MotoGP

Miguel Oliveira diz que quer “estar na Q2”

O piloto português da Aprilia ficou a 0,991 segundos do mais rápido, o italiano Enea Bastianini (Ducati), com o australiano Jack Miller (KTM) a ser segundo, a 0,118 segundos, e o espanhol Marc Márquez (Ducati) em terceiro, a 0,153.

carlos.sousa@autolook.pt

O piloto Miguel Oliveira (Aprilia) disse que «nada está perdido» e vai tentar «agarrar» um dos dois lugares que dão acesso à segunda fase de qualificação do Grande Prémio Tissot de Portugal, segunda prova do Mundial de MotoGP.

Embora o 17.º lugar conseguido nos treinos livres no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) não seja um bom indicador, o piloto da equipa norte-americana Trackhouse manifestou-se confiante em conseguir estar na Q2, tendo, para tal, de «agarrar» uma das duas vagas na Q1, para se juntar aos 12 melhores dos 22 pilotos da grelha da classe rainha de motociclismo

«Tenho de estar confiante, obviamente. Nada está perdido, tenho de agarrar os dois lugares da Q1», começou por dizer aos jornalistas portugueses. Miguel Oliveira ficou a 0,991 segundos do mais rápido, o italiano Enea Bastianini (Ducati), com o australiano Jack Miller (KTM) a ser segundo, a 0,118 segundos, e o espanhol Marc Márquez (Ducati) em terceiro, a 0,153.

Se no treino da manhã, os pilotos foram «todos muito lentos», não dando para «criar bases», no da tarde já foi diferente, embora não ideal, segundo explicou o “falcão”.

«Agora à tarde fui logo ao limite. Andei com pneu médio atrás e fiz logo 40-0. É que eu tenho para dar, não tenho mais para dar. A pista está escorregadia, no final do treino a temperatura desceu bastante e está um bocadinho traiçoeiro. Portimão é assim», transmitiu.

O «pouco “grip” na dianteira» acaba por traduzir o 17.º posto conseguido, com o melhor tempo em 1m39,048s, empatando exatamente com o seu companheiro de equipa, o espanhol Raul Fernandez (Aprilia).

«No final do primeiro setor é onde perco menos tempo. Não tenho muitas queixas a travar direito, mas não tenho “grip” à frente e, por isso, não consigo fazer as cursas rápidas com a mota a virar no sítio certo», explicou. E completou: «Perco muito tempo no último setor com duas curvas a descer. É muito difícil, muito difícil».

Miguel Oliveira é o único português a competir no Mundial de velocidade e chega a Portimão, onde já venceu em 2020, na 15.ª posição da competição, com um ponto conseguido na prova de abertura, no Qatar.

O Grande Prémio Tisot de Portugal de MotoGP, segunda de 21 provas do mundial da categoria rainha do motociclismo, disputa-se até domingo, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.

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