Duelo Mercedes-Ferrari no GP da Austrália
O traçado desenhado no Albert Park, em Melbourne, abre, como tem sucedido nos últimos anos, a 70.ª edição do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
PEDRO RORIZ (auto.look2010@gmail.com)
Em ano de alterações regulamentares, que visavam tornar mais fácil as ultrapassagens, mas que pelo que se viu nos testes em Barcelona não vai suceder, tudo aponta para que se continue a assistir ao duelo Mercedes – Ferrari, com a Red Bull a procurar tirar “as castanhas do lume”, se a ocasião de proporcionar.
Mas em véspera do arranque do campeonato, a FIA introduziu mais uma alteração, ao determinar que a volta mais rápida vale um ponto, atribuído ao piloto e à equipa, recuperando algo que sucedeu nos primeiros anos da disciplina e que, em 1958, permitiu a Mike Hawthorn conquistar o título à frente de Stirling Moss, um dos melhores pilotos da época, mas que nunca chegou ao degrau mais alto do pódio.
Em Barcelona, a Ferrari, que conta com o jovem (21 anos) monegasco Charles Leclerc vindo da Sauber, como companheiro de equipa do alemão Sebastian Vettel, pareceu estar à frente da concorrência, mas
fica a dúvida de saber como é que o tetracampeão do mundo vai reagir “à pressão” provocada pelo seu jovem companheiro de equipa depois, de nos últimos anos, ter contado com um “discreto” Kimi Raikkonen como parceiro.
A gestão das duas personalidades, sabendo-se que o alemão reage mal aos momentos de pressão, em particular quando vindos de dentro da equipa, pode ser uma das dificuldades maiores na equipa italiana.
Dominadora, nos últimos cinco anos, em que conquistou os dois títulos (pilotos, quatro por Lewis Hamilton e um por Nico Rosberg, e construtores) a Mercedes partindo do principio de que “em equipa que ganha não se mexe”, manteve o inglês Lewis Hamilton detentor do ceptro e o finlandês Valtteri Bottas, cuja relação tem sido excelente.
Em Barcelona, a equipa de Barckley esteve discreta durante toda a sessão, preocupando-se em encontrar as afinações ideais para o começo da temporada e só no último dia os “flechas de prata” mostraram o seu potencial, ao ficarem a 0,003” dos tempos da Ferrari.
Considerando que a Mercedes tem a preocupação de nos testes não “abrir o jogo” não surpreenderá que em Melbourne tudo seja diferente e os carros da marca alemã apareçam ainda mais competitivos.
Grandes mudanças na Red Bull, a tradicional terceira força, que trocou Daniel Ricciardo, pelo francês Pierre Gasly (ex-Toro Rosso) e os motores TAG-Heuer pelos Honda, que tantos desgostos causaram à McLaren e em especial ao espanhol Fernando Alonso.
O holandês Max Verstappen permaneceu na equipa de Milton Keynes, mas resta saber se o piloto do país das tulipas já será capaz de controlar os seus ímpetos, que tantas vezes lhe têm causado dissabores.
Se Max Versappen tiver “crescido” e os motores Honda confirmaram as indicações dadas em Barcelona, onde se mostraram mais fiáveis e competitivos que no ano anterior, a Red Bull, que continua a contar com o engenho de Adrian Newey no desenho dos carros, pode intrometer-se na discussão ítalo-germânica.
Quarta o ano passado, em que foi a melhor das outras, a Renault manteve o alemão Nico Hulkenberg e assegurou os serviços do australiano Daniel Ricciardo, “cansado” de ser desconsiderado na Red Bull, onde a aposta era em Max Verstappen.
Tal como na Red Bull, o mais importante é ver se a evolução dos motores foi eficaz e capaz de permitir à marca do losango manter o quarto lugar na hierarquia, num ano em que o equilíbrio de forças no segundo pelotão parece ser maior.
