Sábado, Julho 27, 2024

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Jaguar Land Rover com recorde de receitas

22 de Maio, 2024 Carlos Sousa

Recorde de receitas no quarto trimestre e no ano fiscal de 2024, que terminou a 31 de março de 2024, com 7,9 mil milhões de libras e 29 mil milhões de libras, respetivamente. A dívida líquida foi reduzida para 700 milhões de libras.

carlos.sousa@autolook.pt

Comentando o desempenho da empresa, Adrian Mardell, chief executive officer, Jaguar Land Rover (JLR), afirmou que «foi um ano de grande progresso estratégico para a JLR e gostaria de agradecer aos nossos clientes, pessoal, fornecedores e parceiros pelo papel que desempenharam neste sucesso».

Os resultados da empresa bateram todos os recordes, gerando um fluxo de caixa livre de 2,3 mil milhões de libras, o que permitiu reduzir a dívida líquida para 700 milhões de libras. Estes resultados sólidos foram impulsionados pela procura global sustentada dos veículos de luxo moderno, liderada pelas marcas Range Rover e Defender. São ainda reforçados pelo objetivo de melhoria constante das operações.

O lucro antes de impostos e lucros extraordinários (PBT) no quarto trimestre foi de 661 milhões de libras, enquanto no exercício fiscal de 2024 foi de 2,2 mil milhões de libras, o mais elevado desde o exercício fiscal de 2015.

A margem de lucro antes de juros e impostos (EBIT) foi de 9,2% no quarto trimestre, enquanto no exercício fiscal de 2024 foi de 8,5%. O fluxo de caixa livre foi de 892 milhões de libras no quarto trimestre e atingiu um recorde de 2,3 mil milhões de libras no exercício fiscal de 2024.

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CLUBE ESCAPE LIVRE Escape Livre Magazine: ação e boas sugestões
A edição de verão de 2024 entra a todo o vapor nas atividades do Clube Escape Livre, com os eventos já realizados. As habituais reportagens exclusivas e entrevistas de destaque não foram esquecidas bem como as novas crónicas de Hermínio Loureiro que encerram cada edição. carlos.sousa@autolook.pt O convite está lançado para uma leitura atenta que apela aos sentidos, ao espírito de descoberta e o convida a conhecer lugares, hotéis, restaurantes e produtores a bordo de magníficos automóveis. «Na edição de verão 2024 da Escape Livre Magazine aceleramos para as atividades do Clube da Guarda com destaque na capa para a aventura no feminino do She’s Mercedes Off Road Experience, pintada por Gilberto Gaspar», sublinhou Luís Celínio. Para o presidente do Clube Escape Livre, «mostramos-lhe ainda tudo sobre a Aventura Dacia, o Off Road Bridgestone/First Stop Caminho de Salomão, a segunda expedição à Namíbia, o encontro do Porsche Club Portugal, as celebrações do aniversário da Cápsula do Tempo – Guarda 2050 e o Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop». «Pelo caminho continuamos a desvendar os segredos das Beiras e Serra da Estrela na reportagem “Beleza Interior” e vamos em exclusivo até o atelier do artista plástico Gilberto Gaspar conhecer a sua arte», acrescentou o responsável pelo clube da “Cidade mais Alta”. «Entre viagens, falámos com António Miraldes, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela sobre a união dos territórios. E, depois, tempo para ficarem a conhecer o Longroiva Hotel Rural, os vinhos Avelanez e o restaurante Cidália. Tudo isto a bordo de três fantásticos descapotáveis, o Mercedes-Benz CLE, o Audi A5 e o BMW Z4! Viagens com a capota em baixo, como manda o Sol e a chegada do tempo quente», sustentou ainda Luís Celínio. «Como sempre, deixamos ainda o desafio para levar a revista consigo e seguir o roteiro que preparámos para si, desta vez para visitar Freixo de Espada à Cinta, que realizamos com o novo Jeep Avenger. E terminamos com nova crónica “Extremamente Agradável”, de Hermínio Loureiro, que desta feita nos leva de volta a Marrocos», destacou o presidente do Clube Escape Livre. A nova edição da Escape Livre Magazine está disponível com o Jornal A Guarda, com o Diário de Coimbra e, a partir deste sábado, dia 27 de julho, em online em www.escapelivre.com.
CLUBE ESCAPE LIVRE Slalom de Castelo Rodrigo: a Rainha das Perícias
Lista de inscritos XXV Slalom Figueira Castelo Rodrigo O Slalom de Castelo Rodrigo cumpre 25 anos com a Câmara de Figueira Castelo Rodrigo e o Clube Escape Livre ao leme de uma organização que consolidou o título de “Rainha das Perícias”, graças a um formato inédito e ao anfiteatro encontrado no Estádio Municipal. As surpresas para o quarto de século da prova é este sábado e domingo. carlos.sousa@autolook.pt O Slalom de Castelo Rodrigo e a Grande Perícia Automóvel de Figueira de Castelo Rodrigo vão realizar-se hoje e amanhã (27 e 28 de julho) na vila raiana, com organização da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo e do Clube Escape Livre. A primeira prova cumpre 25 anos desde a primeira edição, assinalável longevidade que será celebrada com várias iniciativas durante este fim de semana. A segunda prova está na sua quinta edição, voltando a prometer espetáculo no centro de Castelo Rodrigo. O Slalom de Castelo Rodrigo mantém a fórmula vencedora do último quarto de século. Inicia com uma prova noturna, disputada dentro do Estádio Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, oferecendo toda a segurança a pilotos e espetadores. As bancadas do estádio oferecem essas condições e, como acontece há longos anos, estarão repletas de adeptos do desporto motorizado ansiosos para observarem as manobras talentosas dos muitos pilotos já inscritos. A quinta edição da Grande Perícia Automóvel de Figueira de Castelo Rodrigo vai levar a ação e emoção diretamente aos adeptos, ocupando a Av. Heróis de Castelo Rodrigo. As duas provas pontuam para as contas do Campeonato de Portugal de Perícias e para o concorrido Troféu Raiano. Este aniversário da “Rainha das Perícias” já ofereceu prendas a todos os pilotos que se inscreveram até ao dia 13 de julho: redução, significativa, do valor da inscrição. E, para aqueles pilotos que fizerem a deslocação até Figueira de Castelo Rodrigo vindo de locais a mais de 150 quilómetros de distância, foi oferecido alojamento. RECORDE DE INSCRITOS Ao longo dos anos, Figueira de Castelo Rodrigo, sempre reuniu a preferência dos pilotos de perícia que ali procuram o melhor resultado, dar um grande espetáculo e usufruir da enorme visibilidade da prova nos meios de comunicação social e da calorosa hospitalidade beirã. Apesar de ainda não terem fechado as inscrições, a prova conta já com o número recorde de 45 inscritos. Marco Martins, Frederico Formiga e Simulador de Realidade Virtual levam ainda mais animação. Marco Martins vai regressar a Figueira de Castelo Rodrigo, pela primeira vez com o seu Mini Autograss, para oferecer um grande espetáculo na celebração dos 25 anos do Slalom de Castelo Rodrigo. Também Frederico Formiga, o piloto Art of Speed, um dos preparadores mais reconhecidos de Portugal, estará presente para realizar co-drives com o público. E, porque os adeptos fazem parte da festa e do sucesso desta organização conjunta entre a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo e o Clube Escape Livre, a edição dos 25 anos vai colocar os espetadores no meio da ação graças a um Simulador de Realidade Virtual. Com o incentivo da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo e graças a uma parceria entre o Clube Escape Livre, a Mercedes-AMG e a PlayStation Portugal, durante o fim de semana, vai estar disponível um Simulador de Corridas com Realidade Virtual. O simulador estará equipado com uma baquet de competição Mercedes-AMG, uma consola PlayStation 5 com o jogo Gran Turismo 7, volante e pedais Fanatec GT DD Pro e o capacete de Realidade de Virtual PlayStation VR2. Assim, será possível conduzir, virtualmente, um Mercedes AMG GT3 com as cores Figueira de Castelo Rodrigo e do Escape Livre. Recorde-se que durante as semanas que antecederam a prova, o Simulador esteve presente na Guarda, no Centro Comercial La Vie e, depois, em Figueira de Castelo Rodrigo, onde todos poderão experimentar e tentar fazer o melhor tempo para ganhar co-drives no evento. Mais um motivo de interesse para a visita a Figueira de Castelo Rodrigo e à edição que celebra os 25 anos da “Rainha das Perícias”. Refira-se que na apresentação da prova, Carlos Condesso, presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, mostrou-se entusiasmado por estes 25 anos de êxitos e, ao ser presenteado com um quadro com o cartaz da primeira e da atual prova, salientou «que são 25 anos em alta de uma prova que já promoveu bastante Figueira de Castelo Rodrigo e o seu concelho, trazendo muitas pessoas de todo o país até ao nosso território». O Município mantém o prémio que irá consagrar o melhor piloto local como “Figueirense de Ouro.” Jorge Almeida, tricampeão Nacional de Perícia, presente em todas as 25 edições do Slalom de Castelo Rodrigo, foi homenageado recebendo um quadro com a classificação da prova de 1999, que venceu. «É uma honra ser o único que fez todas as edições do Slalom de Castelo Rodrigo e é com o mesmo sentimento que vou participar pelo 25.º ano. E tenho de agradecer ao Clube Escape Livre pela divulgação que ao longo destes anos fez das Perícias com uma prova emblemática», sublinhou Jorge Almeida. Já Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre, destacou que, «só o empenho e dedicação sempre colocado pelo clube nesta prova, que a transformou numa referência turística e uma atividade de referência no cartaz da vila, permite continuar a bater recordes e a inovar, ano após ano». Todos os caminhos rumam este sábado e domingo a Figueira de Castelo Rodrigo. Para este sábado está reservado o Slalom Noturno no Estádio Municipal a partir das 20h00 e, amanhã, domingo, a partir das 14h00, na Avenida Heróis Castelo Rodrigo para a Grande Perícia Automóvel.
