brad Binder, 173; 7.º, Maverick Viñales, 162; 8.º, Aleix Espargaro, 127; 9.º, Marco Bezzecchi, 125; 10.º, Fabio Di Giannantonio, 122; …; 14.º, Miguel Oliveira, 71. Estão classificados mais 11 pilotos. CONSTRUTORES – 1.º, Ducati, 537 pontos; 2.º, KTM, 263; 3.º, Aprilia, 247; 4.º, Yamaha, 93; 5.º, Honda, 51. EQUIPAS – 1.º, Ducati Lenovo Team, 636 pontos; 2.º, Prima Pramac Racing, 486; 3.º, Gresini Racing MotoGP, 409; 4.º, Aprilia Racing, 289; 5.º, Pertamina Enduro VR46 Racing Team, 247; 6.º, Red Bull KTM Factory Racing, 231; 7.º, Red Bull GasGas Tech3, 201; 8.º, Trackhouse Racing, 126; 9.º, Monster Energy Yamaha MotoGP, 102; 10.º, LCR Honda, 56; 11.º, Repsol Honda Team, 25. MOTO2 PILOTOS – 1.º, Ai Ogura, 208 pontos; 2.º, Sergio Garcia, 166; 3.º, Aron Canet, 156; 4.º, Alonso Lopez, 156; 5.º, Joe Roberts, 153; 6.º, Fermin Aldeguer, 146; 7.º, Celestino Vietti, 131; 8.º, Jake Dixon, 130; 9.º, Manuel Gonzalez, 128; 10.º, Tony Arbolino, 122. Estão classificados mais 19 pilotos. CONSTRUTORES – 1.º, Kalex, 317 pontos; 2.º, Boscoscuro, 308; 3.º, Forward, 6. EQUIPAS – 1.º, MT Helmets – MSI 374 pontos; 2.º, Beta Tools Speedup, 302; 3.º, Onlyfans American Racing Team, 232; 4.º, QJMotor Gresini Moto2, 193; 5.º, Red Bull KTM Ajo, 165; 6.º, Elf Marc VDS Racing Team, 163; 7.º, CFMoto Inde Aspar Team, 158; 8.º, Fantic Racing, 156; 9.º, Liqui Moly Husqvarna Intact GP, 96; 10.º, Idemitsu Honda […]
AUTOLOOK Notícias Várias Portugal de Lés-a-Lés Off-Road em “fiesta”
Espanhóis da Motoval, patrocinador do evento e da FMP, trataram de receber os mototuristas com uma “fiesta” de arromba, com direito a ruas cortadas ao trânsito, bandas e DJ’s. A “fiesta” acabou a horas apropriadas, para a ligação desta sexta-feira até ao Alandroal, com 322 quilómetros através das Beiras e Alentejo. carlos.sousa@autolook.pt Com uma madrugada a fazer recordar os últimos dias, chuvosos e tristonhos, a saída de Vila Pouca de Aguiar acabou por revelar um clima muito mais amigável, afastando as nuvens à partida para a 1.ª etapa do 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road. Tempo algo encoberto e fresco que acabaria por atenuar as dificuldades de um percurso bastante técnico e fisicamente exigente. Ao longo de 342 quilómetros, com muitas descidas e outras tantas subidas, algumas bem complicadas, os participantes puderam deliciar-se com uma paisagem de muitos cambiantes, das florestas densas da serra de Negrelo às impressionantes minas auríferas escavadas pelos romanos em Tresminas; da espetacular descida ao Tua, com paragem obrigatória no miradouro de Ujo, à riqueza história de Castelo Melhor, Almendra, Almeida ou Sabugal. Dia que se antevia muito exigente e que cumpriu todas as expetativas. Na memória ficarão a descida íngreme até à estação do Tua (onde a BMW assegurou o primeiro Oásis do dia) ou a interminável subida, em cascalho solto, à passagem por São João da Pesqueira, logo após a travessia do Douro na barragem da Valeira. Mas havia mais para diversão de todos os aventureiros que, uma vez mais, aderiram de forma massiva ao desafio lançado pela Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal. E que, heróis de todos os calibres, passaram com maior ou menor dificuldade, aliviando os braços mais tarde, depois da passagem pela barragem de Catapereiro que represa a ribeira da Teja, em terrenos mais planos até Vila Nova de Foz Coa. Depois, entre vinhas quase todas vindimadas, oliveiras e amendoeiras, foi a caravana, com algum pó, até ao farto Oásis da FMP. Montado junto à Igreja Matriz de Almendra e com menu para todos os gostos: caldo verde, ovos mexidos, cachorros, bifanas e fruta variada. Um “abastecimento” que foi uma surpresa para o estreante Gonçalo Amaral que veio na companhia do irmão Salvador, mas sem o pai, Rodrigo Amaral, piloto do Dakar e presença assídua no Lés-a-Lés Off-Road. Uma queda na corrida do Nacional de Velocidade, no Autódromo Internacional do Algarve, deixou o pluricampeão nacional de todo-o-terreno com um ombro em mau estado. «Foi pena», lamentava Gonçalo, «porque finalmente vínhamos os três para divertir-nos a fazer algo que gostamos imenso». E, apesar de também os petizes serem pilotos de créditos firmados no TT nacional e internacional, «a verdade é que esta é uma oportunidade para fazer quilómetros sem preocupação de tempos, com a calma necessária para aproveitar o passeio e desfrutar as paisagens». «Afinal está longe de ser uma corrida», acrescentou Salvador. Que gostou do percurso e não escondeu a surpresa/admiração com «a coragem necessária, quase loucura, para passar por certos caminhos com algumas desta maxi-trails com bem mais de 200 kg». Serenos na condução mesmo se o ritmo era bem animado, reforçaram, uma vez mais, a velha máxima de que “filho de peixe sabe nadar…”. Para avaliar as exigências acrescidas aos condutores dos “grandes mamutes” basta pensar nos exemplos da travessia da serra da Marofa, que, mesmo sem ir ao pico mais elevado (976 metros) obrigou a subir São Marcos (855 m), Cerjal (854 m) e Serra da Vieira (879 m), ou na passagem pela serra da Malcata. Já na parte final, virando para Este rumo a Espanha, mas sem tocar em território da Reserva Natural onde se trabalha para criar as condições para a reimplantação de colónias de Lince Ibérico (Lynx Pardinus). Felino que conseguiu resistir às ameaças de extinção e deixou de ser uma ‘espécie em perigo’ para ser uma ‘espécie vulnerável’ graças à reprodução em cativeiro e aos programas de reintrodução no seu habitat natural. Existem cerca de 2000 na Península ibérica dos quais menos de 300 em Portugal segundos os últimos censos. Sem que nenhum participante tenha avistado um lince, chegou a caravana a Espanha… quase sem dar por isso. É que a passagem da fronteira aconteceu literalmente no meio do monte, sem qualquer placa identificativa ou postos da GNR/Guardia Civil. Apenas a diferença de pisos (sim, é verdade, mesmo em caminhos de terra a diferença foi notória…) e algumas placas de “cotos de caza” chamaram a atenção, como que preparando os aventureiros para desembocar bem no centro de Valverde del Fresno. Onde os espanhóis da Motoval, patrocinador do evento e da FMP, trataram de receber os mototuristas com uma “fiesta” de arromba, com direito a ruas cortadas ao trânsito, bandas e DJ’s. Vá lá que a “fiesta” acabou a horas apropriadas, para que todos pudessem descansar para a ligação até ao Alandroal, com 322 quilómetros de mais diversão e desafios através das Beiras e Alentejo.
