Seis comandantes diferentes em seis especiais

O francês Sébastien Ogier, de 41 anos, que só participa em algumas provas do calendário do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), comanda as operações no Rali da Sardenha, em Itália, mas este ano já conseguiu ser primeiro em Monte Carlo, em janeiro, e em Portugal, em maio.

PEDRO RORIZ (redacao@autolook.pt)

Primeiro dia cheio de mudanças no comando da prova, seis guias de diferentes em outras tantas classificativas, deixando tudo em aberto, para os dois dias que se seguem. Mais rápido na prova de classificação de abertura, o francês Sébastien Ogier (Toyota GR Yaris Rally1) foi o primeiro comandante, posição que perdeu logo a seguir para o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1).

Mas o campeão do mundo cederia o comando da prova ao francês Adrien Fourmaux (Hyundai i20 N Rally1), na primeira passagem pela derradeira especial da manhã.

Na segunda passagem a situação repetir-se-ia, com Thierry Neuville a regressar ao comando, antes de desistir, por ter arrancado uma roda, o que permitiu ao piloto da Ford voltar ao comando.

Finalmente, a fechar o dia, na segunda passagem pela mais longa prova de classificação do rali (27,95 km) Sébastien Ogier regressou à posição que tinha ocupado arranque da competição e vai partir para o segundo dia da prova, com 2,1 segundos de avanço sobre o seu compatriota.

«As estradas são muito estreitas e rápidas e os acidentes podem acontecer muito facilmente”, referiu Sébastien Ogier no final da última especial de um rali que já ganhou por quatro vezes (2013, 2014, 2015 e 2021).

Penalizado por abrir a estrada, como sucede em pisos de terra, o inglês Elfyn Evans (Toyota GR Yaris Rally1), que comanda o campeonato, quedou-se pelo sexto lugar, a mais de um minuto do seu colega de equipa. Uma situação que o afasta, em condições normais da luta pela vitória, tendo de procurar arrecadar o maior número de pontos no “Super Sunday” e na “Power Stage”.

Se a luta pelo primeiro lugar em absoluto foi intensa e com mudanças constantes, entre os RC2, o russo Nikolay Gryazin, navegado por Konstantin Aleksandrov, aos comandos de um Skoda Fabia RS Rally2, esteve sempre no comando do Rali da Sardanha e terminou o dia com 7,9 segundos de vantagem sobre o finlandês Emil Lindholm (Skoda Fabia RS Rally2), que faz equipa com conterrâneo Reeta Hämäläinen.

Por seu turno, o piloto sueco Oliver Solberg, navegado por Elliott Edmondson, em Skoda Fabia RS Rally2, completou o pódio provisório, a 38,6’ segundos do russo Nikolay Gryazin.

Para este sábado, teremos nova dupla passagem por três provas de classificação, cuja quilometragem (121,60 km) é superior à que foi percorrida hoje (120,70 km)

Classificação, após seis especiais – 1.º Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GT Yaris Rally1), 1.10’33,1’’; 2.º Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai i20 N Rally1), a 2,1’’; 3.º Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai i20 N Rally1), a 7,3’’; 4.º, Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1), a 16,8’’; 5.º, Kalle Rovampera/Jonne Halltunen (Toyota GR Yaris Rally1), a 22,8; 6.º, Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1), a 1’09,8’’; 7.º, Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1), a 2’27,9’’; 8.º, Nikolay Gryazin/Konstantin Aleksandrov (Skoda Fabia RS Rally2), a 2’33,3’’ (1.º RC2); 9.º, Emil Lindholm/Reeta Hämäläinen (Skoda Fabia RS Rally2), a 2’41,2’’; 10.º, Oliver Solberg/Elliott Edmondson (Toyota GR Yaris Rally2), a 3’19,8’’.

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