FÓRMULA 1 Domínio da McLaren em Spa-Francorchamps
Apesar das nuvens que se foram adensando, a chuva não apareceu, embora seja possível que compareça este sábado, na terceira sessão de treinos livres para o Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) A segunda sessão de treinos livres na Bélgica decorreu sem problemas, com a McLaren a repetir o 1–2 do passado domingo, mas desta vez com o inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes) a ficar à frente do australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes). Mais rápido na sessão de abertura, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda) registou o terceiro tempo na segunda, a escassos 0,002 segundos do piloto australiano. Ao contrário do que sucedera na primeira sessão, os dois Ferrari sucederam ao campeão do mundo, com o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) a levar a melhor sobre o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) e com os dois a superarem o inglês George Russell (Mercedes) que os tinha batido na sessão de abertura. Afastado da sessão inaugural por uma fuga de água que o fez ficar nas “boxes”, o francês Esteban Ocon (Alpine/Renault) registou o sétimo tempo, à frente do dinamarquês Kevin Magnussen (Haas/Ferrari). Os dois a deixarem para trás o mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda) e o inglês Lewis Hamilton (Mercedes) que fecham o lote dos 10 primeiros e dispõem de carros mais competitivos do que aqueles que os antecederam. TEMPOS DOS TREINOS PILOTO CHASSIS MOTOR 1.º TREINO 2.º TREINO Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes 1’44,415″ 1’42,260″ Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1’43,903″ 1’42,475″ Max Verstappen Red Bull RB20 Honda 1’43,372″ 1’42,479″ Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari 1’44,306″ 1’42,837″ Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari 1’44,574″ 1’43,098″ George Russell Mercedes W15 Mercedes 1’44,225″ 1’43,290″ Esteban Ocon Alpine A524 Renault sem tempo 1’43,401″ Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari 1’45,812″ 1’43,485″ Sergio Perez Red Bull RB20 Honda 1’44,329″ 1’43,504″ Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes 1’44,279″ 1’43,519″ Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes 1’44,699″ 1’43,532″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes 1’44,921″ 1’43,538″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari 1’45,155″ 1’43,675″ Daniel Ricardo VCARB01 Honda 1’44,950″ 1’43,823″ Pierre Gasly Alpine A524 Renault 1’44,833″ 1’43,829″ Nico Hulkenberg Haas VF-24 Ferrari 1’45,645″ 1’43,846″ Alexander Albon Williams FW46 Mercedes 1’44,099″ 1’43,892″ Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes 1’45,311″ 1’44,226″ Zhou Gaunyu Kick Sauber C44 Ferrari 1’45,995″ 1’44,302″ Yuki Tsunoda VCARB01 Honda 1’45,564″ 1’44,348″
Nacional RALIS Rali Vinho Madeira reúne 85 equipas à partida
Lista de inscritos RVM24 O britânico Kris Meeke lidera o Campeonato Portugal de Ralis e parte para a estrada com o número 1 nas portas do Hyundai i20 N Rally2. A competição decorre na próxima semana, entre 1 e 3 de agosto e integra também o Campeonato Europeu da FIA e o Campeonato de Ralis da Madeira. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Com 85 equipas inscritas, quando o limite era 80, o que levou à necessidade de pedir uma autorização à FIA, das quais nove estrangeiras, embora duas delas sejam presença habitual nas provas nacionais, o sucesso do Rali Vinho Madeira está assegurado. Tal como o ano passado, a prova integra o calendário do European Rally Trophy (ERT) e, como de costume, iremos assistir a grandes confrontos entre os melhores pilotos locais, com destaque para o regresso à estrada de Alexandre Camacho (Toyota GR Yaris Rally2). O heptacampeão estreia em Portugal a nova arma da marca nipónica, e os melhores que viajam do continente, uma vez que estando o ERT concentrado nos países do centro da Europa, a excepção são as duas provas portuguesas, Rali Terras d’Aboboreira e Rali Vinho Madeira, nenhum daqueles que têm participado estão presentes. Estreante no calendário do Campeonato da Europa, em 1979, ascendeu ao coeficiente máximo em 1988, para aí se manter até 2012, ano em que foi despromovido para o European Rally Cup, agora denominado European Rally Trophy. Nesses tempos, a lista de inscritos reunia alguns dos melhores pilotos e da lista de vencedores faz parte um campeão do mundo, o italiano Massimo Biasion, que trinfou em 1983. Integrando um calendário europeu com pouco significado, a prova madeirense vive dos duelos entre os pilotos madeirenses e continentais e talvez estivesse na altura de tentar regressar ao “Europeu”, onde Portugal deixou de estar presente, depois do Rali dos Açores e o Rali Serras de Fafe terem substituído, durante escassos anos, a prova madeirense. Nos últimos sete anos, a vitória ficou em “casa”, com Alexandre Camacho a triunfar seis vezes e Miguel Nunes uma (2020), mas desta feita, o triunfo pode voltar a ir para um piloto estrangeiro, na circunstância o inglês Kris Meeke (Hyundai i20 N Rally2), que representa as cores da Hyundai Portugal e é o único capaz de contrariar o favoritismo dos pilotos locais e continentais. Isso podia ter acontecido o ano passado, mas uma saída de estrada, na terceira classificativa, quando já estava no comando, inviabilizou o triunfo do inglês que, este ano, a mostrar uma consistência diferente, demonstrada nas três vitórias e na mais alta pontuação no Vodafone Rally de Portugal, em cinco provas, é o mais sério candidato a interromper o domínio dos pilotos locais. Destes, João Silva (Skoda Fabia Rally2 Evo), que comanda o campeonato madeirense e que nunca escondeu o desejo de triunfar na mais importante prova do calendário, e Miguel Nunes (Skoda Fabia RS Rally2 Evo) serão os maiores opositores de Kris Meeke, uma vez que Alexandre Camacho, parado desde o final do ano passado e a estrear um carro, terá naturais dificuldade em acompanhar o ritmo dos seus adversários. Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), que foi o último continental a vencer (2016), e Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2) são os continentais que estarão na linha da frente na luta pelas primeiras posições. Nas duas rodas motrizes Vasco, Diogo Silva (Renault Clio Rally4) e Rui Jorge Fernandes (Renault Clio Rally4), que dominam o campeonato local, partem como favoritos, com Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4) a dever ser o seu mais direto adversário. A prova madeirense conta, ainda, para a Peugeot Rali Cup Portugal e para a Peugeot Rali Cup Iberica, sendo a quarta prova da temporada nacional e a terceira da competição ibérica. Em ação vão estar 15 equipas, 10 das quais apenas pontuarão para a iniciativa ibérica, com Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4), que comanda as duas classificações a partir como o homem a bater. No caso português a presença dos madeirenses Vítor Sá (Peugeot 208 Rally4), João Sousa (Peugeot 208 Rally4) e Pedro Mendes Gomes (Peugeot 208 Rally4), que beneficiam de um superior conhecimento do traçado, pode baralhar as contas, com Pedro Pereira (Peugeot 208 Rally4) a ser o mais direto perseguidor de Hugo Lopes, já que Ricardo Sousa, que ocupa o terceiro lugar, vai estar ausente. Em termos ibéricos é o espanhol Miguel Gutierrez (Peugeot 208 Rally4) que ocupa o segundo lugar, com Unai De La Dehesa (Peugeot 208 Rally4) a ocupar, para já, o terceiro lugar do pódio. De referir que os pilotos envolvidos nos troféus da marca do leão estarão na corrida pelo triunfo entre os carros de duas rodas motrizes. A estrada Numa ilha, onde a rede viária poucas novidades apresenta, não surpreende que a estrutura da prova se mantenha, o que permite tirar partido dos ensinamentos colhidos em anos anteriores para garantir o seu sucesso. A única novidade é consequência do aumento da extensão da especial do Palheiro Ferreiro, que passa de 19,05 km para 22,06 km, com a passagem pelo Chão da Lagoa para seguir até ao Poiso e descer para o Chão das Feteiras, por ter sido autorizada a passagem pelo Parque Ecológico do Funchal. Uma “super-especial” e sete classificativas feitas por duas vezes constituem o programa desportivo da 65.º edição do Rali Vinho Madeira. A prova arranca, na quinta-feira, com a tradicional “super-especial” da Avenida do Mar (2,18 km – 19h30), desenhada no Centro do Funchal e, sempre, presenciada por milhares de espectadores, que têm o primeiro contacto com os carros, depois de, na noite anterior, terem oportunidade de estar com os pilotos no Casino do Funchal. Na sexta-feira, os concorrentes cumprem a dupla passagem pelas classificativas do Campo de Golf (10,47 km – 9h23 e 14h21), Palheiro Ferreiro (22,06 km – 10h09 e 15h07), a mais extensa, e Santana (14,14 km – 11h22 e 16h20). No sábado, a prova decorre na zona oeste da ilha onde se percorrem as classificativas de Câmara de Lobos (10,32 km – […]
FÓRMULA 1 Max Verstappen penalizado mas determinado
Piloto neerlandês da Red Bull/Honda registou o melhor tempo no primeiro treino livre para o Grande Prémio da Bélgica, no traçado de Spa-Francorchamps, com Oscar Piastri (McLaren/Mercedes) e Alexander Albom (Williams/Mercedes) nos lugares seguintes. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Apesar de saber que vai perder 10 lugares na grelha de partida, por ter trocado pela quinta vez a unidade motriz, e considerar que a vitória é difícil, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda) registou o melhor tempo, no primeiro contacto com o novo asfalto do traçado de Spa-Francorchamps, dando a entender à concorrência que vai ser preciso contar com ele. Embalado pelo triunfo, no Hungaroring, o australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes), à frente do tailandês Alexander Albom (Williams/Mercedes), que voltou a colocar um Williams no lote dos mais rápidos, com os dois primeiros a serem os únicos que chegaram ao segundo “43”, Atrás do surpreendente tailandês colocaram-se os dois Mercedes, com o inglês George Russell (Mercedes) a suplantar o seu compatriota Lewis Hamilton (Mercedes), o que permitiu colocar quatro motores da marca da estrela nas cinco primeiras posições. O monegasco Charles Leclerc (Ferrari) registou o sexto tempo, à frente do mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda), que enfrenta um fim-de-semana que pode ser determinante para a sua continuação da equipa. O inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes), o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) e o canadiano Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes) completaram o lote dos 10 mais rápidos, numa sessão em que o asfalto esteve seco e o sol brilhou. O francês Esteban Ocon (Alpine/Renault), confirmado pela Haas para 2025, depois de ser conhecida a sua saída da marca francesa, foi o único a não registar qualquer tempo, por não completado qualquer volta lançada, uma vez que uma fuga de água obrigou-o a permanecer toda a sessão na “box” Tempos do treino PILOTO CHASSIS MOTOR TEMPOS Max Verstappen Red Bull RB20 Honda 1’43,372″ Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1’43,903″ Alexander Albon Williams FW46 Mercedes 1’44,099″ George Russell Mercedes W15 Mercedes 1’44,225″ Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes 1’44,279″ Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari 1’44,306″ Sergio Perez Red Bull RB20 Honda 1’44,329″ Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes 1’44,415″ Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari 1’44,574″ Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes 1’44,699″ Pierre Gasly Alpine A524 Renault 1’44,833″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes 1’44,921″ Daniel Ricardo VCARB01 Honda 1’44,950″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari 1’45,155″ Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes 1’45,311″ Yuki Tsunoda VCARB01 Honda 1’45,564″ Nico Hulkenberg Haas VF-24 Ferrari 1’45,645″ Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari 1’45,812″ Zhou Gaunyu Kick Sauber C44 Ferrari 1’45,995″ Esteban Ocon Alpine A524 Renault sem tempo
TURISMO Expofacic abre hoje as portas em Cantanhede
No ano em que celebra a sua 32.ª edição, a EXPOFACIC regressa para 11 dias de festa, de hoje, dia 25 de julho, a 4 de agosto. Depois de ter registado cerca de 400 mil entradas em 2023, a maior feira-festa do país ganha fôlego para mais uma edição marcante e inovadora. Em Cantanhede, o certame promete música para todos os gostos em sete palcos distribuídos pelo recinto. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) A 32.ª Exposição Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede 32.ª edição da Feira Agrícola Comercial e Industrial de Cantanhede (EXPOFACIC), abre hoje as portas, às 19h00, no Parque Expo-Desportivo de S. Mateus. Cabe ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, presidir a abertura oficial do certame que decorre até ao próximo dia 4 de agosto, com a participação dos principais agentes económicos e socioculturais do concelho de Cantanhede, bem como de empresas de todo o país. A EXPOFACIC assume-se como uma indiscutível plataforma para a criação e concretização de negócios do verão no coração da região centro do país. Um evento que, este ano, apresenta novidades na programação e uma nova reconfiguração do recinto, tendo em atenção a promoção e comercialização de marcas, produtos e serviços de empresas expositoras e patrocinadoras, junto dos residentes e dos turistas nacionais e estrangeiros em férias na região. O Parque Expo-Desportivo de S. Mateus tem centenas de espaços, adaptáveis a certames variados e eventos culturais de relevo, favorecido pela localização da Cidade de Cantanhede no centro litoral, junto ao seu principal eixo rodoviário, fatores que contribuem para o sucesso imediato e o rápido crescimento da EXPOFACIC, que passou a considerada há vários anos como uma das maiores feiras de atividades económicas de Portugal. Música para todos os gostos em sete palcos ao longo de 11 dias é uma das promessas da comissão organizadora do certame. A feira começa esta quinta-feira, dia 25, e estende-se até 4 de agosto, reunindo um cartaz de espetáculos de excelência, privilegiando todas as faixas etárias. «Quando se fala de cartaz, a preocupação da comissão organizadora é evidentemente escolher, dentro do orçamento pensado, todas aquelas áreas que vão ao encontro dos mais novos ou dos menos novos. Pode não ser do agrado das pessoas da comissão organizadora algum tipo de artista, mas sabemos que são nomes que vão ser atratividade aqui na feira, seja a nível nacional, seja a nível internacional», sublinhou Helena Teodósio, presidente da Câmara de Cantanhede. A autarca evidenciou a preocupação dos organizadores em complementar a atividade económica da feira agrícola, comercial e industrial com os 600 expositores presentes, as juntas de freguesia e associações, e os sete palcos dispersos pelo recinto de 10 hectares, e que receberão, ao longo de 11 dias, perto de 200 artistas e grupos musicais, espetáculos e demonstrações culturais e desportivas. «O que pretendemos é que quem vem à feira tenha, em todos os palcos, algo que lhe diga alguma coisa. Toda a gente terá música e atuações que vão ao encontro daquilo que gostam», garantiu a também presidente da comissão organizadora. No palco principal, cujo recinto comporta 32 mil pessoas – sensivelmente dois terços da lotação total diária da feira, que é de 50 mil pessoas – os destaques de origem internacional são todos brasileiros. A cantora Luísa Sonza atua amanhã, sexta-feira, no dia 26, o Grupo Revelação, banda de pagode formada no Rio de Janeiro na década de 1990, que lançou 16 álbuns e meia centena de singles ao longo da carreira, tem atuação agendada para sábado, dia 27, e o artista de funk MC PH atua em 1 de agosto, na mesma noite dos portugueses António Zambujo e Miguel Araújo. Se os destaques do cartaz do palco principal vão para artistas brasileiros e portugueses, os canadianos Magic!, que têm quase 15 milhões de ouvintes por mês na aplicação Spotify, são outra das atrações do cartaz, que inclui, ainda e entre outros, os “habituais” Tony Carreira (dia 28) e Xutos e Pontapés – no encerramento da EXPOFACIC, em 4 de agosto. Os Magic!, banda de fusão de reggae formada em 2012, são autores do tema “Rude”, sucesso internacional em 2013 e ouvida no Spotify mais de mil milhões de vezes até hoje. Atuam em 3 de agosto, penúltimo dia da EXPOFACIC, partilhando o palco com o brasileiro Livinho e os portugueses Piruka e Kappa Jota. Sobre o impacto económico da EXPOFACIC, Helena Teodósio sustentou que a totalidade dos empresários representados no evento «dizem que vale mesmo a pena vir, não só pelos negócios que fazem durante os dias de feira, como todos os que projetam para depois». Por outro lado, o evento, que contabiliza cerca de 500 mil entradas por edição, é uma montra da dinâmica empresarial do concelho e permite que esta aumente, observou Helena Teodósio, quer seja durante as montagens do certame, com o aumento dos consumos e da afluência em restaurantes, quer depois, durante os dias da feira, também nas estadias em unidades de alojamento, que se mostram insuficientes face à procura. A sustentabilidade financeira da EXPOFACIC em muito se deve a um conjunto de patrocinadores, que ano após ano renovam a confiança (e a presença) na maior feira-festa do país. GASTRONOMIA: “SELO DE EXCELÊNCIA” DA EXPOFACIC Associações do concelho confecionam as melhorias iguarias da tradição culinária da Bairrada e da Gândara. Falar da EXPOFACIC é falar também de uma oferta gastronómica de excelência, que este ano estará a cargo de 44 tasquinhas e três restaurantes. Ao longo de 11 dias, é possível apreciar nas tasquinhas algumas das melhorias iguarias da tradição culinária da Bairrada e da Gândara, como o Leitão à Bairrada, Cabidela de Leitão, Chanfana Gandaresa, Sarrabulho, Negalhos da Bairrada, Sopa Gandaresa, Favas à Gandaresa ou o famoso Galo Velho. A acompanhar, nada melhor do que os vinhos e espumantes Bairrada. A componente gastronómica tem nas associações do concelho as principais dinamizadoras, que ao longo do evento se esmeram para proporcionar experiências únicas aos visitantes. Esta constitui, também uma importante fonte de receita para as coletividades.