RALIS Regional João Monteiro quase perfeito em… Ourique
Piloto ouriquense, que adotou Portimão para trabalhar e residir, congratulou-se com o degrau mais baixo no pódio no Rali de Ourique – Capital do Porco Alentejano, resumindo a prestação como um dia quase rigoroso, apenas queixando-se do acidente sem ferimentos do filho Pedro Monteiro… CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: MONDEGOSPORT João Filipe Monteiro, alentejano de gema, regozijou-se com a posição alcançada no Rali de Ourique – Capital do Porco Alentejano, precisamente na estreia absoluta aos comandos do Mitsubishi Lancer Evo VII adquirido a Carlos Martins, de Serpa. No triunfo de João Bica e Carlos Santos com a “arma” dos três diamantes, um Mitsubishi Lancer Evo IX, com o tempo de 43m22,0s, João Monteiro, que fez equipa com o experiente navegador Rui Serra, ficou a 32,5 segundos do topo da classificação. Na geral ficou em terceiro, mas em termos de Start Ralis do Sul foi segundo posicionado, uma vez que José Paula e José Janela, em Citroën C3 Rally2, atrás de João Bica e Carlos Santos, não contam para o campeonato. Perante este desiderato, João Monteiro, que encerrou o primeiro dia de prova na liderança, na sequência da vitória na super-especial de Ourique – ainda logrou o triunfo nas especiais “Capital do Porco Alentejano 2” e “Garvão 2” – não escondeu que «o intuito foi conhecer» o carro da marca nipónica, uma vez que «já não conduzia uma viatura de quatro rodas motrizes desde 2015». Por via desse fator, o piloto de Ourique apresentou-se a acelerar em “casa” com objetivos definidos: «Sem qualquer pressão». «O Rui (Serra) foi fundamental, sobretudo pelo conhecimento que tem relativamente a estas viaturas, com diferenciais ativos, além de termos na mão um carro muito bom e extremamente bem afinado». João Filipe Monteiro referiu que teve «sorte com a família Martins, que nos proporcionou um Mitsubishi Lancer Evo VI em perfeitas condições e, um pouco antes de iniciarmos a descoberta do carro, começámos a ganhar a super-especial de Ourique, embora ainda com a cabeça no acidente protagonizado pelo Pedro (Monteiro)». O filho, que faz equipa com Emanuel Guieiro, abandonou na super-especial com um incidente no Peugeot 106. «Na primeira especial do segundo dia, “Capital do Porco Alentejano 1”, esqueci-me de ligar os diferenciais, um hábito que já tinha perdido, mesmo assim conseguimos terminar em terceiro, atrás de José Paula e João Bica, deixando bons indicadores para o resto da prova», admitiu João Filipe Monteiro. «Chegámos ao fim da prova do Clube Automóvel do Sul, em que superámos todas as expetativas face à estreia do Mitsubishi Lancer Evo VII, ficando para a história o melhor tempo na super-especial e duas classificativas», reforçou o piloto. A dupla da equipa Monteiro Racing Team resumiu a prestação como «dois dias quase perfeitos». «As especiais de Ourique estavam simplesmente perfeitos, extremamente bem arranjados, sem dívida alguma os melhores dos ralis disputados a sul. O Rali de Ourique nunca deveria ter saído do campeonato, em 2017, e este regresso, em 2024, encheu-nos de orgulho pelas excelentes condições apresentadas, desde o parque de assistência às especiais. Não estou a exagerar se afirmar que os troços de Ourique estão ao nível melhores ainda, do Mundial de Ralis», sublinhou João Filipe Monteiro. O piloto ouriquense não esqueceu o acidente do filho Pedro (Monteiro) na super-especial noturna de Ourique, «sentenciando o resto do campeonato». «Felizmente que foi só chapa, co o Peugeot 106 a ficar danificado, pelo que o mais importante é que tanto o Pedro como o Emanuel Guieiro não sofreram qualquer ferimento». O Rali de Ourique – Capital do Porco Alentejano contou ainda com a participação de Jacinto Monteiro que, navegado por Hugo Monteiro, conduziu a Nissan Navara D22 na qualidade de segurança (carro “0”). Tratou-se de uma participação que teve como objetivo primordial a diversão, pura e dura, assim como testar a máquina da marca nipónica 4×4, tendo em vista a 26.ª edição das 24 Horas TT – Vila de Fronteira 2024. Refira-se que na prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP), de 5 a 8 de dezembro para um espetáculo que promete reunir centenas de máquinas e pilotos, a equipa Monteiro Racing Team vai alinhar com Jacinto Monteiro, João Filipe Monteiro, João António Monteiro e David Guerreiro, com a clara e legítima ambição de chegar ao fim.