Tranquilidade na Haas onde não há novidades, o VF-19 vai continuar a dispor de motores Ferrari e o francês Romain Grosjean e o dinamarquês Kevin Magnussen continuam aio volante dos carros da equipa norte-americana que, apesar de algumas dificuldades no traçado espanhol, que a fizeram dar menos voltas do que pretendia, parece ter argumentos para discutir com a Renault a posição de “melhor dos outros”.
Profunda revolução na McLaren que despediu o holandês Stoffel Vandoorne, agora na FE, e viu partir o espanhol Fernando Alonso, agora a competir no WEC e apostado em ganhar as 500 Milhas de Indianápolis, para assegurar o concurso do espanhol Carlos Sainz (ex-Renault) e do “rookie” Lando Norris.
Tendo trocado os motores Honda, considerados por muitos como os maiores responsáveis pelo insucesso da equipa, pelos motores Renault, a McLaren só pode fazer melhor que o ano passado, ainda que falte um piloto experiente, capaz de indicar o caminho a seguir se as coisas começarem a correr mal, face a uma dupla de pilotos que soma 81 Grandes Prémios e todos feitos pelo espanhol.
Os problemas financeiros que afectaram a Force Índia levaram à sua extinção e à substituição pela Racing Point, que conserva os motores Mercedes da sua antecessora, manteve o mexicano Sérgio Perez e assegurou os serviços do canadiano Lance Stroll (ex-Williams), como consequência do pai ter financiado a compra da equipa.
À partida será no mexicano que a equipa depositará as esperanças de bons resultados que a levem a entrar na discussão pela melhor posição no segundo pelotão.
Campeã nos dois primeiros anos (1950 – Giuseppe Farina e 1951 – Juan Manuel Fangio), a Alfa Romeo está de volta à F1, em nome próprio, como consequência de ter assumido a identidade da Sauber.
A marca de Arese, tal como sucedia com a de Hinwil, vai continuar a utilizar motores Ferrari e conta com o finlandês Kimi Raikkonen (ex-Ferrari) que, apesar da idade (38 anos) continua apostado em “divertir-se” e com o italiano Antonio Giovinazzi que tem o difícil papel de fazer esquecer Charles Leclerc.
Por aquilo que mostrou em Barcelona, onde chegou a ocupar o topo da tabela dos tempos num dos dias, os Alfa Romeo estão competitivos e a experiência do finlandês pode ser uma importante ajuda para a obtenção de bons resultados.
O ano passado, a Toro Rosso serviu de balão de ensaio para as novidades que a Honda ia introduzindo nos seus motores, com o objectivo de os tornar competitivos para, este ano, puderem ser usados pela Red Bull e como as duas equipas trabalham em conjunto é natural que os resultados sejam melhores.
Quanto a pilotos a equipa de Faenza conta com o russo Daniil Kvyat, que tinha sido despedido em 2017, e com inglês Alexander Albon, outro “rookie”, pelo que resta saber se serão capazes de aproveitar, de forma eficaz, o material que lhes vão colocar nas mãos.
Detentora de sete títulos de pilotos e oito de construtores, a Williams tem sido, nos últimos anos, uma sombra da equipa de sucesso do final do século passado e por atraso com que chegou a Barcelona e pelas dificuldades encontradas não parece crível que consiga sair da cauda do pelotão.
Quanto a pilotos a Williams faz regressar à F1 o polaco Robert Kubica, afastado há oito anos, em consequência de um grave acidente sofrido num rali, e conta com o “rookie” George Russell, campeão da F2, restando saber como é que o polaco vai resistir às limitações físicas que mantêm e como é o inglês vai reagir à subida de escalão.
