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Nissan Hyper Force armado no GT-R do futuro

Já é conhecido o nome do mais recente protótipo da Nissan. Trata-se do Hyper Force Concept e poderá ser o sucessor elétrico do lendário GT-R. A carroçaria integra à frente asas sobre os guarda-lamas e uma discreta grelha inferior.

Carlos.sousa@autolook.pt

Revelado no Salão Automóvel de Tóquio, o hiper desportivo aguça o apetite aos fãs da competição automóvel e dos jogadores de videojogos. Um conjunto propulsor com 1.000 kW (1.360 cv) é a engenho que o move, sem que, no entanto, tenha sido indicado o número de motores alimentados por uma bateria de estado sólido.

A sustentar o poder do Nissan Hyper Force está um forte apoio aerodinâmico, alinhado a uma tração integral e-4ORCE mais avançada a distribuir o binário e uma carroçaria leve em carbono de alta resistência. A conjugação de todos aqueles elementos, segundo a Nissan, oferece uma agilidade excecional em circuito e em estradas sinuosas.

A Nissan não esclarece se este Hyper Force é a visão elétrica do futuro R36 mas, quer a silhueta, quer os farolins são sinais reveladores do ADN do GT-R. A fortalecer essa ideia estão os faróis ligados por uma faixa luminosa, com o símbolo pixelizado do desportivo a estar deliberadamente desfocado.

A carroçaria integra à frente asas sobre os guarda-lamas e uma discreta grelha inferior. Sem margem para dúvida um visual sublime e com um carácter agressivo quanto baste. Concebida em parceira com a equipa NISMO está a estrutura aerodinâmica de dois níveis sob o capot para maior aderência e poder de refrigeração.

A definir a traseira está um spoiler e um difusor enormes, a assegurarem que o protótipo fica bem colado ao alcatrão. As asas e os guarda-lamas dianteiros, assim como as extremidades da asa traseira apresentam uma funcionalidade aerodinâmica ativa única.

Um inédito atuador a plasma suprime o desprendimento de ar para maximizar a aderência e reduzir a elevação das rodas interiores nas curvas. As jantes em carbono forjado e as portas de abertura vertical dão o remate final ao conjunto.

O habitáculo do Hyper Force parece um verdadeiro espaço para videojogos, tal é a abundância de díodos luminosos. Projetado como um hiper desportivo focado nas pistas de corrida, o volante redondo foi abandonado em favor de uma opção retangular.

Já os bancos do condutor e do “pendura” são em fibra de carbono leve e estão equipados com cintos de segurança com arneses de quatro pontos. Apenas com dois modos de condução – R de Racing e GT de Gran Touring –, a interface gráfica muda de cor e de visualização segundo a seleção.

No modo R o habitáculo ilumina-se a vermelho e cria um posto de condução intuitivo, com quatro ecrãs de instrumentação a envolverem do piloto. Selecionado o modo GT, o interior ilumina-se a azul e os ecrãs em redor do volante dão lugar a uma interface de infoentretenimento mais simples. Nela estão incluídos funções como a climatização e o áudio, com a suspensão e os estabilizadores a poderem ser configurados no ecrã durante a condução.

Refira-se que a segurança do Hyper Force é reforçada por sensores sintonizados para a condução em estrada ou circuito, onde nem falta a tecnologia LiDAR. E, a elevar as emoções estão experiências inovadoras de realidade aumentada e realidade virtual.

Com o desportivo parado, o condutor pode usar um capacete especial com viseira para VR e competir contra o relógio ou outros pilotos em tempo real. Ao usar viseira para AR, pode competir em circuito contra si próprio, “duplos” digitais ou até mesmo pilotos profissionais em pistas do mundo real. Embora não tenha sido confirmada a produção, o Hyper Force incorpora a visão da Nissan para um hiper desportivo 100% elétrico de próxima geração.

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