FÓRMULA 1 Verstappen quer voltar às vitórias na Bélgica
O Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1 acontece este fim de semana no histórico circuito de Spa-Francorchamps, palco que recebe a 14.ª etapa da temporada de 2024, com transmissão em direto na SportTV. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) A visita ao Circuito de Spa-Francorchamps fecha a primeira parte da temporada de Fórmula 1, que vai de férias, para regressar no último fim de semana de agosto no traçado neerlandês de Zandvoort. Um cenário em que o apoio a Max Verstappen (Red Bull/Honda) será maior do que aquele que, por norma, sucede noutros circuitos, mesmo quando a “onda laranja” é dominadora. A superioridade que a McLaren demonstrou no Hungaroring, a que se juntam as vitórias da Mercedes, em Silverstone (Lewis Hamilton) e no Red Bull Ring (George Russell), podem indicar que o domínio que Max Verstappen exerceu, na fase inicial da temporada, em que venceu sete das 10 corridas efetuadas, pode estar a caminho do fim, o que permitiria uma segunda fase do campeonato mais animada. Mesmo que isso suceda, o título não deverá escapar ao piloto neerlandês que dispõe de 76 pontos de vantagem sobre o inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes) embora, caso a equipa de Woking continue a demonstrar a eficácia das últimas corridas e a Red Bull e Max Verstappen cometam erros, a situação possa inverter-se. Recorde-se que, na tentativa de ultrapassar o inglês Lewis Hamilton, o piloto da Red Bull, Max Verstappen, foi parar à escapatória no traçado húngaro na última corrida, para terminar em quinto. E nesse caso fica por saber se a decisão de “dar” a vitória, na Hungria, ao australiano Oscar Piastri (McLaren/Honda) não impedirá a conquista do título por parte de Lando Norris. À chegada ao traçado belga, McLaren e Mercedes parecem ter recuperado o atraso que tinham em relação à Red Bull o que permite pensar que a vitória vá para um dos seus pilotos. É de lamentar que a Ferrari continue sem conseguir resolver os problemas que a têm afectado pois, caso contrário, a Spa poderia proporcionar uma das melhores corridas do ano, num traçado onde há vários sítios para ultrapassar mas onde as condições atmosféricas são imprevisíveis. Refira-se, a título de curiosidade, que nas 13 corridas efectuadas, a Red Bull venceu sete, todas por Max Verstappen, com Ferrari, McLaren e Mercedes a triunfarem por duas vezes cada uma delas, com a particularidade dos seus dois pilotos terem vencido. Entretanto, a temporada de Sergio Perez (Red Bull/Honda) pode terminar na Bélgica, com os responsáveis da equipa das bebidas energéticas a não esconderem que a continuidade do mexicano será decidida após a corrida de domingo, o que aumenta a pressão sobre o piloto que, na Hungria, não passou da Q1 em consequência de um despiste. E como o ambiente na Red Bull não é o melhor, como se tem constatado em algumas afirmações dos seus elementos, Sergio Perez pode ser a primeira “vitima” da situação, tanto mais que não é de descartar a hipótese de Max Verstappen “viajar” para a Mercedes, para substituir Lewis Hamilton, o que seria bem visto por Toto Wolf, um dos principais responsáveis da marca da estrela. Por outro lado começam a correr rumores sobre a possibilidade da Alpine trocar os motores Renault pelos motores Mercedes, em 2026, por sugestão do regressado Flavio Briatore, o que, a confirmar-se, poderá condicionar as opções de alguns pilotos. HORÁRIO SEXTA-FEIRA (26 DE JULHO) 12h30 / 13h30 – Treino livre 1 16h00 / 17h00 – Treino livre 2 SÁBADO (27 DE JULHO) 11h30 / 12h30 – Treino livre 3 15h00 / 16h00 – Qualificação DOMINGO (28 DE JULHO) 14h00 – Corrida CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS” PILOTOS – 1.º, Max Verstappen, 265 pontos; 2.º, Lando Norris, 189; 3.º, Charles Leclerc, 162; 4.º, Carlos Sainz, 154; 5.º, Oscar Piastri, 149; 6.º, Lewis Hamilton, 125; 7.º, Sergio Perez, 124; 8.º, George Russell, 116; 9.º, Fernando Alonso, 45; 10.º, Lance Stroll, 24; 11.º, Nico Hulkekberg, 22; 12.º Yuki Tsunoda, 22; 13.º, Daniel Riccardo, 11; 14.º, Oliver Bearman, 6; 15.º Pierre Gasly, 6; 16.º, Kevin Magnussen, 5; 17.º, Alexander Albon, 4; 18.º, Esteban Ocon, 3. CONSTRUTORES – 1.º, Oracle Red Bull Racing, 389 pontos; 2.º, McLaren F1 Team, 338; 3.º, Scuderia Ferrari, 322; 4.º, Mercedes AMG Petronas F1 Team, 241; 5.º, Aston Martin Aramco F1 Team, 69; 6.º, Visa Cash App RB F1 Team, 33; 7.º, MoneyGram Haas F1 Team, 27; 8.º, BWT Alpine F1 Team, 9; 9.º, Williams Racing, 4.
VELOCIDADE Dobradinha da Andretti nas artérias de Toronto
As ruas de Toronto viram a Andretti Global garantir a sua primeira vitória da temporada, com direito a dobradinha. Colton Herta liderou Kyle Kirkwood, naquela que foi a primeira vitória do norte-americano em um ano e meio. DINIS DIAS A Indy Toronto recebeu mais uma corrida da temporada de 2024 da NTT Indycar Series, a qual foi a última ronda num circuito citadino do ano. Esta ida ao Canadá representa ainda a única fez que o campeonato vai para lá das fronteiras dos Estados Unidos da América. A edição deste ano marcou a primeira vitória do ano para a Andretti Global, com direito a dobradinha. A equipa liderada por Michael Andretti não muitas hipóteses à concorrência, depois de bloquear a primeira linha da grelha na qualificação, com Colton Herta e Kyle Kirkwood, dominou por completo a corrida. Os dois pilotos norte-americanos geriram na perfeição todo o domingo, juntamente com os seus estrategistas, rodando sempre em formação, sem entrar em guerras desnecessárias e não cometendo quaisquer erros aquando dos recomeços após as situações de Pace Car. Desta forma a dupla da Andretti Global liderou de fio a pavio liderada por Herta, que conquistou o seu primeiro triunfo desde maio de 2022, e com Kirkwood a servir de escudeiro. No lugar mais baixo do pódio terminou Scott Dixon, mas o maior destaque vai para o seu companheiro na Chip Ganassi Racing Alex Palou. O líder do campeonato fechou na quarta posição e arrecadou o prémio de maior trepador, graças a uma má qualificação. Esta enorme recuperação a partir do 18.º lugar contribuiu para que o espanhol ganhasse pontos a maioria dos seus principais rivais na luta pelo título, numa prova onde se esperaria que o objetivo fosse minimizar estragos. No último lugar do “top 5” ficou outro carro da organização detida por Chip Ganassi, no caso Marcus Armstrong. Já o melhor rookie foi Linus Lunqvist. Pelo segundo fim de semana consecutivo um forte acidente marcou a fase final da corrida, novamente com um voou de um carro da A.J. Foyt Enterprises, desta vez com Santino Ferrucci. O acidente ainda envolveu mais pilotos, obrigando mesmo à mostragem da bandeira vermelha, felizmente todos os envolventes saíram ilesos. A quatro corridas do final da época é Alex Palou que sai de Toronto como líder da classificação do campeonato, acumulando um total de 411 pontos. O seu mais direto perseguidor é Will Power, com menos 49. A Indycar Series sofre agora uma pausa de pouco menos de um mês, de forma a evitar os Jogos Olímpicos. Assim a próxima corrida decorrerá a 17 de agosto, na oval da World Wide Technology Raceway, mais conhecida por Gateway Motorsport Park.
Fórmula E Wehrlein conquista título de Fórmula E em Londres
Pascal Wehrlein, da Porsche, conquistou o campeonato de Fórmula E na derradeira etapa da temporada, disputada em Londres, esfumando por completo as esperanças da dupla da Jaguar, Mitch Evans e Nick Cassidy. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O ex-piloto alemão de Fórmula 1 começou o dia três pontos à frente de Evans e sete à frente de Cassidy, mas os neozelandeses não conseguiram recuperar o atraso na final da temporada 10. Pascal Wehrlein (Porsche) sucede ao inglês Jake Dennis (Andretti) na lista de campeões, depois de ter sido segundo, atrás do inglês Oliver Rowland (Nissan), à frente do neozelandês Mitch Evans (Jaguar), um dos seus adversários na luta pelo ceptro. No momento do arranque, o neozelandês Nick Cassidy (Jaguar), o terceiro candidato, que tinha comprometido as suas aspirações em Portland, assumiu o comando, mas o alemão Max Gunther (Maserati), que arrancou a seu lado na primeira linha, foi ultrapassado por Mitch Evans, o que colocava os dois Jaguar no controlo da corrida, com Pascal Wehrlein a colocar-se na terceira posição. Tudo dependia da tática da Jaguar e quando Nick Cassidy foi ao “Attack Mode”, Mitch Evans ficou na frente e passou a rodar mais devagar procurando poupar energia, uma vez que, na fase inicial tinha gasto mais do que os seus adversários. Com a entrada em pista, por três vezes, do “safety car”, a corrida passou a ter mais três voltas, mas com o aproximar do final nenhum dos dois primeiros quis ir pela segunda vez ao “Attack Mode”, o que foi feito nas derradeiras voltas. Uma situação que permitiu a Oliver Rowland aproveitar para ascender ao comando e voar para a vitória, enquanto ultrapassava Mitch Evans, por ter mais energia que o seu adversário. O português António Félix da Costa (Porsche) terminou em quinto, depois de uma corrida feita na proteção de Pascal Wehrlein, e acabou, por num “toque”, levar ao abandono de Nick Cassidy, com um furo, nas derradeiras voltas, numa altura em que o neozelandês já estava fora da discussão do título, que falhado a ativação do “Attack Mode” numa das tentativas, pelo que teve de repetir a ação. CLASSIFICAÇÕES CORRIDA – 1.º, Oliver Rowland (Nissan), 37 voltas (77,330 km), 54’30,572”; 2.º, Pascal Wehrlein (Porsche), a 1,055”; 3.º, Mitch Evans (Jaguar), a 3,782”; 4.º, Sébastien Buemi (Envision), a 4,004”; 5.º, António Félix da Costa (Porsche), a 4,362”; 6.º, Jean-Eric Vergne (DS), a 4,805”; 7.º, Nico Muller (Cupra), a 5,202”;8.º, Robin Frijns (Envision), a 5,582”; 9.º, Stoffel Vandoorne (DS), a 6,104”; 10.º, Lucas Di Grassi Cupra), a 6,667”. Classificaram-se mais seis pilotos. CAMPEONATOS PILOTOS – 1.º, Pascal Wehrlein, 199 pontos; 2.º, Mitch Evans, 192; 3.º, Nick Cassidy, 176; 4.º, Oliver Rowland, 156; 5.º, António Félix da Costa, 144; 6.º, Jean-Eric Vergne, 137; 7.º, Jack Dennis, 122; 8.º, Max Gunther, 73; 9.º, Robin Frijns, 64; 10.º, Stoffel Vandoorne, 59; 11.º, Sebastien Buemi, 53; 12.º, Nico Müller, 50; 13.º, Sam Bird, 48; 14.º, Norman Nato, 47; 15.º, Jake Hughes, 46; 16.º, Edoardo Mortara, 29; 17.º, Sacha Fenestraz, 26; 18.º, Nyck De Vries, 18; 19.º, Dan Ticktum, 12; 20.º, Sérgio Sette Câmara, 11; 21.º, Jehan Duravala, 8; 22.º, Taylor Barnard, 5; 23.º, Joel Eriksson, 2; 23.º, Lucas Di Grassi, 2. EQUIPAS – 1.º, Jaguar TCS Racing, 368 pontos; 2.º, TAG Heuer Porsche Formula E Team, 343; 3.º, DS Penske, 196; 4.º, Nissan Formula E Team, 182; 5.º, Andretti Formula E, 169; 6.º, Envision Racing, 119; 7.º, Neom McLaren Formula E Team, 99; 8.º, Maserati MSG Racing, 81; 9.º, ABT Cupra Formula E Team, 53; 10.º, Mahindra Racing, 23; 11.º, ERT Formula E Team, 23. MARCAS – 1.º, Porsche, 462 pontos; 2.º, Jaguar, 455; 3.º, Nissan, 271; 4.º, Stellantis, 259; 5.º, Mahindra, 92; 6.º, ERT, 23.
