Duelo pelo segundo lugar na Cidade do México
A caravana da Fórmula 1 segue de malas aviadas para o México, com a Cidade do México a receber a 19.ª jornada do Campeonato do Mundo. O grande destaque vai a discussão do vice-campeão…
PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt)
A Fórmula 1 viaja de Austin, no Texas (Estados Unidos) para a Cidade do México, antes de rumar a São Paulo, onde fecha o ciclo de três corridas em fins de semana seguidos, com os títulos entregues ao neerlandês Max Verstappen (pilotos) e à Red Bull (construtores) pelo que as corridas que faltam são um mero cumprir de calendário.
O interesse reside, agora, em saber quem garante o segundo lugar final. A desclassificação de Lewis Hamilton (Mercedes), na corrida norte-americana, onde foi segundo, beneficiou o mexicano Sergio Pérez (Red Bull/Honda) que viu a sua vantagem sobre o inglês subir para 39 pontos, o que não deixa de ser uma margem confortável face ao que falta cumprir.
Em jogo está, também, o segundo lugar dos construtores, com a Red Bull a ter mais do dobro dos pontos do segundo classificado, o que traduz na perfeição o que foi o domínio da marca de bebidas energéticas, com Mercedes e Ferrari a entrarem para as quatro corridas separadas por 22 pontos.
Tal como a Mercedes, também a Ferrari viu um dos seus pilotos, na circunstância Charles Leclerc (Ferrari) desclassificado em Austin e ambos pelo mesmo motivo, desgaste excessivo da prancha de fundo, o que só lhe permitiu recuperar cinco pontos, fruto do terceiro lugar do espanhol Carlos Sainz (Ferrari) contra o quinto do inglês George Russell (Mercedes).
Também a luta pelo quarto lugar entre os construtores, importante em termos do dinheiro a receber, promete ser intensa entre McLaren, em clara subida de forma, e Aston Martin, que perdeu muita da embalagem inicial.
Ambas chegam à corrida mexicana separadas por seis pontos, o mesmo sucedendo na fuga aos últimos lugares, com Williams, Alfa Romeo, Haas e Alpha Tauri separadas por 26 pontos.
Agora é importante aproveitar a mais pequena falha dos mais cotados para contabilizar, como sucedeu em Austin, onde o japonês Yuki Tsunoda (Alpha Tauri/Honda) foi “buscar” o ponto da volta mais rápida, na derradeira volta da corrida.
Como consequência da altitude do Circuito Hermanos Rodriguez, mais de 2.000 metros, será importante perceber qual das equipas vai mais depressa encontrar solução para a rarefação do ar, que, além de afetar o comportamento dos motores, cria dificuldades respiratórias.
CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS”
PILOTOS – 1.º, Max Verstappen, 466 pontos; 2.º, Sergio Perez, 240; 3.º, Lewis Hamilton, 201; 4.º, Fernando Alonso, 183; 5.º, Carlos Sainz, 171; 6.º, Lando Norris, 159; 7.º, Charles Leclerc, 151; 8.º, George Russell, 143; 9.º, Oscar Piastri, 83; 10.º Pierre Gasly, 56; 10.º, Lance Stroll, 53; 12.º, Esteban Ocon, 44; 13.º, Alexander Albon, 25; 14.º, Valtteri Bottas, 10; 15.º, Nico Hulkenberg, 9; 16.º, Yuki Tsunoda, 8; 17.º, Guanyu Zhou, 6; 18.º, Kevin Magnussen, 3; 19.º, Liam Lawson, 2; 19.º, Logan Sargeant, 1.
CONSTRUTORES – 1.º, Oracle Red Bull Racing, 706 pontos; 2.º, Mercedes AMG Petronas F1 Team, 344; 3.º, Scuderia Ferrari, 322; 4.º, McLaren F1 Team, 242; 5.º, Aston Martin Aramco Cognizant F1 Team, 236; 6.º, BWT Alpine F1 Team, 100; 7.º, Williams Racing, 26; 8.º, Alfa Romeo F1 Team ORLEN, 16; 9.º, MoneyGram Haas F1, 12; 10.º, Scuderia Alpha Tauri, 10.
