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Filipe Albuquerque é o 27.º piloto do Mundo

Nesta nomeação estão incluídos os campeonatos de Fórmula 1, Mundial de Ralis, IndyCar, Nascar, Ralicross, entre muitos outros. O piloto de Coimbra entrou no “top 50” do Autosport inglês, com Filipe Albuquerque a agradecer às equipas WTR Andretti e United Autosport e aos companheiros de equipa, Ricky, Fred, Phill e Louis.

carlos.sousa@autolook.pt

Filipe Albuquerque exerceu, mais uma vez, dupla função na IMSA e no WEC, com as equipas WTR Andretti Acura LMDh e United Autosports LMP2, respetivamente. O piloto português e embaixador do Desporto do Município de Coimbra, foi reconhecido pelo Autosport inglês pelo consistente desempenho em 2023.

Apenas Tom Blomqvist foi mais rápido, em média, do que Filipe Albuquerque, em Daytona, com uma viatura que, posteriormente, foi considerado ilegal. No WEC, o piloto de Coimbra foi o mais rápido dos mais rápidos numa passagem dupla com um jogo de pneus a bordo de um ORECA-Gibson 07.

«Estou grato por este reconhecimento que me coloca entre os melhores do mundo. Este ranking tem a particularidade de vir daquele que é considerado um dos melhores jornais da especialidade. E por isso tem todo o mérito que não deve ser descurado», começou por referir Filipe Albuquerque.

«Fico feliz com esta avaliação que me permitiu subir 15 posições face ano passado num ano que não foi propriamente fácil. Estes reconhecimentos são sempre bons para o ego e funcionam como incentivo para uma nova época que se avizinha», referiu o talentoso piloto de Coimbra.

FILIPE ALBUQUERQUE BRILHOU

NA DESPEDIDA DO WEC DA LMP2

Filipe Albuquerque foi o piloto LMP2 mais rápido do WEC em 2023. O fornecedor de pneus Goodyear galardoou-o por isso mesmo, entregando-lhe o prémio Wingfoot – em homenagem ao logótipo da empresa – por terminar no topo da sua própria classificação não oficial, baseada no tempo médio de volta mais rápido num período duplo, ou triplo, em Le Mans, num “set” dos seus pneus.

O português foi o piloto premiado, apesar de ter perdido duas das sete corridas enquanto estava de serviço com WTR Andretti no IMSA. Filipe Albuquerque conquistou o máximo de pontos pela dobradinha em Fuji, no mês de setembro, e ficou entre os três primeiros em todas as cinco corridas que disputou com o United Autosport, exceto uma.

Refira-se que a classificação final do Wingfoot foi calculada com base nos pontos atribuídos às 10 duplas mais rápidas de cada prova, tornando a vitória de Filipe Albuquerque ainda mais impressionante visto que só conseguiu somar pontos em cinco ocasiões.

Apenas as voltas com bandeira verde foram utilizadas nos cálculos da Goodyear e apenas foram contabilizadas as passagens em que o piloto de Coimbra completou 75% de uma corrida típica com combustível cheio. Portanto, a classificação do Wingfoot não foi distorcida por períodos curtos.

O que deve ser salientado, no entanto, é que nem todas as passagens na LMP2 são iguais. A economia de combustível tem sido uma parte extremamente importante do jogo no P2: evitar respingos tardios tem sido muitas vezes a chave para a vitória na classe.

Portanto, um piloto que acelerasse a todo vapor teria inevitavelmente uma vantagem em termos de tempo médio de volta sobre outro que tentasse obter uma volta extra de sua alocação de combustível.

O prémio Wingfoot oferece uma visão sobre quem foi o mais rápido em uma classe onde as variações estratégicas tornam difícil para o observador casual obter uma imagem clara. Para que conste, os outros vencedores do Wingfoot ao longo da temporada foram Will Stevens (Jota), Ben Hanley (United), Robert Kubica (WRT) Paul-Loup Chatin (IDEC), Charles Milesi (Alpine/Signatech) e Albert Costa (Inter Europol).

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