FÓRMULA 1 Estreia de Oscar Piastri a vencer na Fórmula 1
O australiano tornou-se hoje no primeiro piloto nascido no século XXI a vencer uma prova do Mundial de Fórmula 1, ao ganhar o Grande Prémio da Hungria, 13.ª ronda da temporada. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Oscar Piastri (McLaren/Mercedes) tornou-se no 115.º piloto a vencer um Grande Prémio, com a McLaren a garantir a “dobradinha, com a decisão da vitória a vir do muro das “boxes”. Ao arrancar melhor que o inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes), Oscar Piastri assumiu o comando da corrida e manteve-o até ao momento em que foi às “boxes” trocar de pneus. Só que, contra o que é habitual, a McLaren mandou entrar primeiro Lando Norris, segundo, e depois Oscar Piastri, o que permitiu ao inglês ascender ao comando. Consciente da responsabilidade que tinha, ao alterar a habitual ordem, de paragem, do muro das “boxes” veio a instrução para que os pilotos trocassem de posição, o que não foi bem aceite por Lando Norris, apesar de ter cumprido, o que lhe era pedido. Como resultado do desfecho da corrida magiar, a McLaren ascendeu ao segundo lugar do “Mundial” de Construtores, por troca com a Ferrari, que viu os seus pilotos terminarem em quarto, o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), e sexto, o espanhol Carlos Sainz (Ferrari). O inglês Lewis Hamilton (Mercedes) assegurou o derradeiro lugar do pódio, naquela que é a 200.ª presença na festa final, após cerrado duelo com o neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda), que levou os dois carros a tocarem-se e o campeão o mundo e seguir para a escapatória, de onde regressou, mas já atrás de Charles Leclerc. Tirando partido de disporem dos melhores carros em pista, o mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda), que poderá estar de saída da equipa, e o inglês George Russell (Mercedes), que fez a volta mais rápida, que largaram do fundo da grelha terminaram em sétimo e oitavo, respectivamente, à frente do japonês Yuri Tsunoda (VCAR/Honda) e do canadiano Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes), que completaram o lote de pilotos que terminaram nos lugares pontáveis. FICHA DA PROVA Prova – Hungarian Grand Prix Circuito – Hungaroring Extensão – 306,630 km = 70 x 4,381 km “Pole position” – Lando Norris (McLaren MCL38/Mercedes), 1 volta (4,381 km), em 1’15,227” (209,653 km/h) Grelha de partida – 1.ª linha: Lando Norris (McLaren MCL38/Mercedes), 1’15,227”; Oscar Piastri (McLaren MCL38/Mercedes), 1’15,249”; 2.ª linha: Max Verstappen (Red Bull RB20/Honda), 1’15,273”; Carlos Sainz (Ferrari SF-24/Ferrari), 1’15,696”; 3.ª linha: Lewis Hamilton (Mercedes W15/Mercedes), 1’15,854”; Charles Leclerc (Ferrari SF24/Ferrari), 1’15,905”; 4.ª linha: Fernando Alonso (Aston Martin AMR24/Mercedes), 1’16,043”; Lance Stroll (Aston Martin AMR24/Mercedes), 1’16,244”; 5.ª linha: Daniel Riccardo (VCARB01/Honda), 1’16,447”; Yuki Tsunoda (VCARB01/Honda), 1’16,477”; 6.ª linha: Nico Hulkenberg (Haas VF-24/Ferrari), 1’16,317”; Valtteri Bottas (Kick Sauber C44/Ferrari), 1’16,384”; 7.ª linha: Alexander Albon (Williams FW46/Mercedes), 1’16,459”; Logan Sargeant (Williams (FW46/Mercedes), 1’16,543”; 8.ª linha: Kevin Magnussen (Haas VF-24/Ferrari), 1’16,548”; Sergio Perez (Red Bull RB20/Honda), 1’17,886”; 9.ª linha: George Russell (Mercedes W15/Mercedes), 1’17,968”; Guanyu Zhou (Kick Sauber C44/Ferrari), 1’18,037”; 10.ª linha: Esteban Ocon (Alpine A523/Renault), 1’18,049” Nota – Pierre Gasly (Alpine A523/Renault), sai da via das “boxes”, por a equipa ter mudado a unidade motriz, no Parque Fechado Comandantes sucessivos – Oscar Piastri, da 1.ª à 18.ª volta; Max Verstappen, da 19.ª à 21.ª volta, Charles Leclerc, na 22.ª e 23.ª volta; Oscar Piastri, da 24.ª à 47.ª volta; Max Verstappen, na 48.ª e 49.ª volta; Lando Norris, da 50.ª à 67.ª volta, Oscar Piastri, da 68.ª à 70.ª volta Volta mais rápida – George Russell (Mercedes W15/Mercedes), 1 volta (4m381 km), em 1’20,305” (196,396 km/h) Vencedor – Oscar Piastri (McLaren MCL38/Mercedes), 70 voltas (306,630 km) em 1.38’01,989” (187,669 km/h) CLASSIFICAÇÃO POS. PILOTO CARRO MOTOR TEMPO 1.º Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1.38’01,989″ 2.º Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes a 2,141″ 3.º Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes a 14,880″ 4.º Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari a 19,686″ 5.º Max Verstappen Red Bull RB20 Honda a 21’349″ 6.º Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari a 23,073″ 7.º Sergio Perez Red Bull RB20 Honda a 39,792″ 8.º George Russell Mercedes W15 Mercedes a 42,368″ 9.º Yuki Tsunoda VCARB01 Honda a 1’07,259″ 10.º Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes a 1’07,956″ 11.º Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes a 1”22,460″ 12.º Daniel Ricardo VCARB01 Honda a 1 volta 13.º Nico Hulkenberg Haas VF-24 Ferrari a 1 volta 14.º Alexander Albon Williams FW46 Mercedes a 1 volta 15.º Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari a 1 volta 16.º Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari a 1 volta 17.º Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes a 1 volta 18.º Esteban Ocon Alpine A524 Renault a 1 volta 19.º Gaunyu Zhou Kick Sauber C44 Ferrari a 1 volta CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS” PILOTOS – 1.º, Max Verstappen, 265 pontos; 2.º, Lando Norris, 189; 3.º, Charles Leclerc, 162; 4.º, Carlos Sainz, 154; 5.º, Oscar Piastri, 149; 6.º, Lewis Hamilton, 125; 7.º, Sergio Perez, 124; 8.º, George Russell, 116; 9.º, Fernando Alonso, 45; 10.º, Lance Stroll, 24; 11.º, Nico Hulkekberg, 22; 12.º Yuki Tsunoda, 22; 13.º, Daniel Riccardo, 11; 14.º, Oliver Bearman, 6; 15.º Pierre Gasly, 6; 16.º, Kevin Magnussen, 5; 17.º, Alexander Albon, 4; 18.º, Esteban Ocon, 3 CONSTRUTORES – 1.º, Oracle Red Bull Racing, 389 pontos; 2.º, McLaren F1 Team, 338; 3.º, Scuderia Ferrari, 322; 4.º, Mercedes AMG Petronas F1 Team, 241; 5.º, Aston Martin Aramco F1 Team, 69; 6.º, Visa Cash App RB F1 Team, 33; 7.º, MoneyGram Haas F1 Team, 27; 8.º, BWT Alpine F1 Team, 9; 9.º, Williams Racing, 4. Próxima prova – Rolex Belgian Grand Prix, dia 28 de Julho, no Circuit de Spa-Francorchamps.
WRC Kalle Rovanpera “passeou” no Rali da Letónia
Piloto finlandês venceu na estreia da Letónia no Mundial de ralis. Com este triunfo, o terceiro da temporada, segundo consecutivo, Kalle Rovanperä chegou às 14 vitórias no WRC. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) No comando, desde a abertura das hostilidades e sem que ninguém o tivesse incomodado o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota GR Yaris Rally1) registou a terceira vitória da temporada, 14.ª da carreira, o que lhe permite igualar o número de triunfos do alemão Walter Rohrl. «Foi um grande fim de semana para mim. É espetacular conseguir aqui uma primeira vitória, pois a Letónia é um país importante para mim», disse o piloto finlandês, de 23 anos. Kalle Rovanperä começou a competir precisamente na Letónia, aos 12 anos, e hoje tornou-se no primeiro piloto a vencer este evento, que integra, pela primeira vez, o calendário mundial. Também sem surpresa, o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) garantiu o segundo lugar, com o estónio Ott Tanak (Hyundai i20 N Rally1) a terminar na terceira posição. Refira-se que Tanak beneficiou dos problemas mecânicos que levaram o letão Martins Sesks (Ford Puma Rally1) a perder quase dois minutos na “power stage” e o derradeiro lugar do pódio que teria sido justíssimo, depois da prova feita pelo letão. «Foi logo na primeira curva. Não sabemos se é um problema sério ou não, mas percebemos que tinha acabado aí. Mas mostrámos o nosso ritmo e deixámos toda a gente feliz», sublinhou o piloto de 24 anos, que fez nesta prova a sua estreia aos comandos de um carro híbrido de Rally 1. Tal como sucedeu com Kalle Rovanpera, em termos absolutos, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) dominou a categoria, com os finlandeses Mikko Heikkilä (Toyota GR Yaris Rally2) e Sami Pajari (Toyota GR Yaris Rally2) a completarem o pódio entre os RC2. Em termos de campeonato, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1), oitavo, conserva o comando, agora com oito pontos de avanço sobre Ott Tanak, que foi o mais rápido no dia de hoje e na “Power Stage” e 13 sobre o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1). Para se ter uma ideia do “prejuízo” que representa abrir a estrada no primeiro dia e ser dos primeiros nos dias seguintes, cuja ordem de partida é contrária à classificação, no caso dos Rally, basta sublinhar que Thierry Neuville apenas por quatro vezes, em 20 provas de classificação, integrou o lote dos seis mais rápidos. O belga Thierry Neuville, que abriu a pista na sexta-feira, nunca mais conseguiu recuperar do tempo perdido na primeira etapa e fechou o rali na sétima posição. Ainda assim, foi o terceiro da “power stage” final e minimizou a perda de pontos, mantendo a liderança do campeonato. Rovanperä somou 23 pontos, contra os 25 de Ogier, que foi segundo no rali e na “power stage”. O líder Neuville tem agora 145 pontos e oito de vantagem sobre Tänak, enquanto Evans desceu a terceiro, com 132. No Mundial de construtores, a Hyundai mantém o comando, mas agora com apenas um ponto de avanço sobre a Toyota, com 351 contra os 350 dos japoneses. FICHA DA PROVA Prova – TET Rally Latva Data – 18/21 de Julho Organizador – RA Events Estrutura – 1 348,83 km divididos por quatro etapas: Riga – Riga (33,27 km); Riga – Liepaja (528,64 km); Liepaja – Liepaja (528,50 km); Liepaja – Liepaja (258,42 km) PC – 20 (1 + 7 + 8 + 4) Extensão das PC – 300,13 km (11,13 km + 120,92 km + 104,00 km + 64,08 km) Percentagem das PC – 22,25 % Inscritos – 40 (10 RC1, 24 RC2, 4 RC3, 2 RC4) Participantes – 38 (10 RC1, 24 RC2, 2 RC3, 2 RC4) Classificados – 33 (10 RC1, 20 RC2, 2 RC3, 1 RC4) COMANDANTES SUCESSIVOS Absoluto – Kalle Rovampera, 1.ª à 22.ª PC RC1 – Kalle Rovampera, 1.ª à 22.ª PC RC2 – Oliver Solberg, da 1.ª à 22.ª PC RC3 – Joosep Ralf Nögene, da 1.ª à 22.ª PC RC4 – Matteo Fontana, da 1.ª à 22.ª PC VENCEDORES Absoluto – Kalle Rovampera/Jonne Haltunen (Toyota Yaris WRC) RC1 – Kalle Rovampera/Jonne Haltunen (Toyota Yaris WRC) RC2 – Oliver Solberg/Elliot Edmondson (Skoda Fabia Rally2 Evo) RC3 – Joosep Ralf Nögene/Aleks Lesk (Renault Clio Rally3) RC4 – Matteo Fontana/Alessandro Arnaboldi (Peugeot 208 Rally4) CLASSIFICAÇÃO POS. EQUIPA CARRO TEMPO 1.º Kalle Rovanpera/Jonne Halttunen Toyota GR Yaris Rally1 2.31’47,6″ 2.º Sébastien Ogier/Vincent Landais Toyota GR Yaris Rally1 a 39,2″ 3.º Ott Tanak/Martin Jarveoja Hyundai i20 N Rally1 a 1’04,5″ 4.º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria Ford Puma Rally1 a 1’31,5″ 5.º Elfyn Evans/Scott Martin Toyota GR Yaris Rally1 a 1’42,7″ 6.º Takamoto Katsuta/Aaron Johnstone Toyota GR Yaris Rally1 a 2’07,0″ 7.º Martins Sesks/Renars Francis Ford Puma Rally1 a 2’45,4″ 8.º Thierry Neuville/Martijn Wyndaeghe Hyundai i20 N Rally1 a 2’46,4″ 9.º Esapekka Lappi/Janne Ferm Hyundai i20 N Rally1 a 5’12,4″ 10.º Grégoire Munster/Louis Louka Ford Puma Rally1 a 5’23,1″ Os mais rápidos 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º Kalle Rovampera 11 5 3 0 0 1 Ott Tanak 4 2 4 2 2 0 Sébastien Ogier 3 7 4 3 0 3 Martins Sesks 2 2 1 6 2 3 Takamoto Katsuta 0 4 3 2 4 3 Thierry Neuville 0 1 2 0 0 1 Elfyn Evans 0 0 2 3 3 5 Adrien Fourmaux 0 0 1 4 5 4 Grégoire Munster 0 0 1 0 0 0 Esapekka Lappi 0 0 0 0 1 0 Mathieu Margaillan 0 0 0 0 0 1 CLASSIFICAÇÕES DOS CAMPEONATOS PILOTOS – 1.º, Thierry Neuville, 145 pontos; 2.º, Ott Tanak, 137; 3.º, Elfyn Evans, 132; 4.º, Sébastien Ogier, 117; 5.º, Adrien Fourmaux, 101; 6.º, Kalle Rovampera, 86; 7.º, Takamoto Katsuta, 65; 8.º, Andreas Mikkelsen, 29; 9.º, Dani Sordo, 27: 10.º, Esapekka Lappi, 23. Estão classificados mais 17 pilotos NAVEGADORES – 1.º, Martijn Windaeghe, 145 pontos; 2.º, Martin Jarveoja, 137; 3.º, Scott Martin, 132; 4.º, Vincent Landais, 117; 5.º, Alexandre Coria, 101; 6.º, Jonne Halttunen, 86; 7.º, Aaron […]