AUTOLOOK Notícias Várias Furia estreia inovador sistema de suspensão
Totalmente desenvolvido “in house” pela Adamastor e a aguardar aprovação de patente, o sistema de suspensão do primeiro supercarro português revoluciona o segmento de alta performance em termos de conceção e eficácia. carlos.sousa@autolook.pt Uma das primeiras decisões tomadas por parte da equipa da Adamastor aquando do início da fase de desenvolvimento do Furia, o primeiro supercarro português, foi que este iria recorrer ao chamado efeito de solo para elevar a fasquia em termos de performance e proporcionar uma experiência de condução verdadeiramente única. E para o conseguir, para usufruir das inerentes vantagens dinâmicas, a Adamastor teria obrigatoriamente de incorporar uma solução que permitisse controlar com precisão a altura do Furia ao solo. Após análise das várias soluções possíveis, a equipa decidiu optar por uma configuração “decoupled”, a qual permite controlar os movimentos de “roll e pitch” da carroçaria de forma independente. Porém, de forma a respeitar a pureza do conjunto, evitando igualmente a necessidade de instalar complexos sistemas ativos de controlo que contribuiriam para um contraproducente aumento de peso, a Adamastor concebeu uma geometria de suspensão puramente mecânica, para a qual pediu inclusivamente um registo de patente. A beleza conceptual da solução desenvolvida é evidente na forma como consegue proporcionar uma elevada eficácia e controlo através de uma configuração base relativamente descomplicada, reduzindo o número de componentes necessários e, consequentemente, o volume ocupado e a possibilidade de potenciais falhas, mantendo, ao mesmo tempo, o peso final dentro dos objetivos estabelecidos no caderno de encargos do Furia. As operações de manutenção ou substituição de componentes saem igualmente beneficiadas. Depois de analisadas as pequenas variações ao conceito final através de soluções CAD – Desenho Assistido por Computador – foi escolhida a versão mais promissora e foram posteriormente enviados todos os detalhes do funcionamento e da geometria para o parceiro Canopy Simulations, a fim de se realizarem simulações de tempos por volta em software próprio. A partir das várias simulações feitas, “straight sim”, “steady state cornering with increased apex speed” e de tempos por volta em diversos circuitos, a Adamastor pôde otimizar os pontos de ancoragem dos diferentes componentes. COMO FUNCIONA? Como referido, o sistema de suspensão “decoupled” da Adamastor controla os movimentos de “roll e pitch” da carroçaria do Furia de forma totalmente independente e reativa, prescindindo de um complexo sistema auxiliar de controlo eletrónico normalmente composto por vários sensores, atuadores e unidades de controlo. Para o conseguir, recorre a uma inteligente combinação de dois amortecedores em que o primeiro é o responsável por absorver os movimentos verticais e o segundo, recorrendo a um inovador sistema mecânico, é capaz de absorver os movimentos de compressão assimétricos provocados pelo rolamento da carroçaria, bem como expandir para a levar de volta à posição normal, em ambos os sentidos. Tendo por base este princípio, um amortecedor montado em posição convencional sofre sempre uma histerese entre os movimentos de compressão e expansão, bem como entre a força que resulta desse movimento. Neste caso, em que um amortecedor de configuração convencional é utilizado para controlar o movimento de roll (α – rolamento), existiria sempre uma diferença no amortecimento quando a inclinação da carroçaria se dá num sentido ou no inverso. Para além do desafio que esta diferença representa, a afinação da força de amortecimento torna-se extremamente complexa e sem quais quer garantias de que esta não aumente ainda mais o comportamento desigual consoante o sentido do movimento de rolamento. A Adamastor, com a inovadora suspensão do Furia, consegue que o amortecedor funcione de forma ideal independentemente do sentido do movimento de rolamento, o qual é sempre acompanhado da compressão do amortecedor, com a compensação do rolamento a ser feita pelo movimento oposto de expansão. Desta forma não só foi possível garantir simetria de funcionamento em ambas as direções, como também ficou assegurada a possibilidade de afinar de forma eficaz a força do amortecimento, controlando a quantidade de rolamento considerada ideal para determinada situação e adaptando, assim, com facilidade, o Furia a qualquer desafio dinâmico que lhe seja colocado. Este inédito sistema de suspensão desenvolvido “in-house” associado ao efeito “Venturi” do elaborado conceito aerodinâmico, diferenciam o Adamastor Furia no exclusivo segmento dos supercarros e permitem-lhe proporcionar um desempenho dinâmico em pista comparável ao de um fórmula.
MOTOS Monte Gordo Sand Race com muitas novidades
A praia de Monte Gordo volta a receber a Taça do Mundo FIM de Corridas em Areia, de 22 a 24 de novembro, numa edição com uma pista reformulada e um programa repleto de animação ao longo do fim de semana. carlos.sousa@autolook.pt Depois do sucesso da edição inaugural, em 2023, a Monte Gordo Sand Race regressa de 22 a 24 de novembro, para uma prova que promete voltar a levar milhares de pessoas a Vila Real de Santo António. Os responsáveis do Município de Vila Real de Santo António e do Automóvel Club de Portugal apresentaram a segunda edição de uma prova que traz a Portugal as estrelas das corridas em areia, em moto e quad, sob a égide da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e Federação de Motociclismo de Portugal (FMP). A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, representada na sede do ACP pelo presidente da autarquia, Álvaro Araújo, e pelo vereador do Desporto, Álvaro Leal, desvendou um programa ainda mais diversificado para este ano, que reforça o conceito de verdadeiro festival de desporto motorizado, aproveitando as condições naturais e infraestruturas hoteleiras da Baía de Monte Gordo. Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal, destacou a parceria com o Município de Vila Real Santo António e o trabalho da equipa liderada por Orlando Romana. Desportivamente, uma das grandes novidades é o aumento da pista, agora com 6 quilómetros de extensão, algo que permite aumentar a capacidade de pilotos e a segurança do traçado, mantendo a excelente visibilidade para os largos milhares de espectadores que são esperados. Depois de ter feito parte dos eventos-fundadores da Taça do Mundo FIM de Corridas em Areia, a Monte Gordo Sand Race é este ano a penúltima de seis provas de um calendário que também passa por França, Argentina e Itália, além de Portugal. As inscrições estão disponíveis no site da prova até 8 de novembro. CARLOS BARBOSA, PRESIDENTE DO ACP «Esta prova foi um sucesso absoluto no ano passado, com corrida extraordinárias. Os meus parabéns à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António pelo trabalho desenvolvido, bem como por ter confiado na nossa equipa e pela visão que teve ao criar este evento-âncora no Algarve em novembro.Tenho a certeza que este ano vamos dar um passo em frente e voltar a afirmar-nos entre os melhores do mundo, também nas provas de motos e quads». ÁLVARO ARAÚJO, PRESIDENTE DA C.M. DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO «Este evento foi uma aposta claramente ganha e uma forma de contrariarmos a sazonalidade no nosso concelho e não só. Depois de termos cumprido integralmente os objetivos na primeira edição, com um impacto significativo para a economia da região, quisemos este ano criar um programa ainda mais atrativo para os aficionados, para as famílias e para os nossos visitantes. Acredito que será um ano de consolidação na Monte Gordo Sand Race». ÁLVARO LEAL, VEREADOR DO DESPORTO DA C.M. DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO «No ano passado, sabíamos perfeitamente do potencial deste evento, para o concelho e para a região. Este ano quisemos reforçar o conceito de verdadeiro festival, proporcionando concertos de música e várias atividades para envolver o público, como o desfile das motos e dos quads até à pista, no sábado. Temos condições únicas em Monte Gordo para uma prova deste género e tenho a certeza que a Sand Race será mais sucesso desportivo e popular». JOSÉ RITA, FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL E FIM «O feedback dos pilotos no ano passado foi muito positivo. Ficaram muito surpreendidos com as condições que encontraram, quer na pista quer na envolvência de toda a prova. E se tivermos a sorte de voltar a ter um clima como do ano passado, vai ser mais um grande evento para Portugal na Taça do Mundo». ORLANDO ROMANA, DIRETOR DE PROVA «No ano passado, percebemos que tínhamos condições para aumentar a extensão da pista e foi isso que fizemos. O percurso este ano terá cerca de 6 quilómetros e vai abranger inclusive a zona piscatória da praia de Monte Gordo, que também é lindíssima. Esta versão permite-nos aumentar o número de pilotos no perímetro, mantendo todas as condições de segurança. Toda a equipa que coloca a prova no terreno está muito otimista, depois da experiência positiva do ano passado».