CALENDÁRIO
O calendário de 2019 integra 21 corridas e começa na Austrália para terminar, em Dezembro, Abu Dhabi, com o intervalo entre as corridas da Hungria e da Bélgica a ser o obrigatório período de férias
DATA | GRANDE PRÉMIO | CIRCUITO |
17 de Março | Austrália | Albert Park, Melbourne |
31 de Março | Bahrein | Sakhir |
14 de Abril | China | Xangai |
28 de Abril | Azerbeijão | Baku |
12 de Maio | Espanha | Montmeló, Barcelona |
26 de Maio | Mónaco | Monte Carlo |
9 de Junho | Canadá | Gilles Vileuneuve, Montreal |
23 de Junho | França | Le Castellet |
30 de Junho | Austria | Red Bull Ring – Spielberg |
14 de Julho | Grã-Bretanha | Silverstone |
28 de Julho | Alemanha | Hockenheim |
4 de Agosto | Hungria | Hungaroring |
1 de Setembro | Bélgica | Spa-Francorchamps |
8 de Setembro | Itália | Monza |
22 de Setembro | Singapura | Marina Bay |
29 de Setembro | Rússia | Sochi |
13 de Outubro | Japão | Suzuka |
27 de Outubro | México | Hermanos Rodriguez, Cidade do México |
3 de Novembro | Estados Unidos | Circuito das Américas , Austin-Texas |
17 de Novembro | Brasil | Interlagos, São Paulo |
1 de Dezembro | Abu Dhabi | Yas Marina, Abu Dhabi |
OS PARTICIPANTES
Vinte e dois pilotos, três dos quais estreantes (Lando Norris, Alexander Albon e George Russell) vão arrancar no “Mundial” de 2019, com Lewis Hamilton e a Mercedes a terem a responsabilidade de defenderem os títulos que ostentam
N.º | EQUIPA | PILOTO | CARRO | MOTOR |
44 | Mercedes AMG Petronas Motorsport | Lewis Hamilton | Mercedes W10 | Mercedes |
77 | Mercedes AMG Petronas Motorsport | Valtteri Bottas | Mercedes W10 | Mercedes |
5 | Scuderia Ferrari Mission Winnow | Sebastian Vettel | Ferrari SF90 | Ferrari |
16 | Scuderia Ferrari Mission Winnow | Charles Leclerc | Ferrari SF90 | Ferrari |
10 | Aston Martin Red Bull Racing | Pierre Gasly | Red Bull RB15 | Honda |
33 | Aston Martin Red Bull Racing | Max Verstappen | Red Bull RB15 | Honda |
3 | Renault F1 Team | Daniel Ricciardo | Renault RS19 | Renault |
27 | Renault F1 Team | Nico Hulkenberg | Renault RS19 | Renault |
8 | Rich Enerny Haas F1 Team | Romain Grosjean | Haas VF-19 | Ferrari |
20 | Rich Energy Haas F1 Team | Kevin Magnussen | Haas VF-19 | Ferrari |
4 | McLaren F1 Team | Lando Norris | McLaren MCL34 | Renault |
55 | McLaren F1 Team | Carlos Sainz | McLaren MCL34 | Renault |
11 | Racing Point F1 Team | Sergio Perez | Racing Point RP19 | Mercedes |
18 | Racing Point F1 Team | Lance Stroll | Racing Point RP19 | Mercedes |
7 | Alfa Romeo Sauber F1 Team | Kimi Raikkonen | Alfa Romeo C38 | Ferrari |
99 | Alfa Romeo Sauber F1 Team | Antonio Giovinazzi | Alfa Romeo C38 | Ferrari |
23 | Red Bull Toro Rosso Honda | Alexander Albon | Toro Rosso STR14 | Honda |
26 | Red Bull Toro Rosso Honda | Danill Kvyat | Toro Rosso STR14 | Honda |
63 | Williams Racing | George Russell | Williams FW 42 | Mercedes |
88 | Williams Racing | Roberto Kubica | Williams FW 42 | Mercedes |
VITÓRIAS E “POLE POSITIONS”
Ao longo dos 69 anos da história da F1, o alemão Michael Schumacher encabeça a lista de vencedores (91 vitórias) enquanto o inglês Lewis Hamilton é que mais vezes largou da “pole position” (83).