Fórmula E Nick Cassidy: da box à pole position em Londres
Piloto da Jaguar recuperou o fôlego depois de um péssimo começo na decisão do título da Fórmula E em Londres para garantir a “pole” para a segunda corrida do E-Prix de Londres, com uma volta em 1m09,871s. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O neozelandês Nick Cassidy (Jaguar), que quase não tinha saído da “box” na sessão de treinos livres, garantiu a “pole position” para a derradeira corrida da temporada e, mais importante do que isso arrecadou três pontos, que podem ser preciosos na decisão do título. Nas meias-finais, para além de Nick Cassidy, estiveram presentes o neozelandês Mitch Evans (Jaguar) e o alemão Pascal Wehrlein (Porsche), que defende o comando do campeonato, os três candidatos ao título, que tiveram a companhia do alemão Max Gunther (Maserati). E se Nick Cassidy bateu Pascal Wehrlein na sua meia-final, Max Gunther evitou uma final entre os pilotos da Jaguar, ao suplantar Mitch Evans. Com os candidatos nas quatro primeiras posições da grelha a corrida promete ser emotiva e a partida pode ser o momento decisivo. O português António Félix da Costa (Porsche) ficou em quinto no seu grupo de qualificação a 0,005” do francês Jean-Eric Vergne (DS), que foi o último apurado para o duelo do seu grupo. O piloto da Porsche está fora da disputa pelo campeonato após o acidente de ontem com Oliver Rowland, mas não poderá ajudar o seu companheiro de equipa Pascal Wehrlein quando for a hora da partida, uma vez que larga muito atrás. Grelha de partida – 1.ª linha: Nick Cassidy (Jaguar), 1’09,871”; Max Gunther (Maserati) 1’10,404”; 2.ª linha: Mitch Evans (Jaguar), 1’10,278”; Pascal Wehrlein (Porsche), 1’10,426”; 3.ª linha: Robin Frijns (Envision), 1’10,318”; Jean-Eric Vergne (DS), 1’10,355”; 4.ª linha: Stoffel Vandoorne (DS), 1’10,434”; Sam Bird (McLaren), 1’10,598”; 5.ª linha: Oliver Rowland (Nissan), 1’10,681; António Félix da Costa (Porsche), 1’10,597”. Alinham mais 12 pilotos
Fórmula E Jaguar em dificuldade para chegar ao título
O Campeonato Mundial de Fórmula E ABB FIA de 2024 chega hoje ao fim, com a Jaguar TCS Racing, a acelerar em casa, em Londres, com problemas de travagem e a criar enorme expetativa para um final cheia de ação com a disputa do título. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Se o inglês Oliver Rowland (Nissan) foi o mais rápido na terceira sessão de treinos livres, com o tempo feito na derradeira volta, a Jaguar ficou preocupada com o que sucedeu aos seus pilotos, candidatos ao título. O neozelandês Nick Cassidy (Jaguar) deu duas voltas e não mais saiu da “box”, com problemas no sistema de travagem e o seu compatriota Mitch Evans (Jaguar) não foi além do 17.º tempo, com a equipa a ficar preocupada com o que sucedeu no carro de Nick Cassidy por temer que o mesmo possa acontecer no de Mitch Evans. Com pouco mais de duas horas até à sessão de qualificação muito vão ter os mecânicos de trabalhar para entregarem os carros em condições dos pilotos puderam lutar pelo título. Dos três candidatos à sucessão do inglês Jake Dennis (Andretti) na lista de campeões, o alemão Pascal Wehrlein (Porsche) foi o que teve a sessão mais tranquila, ao garantir o segundo tempo, a 0,011” da marca registada por Oliver Rowland, o que lhe reforça a confiança e deixa os adversários preocupados. O português António Félix da Costa (Porsche) registou o 13.º tempo e, perdida a hipótese de chegar ao título, pode ter um importante papel na sua decisão na proteção ao seu companheiro de equipa, Pascal Wehrlein. MELHORES TEMPOS – Oliver Rowland (Nissan), 1’10,127”; Pascal Wehrlein (Porsche), 1’10,138”; Jean-Eric Vergne (DS), 1’10,150”; Max Gunther (Maserati), 1’10,190”; Robin Frijns (Envision), 1’10,202; Jehan Duravala (Maserati), 1’10,220”; Sébastien Buemi (Envision), 1’10,254”; Dan Ticktum (ERT), 1’10,307”; Nico Müller (Cupra), 1’10,317”; Stoffel Vandoorne (DS), 1’10,357”; …; António Félix da Costa (Porsche), 1’10,615”. Treinaram mais nove pilotos
WRC Kalle Rivanpera a caminho do triunfo na Letónia
Piloto finlandês aumentou a vantagem no Rali da Letónia, oitava etapa do Campeonato do Mundo, ao deixar o segundo classificado, o octacampeão mundial Sébastien Ogier, a 42,5 segundos e o letão Martins Sesks (Ford Puma) a 47,2. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O segundo dia do Rali da Letónia não teve grande história em termos competitivos, com o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota GR Yaris Rally1) a cimentar a posição de comandante e estar a caminho da vitória. Já o francês e seu companheiro de equipa, Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) ascendeu ao segundo lugar, por troca com o letão Martins Sesks (Ford Puma Rally1), que confirmou o que de bom havia feito na Polónia e na véspera mas que acusou a “pressão” de estar a lutar pelo segundo lugar, com o campeão francês. Em termos de RC2, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) continua imparável no comando e tem a vitória, tal como Kalle Rovampera, na mão, face aos 26,6 segundos de vantagem que tem sobre o finlandês Mikko Heikkilä (Toyota GR Yaris Rally2). O IMPENSÁVEL ACONTECEU Mas a prova letã fica marcada por algo que nunca tinha acontecido e que levou à interrupção da 14.ª especial que pouco depois seria recomeçada. Tudo aconteceu quando o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1) “atravessou” demasiado o carro e acertou num dos pórticos publicitários insufláveis, que estão espalhados pelo percurso. O inglês limitou-se a perder tempo, mas seguiu sem problemas até ao final do troço. O imprevisto aconteceu a seguir, com o pórtico a cair em cima do carro do estónio Ott Tanak (Hyundai i20 N Rally1), que teve de parar de imediato, por ter ficado sem visão e com um pneu furado, o que levou à interrupção da prova de classificação. Aqueles que já a tinham iniciado e aos quais foi exibida a bandeira vermelha a passarem, sem problemas, pelo Hyundai imóvel, havendo quem tenha parado para conversar com a dupla da Estónia, que só se ria com o que tinha acontecido. A prova termina este domingo, com uma dupla passagem por duas especiais, como é costume, ao contrário do que aconteceu ao longo da maior parte da prova, em que a maior parte das classificativas foi percorrida, apenas, uma vez. CLASSIFICAÇÃO APÓS 16 ESPECIAIS – 1.º, Kalle Rovampera/Jonne Halttunen, (Toyota GR Yaris Rally1), 1.58’55,6”; 2.º, Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), a 42,5”; 3.º, Martins Sesks/Renars Francis (Ford Puma Rally1), 47,2”; 4.º, Ott Tanak/Martin Jarveoja (Hyundai i20 N Rally1), a 1’08,0”; 5.º, Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1), a 1’16,4”; 6.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 1’34,3”; 7.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 1’46,0”; 8.º, Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1), a 2’33,9”; 9.º, Esapekka Lappi/Janne Ferm (Hyundai i20 N Rally1), a 3’11,1”; 10.º, Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1), a 3’40,9”; 11.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Skoda Fabia RS Rally2), a 3’27,0” (1.º RC2). Estão classificadas mais 28 equipas.
Fórmula E Título de Fórmula E decide-se este domingo
O piloto português António Félix da Costa (Porsche) despediu-se da luta pelo título mundial de Fórmula E ao desistir na primeira de duas corridas deste fim de semana, em Londres, penúltima prova da temporada. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Um traçado estreito e com 20 curvas em pouco mais de dois quilómetros de perímetro provocou uma corrida de “carrinhos de choques”, com inúmeros “toques”. Cenários que aconteceram com o inglês Jake Dennis (Andretti) a estar envolvido em vários e com o português António Félix da Costa (Porsche) a ficar fora de prova na sétima volta, em consequência de um “toque” com o inglês Oliver Rowland (Nissan), com quem discute o quarto lugar do campeonato. No que diz respeito à discussão do título, a vitória do alemão Pascal Wehrlein (Porsche), o segundo lugar do neozelandês Mitch Evans (Jaguar) e o sétimo do neozelandês Nick Cassidy (Jaguar) faz com que, este domingo, na corrida que vai decidir o título, sete pontos separem os três candidatos. Pascal Wehrlein desalojou Nick Cassidy do primeiro lugar, com o neozelandês a descer para terceiro. O terceiro lugar na corrida foi para o suíço Sébastien Buemi (Envision), que passou pelo comando, tal como sucedeu com Mitch Evans, que defendeu, com sucesso, nas primeiras voltas, a primeira posição de onde partiu. Pascal Wehrlein soube fazer uma excelente gestão da energia, o que lhe permitiu atacar nos momentos certos e dispor de energia para defender o primeiro lugar, nas derradeiras voltas, apesar do “safety car”, que entrou em consequência de mais um “toque”, por ter sido preciso limpar o asfalto, ter contribuído para juntar o pelotão. Classificação – 1.º, Pascal Wehrlein (Porsche), 39 voltas (81,51 km), em 55’15”; 2.º, Mitch Evans (Jaguar), a 0,617”; 3.º, Sébastien Buemi (Envision), a 1,547”, 4.º, Nick De Vires (Mahindra), a 2,290”; 5.º, Edoardo Mortara (Mahindra), a 13,897”; 6.º, Nico Müller (Cupra), a 14,127”; 7.º, Nick Cassidy (Jaguar), a 14,725”; 8.º, Sam Bird (McLaren), a 15.208”; 9.º, Stoffel Vandoorne (DS), a 15,794”; 10.º, Norman Nato (Andretti), a 16,515”. Classificaram-se mais oito pilotos.