Comércio & Indústria MOTOS CFMOTO faz 35 anos e promove campanha
No âmbito das comemorações dos 35 anos, a CFMOTO anunciou o lançamento de uma nova campanha exclusiva direcionada aos modelos ATV’s da marca. Esta iniciativa visa a possibilidade de aquisição de um veículo CFMOTO, a preços ainda mais competitivos. carlos.sousa@autolook.pt A campanha, que teve início a 1 de outubro, terá validade até 31 de dezembro de 2024 e aplicável aos modelos CFORCE 450L, CFORCE 520L, CFORCE 625S, CFORCE 625 Touring e CFORCE 625 Touring Overland. Esta campanha reflete o contínuo compromisso da marca em proporcionar experiências inesquecíveis aos seus clientes, podendo estes beneficiar da mais elevada qualidade e performance que os veículos oferecem, seja nos momentos de lazer como na utilização em trabalho. A CFMOTO, agora com 35 anos de experiência no setor, é uma referência mundial no que respeita a produção de veículos motorizados, oferecendo na sua gama uma vasta gama de motociclos, ATV’s, SSV’s e UTV’s. A marca é reconhecida pela sua capacidade de inovação, utilização de materiais de qualidade e compromisso constante com a satisfação do cliente. Refira-se, por último, que a CFMOTO lidera destacada o mercado nacional de veículos de 4 rodas, e irá continuar a trabalhar no sentido de fortalecer ainda mais a posição da marca no mercado nacional.
VELOCIDADE Títulos European Le Mans decidem-se no Algarve
Sem margem para erro… Será esse o mote para as equipas que decidem os títulos do European Le Mans Series 2024 quando for dada ordem de partida para as 4 Horas de Portimão a ronda final da temporada 2024. carlos.sousa@autolook.pt Numa grelha de partida com mais de quatro dezenas de carros todas as quatro categorias deste competitivo campeonato vão decidir as suas coroas no Autódromo Internacional do Algarve nos próximos dias 18 e 19 de Outubro – sexta-feira e sábado – no final de quatro horas de prova que prometem ser memoráveis e intensas. Na chegada a Portimão, nenhuma equipa pode afirmar estar perto do título por força de diferenças pontuais entre os primeiros muito reduzidas. Entre os LMP2, protótipos mais potentes e rápidos do plantel, são 25 os pontos que separam os quatro primeiros. E se para os homens da IDEC Sport os 25 pontos de atraso tornam a tarefa quase impossível, mas matematicamente possível, os seis pontos que separam os pilotos da Inter Europol Competition dos líderes da AO by TF deixam tudo em aberto. Na luta estão ainda os atuais terceiros classificados do campeonato, a Panis Racing, mas com 15 pontos de diferença ficam igualmente dependentes do resultado dos adversários. Nos LMP2 Pro/Am, onde os pilotos profissionais se misturam com os amadores, as diferenças entre os primeiros são igualmente reduzidas. Apenas escassos dois pontos separam as duas primeiras equipas, a AF Corse na liderança e a Richard Mille by TDS no segundo posto. Na lista dos candidatos está ainda a Algarve Pro Racing, actual terceira classificada e a Proton Competition no quarto posto a 17 pontos e por isso também a necessitar de maus resultados da concorrência para poder levar o título no final da prova algarvia. Muito renhida está a luta pelo ceptro nos LMP3 e nesta classe em particular está um piloto algarvio envolvido nessa mesma luta, Bernardo Pinheiro. Depois da vitória conseguida no Mugello o piloto de Portimão e o Team Virage regressaram em pleno à discussão pela primeira posição no campeonato e trazem para o derradeiro duelo apenas um ponto de diferença para os comandantes, os italianos da Eurointernational. Mais renhida e certamente imprevisível será a luta pela vitória nos LMGT3 pois matematicamente são nove as formações que podem chegar ao primeiro lugar final. A vantagem está do lado das duas primeiras equipas, a Kessel Racing e a Spirit of Le Mans, ambas com o mesmo número de pontos antes da ronda final do campeonato. No entanto, nenhuma destas duas formações poderá distrair-se face aos adversários, num pelotão sempre muito animado em todas as corridas e onde a boa forma da Kessel, que venceu as duas últimas corridas coloca sobre os checos maior dose de favoritismo. O “cair do pano” sobre o campeonato, visita regular ao Autódromo Internacional do Algarve desde 2017, promete ser assim bastante animado, com a velocidade e a estratégia a serem essenciais na diferença entre subir ao pódio e alcançar a glória naquele que é para as equipas de resistência o derradeiro degrau no acesso ao Campeonato do Mundo ou mesmo às 24 Horas de Le Mans. Os bilhetes para esta prova estão já à venda no site oficial do Autódromo Internacional do Algarve em: www.autodromodoalgarve.com.
AUTOMÓVEIS Concessões e Stands C. Santos recebe Mercedes-Benz eSprinter Furgão
O Mercedes-Benz Vans eSprinter Furgão, versão 100% elétrica do automóvel comercial, recebeu novos argumentos. O modelo chegou com autonomia aumentada à Sociedade Comercial C. Santos. carlos.sousa@autolook.pt O novo Mercedes-Benz eSprinter, já disponível para test-drive na Sociedade Comercial C. Santos, representa valor acrescentado para os clientes. Vantagem mais visível desta renovação é o ganho de autonomia. «A eletrificação das frotas de veículos comerciais ligeiros é uma realidade e a oferta ajusta-se a cada vez mais necessidades de utilização das empresas clientes. O novo Mercedes-Benz eSprinter representa um salto significativo na escolha disponível no mercado», afirma Patrícia Almeida, a chefe de vendas de veículos comerciais ligeiros da Sociedade Comercial C. Santos. O Mercedes-Benz eSprinter passa a ter dois formatos e comprimentos de carroçaria, três tamanhos de bateria (mais do que triplica a autonomia) e uma elevada carga útil fazem do novo eSprinter o veículo ideal para uma vasta gama de aplicações. Dependendo das suas necessidades, o cliente pode optar por maior autonomia ou maior carga útil (+30%, para 14 m3). MAIS AUTONOMIA E CARREGAMENTO RÁPIDO O modelo Mercedes-Benz Vans 100% elétrico, com motorização com potência de até 204 cv e tração traseira (dianteira no antecessor), está disponível para encomenda em combinação bateria com capacidade útil de 56 kWh ou 113 kWh. Uma terceira variante de bateria, com 81 kWh será lançada em breve. Em termos de autonomias combinadas (WLTP), as três capacidades de bateria representam, respetivamente, até 221 km, 310 km e 443 km. O carregamento da bateria pode ser feito a 11 kW (em breve haverá a opção de 22 kW) em corrente alternada e até 115 kW (50 kW de série) em corrente contínua (carregadores rápidos). Além disso, o novo eSprinter também estará disponível pela primeira vez como chassis cabine simples. Isto torna o eSprinter um veículo atraente para inúmeras novas indústrias, bem como para transformadores de carroçarias. O modelo conta, além disso, com vários novos sistemas de segurança e de tecnologia a bordo, como MBUX (Mercedes-Benz User Experience), que, com recurso a inteligência artificial, apresenta um novo mundo do infotainment. O novo Mercedes-Benz eSprinter tem preços a partir de 58 120 euros (+IVA). Este valor refere-se à versão eSprinter Furgão BASE. SOC. COM. C. SANTOS NA VANGUARDA Fundada em 1946, a Sociedade Comercial C. Santos tem instalações no Porto, Maia (Aeroporto) e Felgueiras. É concessionário e oficina autorizada para comercialização de viaturas, peças e prestação de serviços customer services (após-venda) das marcas Mercedes-Benz, Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach, Mercedes-EQ, Mercedes-Benz Vans e Mercedes-Benz Trucks. É ainda agente e oficina autorizada smart.
