Sébastien Ogier com a vitória na mão no Quénia
Piloto francês manteve a toada atacante no Rali Safari Quénia, continuando a ser o líder da sétima ronda do Mundial de Ralis (WRC), em que a Toyota está a ter a supremacia em território africano.
PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)
Apesar dos escassos 16,7 segundos de vantagem de que dispõe sobre o finlandês Kalle Rovampera (Toyota GR Yaris Rally1), o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) tem a vitória do “Safari” na mão.
O finlandês já reconheceu que queria garantir o segundo lugar, posição importante para a revalidação do título, prescindindo de lutar pela vitória. Uma afirmação que simplifica a vida a Jari-Matti Latvala, o director desportivo da Toyota, que não vai ter de decidir qual dos dois vencerá a prova.
Contudo, Kalle Rovampera está numa posição excelente para aproveitar qualquer problema do francês e repetir o sucesso no ano passado.
A tarde foi funesta para as aspirações da Hyundai que viu, logo na primeira especial da tarde, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20 N Rally1), que estava a contrariar o favoritismo da Toyota, ficar pelo caminho traído pela suspensão, o que permite à marca japonesa ocupar os quatro primeiros lugares da geral no final do dia de hoje.
O espanhol Dani Sordo (Hyundai i20 N Rally1) continua a ser a carta de confiança da marca sul-coreana como o demonstra o facto de ser o melhor não-Toyota, ocupando o quinto lugar, a quase quatro minutos de Sébastien Ogier.
O dia permitiu ao belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) e ao sueco Oliver Solberg (Skoda Fabia Rally2 Evo), que abandonaram, ontem, e voltaram à estrada em “Super Rally”, regressarem ao “top ten”, onde ocupam as duas últimas posições.
O polaco Kajetan Kajetanowicz (Skoda Fabia Rally2) conserva o comando entre os RC2, com quase cinco minutos de avanço sobre Oliver Solberg, pelo que tem tudo para garantir a vitória na prova africana.
O “Safari” termina amanhã, com mais uma dupla passagem por três especiais, Malewa (8,33 km), Oserian (18,33 km) e Hell’s Gate (10,53 km), uma delas com quase 20 km, o que não é muito habitual no derradeiro dia da competição.
Classificação após 13 especiais – 1.º, Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1), 2.43,44,2”; 2.º, Kalle Rovampera/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 16,7”; 3.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 2’23,3”; 4.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 2’40,0”; 5.º, Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally1), a 3’52,3”; 6.º Ott Tanak/Martin Jarveoja (Ford Puma Rally1), a 8’38,9”; 7.º, Pierre-Louis Loubet/Nicolas Giilsoul (Ford Puma Rally1), a 13’56,6”; 8.º, Kajetan Kajetanowicz/Maciej Szczepaniak (Skoda Fabia Rally2 Evo), a 19’53,1” (1.º RC2); 9.º, Thierry Neuville/Maciej Szczepaniak (Hyundai i20 N Rally1), 24’06,2; 10.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Skoda Fabia Rally2 Evo), a 24’06,6.
