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Miguel Oliveira ambiciona o título de MotoGP

Piloto almadense diz que ainda não definiu objectivos para a temporada de MotoGP de 2019, mas ambiciona ganhar o título no futuro, reconhecendo que era um sonho correr em Portugal.

(auto.look2010@gmail.com)

Miguel Oliveira já tomou o pulso à KTM RC16 de MotoGP

O piloto Miguel Oliveira afirmou que sonha conquistar o campeonato do mundo de MotoGP o mais cedo possível e que o ano de estreia na categoria “rainha” pode ser determinante para atingir esse objectivo.

Foi no Lounge do Casino Estoril que, esta tarde, Miguel Oliveira fez o balanço da temporada de 2018, que terminou com o vice-campeonato de Moto2, e projectou o futuro, que será marcado pela estreia em MotoGP, onde defenderá as cores da KTM Tech 3.

«Ser campeão do mundo obviamente que está nos meus planos. É preciso entender a minha circunstância este ano, com uma mota que foi pensada para estar entre o 10.º e o 15.º lugar, mas esta etapa vai ajudar-me muito para que, quando a moto estiver a um nível alto, possa lutar pelo título de campeão do mundo de MotoGP», disse o piloto português, acrescentando que quer que isso aconteça «o quanto antes».

Depois de ser vice-campeão do mundo em Moto3 e Moto2, Miguel Oliveira acredita que pode atingir o lugar mais alto em MotoGP: «Tenho todas as armas para poder lutar pelo título mundial. Trabalho pelo meu sonho, pelo meu objectivo e vou acreditar sempre até final», afirmou.

Depois de terminada a última época, Miguel Oliveira teve já oportunidade de testar a KTM RC16 no circuito de Jerez de La Frontera, em Espanha, revelando que para pilotar uma moto de MotoGP vai ter de «voltar à escola».

«Foram dois dias muito estranhos, com sensações novas, caras novas dentro da box. Tenho de me readaptar a tudo e voltar à escola para aprender como se anda numa mota daquelas», assume o piloto, que sublinha que as diferenças são, principalmente, a potência de aceleração e de travagem, a electrónica e as trajectórias.

«As coisas passam-se a uma velocidade muito maior e claro que tenho de aprender a guiar uma moto de MotoGP, porque o estilo de condução é muito diferente do de Moto2», reconhece o piloto de Almada.

Na próxima época, ao serviço da equipa Tech3 KTM, Miguel Oliveira vai envergar o número 88, depois de durante toda a carreira ter usado o 44. O piloto de Almada explica que «como em MotoGP tudo é o dobro, o único número que fazia sentido era o 88».

Na última temporada, Miguel Oliveira sagrou-se vice-campeão de Moto2 depois de já ter sido o segundo classificado no Mundial de Moto3, em 2015.

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