FÓRMULA 1 McLaren monopoliza a primeira linha na Hungria
Lando Norris conquista “pole position” para o Grande Prémio da Hungria, fazendo a sua melhor volta em 1m15,227s, batendo o companheiro de equipa, Oscar Piastri na segunda posição, a 0,022 segundos, com o neerlandês Max Verstappen em terceiro, a 0,046. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt A McLaren confirmou na qualificação a superioridade exibida ao longo das sessões de treinos livres e viu os seus pilotos monopolizarem a primeira linha da grelha, com o inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes) a superiorizar-se ao australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes). Ao fim de 12 anos, a equipa de Woking volta a ocupar a primeira linha da grelha, o que tinha acontecido no GP do Brasil de 2012 pelas mãos dos ingleses Lewis Hamilton, na derradeira corrida feita ao volante de um McLaren, e Jenson Button. Foi uma qualificação, marcada pelo aparecimento intermitente da chuva, que teve um final “dramático”, em consequência do despiste do japonês Yuki Tsunoda (RC VCAR/Honda) a 2’13” do final da sessão. O facto do Hungaroring ter um dos mais curtos perímetros do campeonato tornava possível haver uma derradeira tentativa para alterar as posições na grelha, uma vez que havia tempo para fazer uma volta de lançamento e uma volta de qualificação. Curiosamente, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda), que não dispunha de pneus novos, prescindiu dessa possibilidade e vai largar da terceira posição da grelha, tendo a seu lado o espanhol Carlos Sainz (Ferrari). A bandeira vermelha já tinha sido exibida na Q1, quando o mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda) não evitou um despiste o que o impediu de chegar à Q2, o que também aconteceu ao inglês George Russell (Mercedes), traído pela pista molhada. O inglês Lewis Hamilton (Mercedes) salvou a honra da marca da estrela ao garantir o quinto tempo, tendo seu lado o monegasco Charles Leclerc (Ferrari). A fechar do lote de pilotos que chegaram à Q3 os dois pilotos da Aston Martin e da RB VCAR, com a particularidade do australiano Daniel Riccardo (RB VCAR/Honda) ter sido o mais rápido na Q1, por ter sabido aproveitar as melhores condições de aderência da pista, para fazer a sua volta. GRELHA DE PARTIDA Lando Norris McLaren MCL38/Mercedes 1’15,227″ Oscar Piastri McLaren MCL38/Mercedes 1’15,249″ Max Verstappen Red Bull RB20/Honda 1’15,273″ Carlos Sainz Ferrari SF-24/Ferrari 1’15,696″ Lewis Hamilton Mercedes W15/Mercedes 1’15,854″ Charles Leclerc Ferrari SF-24/Ferrari 1’15,905″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24/Mercedes 1’16,043″ Lance Stroll Aston Martin AMR24/Mercedes 1’16,244″ Daniel Riccardo VCARB01/Honda 1’16,447″ Yuki Tsunoda VCARB01/Honda 1’16,477″ Nico Hulkenberg Haas VF-24/Ferrari 1’16,317″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44/Ferrari 1’16,384″ Alexander Albon Williams FW46/Mercedes 1’16,429″ Logan Sargeant Williams FW46/Mercedes 1’16,543″ Kevin Magnussen Haas VF24/Ferrari 1’16,548″ Sergio Perez Red Bull RB20/Honda 1’17,866″ George Russell Mercedes W54/Mercedes 1’17,968″ Zhou Guanyu Kick Sauber C44/Ferrari 1’18,037″ Esteban Ocon Alpine A524/Renault 1’18,049″ Pierre Gasly Alpine A524/Renault 1’18,166″
Fórmula E Mitch Evans garante a “pole” em Londres
O piloto neozelandês conquistou a “pole” no e-Prix de Londres de Fórmula E. O segundo classificado do Mundial, superou Sebastien Buemi no duelo final e garantiu a primeira com o tempo de 1m10,622s. Já o líder do campeonato, Nick Cassidy saído 17.º lugar. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Num traçado onde as ultrapassagens são difíceis, o neozelandês Mitch Evans (Jaguar) garantiu a “pole position” para a primeira corrida do fim-de-semana, penúltima da temporada, e pode ter dado um importante passo rumo ao título. Um cenário previsível, uma vez que o seu colega de equipa e compatriota, Nick Cassidy (Jaguar), que comanda o campeonato, vai largar da 17.ª posição o que torna muito difícil a chegada aos lugares pontuáveis. A distância que separa os dois pilotos da Jaguar torna impossível “jogos de equipa”, se é que eles existiriam, e deixa o alemão Pascal Wehrlein (Porsche), o terceiro candidato ao título, que vai sair atrás de Mitch Evans, bem posicionado para adiar a decisão para a corrida de amanhã. Sem nada a ver com a discussão de título, o suíço Sébastien Buemi (Envision), segundo na grelha, e o francês Norman Nato (Andretti), quarto no momento da largada, podem baralhar as contas e no muro das “boxes” muitas contas vão ser feitas. Vencedor de quatro das últimas cinco corridas, três delas consecutivas, António Félix da Costa (Porsche) ficou a 0,035” da entrada nos duelos, diferença de tempo que o separou do francês Jean-Eric Vergne (DS), o último do seu grupo de qualificação apurado para os duelos. O português esteve ao longo de toda a qualificação fora das quatro primeiras posições, mas o facto de ter sido o último a entrar para a derradeira volta, o que fez a escassos segundos da bandeira de xadrez, fez admitir que podia entrar nos duelos, mas acabou por não ir além do quinto tempo, o que o coloca no nono lugar da grelha. Grelha de partida – 1.ª linha: Mitch Evans (Jaguar), 1’10,622”, Sébastien Buemi (Envision), 1’10,691”; 2.ª linha: Pascal Wehrlein (Porsche), 1’10,827”; Norma Nato (Andretti), 1’11,019”; 3.ª linha: Jean-Eric Vergne (DS), 1’10,652”; Nico Muller (Cupra), 1’10,972”; 4.ª linha: Oliver Rowland (Nissan), 1’10,999”; Robin Frijns (Envision), 1’11,009”; 5.ª linha: António Félix da Costa (Porsche), 1’10,990”; Jake Dennis (Andretti), 1’11,304”. Alinham mais 12 pilotos
FÓRMULA 1 Lando Norris e McLaren dominam na Hungria
Lando Norris e seu companheiro de equipa, Oscar Piastri, ofereceram a “dobradinha” à McLaren. Os dois pilotos ascenderam ao topo da tabela de tempos no terceiro e último treino livre para o Grande Prémio da Hungria, em Fórmula 1. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes), mais rápido, ontem, na segunda sessão de treinos livres, manteve-se no topo da tabela de tempos mas, desta vez, secundado pelo seu colega de equipa, o australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes), numa demonstração que vai ser preciso com os carros da equipa de Woking na discussão da “pole” e da vitória. O neerlandês Max Verstappen Red Bull/Honda), que, ontem, tinha sido o mais directo perseguidor de Lando Norris, viu-se relegado para o terceiro lugar, à frente do inglês George Russell (Mercedes) e do espanhol Carlos Sainz (Ferrari). O inglês Lewis Hamilton (Mercedes) e o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) cometeram erros que os fizeram perder tempo, com o primeiro a conseguir fechar o lote dos 10 mais rápidos, à frente do segundo, enquanto o mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda) ficou ainda mais para trás e longe do seu colega de equipa, Max Verstappen. Entre Carlos Sainz e Lewis Hamilton colocaram-se o australiano Riccardo Patrese (RB VCAR/Honda), o tailandês Alexander Albon (Williams/Mercedes), o alemão Nico Hulkenberg (Haas/Ferrari) e o japonês Yuki Tsunoda (RB VCAR/Honda), com destaque para o facto da RB ter colocado os seus dois carros entre os 10 primeiros. TEMPOS DO TREINO PILOTO CHASSIS MOTOR TEMPOS Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes 1’16,098″ Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1’16,142″ Max Verstappen Red Bull RB20 Honda 1’16,379″ George Russell Mercedes W15 Mercedes 1’16,564″ Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari 1’16,639″ Daniel Ricardo VCARB01 Honda 1’16,652″ Alexander Albon Williams FW46 Mercedes 1’16,661″ Nico Hulkenberg Haas VF-24 Ferrari 1’16,696″ Yuki Tsunoda VCARB01 Honda 1’16,744″ Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes 1’16,786″ Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari 1’16,803″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari 1’16,804″ Sergio Perez Red Bull RB20 Honda 1’16,954″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes 1’17,001″ Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes 1’17,085″ Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes 1’17,168″ Zhou Gaunyu Kick Sauber C44 Ferrari 1’17,291″ Pierre Gasly Alpine A524 Renault 1’17,499″ Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari 1’17,507″ Esteban Ocon Alpine A524 Renault 1’17,575″
Fórmula E Vinte e dois pilotos cabem num segundo
O piloto Robin Frijns, da Envision, foi o mais rápido na segunda sessão de treinos lives para o Hankook London E-Prix, relegando para a segunda e terceira posição, respetivamente Oliver Rowland (Nissan) e Sébastien Buemi (Envision). PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O equilíbrio marcou a segunda sessão de treinos livres, com os 22 pilotos a caberem num segundo, o que deixa antever uma qualificação muito discutida, num traçado onde não é fácil ultrapassar, o que vai obrigar os candidatos ao título a correrem riscos para garantirem uma boa posição à partida. A Envision dominou a sessão ao colocar os seus dois pilotos nos três primeiros lugares, separados pelo inglês Oliver Rowland (Nissan), com o neerlandês Robin Frijns (Envision) a registar o melhor tempo e a levar a melhor sobre o suíço Sébastien Buemi (Envision). O neozelandês Nick Cassidy (Jaguar), que parte no comando do campeonato, registou o quarto tempo, à frente do alemão Pascal Wehrlein (Porsche), um dos seus directos adversários na luta pelo título. O português António Félix da Costa (Porsche), que não esteve em pista nos derradeiros minutos da sessão, o que o impediu de tentar melhorar o seu tempo, foi um dos mais lentos da sessão, mas, para já, as suas aspirações mantêm-se intactas, esperando-se que a equipa possa resolver o problema que o obrigou a ir para as “boxes” antecipadamente. Melhores tempos – Robin Frijns (Envision), 1’10,544”; Oliver Rowland (Nissan), 1’10,662”; Sébastien Buemi (Envision), 1’10,6779”; Nick Cassidy (Jaguar), 1’10,748”; Pascal Wehrlein (Porsche), 1’10,769”; Jake Dennis (Andretti), 1’10,802”; Mitch Evans (Jaguar), 1’10,836”; Sacha Fenestraz (Nissan), 1’10,882”; Dan Ticktum (ERT), 1’10,906”; Jean-Eric Vergne (DS), 1’10,931”; …; António Félix da Costa (Porsche), 1’11,287”. Treinaram mais três pilotos.
FÓRMULA 1 Kevin Magnussen deixa Haas no final da época
Piloto dinamarquês está a cumprir a segunda passagem pela escuderia norte-americana, depois de ter substituído o russo Nikita Mazepin em 2022. carlos.sousa@autolook.pt Kevin Magnussen vai deixar a Haas no final da presente temporada do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 (F1), anunciou a escuderia norte-americana. Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Haas informou que o piloto, de 31 anos, não continuará na equipa para lá do final do ano, quando terminar o seu contrato. Kevin Magnussen está a cumprir a segunda passagem pela escuderia norte-americana, depois de ter substituído o russo Nikita Mazepin em 2022. Antes, tinha representado a Haas entre 2017 e 2020. Com a anunciada saída do dinamarquês, atual 16.º classificado do Mundial de F1, a Haas tem apenas um piloto confirmado para 2025, no caso o inglês Oliver Bearman, que vai render o alemão Nico Hulkenberg, que no próximo ano vai juntar-se à Sauber (Audi a partir de 2026).
WRC Kalle Rovanpera comanda o Rali da Letónia
O finlandês terminou hoje na liderança do Rali da Letónia, oitava prova do Campeonato do Mundo (WRC), depois de vencer quatro das sete especiais disputadas na primeira jornada. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Se o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota GR Yaris Rally1) terminou o primeiro dia do Rali da Letónia no comando, confirmando o favoritismo que lhe era atribuído, a surpresa é o segundo lugar do letão Martins Sesks (Ford Puma Rally1). A acelerar em casa, Martins Sesks está a 15,7 segundos do campeão do mundo, depois de ter passado a integrar o lote de pilotos que triunfou em especiais no “Mundial”, o que sucedeu por duas vezes, naquela que é a segunda prova que faz ao volante de um Rally1. Mais rápido nas duas últimas classificativas da manhã, altura em que ficou a escassos 3,2 segundos do finlandês, o letão não conseguiu manter o ritmo da parte da tarde e viu o seu atraso aumentado. Pese embora termine o dia com 7,5 segundos de vantagem sobre o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) que, tal como o estónio Ott Tanak (Hyundai i20 N Rally1), que foi autorizado a participar, depois de terem sido vistos pela equipa médica da FIA. Martins Sesks, de 24 anos, ainda venceu as duas primeiras especiais do dia: «É incrível. Tem sido um dia de grandes emoções”, frisou o piloto da Ford, após os 120 quilómetros cronometrados do dia», referiu o piloto letão. «Foi um bom dia, não foi perfeito mas não cometemos erros. No geral, penso que fizemos um bom trabalho”, comentou Kalle Ronvanperä, que este ano já venceu no Quénia e na ronda anterior, na Polónia, tendo desistido em Portugal devido a um despiste. Em provas de classificação muito rápidas não surpreende que os três primeiros na estrada estejam no fundo entre os Rally1. O estónio Ott Tanak, terceiro na estrada, a ser sexto, o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1), segundo na estrada, é sétimo, e o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1), que abre a estrada, é nono, atrás do luxemburguês Grégoire Munster (Ford Puma Rally1). Entre os RC2, e a exemplo do que sucede, entre os RC1, com Kalle Rovampera, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia RS Rally2) comanda a categoria desde o começo da prova e termina o dia com 31’1” de avanço sobre o finlandês Mikko Heikkilä (Toyota GR Yaris Rally2). Amanhã, sábado, disputam-se mais oito especiais de classificação, com um total de 104 quilómetros cronometrados. Classificação após oito especiais – 1.º, Kalle Rovampera/Jonne Halttunen, (Toyota GR Yaris Rally1), 1.08’44,5”; 2.º, Martins Sesks/Renars Francis (Ford Puma Rally1), 15,7”; 3.º, Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), a 21,6”; 4.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 33,2”; 5.º, Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1), a 38,5”; 6.º, Ott Tanak/Martin Jarveoja (Hyundai i20 N Rally1), a 38,8”; 7.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 52,7”; 8.º, Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1), a 1’10,2”; 9.º, Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1), a 1’23,3”; 10.º, Esapekka Lappi/Janne Ferm (Hyundai i20 N Rally1), a 1’27,4”; 11.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Skoda Fabia RS Rally2), a 3’27,0” (1.º RC2). Estão classificadas mais 28 equipas.
