Faleceu Claudino Romeiro da FPAK
Num dia tão especial para o automobilismo nacional, com o regresso da Fórmula 1 a Portugal, o desporto ficou privado de um homem que muito fez pelo desporto motorizado. Trata-se de Claudino Manuel Carneiro Pinto Romeiro (Ni Romeiro), presidente do Conselho de Comissários da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).
CARLOS SOUSA (carlos.sous@autolook.pt)
Morreu Claudino Romeiro, presidente do Conselho de Comissários da FPAK. O dirigente da estrutura federativa, que entrou ao final da manhã de sexta-feira no Hospital dos Covões, faleceu este domingo naquela unidade hospitalar de Coimbra.
Sócio do Clube Automóvel do Centro desde tenra idade, Ni Romeiro, como era apelidado pelos amigos, desempenhou um papel preponderante no crescimento do clube sedeado em Coimbra ao longo de várias décadas, assim como a nível nacional, oferecendo a sua experiência à FPAK para que a estrutura federativa pudesse difundi-la de norte a sul do país e ilhas da Madeira e Açores.

Ni Romeiro trabalhou várias décadas no Observatório Geofísico e Astronómico, onde é investigada Astronomia, Geofísica, Ciências Planetárias, Física Solar e Astrofísica. No entanto, ao presidente do Conselho de Comissários da FPAK faltava-lhe uma cadeira para exercer Medicina, acabando por disponibilizar dados astronómicos e geofísicos às comunidades científicas e civis, entre muitas outras.
A morte do dirigente federativo, de 69 anos de idade, provocou um rasto de consternação e uma onda de pesar de norte a sul do país e ilhas, marcando o desporto automóvel até aos dias de hoje, porque era um homem bom, embora incompreendido em diversas situações pelo papel predominante que desempenhava na FPAK.

Ni Romeiro era um homem de enorme qualidade. Deixa excelentes recordações. Era um homem bom, de valores e princípios, e o desporto automóvel nacional acabou por perder um dos seus grandes vultos.
A partida repentina de Ni Romeiro provocou uma dor imensa. Para mim, com quem tive o deleite de aprender constantemente, e todos aqueles que têm paixão pelo desporto automóvel, independentemente de se tratar de dirigentes de clubes, ou adeptos em geral.
É uma perda de um dirigente fantástico e de um homem bom. Para todos, sem excepção, é uma hora de dor. Ni Romeiro era um homem de carácter, muito especial, que deixou um legado de resiliência.
Ni Romeiro será sempre lembrado pela sua figura singular que prestigiou o desporto motorizado e grande responsável de atrair muita gente para o dirigismo e “desviar” muitos jovens para seguirem o desporto automóvel, fazendo arrancar aplausos e emoções fortes junto às bermas da estrada.
Ni Romeiro marcou o desporto automóvel de forma indelével. Todos, sem excepção, estamos amargurados e sem palavras pela partida de um homem bom. À família, amigos, dirigentes desportivos, Clube Automóvel do Centro e Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, a equipa autolook.pt vinca sentidas condolências.
Muito bom grande amigo.Continua com o teu brinquedo que algum bem uma grande surpresa.
grande amigo já do do tempo das periçias bons tempos Até sempre amigo