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Kia Stonic 1.0 GDI 7DCT: junção de soluções

Ao adoptar a transmissão automatizada DCT e os sistemas de apoio à condução, o Stonic actualizou as soluções, num segmento de mercado bastante competitivo e preços acessíveis.

FAUSTO MONTEIRO GRILO

O mais pequeno dos SUV da marca sul-coreana evidencia sinais de modernidade, tanto no exterior como no interior. Este classe 1, que tem pouco mais que quatro metros de comprimento (4.140 mm), ultrapassa por escassos milímetros o metro e meio de altura (1.505 mm) e está aquém dos dois metros de largura (1.760 mm).

No interior, destacam-se os painéis digitais de 8” e 4,2” e o selector da transmissão automatizada de sete relações. No capítulo das bagagens, o Stonic disponibiliza 332 litros, moduláveis a 1.135 litros mediante rebatimento dos assentos traseiros. O perfil elevado da traseira, deixa o acesso das bagagens a 800 mm do solo.

Ainda no interior, encontramos os Android auto, Apple car play e Bluetooth com reconhecimento de voz. Nos números mais importantes e nesta versão com jante 17” (205/55 R17) sem ecotaxas, despesas de transporte e legalização o valor deste Stonic são 26.525 euros.

Com bons acessos ao interior, o Stonic concede diversos ajustes para quem conduz, permitindo encontrar uma boa posição de condução. A visibilidade para frente e laterais é boa, enquanto para a traseira, é preciso contar com a visualização das manobras de marcha-atrás, projectada no visor táctil de 8”.

Este serve para configurar diversos menus e sub-menus, e com intuitivo manuseamento. Ainda no interior, demos conta de poucos espaços para arrumos, e os que existem estão abertos, à excepção do porta-luvas.

No acesso à bagageira e como acontece noutros modelos, para ganhar rigidez torsional na carroçaria, o perfil é elevado face ao piso da bagageira, resultando daí uma maior exigência no tocante à movimentação das bagagens num espaço modular.

Ao volante e depois de rodar a chave, demos conta da boa filtragem do 1.0 de injecção directa a gasolina, tanto nas vibrações como no ruído. Os três cilindros deste ‘híbrido suave’, registam boas acelerações e reprises, enquanto a transmissão automatizada de sete relações, concede a possibilidade de rodar em automatismo ou selecção manual (+/-), gerindo a potência do motor que permite três escolhas de gestão (eco, normal, sport).

Em termos dinâmicos e como acontece na generalidade destas arquitecturas, o travão-motor reflecte a configuração das relações longas na transmissão.

Por um lado, estas garantem economia de combustível e suavidade no funcionamento, enquanto por outro se perde o efeito de retardamento em desaceleração, neste caso a cargo de um eficiente sistema de travagem.

Num breve contacto ao volante e num percurso misto (AE+EN+Urbano) registámos um consumo médio de 6,1 litros/100 km, neste automóvel que deixou boas impressões no comportamento dinâmico.

Em pisos mais degradados, a suspensão dianteira transmite o efeito da firmeza das suspensões independentes, sendo muito eficientes em bom piso, tanto no conforto de rolamento como nas trajectórias em curva. De salientar os sistemas de apoio à condução, e a conectividade num automóvel bem equipado e inserido num segmento bastante competitivo.

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