Quando arranca mais um Campeonato do Mundo de F1, registem-se as vezes que cada piloto venceu e largou da “pole position”
VITÓRIAS
91 – Michael Schumacher
63 – Lewis Hamilton
52 – Sebastian Vettel
51 – Alain Prost
41 – Ayrton Senna
32 – Fernando Alonso
31 – Nigel Mansell
27 – Jackie Stewart
25 – Jim Clark, Niki Lauda
24 – Juan Manuel Fangio
23 – Nelson Piquet, Nico Rosberg
22 – Damon Hill
21 – Kimi Raikkonen
20 – Mika Hakkinen
16 – Striling Moss
15 – Jenson Button
14 – Jack Brabham, Emerson Fittipaldi, Graham Hil
13 – Alberto Ascari, David Coulthard
12 – Mario Andretti, Alan Jones, Carlos Reutemann
11 – Felipe Massa, Rubens Barrichello, Jacques Villeneuve
10 – Gerhard Berger, James Hunt, Ronnie Petterson, Jody Scheckter
9 – Mark Webber
8 – Dennis Hulme, Jacky Ickx
7 – Juan Pablo Montoya, Daniel Ricciardo
6 – Tony Brooks, Jacques Laffite, Riccardo Patrese, Jochen Rindt, John Surtess, Gilles Villeneuve
5 – Michele Alboreto, Nino Farina, Clay Regazzoni, Keke Rosberg, Max Verstappen, John Watson
4 – Dan Gurney, Eddie Irvine, Bruce McLaren,
3 – Valtteri Bottas Thierry Boutsen, Phil Collins, Giancarlo Fisichella, Heinz-Harald Frentzen, Mike Hawthorn, Johnny Herbert, Phil Hill, Didier Pironi,
2 – Elio De Angelis, Patrick Depailler, Froilan Gonzalez, Jean-Pierre Jabouille, Peter Revson, Pedro Rodriguez, Jo Siffert, Patrick Tambay, Maurice Trintignant, Wolfgang Von Trips, Bill Vukovich
1 – Jean Alesi, Giancarlo Baghetti, Lorenzo Bandini, Vittorio Brambilla, Jean Pierre Beltoise, Jo Bonnier, James Bryan, François Cevert, Luigi Fagioli, Patrick Flaherty, Peter Gethin, Richie Ginther, Sam Hanks, Ines Ireland, Heikki Kovalainen, Robert Kubica, Pastor Maldonado, Jochen Mass, Luigi Musso, Alessandro Nannini, Gunnar Nilsson, José Carlos Pace, Olivier Panis, Jim Parsons, Jim Rathmann, Toni Ruttman, Ludovico Scarfiotti, Bob Swelkert, Piero Taruffi, Jarno Trulli, Lee Wallard, Roger Ward
“POLES POSITION”
83 – Lewis Hamilton
68 – Michael Schumacher
65 – Ayrton Senna
55 – Sebastien Vettel
33 – Jim Clark, Alain Prost
32 – Nigel Mansell
30 – Nico Rosberg
29 – Juan Manuel Fangio
26 – Mika Hakkinen
24 – Niki Lauda, Nelson Piquet
22 – Fernando Alonso
20 – Damon Hill
18 – Michael Andretti, Rene Arnoux, Kimi Raikkonen
17 – Jackie Stewart
16 – Felipe Massa, Stirling Moss,
14 – Alberto Ascari, Rubens Barrichello, James Hunt, Ronnie Peterson
13 – Jack Brabham, Graham Hill, Jackie Ickx, Juan Pablo Montoya, Jacques Villeneuve
12 – Gerhard Berger, David Coulthard, Jochen Rindt
11 – Mark Webber
8 – Jenson Button, Riccardo Patrese, John Surtess
7 – Jacques Laffite
6 – Valtteri Bottas, Emerson Fittipaldi, Phil Hill, Jean-Pierre Jabouille, