AUTOMÓVEISComércio & Indústria

KGM Tivoli 1.5 GDI 6M: um modelo global

Pouco conhecida no mercado, a KGM tem objetivos globais que passam pelas motorizações elétricas e ligação aos chineses. Diferenciado na estética que reverte a indiferença, o Tivoli é apresentado com transmissão manual e motor a gasolina. Todavia, o equipamento é muito completo, tanto na segurança como no apoio à condução.

FAUSTO MONTEIRO GRILO

Fundado em Janeiro de 1954 na Coreia do Sul, o construtor asiático, alterou a designação em 1977 e, 11 anos depois, tornou-se na SsangYong. Desde março de 2023 e com ênfase na mobilidade, a KG Mobility, adoptou as mais actuais tecnologias desde a programação à inteligência artificial, destinadas a traduzir objectivos globais e arrojadas ambições, que incluem a parceria estratégica com a chinesa Chery, em especial para os veículos eléctricos, incluídos na estratégia global.

No entanto e apesar da estratégia glogal, a KGM não se afastou de apresentar modelos a gasolina, diferenciados na estética e preço final competitivo face ao equipamento disponibilizado.

Goste-se ou não da estética, este é um automóvel que desafia a indiferença. A conjugação de linhas curvas e direitas, concede a estas últimas a função de separar planos, num modelo que dá sinais de actualidade, como acontece com os grupos ópticos com “led”.

Sem chegar aos quatro metros e meio de comprimento (4.225 mm) e aquém dos dois metros de largura (1.810 mm) o Tivoli tem na cota de altura (1.621 mm) um dos elementos que permite o enquadramento como “SUV” que é classe 1 nas portagens.

Na bagageira a volumetria é de 427 litros, moduláveis até 1.115 litros mediante rebatimento assimétrico dos assentos traseiros, que permitem um piso plano e sob o qual existe espaço utilizável.

Com bons acessos ao interior, as primeiras impressões apontam para um equipamento muito completo e habitualmente encontrado em veículos de preço bem acima dos 24.900 euros. As primeiras percepções, apontam para uma finalização melhor do que a qualidade dos materiais empregues, ou algumas escolhas, como acontece com os perfis dos assentos dianteiros e traseiros, com estes últimos muito mais direitos face ao da frente, que concedem melhor apoio.

Os ajustes no lugar de condução e volante, permitem encontrar uma boa posição e bons ângulos de visibilidade para a frente e laterais, sendo a visibilidade traseira e manobras, auxiliada através da visualização no painel central de 10,25”.

No que diz respeito à motorização a gasolina, os quatro cilindros de 1.497cc são alimentados por injecção directa+turbo e debitam a potência máxima de 135cv/5.000rpm, colocados no solo através de uma transmissão manual de seis relações. O binário é de 28,6 kgm disponível entre as 1.500~3.000 rpm.

Ao volante, estas características permitem uma condução sem evidentes brilhantismos, mas com agradável suavidade, mais benéfica nas reprises do que nas acelerações. E no capítulo dos consumos de combustível, os parciais obtidos num breve contacto ao volante num percurso misto (AE+EN+Urbano) estiveram próximos dos 7,0 litros/100 km anunciados pela marca e de acordo com os valores calculados de acordo com o WLTP.

Partilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *