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Brisa aumenta portagem em 2,1% a 1 de janeiro

A concessionária deu vários exemplos, sendo que o preço de uma viagem entre Lisboa e o Porto irá aumentar 0,45 cêntimos e entre Lisboa e o Algarve 0,30 cêntimos, para classe 1.

carlos.sousa@autolook.pt

As portagens na concessão Brisa irão aumentar 2,1% a partir de 1 de janeiro, adiantou a empresa em comunicado. A Concessão Brisa informa que no dia 1 de janeiro de 2024 entra em vigor o novo tarifário de portagem» na sua rede, destacou, indicando que «neste sentido, e de acordo com os mecanismos previstos na legislação aplicável, as tarifas de portagem vão registar em 2024 uma atualização de 2,1%».

A Brisa lembrou que «este valor de atualização tem como referência, conforme estipulado no contrato de concessão a taxa de inflação homóloga – Continente sem habitação – de outubro, e o adicional de 0,1% previsto no Decreto-Lei n.º 87-A/2022 através do qual se limitou em 2023 a atualização das portagens nos termos previstos pelos contratos de concessão».

Segundo a Brisa, apesar do aumento, «existem casos de taxas de portagem que apresentam uma variação inferior à média ou mesmo nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores».

Assim, destacou, «apenas 33 das 93 taxas de portagem aplicadas a veículos de Classe 1 serão atualizadas», sendo que, «do total de portagens aplicáveis na rede Brisa Autoestradas, 40% mantêm-se em 2024 sem alterações de valor» face a 2023.

Paralelamente, 65% das taxas de classe 1 mantêm valores de 2023, indicou a Brisa. A concessionária deu vários exemplos, sendo que o preço de uma viagem entre Lisboa e o Porto irá aumentar 0,45 cêntimos e entre Lisboa e o Algarve 0,30 cêntimos, para classe 1.

Entre os percursos cujo preço fica inalterado está uma viagem Lisboa-Cascais ou Ermesinde-Valongo. A Brisa revelou ainda que prevê «investir 61,8 milhões de euros na manutenção» da sua rede, sendo que «as principais obras a realizar no novo ano vão abranger autoestradas em todo o país, nomeadamente, na A1, A2, A3, A5, A9 e A12».

«Na A3 e na A4, ambas na região norte, vão ser feitas obras para melhorar a mobilidade em barreiras de portagem e em nós de ligação» e no Alentejo, vão ser remodelados edifícios de áreas de serviço da A6», indicou.

Em 13 de novembro foi noticiado que o aumento do preço das portagens das autoestradas deveria rondar os 1,94% em 2024, em linha com o valor da inflação homóloga sem habitação, registado em outubro e divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No ano passado, a evolução homóloga, sem habitação, no continente superou os 10%, valor que levou o Governo a negociar com as concessionárias uma solução que resultou numa subida do preço das portagens em 2023 de 4,9%.

A solução encontrada há cerca de um ano prevê, como compensação do aumento em 2023 ter sido limitado a 4,9%, que as concessionárias podem, nos quatro anos seguintes, aumentar em mais 0,1% o valor de atualização das portagens que decorre dos respetivos contratos de concessão.

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