CLUBE ESCAPE LIVRE Mercedes-Benz 4MATIC voa nas “asas do dragão”
A 12.ª edição do Mercedes-Benz 4MATIC Experience vai para a estrada de 11 a 13 de outubro e já está esgotada. A subida ao Ninho do Dragão afigura-se como destaque lado a lado com a visita à aldeia de Monsanto que serviu de cenário à série internacional “House of the Dragon”. carlos.sousa@autolook.pt A partir do Alambique Hotel Resort & Spa, a caravana de quase 50 Mercedes-Benz 4MATIC e mais de uma centena de pessoas parte à aventura pelas majestosas paisagens da Serra da Gardunha e da Estrela, com subida ao Ninho do Dragão na Aldeia Histórica de Monsanto. O Mercedes-Benz 4MATIC Experience, organizado pela Mercedes-Benz Portugal e Clube Escape Livre continua a inovar e a privilegiar os melhores trilhos e paisagens de Portugal. Na sua décima segunda edição, o passeio todo-terreno dedicado aos modelos com sistema de tração integral 4MATIC escolhe o Fundão e o Alambique Hotel Resort & Spa como base da aventura adicionando muitas novidades aos caminhos a percorrer e algumas surpresas. Logo na sexta-feira, visita à Aldeia Histórica de Castelo Novo e ao seu património carregado de aura e transcendência. Esta aldeia é um festim para os sentidos, pelo que esta visita, noturna, será um dos pontos altos do Mercedes-Benz 4MATIC Experience. No segundo dia, a subida ao Ninho do Dragão afigura-se como destaque lado a lado com a visita à aldeia de Monsanto que serviu de cenário à série internacional “House of the Dragon”. Aperitivos para outras atividades mais desafiantes como a descida para o Fundão através dos corta-fogos de Penamacor. O derradeiro dia do Mercedes-Benz 4MATIC Experience reserva uma experiência diferente para este grupo com mais de uma centena de pessoas: a visita às Minas da Recheira. Naturalmente desativadas, estas minas permitem, ainda assim, ficar a conhecer a dura realidade da vida mineira e perceber como um local inóspito e duro pode ser tão belo, sobretudo ao olhar para os filões de quartzo mineralizados. Será um evento com muito para descobrir e que vai surpreender os proprietários dos Mercedes-Benz 4MATIC, colocando à prova a comprovada tecnologia alemã de tração integral. O programa completo está disponível em www.escapelivre.com. Quanto às inscrições… essas já estão esgotadas há algum tempo!
Montanha Rampa Serra da Estrela/Covilhã encerra época
Última prova do Campeonato de Portugal de Montanha (CPM) disputa-se dias 12 e 13 de outubro, com um percurso de cerca de cinco quilómetros e uma inclinação média de nove por cento. carlos.sousa@autolook.pt É já no fim de semana de 12 e 13 que se realiza a 30.ª edição da Rampa da Serra da Estrela/Covilhã, última prova do calendário do Campeonato de Portugal de Montanha (CPM) e disputada nas curvas da mais alta serra de Portugal Continental. Com organização do CAMI Motorsport, em colaboração com a Associação Portuguesa de Pilotos de Automóvel de Montanha (APPAM) e do consórcio promotor do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group e apoio da Câmara Municipal da Covilhã, a prova terá a presença dos principais pilotos do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, nomeadamente nos Protótipos, GT, Turismo, Legends e Clássicos. O importante apoio logístico da Câmara Municipal da Covilhã tem mantido a competição na Serra da Estrela. São cerca de cinco quilómetros entre a cidade da Covilhã, a 846 metros de altitude, e o Sanatório das Penhas da Saúde, a 1.297 metros, num trajeto com um desnível de 451 metros e uma inclinação média de nove por cento. A Rampa Serra da Estrela/Covilhã é a demonstração não só da vitalidade do campeonato como também um justo prémio para o Município da Covilhã, que tem mantido a sua aposta nesta prova emblemática do desporto automóvel nacional.
AUTOLOOK Notícias Várias Portugal Lés-a-Lés Off-Road: serenata à chuva
A chuva não estragou a ação e animação de sensibilização ambiental em Vila Pouca de Aguiar, recentemente flagelada por fortes incêndios e que recebeu a 6.ª Campanha de Sensibilização Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés. Elementos da FMP visitaram a EB1 das Pedras Salgadas… carlos.sousa@autolook.pt O dia foi de chuva. E foi de festa. E foi também de sensibilização ambiental. Um dia extremamente animado em Vila Pouca de Aguiar, palco do arranque do 9.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, aventura mototurística organizada pela Federação de Motociclismo de Portugal. E que, até sábado, levará centenas de motociclistas até Albufeira, com paragem em Valverde del Fresno e Alandroal, através de estradões de terra batida, caminhos rurais e até alguns trilhos onde só de moto se consegue passar. Uma aventura através de montes e vales que reforça a proximidade dos motociclistas com a floresta nacional. E fortalece também o compromisso assumido em contribuir para uma reflorestação cuidada e ajustada a cada local. Em Vila Pouca de Aguiar, recentemente flagelada por fortes incêndios, começou também a 6.ª Campanha de Sensibilização Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés, com a visita de elementos da FMP à EB1 das Pedras Salgadas. Casa escolar de mais de uma centena de alunos, onde foram plantados quatro medronheiros (‘Arbutus unedo’) num projeto educativo que terá novo episódio na segunda quinzena de novembro. E numa altura mais propícia à plantação, serão cerca de 1000 as árvores autóctones das várias espécies mais adaptadas à região transmontana. Uma ação de sensibilização junto das crianças do ensino básico que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de VPA, Ana Rita Dias, do diretor do Agrupamento de Escolas de VPA, Paulo Pimenta, e do presidente do Moto Clube do Corgo, Rui Ribeiro. Que reforçaram a importância desta ação que conta com entusiasmado envolvimento do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, e partilharam o desejo de ver a floresta local ser revitalizada, com espécies autóctones, através destas crianças. Envolvimento na defesa do património natural que é ponto de honra da organização e de todos os participantes que, ao raiar do dia, arrancarão rumo a Valverde del Fresno. Um evento em modo turístico e sem qualquer espírito competitivo que contará, nesta primeira etapa, com um percurso de cerca de 340 quilómetros. Pelo caminho, as paisagens que os romanos escavaram atrás do ouro e a vista de três rios: o Tua (com direito a Oásis junto à estação da CP), o Douro (com travessia na barragem da Valeira) e o Côa. Parte do percurso que se antevê mais exigente do ponto de vista técnico e físico, antes da passagem por pistas mais rolantes e locais de grande carga histórica. De Vila Nova de Foz Côa ao Sabugal, passando por Castelo Melhor, Almendra, Castelo Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo ou Sabugal, atravessando pelo meio a serra da Marofa. Outra serra que espera os mais de 300 participantes que esta terça-feira cumpriram as verificações técnicas – de forma mais rápida que o esperado graças à estreia de um novo sistema de controlo eletrónico – é a Malcata. Ponto de viragem do percurso para Este, rumo à estreia internacional com destino a Valverde del Fresno. Será a primeira vez que o Portugal de Lés-a-Lés Off-Road cruza a fronteira, para ir visitar a sede da Motoval, um dos sponsors de longa data do evento e que muito tem apoiado a FMP. E de onde, na sexta-feira, arrancará a grande festa do todo-o-terreno nacional em direção ao Alandroal.
Supermotos Portugal no 9.º lugar no Supermoto das Nações
Sebastián Gil, Eduardo Patrício e Afonso Cruz representaram a Federação de Motociclismo de Portugal no Supermoto das Nações 2024, no traçado de Carole, nos arredores de Paris, terminando no nono lugar na categoria de seniores. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: DELARBRE PHOTOGRAPHY O circuito de 2.120 metros de perímetro de Carole contava com uma zona off-road de 455etros, embora os treinos livres tenham decorrido noutra zona, alagada pelas chuvas que caíram nos dias anteriores à prova. Os treinos livres foram usados para conhecer a pista e testar afinações. Com a temperatura ambiente nos 8 graus (12 graus no domingo, dia das corridas), o asfalto apresentou-se com uma aderência problemática para os pneus slick (pneu único Metzeler, sem opções em termos de rigidez) e, não estando o piso molhado, os pneus de chuva também não eram obviamente uma opção. Nas qualificações, já com a zona de terra operacional, os pilotos partiram para a luta contra o cronómetro. Na corrida de qualificação, os pilotos lusos rodaram de forma consistente, mas uma penalização de 15 segundos por falsa partida para Sebastián Gil, qualificando a equipa em 14.º lugar. No domingo, Afonso Cruz, de S. Caetano, concelho de Cantanhede, fez um bom arranque na corrida 1, acabando por descer na classificação, com Sebastián Gil a cair na primeira curva após sofrer um toque mais forte, vindo a terminar em 24.º, à frente de Afonso Cruz. A segunda corrida foi marcada pelo bom ritmo de Sebastián Gil, que o fez melhorar três segundos aos seus tempos anteriores, terminando em 18.º lugar, num universo de 28 pilotos. Eduardo Patrício teve uma queda na zona de terra, partiu o pedal de travão e foi surpreendido por dores de uma lesão antiga, o que não o impediu de lutar até ao fim da corrida. Na derradeira corrida do dia, tanto Eduardo Patrício como Afonso Cruz imprimiram um bom ritmo, melhorando os seus tempos, embora não tenham escapado à cauda da tabela. Apesar das dificuldades e da grande diferença de meios (performance das motos, número de pneus disponíveis, etc.) e experiência entre os pilotos de topo e o trio luso, o fim de semana acabou por ser positivo. Os pilotos portugueses mostraram estar à altura do desafio, trabalharam em equipa e conseguiram evoluir juntos, melhorando o seu ritmo cada vez que entraram em pista, em condições tornadas difíceis pelo frio e pelo vento, com velocidades elevadas e travagens fortes, a que não estão habituados nos curtos traçados em que se disputa o Campeonato Nacional. Na frente, a superfavorita equipa da casa, a França, representada por Thomas Chareyre, Sylvain Bidart e Steve Bonnal, conquistou um histórico 10.º triunfo consecutivo, a que se acrescenta a vitória entre os juniores. Áustria e Alemanha completaram o pódio na competição sénior, com Portugal em 9.º lugar, à frente da República Checa.
Velocidade moto Martim Marco de fora da Rookies Cup 2025
Depois de ter sido um dos pilotos mais céleres dos 120 que esgrimiram argumentos para chegar à final da Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, o jovem piloto de Coimbra não faz parte dos oito dos 49 escolhidos, mas deixou um rasto de excelência do traçado de Guadix, no sul de Espanha. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) “Obrigado a todos que me apoiaram”. Foi com esta frase simples mas expressiva que Martim Marco transmitiu a familiares, amigos e parceiros que não foi selecionado para seguir em frente na Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, apesar de ter chegado à final com mestria entre 120 pilotos provenientes de 36 países. O “foguete de Antanhol” foi um bravo “guerreiro” durante os três dias que durou este enorme desafio, revelando tratar-se de um piloto apaixonante. Entre os melhores aspirantes a piloto do mundo na vertente de velocidade, Martim Marco não deixou de mostrar as suas inequívocas aptidões. Esteve muito perto de garantir o “passaporte” para participar na Red Bull MotoGP Rookies Cup 2025, sobretudo depois de ter dado o seu melhor em cada etapa da competição. Na derradeira fase do “exame”, o jovem piloto de Coimbra quase que pisou os calcanhares dos primeiros oito dos 49 escolhidos na final. Mesmo sem alcançar o resultado desejado, Martim Marco mantém a cabeça erguida, destacando que só o facto de ter chegado à final já foi um grande feito, num ambiente extremamente competitivo. Por via de tudo isso, o piloto de Coimbra elevou os padrões da cidade que o viu nascer além-fronteiras e expressou gratidão a todos que o apoiaram, desde a sua equipa, família e parceiros. O “foguete de Antanhol” evidenciou no sul de Espanha a sua enorme determinação em continuar a evoluir e perseguir os seus sonhos no mundo do motociclismo. Vontade e jeito é coisa que não lhe falta. No traçado de Guadix, apenas escasseou uma pontinha de sorte.
AUTOLOOK Notícias Várias Ski Náutico ofereceu espetáculo em Tomar
Foi uma estreia que revelou um plano de água com enorme potencial para a prática do Ski Náutico – o Campeonato Nacional da modalidade visitou no último fim-de-semana a Barragem do Carril, em Tomar. A competição reuniu a elite deste desporto espetáculo e consagrou os novos campeões nacionais de Slalom e Figuras. Texto: GONÇALO BETTENCOURT – Fotos: PAULO CALISTO – carlos.sousa@autolook.pt Está descoberto um novo paraíso para a prática do Ski Náutico: a Barragem do Carril, situada a escassos quilómetros da cidade de Tomar. O excelente plano de água foi o palco no último fim-de-semana da edição de 2024 do Campeonato Nacional de Ski Náutico. Protegido do vento por encostas altas e florestas, o plano de água deixou rendida a elite desta modalidade espetáculo. Durante o primeiro dia decorreram as duas primeiras rondas, deixando para domingo uma terceira ronda que acabou por decidir as várias categorias. Na vertente de Slalom, João Simplício (Ski Clube da Quinta Grande) sagrou-se campeão nacional na classe Open. O atleta de Rio Maior, praticante de Ski desde os 6 anos – atualmente com 30 –, mostrou-se satisfeito com a conquista do seu quinto título nacional: «É bom recuperar o título e competir num cenário como este, que oferece condições incríveis para a nossa modalidade. Na verdade esta conquista superou as minhas expectativas». Já na variante de Figuras (Manobras), foi Francisco Rodrigues (The Water Ski Academy) o vencedor da elite (Open). O atleta de Castelo do Bode é praticante de Ski desde os 8 anos de idade – atualmente tem 31 – e mostrou-se «feliz com o primeiro título de Figuras». Para Vasco Trindade, organizador do evento, «esta competição foi um sucesso e permitiu testar uma nova localização que se revelou excelente». E abre já a porta para futuras provas: «temos a ambição de trazer para Portugal uma etapa do campeonato do mundo – Water Ski Pro Tour IWWF – e este local reúne todas as condições, é uma grande ambição e será uma estreia absoluta». Praticado em planos de água espelhada, o Ski Náutico é um dos mais clássicos desportos aquáticos, estando a sua prática muito associada a barragens e lagos. Tudo começou nos Estados Unidos da América, quando Ralph Samuelson decidiu experimentar um modelo inovador de esquis sobre a água, recorrendo à elevada potência de um barco a motor. A American Water Ski Association nascia em 1939, impulsionando o desenvolvimento de uma modalidade que se foi espalhando aos poucos por todo o mundo. Portugal não é exceção e o entusiasmo continua firme entre uma comunidade que se tem vindo a renovar. A competição decorreu sob a égide da Federação Portuguesa de Motonáutica (Secção de Ski Náutico e Wake) e contou com o apoio da Câmara Municipal de Tomar.
kARTING Gabriela Teixeira campeã de Karting Júnior
Aos 13 anos, a jovem de Gondomar é a nova campeã nacional de Karting da categoria Júnior, a primeira piloto feminina de sempre a conquistar o título nesta importante categoria. A piloto brilhou ao longo da temporada e acrescentou mais um troféu ao palmarés de uma família com tradição no desporto automóvel… carlos.sousa@autolook.pt A velocidade está nos genes de Gabriela Teixeira. Filha do piloto de Ralicross, Mário Teixeira, e neta do campeão de Autocross e Ralicross Joaquim Santos, a jovem piloto de Gondomar descobriu cedo a paixão pelos karts e pelas pistas. Começou a treinar e a competir quando tinha apenas 7 anos de idade, no projeto de captação da Kart Kid Race School, e desde então nunca mais parou de evoluir! O seu talento chamou à atenção da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), que em 2022 escolheu-a para representar Portugal no programa FIA Girls on Track, em Paul Ricard (França), uma experiência que lhe deu ainda maior confiança e que a catapultou para a luta pelos primeiros lugares nos campeonatos nacionais IAME e Rotax. Em 2024, Gabriela Teixeira surgiu fortíssima e dominou o Campeonato de Portugal de Karting Toyota da categoria Júnior, uma das mais exigentes, conseguindo o impressionante registo de oito vitórias, 13 pódios e quatro voltas mais rápidas, entre mangas de qualificação e Finais. Na derradeira ronda, no circuito de Baltar, Gabriela Teixeira sagrou-se campeã nacional, no final de um campeonato que também passou pelas pistas de Leiria, Viana do Castelo, Bombarral e Braga. Isto depois de já ter subido ao pódio, no arranque da época, no Open de Portugal de Karting. «Fiquei muito feliz com o título de campeã, porque treinei muito ao longo do ano com a minha equipa e a minha família para poder chegar a este nível. Foi um campeonato muito disputado, pois havia vários pilotos a lutar pelas vitórias. Fomos muito consistentes, ganhámos oito corridas e isso, no final, deu-nos o título. Quero agradecer à minha equipa, FCK Motorsport, à minha família, amigos e todas as pessoas que me dão força, dentro e fora das corridas», destacou Gabriela Teixeira, uma das grandes promessas do Karting nacional. Refira-se que esta foi a primeira vez que uma piloto feminina foi campeã nacional na categoria Júnior, onde já são utilizados os chassis “grandes” (para adolescentes e adultos). As outras duas pilotos femininas a conquistarem títulos nacionais foram Mariana Machado (categoria Juvenil em 2015) e Maria Germano Neto (categoria Cadete em 2019). Agora, Gabriela Teixeira vai preparar outro grande objetivo da sua época: a histórica Taça de Portugal de Karting, a disputar na pista de Portimão, nos dias 23 e 24 de novembro. Será o ataque à “dobradinha” de títulos pela promissora piloto gondomarense.
AUTOLOOK Notícias Várias Novidades no Salão Automóvel Híbrido e Elétrico
O Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico – Salão da Mobilidade Sustentável afirma-se, cada vez mais, como o palco privilegiado de apresentações e lançamentos. Vai abrir as portas do Centro de Congressos da Alfândega do Porto, às 10h00 no dia de 11 de outubro. carlos.sousa@autolook.ot É já quase um lugar-comum afirmar que a próxima edição, a oitava, do Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico – Salão da Mobilidade Sustentável (SAHE), vai ser a melhor de sempre e a quantidade de novidades presentes, que se conta em quatro dezenas, reforça essa ideia. Assim, às novidades já comunicadas, juntam-se agora a Audi, que vai apresentar os modelos A6 e-tron Avant, SQ6 e-tron e SQ8 e-tron; a CUPRA, presente com as novidades Terramar PHEV, Tavascan 100% elétrico e Formentor PHEV; a Dacia, com os novos Duster HEV e Spring; a Fiat 600 hybrid; o Ford Explorer 100% Elétrico; MG vai mostrar as novidades HS phev, Cyberster, ZS-Ev e Marvel-r; MINI ACEMAN; Opel com o Frontera e o Grandland; VW participa com três novidades, o Golf GTE PHEV, o Tiguan e o Passat. A sexta-feira, dia 11 de outubro, promete ainda um dia intenso de palestras, lançamentos e apresentações, com o seguinte programa: Final da manhã (horário a divulgar), apresentação do Audi A6 e-Tron Avant à imprensa; 12h30: Opel; 14h30: Mercedes Benz; 15h00: ARAN- conceitos de segurança; 15h30: Smart #5 Concept; 18h30: Audi A6 e-tron Avant apresentação ao público. O Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico – Salão da Mobilidade Sustentável é uma organização da Zest – Marketing e Eventos, que desde 2017 se dedica à divulgação da mobilidade sustentável e da mobilidade suave. Os bilhetes para o SAHE estão em pré-venda, com preço reduzido de 7,50 euros até dia 10 de outubro, podendo ser comprados em: https://www.salaoautomovelelectrico.pt/bilhetes O 8.º Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico – Salão da Mobilidade Sustentável, vai estar patente ao publico de 11 a 13 de outubro, entre as 10h00 e as 20h00.
