Grande barraca no Grande Prémio do Canadá

O impensável aconteceu. A profissionalíssima e exigentíssima estrutura da Fórmula 1 viu a primeira sessão de treinos livres reduzida a três minutos, por falta de energia…

PEDRO RORIZ (auto.look2010@gmail.com)

A luz verde no final das vias das “boxes” acendeu no momento previsto. Doze pilotos saíram para a pista, mas, ao fim de três minutos, o francês Pierre Gasly (Alpine Renault), que tinha acabado de entrar no traçado ficou parado sem energia para poder continuar.

A bandeira vermelha foi mostrada, interrompendo a sessão, para que o carro fosse retirado do local onde tinha parado, sendo previsível que a sessão recomeçasse relativamente depressa, uma vez que os comissários de pista foram rápidos a retirar a viatura da pista.

Só que uma falha de energia deixou a direcção da corrida sem monitores para acompanhar o que acontecia no asfalto e a sessão não pode prosseguir, acabando por ser anulada.

O curioso é que se a direcção da corrida não dispunha de energia no local onde está instalada, as equipas, que dispõem de geradores, continuavam a dispor de toda a informação.

Para compensar, o facto de não ter havido sessão, o Colégio de Comissários decidiu antecipar, meia-hora, o início da segunda sessão, que passa a ter hora e meia de duração, mas subsiste a dúvida de saber se a energia vai ser reposta de forma a que tudo funcione como é hábito.

Veremos o que vai suceder. Como curiosidade, refira-se que, dos 12 pilotos que estiveram em pista, o finlandês Valtteri Bottas (Alfa Romeo/Ferrari) foi o mais rápido, à frente do canadiano Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes) e do espanhol Fernando Alonso (Aston Martin/Mercedes).

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