FÓRMULA 1 Lando Norris sucede a Carlos Sainz na Hungria
Depois do desempenho positivo da Ferrari, agora foi a vez da McLaren a ser a mais rápida da segunda sessão de treinos livres para o Grande Prémio da Hungria, de Fórmula 1, com Lando Norris, à frente de Max Verstappen e Carlos Sainz. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) A segunda sessão de treinos livres para o GP da Hungria ficou marcada pela interrupção provocada pelo despiste do monegasco Charles Leclerc (Ferrari), que atrasou o trabalho das equipas e fez com que o monegasco fosse um dos três pilotos que não melhorou o tempo de uma sessão para a outra. Ao contrário do que sucedeu na sessão de abertura, onde foi o mais rápido, o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) teve de contentar-se com o terceiro tempo, atrás do inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes), o único a chegar ao segundo “17”, e do neerlandês Max Verstappen Red Bull/Honda), que voltou a ser o segundo mais rápido. Progressão significativa de uma sessão para a outra do mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda), que registou o quarto tempo, a menos de dois décimos de Max Verstappen, com George Russell (Mercedes), quarto na primeira sessão. O piloto inglês desceu um lugar em relação à primeira sessão, à frente do dinamarquês Kevin Magnussen (Haas/Ferrari), um dos mais lentos da primeira sessão, que foi quinto na segunda, à frente do inglês Lewis Hamilton (Mercedes). A fechar o lote dos 10 primeiros encontramos, ainda, o australiano Daniel Riccardo (RB VCAR/Honda), o tailandês Alexander Albon (Williams/Mercedes) e o espanhol Fernando Alonso (Aston Martin/Mercedes). Autor de um surpreendente quinto tempo, na sessão de abertura, o chinês Zhou Gaunyu (Kick Sauber/Ferrari) fechou a tabela de tempos na segunda sessão, juntando-se a Charles Leclerc e a Yuki Tsunoda (RB VCAR/Honda), também ele entre os 10 mais rápidos no primeiro contacto com o asfalto húngaro, no lote dos que não melhoraram os seus tempos. TEMPOS DOS TREINOS PILOTO CHASSIS MOTOR 1.º TREINO 2.º TREINO Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes 1’19,211″ 1’17,788″ Max Verstappen Red Bull RB20 Honda 1’18,989″ 1’18,031″ Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari 1’18,713″ 1’18,185″ Sergio Perez Red Bull RB20 Honda 1’19,440″ 1’18,255″ George Russell Mercedes W15 Mercedes 1’19,137″ 1’18,294″ Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari 1’20,295″ 1’18,315″ Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes 1’19,287″ 1’18,363″ Daniel Ricardo VCARB01 Honda 1’19,578″ 1’18,371″ Alexander Albon Williams FW46 Mercedes 1’19,974″ 1’18,514″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes 1’19,686″ 1’18,519″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari 1’19,804″ 1’18,586″ Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes 1’19,885″ 1’18,611″ Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1’19,249″ 1’18,618″ Esteban Ocon Alpine A524 Renault 1’20,023″ 1’18,754″ Nico Hulkenberg Haas VF-24 Ferrari sem tempo 1’18,791″ Pierre Gasly Alpine A524 Renault 1’19,976″ 1’18,888″ Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes 1’19,265″ 1’19,179″ Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari 1’19,011″ 1’19,286″ Yuki Tsunoda VCARB01 Honda 1’19,260″ 1’19,606″ Zhou Gaunyu Kick Sauber C44 Ferrari 1’19,180″ 1’20,067″ Oliver Bearman Haas VF-24 Ferrari 1’20,371″ sem tempo
Fórmula E Jean-Eric Vergne lidera treinos em Londres
O piloto francês encarou a sessão inaugural do Hankook London E-Prix com determinação, registando o melhor tempo na decisiva ronda de Fórmula E da temporada, à frente de Sébastien Buemi e Jake Hughes. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Jean-Eric Vergne (DS) foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres, no derradeiro fim-de-semana do Campeonato do Mundo de Fórmula E, que irá decidir no sucessor do inglês Jake Dennis (Andretti) na lista de campeões. Os pilotos da Jaguar parecem ser os mais sérios candidatos ao ceptro e podem, se puserem de lado protagonismos pessoais, fazer jogo de equipa para um deles garantir o ceptro. Curiosamente, foi o neozelandês Mitch Evans (Jaguar), segundo no campeonato, a fazer o melhor tempo, ao registar a quarta marca, atrás de Jean-Eric Vergne, do suíço Sébastien Buemi (Envision) e do inglês Jake Hughes (McLaren). Já o seu compatriota Nick Cassidy (Jaguar), que comanda o campeonato, não foi além do 11.º tempo, depois de ter perdido, em Portland, a possibilidade de suceder, de imediato, ao inglês. O terceiro candidato, o alemão Pascal Wehrlein (Porsche), fez ainda pior, ao ser 11.º, o que pode abrir a porta ao português António Félix da Costa (Porsche), vencedor de quatro das últimas cinco corridas, que foi sétimo, poder, se as circunstâncias se conjugarem a reconquistar o título, que foi seu em 2020. Amanhã, haverá a segunda sessão de treinos livres, a qualificação e a primeira corrida, tudo apontando para que a decisão do título só aconteça no domingo. Melhores tempos – Jean-Eric Vergne (DS), 1’11,290””; Sébastien Buemi (Envision), 1’11,318”; Jake Hughes (McLaren), 1’11,348”; Mitch Evans (Jaguar), 1’11,355”; Robin Frijns (Envision), 1’11,436”; Max Günther (Maserati), 1’11,455”; António Félix da Costa (Porsche), 1’11,527”; Stoffel Vandoorne (DS), 1’11,563”; Oliver Rowland (Nissan), 1’11,574”; Sam Bird (McLaren), 1’11,580”. Treinaram mais 12 pilotos.
FÓRMULA 1 Carlos Sainz coloca a Ferrari no topo húngaro
O Grande Prémio da Hungria acabou por beneficiar da melhoria das condições atmosféricas, depois de, na quarta-feira, o temporal ter atingido o traçado magiar, com a pista e o “paddock” a ficarem inundados e as estruturas, de algumas equipas, a ficarem danificadas. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) O sol apareceu hoje na Hungria e a primeira sessão de treinos livres aconteceu sem problemas, com a Ferrari a mostrar-se adaptada ao circuito húngaro, ao colocar os seus dois carros nas três primeiras posições, separados pelo neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda). Coube ao espanhol Carlos Sainz (Ferrari) registar o melhor tempo da sessão, com Max Verstappen a ser o único a acompanhá-lo no segundo “18”. Surpresa o quinto tempo do chinês Zhou Gaunyu (Kick Sauber/Ferrari) atrás, ainda, do inglês George Russell (Mercedes) e à frente dos dois pilotos da McLaren, com o inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes) a bater o australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes): O japonês Yuki Tsunoda (VCAR/Honda), o canadiano Lance Stroll (Aston Martin) e o inglês Lewis Hamilton (Mercedes) completaram o lote dos 10 mais rápidos. O inglês Oliver Bearman (Haas/Ferrari), que, para o ano, guiará um dos carros da equipa, rendeu, nesta primeira sessão, o alemão Nico Hulkenberg e foi o mais lento, atrás do seu colega de equipa, o dinamarquês Kevin Magnussen (Haas/Ferrari). MELHORES TEMPOS PILOTO CHASSIS MOTOR TEMPOS Carlos Sainz Ferrari SF-24 Ferrari 1’18,713″ Max Verstappen Red Bull RB20 Honda 1’18,989″ Charles Leclerc Ferrari SF-24 Ferrari 1’19,011″ George Russell Mercedes W15 Mercedes 1’19,137″ Zhou Gaunyu Kick Sauber C44 Ferrari 1’19,180″ Lando Norris McLaren MCL38 Mercedes 1’19,211″ Oscar Piastri McLaren MCL38 Mercedes 1’19,249″ Yuki Tsunoda VCARB01 Honda 1’19,260″ Lance Stroll Aston Martin AMR24 Mercedes 1’19,265″ Lewis Hamilton Mercedes W15 Mercedes 1’19,287″ Sergio Perez Red Bull RB20 Honda 1’19,440″ Daniel Ricardo VCARB01 Honda 1’19,578″ Fernando Alonso Aston Martin AMR24 Mercedes 1’19,686″ Valtteri Bottas Kick Sauber C44 Ferrari 1’19,804″ Logan Sargeant Williams FW46 Mercedes 1’19,885″ Alexander Albon Williams FW46 Mercedes 1’19,974″ Pierre Gasly Alpine A524 Renault 1’19,976″ Esteban Ocon Alpine A524 Renault 1’20,023″ Kevin Magnussen Haas VF-24 Ferrari 1’20,295″ Oliver Bearman Haas VF-24 Ferrari 1’20,371″
AUTOMÓVEIS Notícias Várias Nissan Ariya celebra regresso da Nismo à Europa
Para assinalar o 40.º aniversário da Nismo e um legado de 30 anos, a marca está de regresso à Europa. Em breve, os clientes europeus poderão adquirir o elegante e desportivo Ariya NISMO – o primeiro totalmente eléctrico da Nissan neste mercado. FAUSTO MONTEIRO GRILO Dinâmico, ágil e traços arrojados, o Ariya Nismo identifica a vertente desportiva da Nissan, tendo por base o Ariya e-4ORCE de 87kWh. Com o seu design “crossover” de inspiração japonesa, este Ariya eléctrico proporciona um desempenho fluído e aerodinâmico que reduz a resistência e gera maior força descendente a velocidades mais elevadas. Para Mayra González, vice-presidente da divisão de marketing e vendas da Nissan Europa, «a Nismo está de volta à Europa». «Estamos a trazer esta entusiasmante marca de volta ao nosso mercado com um modelo novo e renovado». « À medida que avançamos com a eletrificação da nossa gama, é essencial continuar a oferecer modelos de elite e emocionantes aos nossos clientes e também aos entusiastas da NISMO. O Ariya Nismo atinge o equilíbrio perfeito entre a resposta imediata e a aceleração de um automóvel totalmente elétrico e a afinação mecânica de um automóvel desportivo, resultando num automóvel excecional para a condução diária. Com o seu design e postura impressionantes, prepare-se para se destacar da multidão», sublinhou Mayra González.
AUTOMÓVEIS Comércio & Indústria Auto-Industrial importa Forthing para Portugal
A Forthing é uma marca de automóveis de origem chinesa em rápido crescimento e é conhecida pela sua excelente qualidade, fiabilidade, design atrativo e preço competitivo. O Grupo Auto-Industrial passou a ser o importador da marca de automóveis Forthing para Portugal. carlos.sousa@autolook.pt O Grupo Auto-Industrial, um dos principais operadores no sector da distribuição automóvel em Portugal, com 103 anos, anunciou a celebração de um acordo com a Dongfeng Liuzhou Motor, do Grupo Dongfeng. Trata-se de um dos maiores fabricantes de automóveis da República Popular da China que, através desta parceria, o Grupo Auto-Industrial torna-se o importador exclusivo da marca Forthing para Portugal. A importação da marca será assegurada pela empresa Solmotor, Ld.ª., que pertence ao Grupo Auto-Industrial. A Forthing é uma marca de automóveis de origem chinesa em rápido crescimento e é conhecida pela sua excelente qualidade, fiabilidade, design atrativo e preço competitivo. A parceria com o Grupo Auto-Industrial permitirá à Forthing ter acesso a uma rede de distribuição abrangente em Portugal, o que contribuirá para o crescimento da marca no mercado português. «Ao longo dos nossos mais de 100 anos de existência, o Grupo Auto-Industrial consolidou a sua posição como um dos principais “players” do sector automóvel em Portugal e pretende com esta nova parceria impulsionar o crescimento sustentável para as próximas décadas», sublinhou Alfredo Leite Santos, membro do Conselho de Administração do Grupo Auto-Industrial. «Alicerçados nas décadas de experiência na importação e comercialização de diversos tipos de veículos e máquinas, bem como, na solidez e confiança que transmitimos aos nossos clientes no retalho automóvel, estamos convictos de que estão reunidas as condições para o sucesso da Forthing no mercado português. A importação da Forthing constitui um marco importante na trajetória da empresa e um passo significativo na implementação de uma visão de futuro», acrescentou Alfredo Leite Santos. Por seu turno, Patrick Wang, representante do Grupo Dongfeng Liuzhou Motor, afirmou que «Portugal é um país com um vasto património cultural e uma atitude inovadora relativamente à tecnologia e sustentabilidade». «Vemos um grande potencial e estamos entusiasmados por contribuir para o crescimento e desenvolvimento da indústria automóvel em Portugal. Com a experiência profissional e a vantagem competitiva do Grupo Auto-Industrial, estamos confiantes que a Forthing se tornará uma marca confiável no país», acrescentou o responsável. GRUPO AUTO-INDUSTRIAL DE EXCELÊNCIA Refira-se que o Grupo Auto-Industrial foi fundado em 1920 por um conjunto de investidores portugueses, tendo sido pioneiro no setor automóvel em Portugal. Atualmente está presente em diversas áreas de atividade: Comércio Automóvel, Importação e distribuição de Tratores e Máquinas Agrícolas, Importação e Distribuição de Motores (marítimos e industriais) e Equipamentos Náuticos, Importação e Distribuição de produtos de micromobilidade elétrica. Com sede em Coimbra, emprega cerca de 638 trabalhadores e tem um volume de negócios agregado que ultrapassou os 300 milhões de euros em 2023. DONGFENG LIUZHOU MOTOR Fundada na China em 1954, a Dongfeng Liuzhou Motor Co., Ltd (DFLZM) é detida pela Dongfeng Motor Corporation e pela Liuzhou Government Investment Co., Ltd. O Grupo Dongfeng é um dos maiores fabricantes de automóveis da China, com uma produção anual de mais de 1 milhão de veículos. O grupo fabrica uma vasta gama de veículos comerciais ligeiros e pesados, que são vendidos em mais de 100 países em todo o mundo. FORTHING A Forthing é uma marca de automóveis de origem chinesa em rápido crescimento, com um foco nos veículos comerciais ligeiros e pesados. A marca é conhecida pela sua qualidade, fiabilidade e preço competitivo. Nos últimos anos esta marca tem apostado fortemente no desenvolvimento e comercialização de automóveis elétricos e eletrificados. SOLMOTOR, LD.ª A Solmotor, Ld.ª é uma empresa do Grupo Auto-Industrial que representa as principais marcas de micromobilidade elétrica através do conceito i-lectric city no Parque das Nações, em Lisboa. A empresa será responsável pela importação da marca Forthing para Portugal e por garantir um serviço de excelência aos clientes.