RALIS Filipe Sport de excelência no Leiria Sobre Rodas
A empresa com décadas de experiência no Motorsport na área da preparação automóvel, está desde a primeira edição no Leiria Sobre Rodas. Este ano, trata da “saúde” do Peugeot 208 T16 R5 de António Cruz Monteiro, do Ford Escort MKII, de Gonçalo Figueiroa, e do Citroën C3 WRC, do espanhol Victor Senra. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) – Fotos: RICARDO OLIVEIRA E FILIPE SPORT Na oficina mecânica automóvel Filipe Sport, instalada na Avenida Bernardo Pimenta Arrabalde d’Aquem, na zona desportiva de Leiria, junto ao Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, a tecnologia tornou-se tão crucial como a experiência prática dos mecânicos. No acompanhamento aos pilotos António Cruz Monteiro (Peugeot 208 T16 R5), Gonçalo Figueiroa (Ford Escort MKII) e Victor Senra (Citroën C3 WRC), Filipe Sport proporcionou-lhes os equipamentos de última geração, revolucionando a forma como os veículos são diagnosticados para fazerem “boa figura” no Leiria Sobre Rodas. A cada incursão à pista improvisada com o Castelo de Leiria a servir de pano de fundo, Filipe Sport e a sua equipa de mecânicos reparam e monitorizam de forma eficiente as viaturas de competição. Com recurso a scanners de diagnóstico precisos e rápidos, os mecânicos poupam tempo e oferecem as soluções mais eficazes aos pilotos António Cruz Monteiro, Gonçalo Figueiroa e Victor Senra na celebração da 11,ª edição do Leiria Sobre Rodas. O sucesso baseia-se na entrega de todos os intervenientes e, nesta iniciativa de cariz singular em Portugal, Filipe Sport não descurou a oportunidade de evidenciar Leiria no Mundo, através do rugido dos motores das três viaturas. António Cruz Monteiro (Peugeot 208 T16 R5) e Victor Senra (Citroën C3 WRC) a alinham no Leiria Rally2 e Gonçalo Figueiroa no Open Challenge, numa missão de oferecer espetáculo aos milhares de espetadores que se encontram na cidade de Leiria. O piloto da viatura da marca francesa do “leão” deu “boleia” a Mika Lopes, que venceu o sorteio das redes sociais no Leiria Sobre Rodas, e a irmã Ana Cruz Monteiro. Já no que concerne a Gonçalo Figueiroa, o piloto da viatura norte-americana da marca oval foi acompanhado pelo irmão Lourenço Figueiroa e Ricardo Teodósio, campeão nacional de ralis em título. O espanhol Victor Senra é um piloto que dispensa apresentações. Com o apoio incondicional da Câmara Municipal, Filipe Sport trouxe a Leiria o experiente piloto para dar espetáculo a bordo de um Citroën C3 WRC, viatura com a qual o francês Sébastien Ogier venceu, pelo menos, seis provas pontuáveis para o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC). Tratou-se de uma logística de excelência que a autarquia abraçou em boa hora, permitindo uma estratégia vencedora numa equipa experiente e excecional, que continua a ser uma das nossas maiores missões num setor em constante evolução. Aproveitando a 11.ª edição do Leiria Sobre Rodas, Redwan Cassamo voltou a puxar da inspiração e paixão pela pintura e pela competição automóvel, desenhando o Citroën C3 WRC de Victor Senra e, em conjunto com Filipe Sport, o quadro foi parar às mãos do piloto espanhol. Outros quadros idênticos ficaram na cidade do Lis, enriquecendo o espólio de Filipe Sport, também ele um apaixonado pela competição automóvel. Refira-se, por outro lado, que Filipe Sport esteve envolvido com uma equipa de técnicos na 18.ª edição do Rally de Portugal Histórico, dando assistência a duplas francesas: Eric Freysinet/Guy Serpantie (Opel Manta) e Jacques Loyer/Marine Loyer (Ford Escort RS 2000 MK2). O primeiro terminou em 24.º lugar, com 3.971,3 pontos, com o segundo a encerrar a prova do Automóvel Club de Portugal logo a seguir, com 3.992,8 pontos.
Velocidade moto Martim Marco na final da Red Bull Rookies Cup
O jovem piloto de Coimbra garantiu o passaporte para a final da Red Bull Rookies Cup num universo várias dezenas de participantes de 36 nações convidadas a mostrar o seu talento nas duas rodas, em Espanha, para o evento de seleção da Rookies Cup. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O “foguete de Antanhol” prossegue, feliz, à procura do sonho, não descurando nenhuma oportunidade para colocar em prática o seu talento. Depois de mostrar as suas enormes aptidões, Martim Marco passou, esta segunda-feira, com sucesso à fase final da seleção da Red Bull Rookies Cup. O piloto de Coimbra está entre os 120 jovens convidados de 36 nações, desde a Nova Zelândia à Dinamarca, do Japão ao Brasil, da África do Sul ao Quirguistão. Em Espanha, Martim Marco superou as adversidades e está a um pequeno passo de integrar a Rookies Cup, competição em que já alinharam 252 pilotos de 39 nações a competir em 224 corridas até o momento. O início da temporada de corridas da Red Bull MotoGP Rookies Cup de 2025 está a meio ano de distância, mas a seleção para o 19.º campeonato está agitada. Ao longo de três dias em Guadix , no sul da Espanha, os melhores aspirantes a pilotos de pista têm a possibilidade de mostrar as habilidades que podem levá-los a serem convidados a participar da Rookies Cup em 2025. Martim Marco já ultrapassou a primeira fase em pista esta segunda-feira, prosseguindo esta terça-feira a segunda metade. Alguns serão convidados a alinhar de novo na quarta-feira, altura em que Comité de Seleção elabora a lista daqueles que podem juntar-se à Red Bull MotoGP Rookies Cup para a temporada de 2025.

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