Miguel Oliveira: “Não se explica a queda”
Logo na primeira volta do Grande Prémio da Malásia, o piloto de Almada sofreu um toque do companheiro de equipa, o espanhol Raúl Fernández, que provocou a quebra de uma das asas do lado esquerdo da moto.
carlos.sousa@autolook.pt
O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) revelou que «não há nada que justifique» a queda que sofreu hoje no Grande Prémio da Malásia de MotoGP, 18.ª e antepenúltima prova da temporada.
«Infelizmente, caí na curva nove. Perdi a frente mais cedo do que aquilo que normalmente sinto como limite para a roda bloquear. Estivemos a ver os dados e não há nada que explique a queda», explicou Miguel Oliveira.
No entanto, logo na primeira volta, o piloto luso sofreu um toque do companheiro de equipa, o espanhol Raúl Fernández, que provocou a quebra de uma das asas do lado esquerdo da moto do piloto natural de Almada.
«A asa foi completamente arrancada e isso levou a algum desequilíbrio e a uma grande dificuldade em parar a moto», disse ainda Miguel Oliveira, que reconheceu que já sabia que teria pela frente «uma corrida difícil», pois era «difícil ou mesmo quase impossível fazer ultrapassagens».
O piloto português sublinhou, contudo, que a equipa «não desiste facilmente» e espera recuperar «já no Qatar». «Vamos para uma pista com piso novo e numa altura completamente diferente do ano (à que os pilotos estão habituados, em março) e esperamos poder revelar-nos competitivos», sublinhou o piloto almadense.
Miguel Oliveira foi apanhado na classificação pelo italiano Enea Bastianini (Ducati), que venceu a corrida de hoje, ambos com 76 pontos.