AUTOLOOK Notícias Várias Concentração de Motos de Faro já está em alta
A 42.ª Concentração Internacional de Motos de Faro, que arrancou esta quinta-feira no Algarve, espera acolher até domingo 20 mil inscritos, número limite para o esquema de segurança montado, disse o presidente do Moto Clube de Faro. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: BRUNO FILIPE PIRES / bfpires@gmail.com «Temos as inscrições para 20 mil pessoas. Pelo que nos foi possível verificar, criaram-se filas intermináveis e milhares de pessoas para se inscreverem. Condiz com o que nós prevíamos», afirmou José Amaro, em conferência de imprensa realizada no recinto do evento. Segundo o dirigente, os 20 mil inscritos correspondem ao número limite para o esquema de segurança e de proteção civil e o dispositivo médico preparados para receber os “motards” presentes na concentração. Depois de as autoridades ambientais terem inviabilizado, no ano passado, a utilização de um terreno contíguo ao recinto para acampamento de motociclistas, devido à proteção de um cordão dunar, o Aeroporto de Faro cedeu para este ano um outro terreno, que permitirá albergar alguns milhares de inscritos. «Esperamos que este ano, a exemplo de anos anteriores, tudo corra bem, com todas as condições de segurança, com um grande ambiente motociclista e com bons espetáculos», salientou José Amaro. O cartaz musical desta edição inclui concertos de Wolfmother, Katia Guerreiro, Tara Perdida, Iris, Tony Moore, entre outros. O presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, enalteceu o impacto económico «muito grande» do evento na restauração, comércio e hotelaria do concelho e da região: «Se Faro é reconhecido a nível mundial, muito deve ao Moto Clube», referiu. Em relação à segurança, o autarca lembrou que os acidentes mais graves, nos últimos anos, têm acontecido fora do recinto e apelou aos motociclistas «que não se deixem levar» pelo «espírito da velocidade». O dispositivo médico da concentração, centralizado no Hospital de Faro, integra 42 médicos e cerca de 100 enfermeiros, tripulantes de ambulâncias e socorristas da Cruz Vermelha Portuguesa, informou João Ildefonso, médico e membro da direção do Motor Cube de Faro. «Este ano, o dispositivo foi melhorado, porque a Cruz Vermelha trouxe-nos mais meios, inclusivamente uma unidade móvel de saúde, que nos permite satisfazer as necessidades de todas as pessoas aqui dentro», acrescentou. O “staff” total que permite a realização da concentração chega às 1.200 pessoas, a grande maioria em regime de voluntariado, considerado “essencial” pelo presidente do Moto Clube farense. JOSÉ AMARO NÃO SE CANDIDATA A PRESIDENTE José Amaro, que lidera o Moto Clube de Faro desde a sua fundação, em 1982, anunciou esta quinta-feira a sua saída, uma vez que não se recandidatará às eleições de novembro, e deixou um pedido aos seus sucessores. «O que peço à futura direção é que não vejam isto como uma maneira de ganhar dinheiro. Isto não é empresa nenhuma. Precisamos de arranjar dinheiro para pagar as despesas, mas não exageremos. Isto é um clube de motos com determinadas referências e é isso que é preciso preservar», assinalou. Segundo Gaspar Gago, membro da direção do Moto Clube de Faro presente na conferência de imprensa, em 2023 a concentração gerou receitas de cerca de 2 milhões de euros e despesas na ordem dos 1,8 milhões de euros, sendo o lucro destinado a iniciativas solidárias. A concentração termina no domingo com o habitual desfile de milhares de motociclistas pelas ruas da cidade, a partir das 10h00.
Fórmula E Félix da Costa sonha com o título em Londres
Num ano que começou de forma difícil para António Félix da Costa, o piloto da Porsche é o homem do momento com uma dupla vitória conquistada em Portland e encontra-se no 4.º lugar do campeonato, com possibilidades de lutar pelo título Mundial. carlos.sousa@autolook.pt Londres será o palco de todas as decisões e emoções, este fim-de-semana, nas duas últimas provas do campeonato do Mundo de Fórmula E 2024. Se recuarmos alguns meses atrás, naquelas primeiras provas do ano, em que António Félix da Costa não foi feliz e perdeu muitos pontos face aos seus adversários, ninguém diria que o piloto português viria a dar a volta por cima da forma como fez. A verdade é que António Félix da Costa não só o fez, com a sua reconhecida resiliência e garra, como é neste momento o piloto com mais vitórias, num total de quatro, todas elas conquistadas nas últimas cinco corridas. Um percurso incrível de Félix da Costa, que o fez subir muitos lugares na classificação de pilotos, ocupando atualmente o 4.º lugar do campeonato, com 134 pontos, menos 33 que o líder. Para este fim-de-semana, com duas corridas pela frente em Londres e mais de 50 pontos em jogo, espera-se que a batalha seja titânica, com os dois pilotos da Jaguar na frente, Nick Cassidy com 167 pontos, seguido de Mitch Evans com 155 pontos, este último empatado com Pascal Werhlein, colega de equipa de António Félix da Costa na TAG Heuer Porsche. Bem perto do top 3, segue então António Félix da Costa, com 134 pontos, que entrará com a motivação em alta e sem qualquer pressão, uma vez que, face à diferença pontual, o piloto luso continuará a ter um papel de apoiar o seu colega de equipa nesta batalha contra os homens da Jaguar. No entanto a Fórmula E já nos habituou a corridas bem acesas e tudo pode mudar num ápice, pelo que o piloto luso de 32 anos ainda sonha com a possibilidade de levar o título Mundial para Portugal. «Esta é provavelmente a época de toda a minha carreira onde mais aprendi, sobretudo no lado emocional, mantendo-me forte nos momentos difíceis, sem nunca desistir. Aconteça o que acontecer este fim de semana estou orgulhoso do nosso percurso enquanto equipa e da minha evolução como piloto, mas também enquanto homem», começou por referir o piloto de Cascais. «Não foi um ano fácil, mas demos a volta por cima com quatro vitórias nas últimas cinco corridas e quem diria que iria chegar aqui a Londres com possibilidades de ser campeão, mas agora que aqui estamos, vamos com tudo para este fim de semana», acrescentou. «Naturalmente sei que poderá ser necessário ter de apoiar a equipa e o Pascal, caso esteja em posição de o ajudar a ser campeão, no entanto por agora não penso nisso. O meu foco é na corrida de sábado, em obter o maior número de pontos, depois logo se verá onde estamos para domingo», sustentou o piloto da Porsche. «Será certamente um fim de semana de emoções, de nervos principalmente para o Nick, o Mitch e o Pascal. Do meu lado confesso que estou tranquilo e sem qualquer pressão adicional, portanto vou entrar em pista completamente ao ataque e a disfrutar o momento», concluiu António Félix da Costa. Como já referido, Londres recebe a 15.ª e 16.ª provas do Mundial de Fórmula E, num fim de semana decisivo, que se espera de grandes emoções. A prova tem lugar no centro de exposições ExCeL London e tem particularidades únicas, combinando uma parte interna, dentro do pavilhão, com uma secção externa. Com 2,08 km de comprimento e um total de vinte curvas, a pista oferece desafios variados devido às mudanças de superfície e elevação, além de uma transição de iluminação do exterior para o interior do pavilhão. O programa do fim de semana tem início já esta sexta-feira, com uma sessão de treinos livres. No sábado, logo bem cedo, tem lugar uma 2.ª sessão de treinos livres, seguida da qualificação, que determinará a grelha de partida. A corrida está marcada para sábado, a partir das 16h45, com transmissão em direto na Dazn 1 e no Eurosport 2. No domingo tem lugar a última e decisiva prova, que determinará o campeão mundial de Fórmula E 2024. Horários London E-Prix SEXTA-FEIRA (19 DE JULHO) 17h00 – Treino Livre 1 (Dazn 1) SÁBADO (20 DE JULHO) 10h00 – Treino Livre 2 (Dazn 1) 12h20 – Qualificação (Dazn 1) 16h45 – Corrida (Dazn 1 & Eurosport 2) DOMINGO (21 DE JULHO) 10h00 – Treino Livre 3 12h20 – Qualificação (Dazn 1) 16h45 – Corrida (Dazn 1 & Eurosport 2) CLASSIFICAÇÃO MUNDIAL DE FÓRMULA E Nick Cassidy – 167 pontos Pascal Wehrlein – 155 pontos Mitch Evans – 155 pontos António Félix da Costa – 134 pontos Oliver Rowland – 131 pontos Jean Eric Vergne – 129 pontos Jake Dennis – 122 pontos Max Gunther – 73 pontos Robin Frijns – 60 pontos Stoffel Vandoorne – 55 pontos Mais 24 pilotos classificados.
Prevenção Rodoviária GNR patrulha Concentração de Motos de Faro
A GNR vai realizar uma operação de patrulhamento e de controlo e fiscalização rodoviária entre esta quinta-feira e domingo, em especial nos acessos à área onde decorre a 42.ª Concentração Internacional de Motos, nos arredores de Faro. carlos.sousa@autolook.pt Num comunicado publicado, a Guarda informa que na operação “Concentração Moto de Faro” vai intensificar as ações de patrulhamento e de controlo e fiscalização rodoviária, «nos períodos e principais eixos rodoviários nacionais, em especial nos acessos à área onde decorre a 42.ª Concentração Internacional de Motos». O objetivo desta operação especial é «prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego rodoviário e apoiar os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança, sensibilizando os utentes destes veículos para os perigos resultantes da condução imprudente de motociclos e ciclomotores de duas rodas». A GNR também irá sensibilizar para a importância do uso de equipamentos de proteção, nomeadamente, capacete, vestuário e calçado adequado: «Os eventos relacionados com motociclos, nomeadamente, as “concentrações de moto”, pela sua dimensão e exposição mediática, constituem-se como eventos que geram um grande afluxo e concentração de participantes e de espetadores, gerando constrangimentos de relevo à normal circulação rodoviária nos principais eixos rodoviários e nos acessos diretos às zonas de espetáculo», alerta esta força de segurança. A GNR avança no comunicado que este ano, até 16 de julho, registaram-se 3.841 acidentes de viação que envolveram veículos de duas rodas, dos quais resultaram 63 vítimas mortais, 357 feridos graves e 2.903 feridos leves. A nota recorda ainda que, em 2023, registaram-se 7.320 acidentes de viação que envolveram veículos de duas rodas, dos quais resultaram 127 vítimas mortais, 688 feridos graves e 5.632 feridos leves. A partir desta quinta-feira e durante quatro dias, a Concentração Internacional de Motos vai realizar-se no Vale das Almas, local situado junto ao aeroporto de Faro. Desde 1982, esta concentração tem vindo a consolidar-se no calendário internacional dos amantes de veículos de duas rodas, ganhando ano após ano prestígio e o reconhecimento nacional e internacional. Um dos momentos altos do evento é o desfile das motos pelas ruas da capital algarvia no último dia da concentração, domingo.
Trial Diogo Vieira imperial em Viana do Castelo
O Campeonato Nacional de Trial teve a sua quarta jornada do ano em Viana do Castelo, com mais de três dezenas de pilotos à partida. O piloto de Vila Nova de Gaia logrou o triunfo, à frente de Paulo “Ballas Jr.” Gonçalves e Filipe Paiva, segundo e terceiro, respetivamente. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: DIOGO LEITÃO São Mamede, em Viana do Castelo, recebeu os concorrentes do Campeonato Nacional de Trial para a quarta ronda da competição, com organização a cargo do Moto Clube Foz do Lima. Com oito zonas maioritariamente em pedra, compridas e de elevada dificuldade para todas as classes, tratou-se de uma prova bastante exigente, devido ao desenho e número de obstáculos por zona. Um cenário que obrigou mesmo a organização aumentar o tempo máximo de prova das quatro horas inicialmente previstas para quatro horas e meia. Mesmo assim, com exceção dos mais jovens trialistas das classes de Infantis e Iniciados, todos penalizaram por excesso de tempo, num dia nublado e frio para a época, que terminaria mesmo já com chuva. Continuando a exibir um nível técnico uns bons furos acima da concorrência, Diogo Vieira (GasGas) voltou a triunfar folgadamente na classe TR1 – Elite, à frente de Paulo “Ballas Jr.” Gonçalves (TRRS) e Filipe Paiva (TRRS). Este último, em representação da Trialmotor, da Lousã, não terminar a derradeira volta devido a uma queda. Na classe TR2, João Silva (TRRS) voltou a mostrar consistência e venceu novamente, batendo Rui Gonçalves (Sherco) por larga margem, com Mariana Afonso (Montesa), de regresso ao Trial, a subir ao lugar mais baixo do pódio. Na sempre renhida classe TR3 registaram-se grandes despiques entre Afonso Araújo (Sherco), Filipe Sá (Beta) e Martim Garcia (Scorpa), que terminaram por esta ordem. Em TR4, vitória para Manuel Inês (Beta), seguido de Rodrigo Castro (Beta) e Martim Ferreira (GasGas), enquanto, nos Iniciados, Henrique Ferreira (Oset), bateu Gonçalo Santos (Vertigo) e Gustavo Antunes (Beta) na luta pelo triunfo nesta classe, que este ano recebeu estatuto de Campeonato Nacional – antes Troféu. Finalmente, nos Infantis, com apenas dois pilotos, Helena Antunes (Oset) venceu face a João Oliveira (TRRS), após uma luta muito próxima. Destaque ainda para a presença de oito pilotos espanhóis, inscritos na categoria Hobby. A próxima ronda do Campeonato Nacional de Trial 2024 disputa-se dia 8 de setembro em Barcelos.

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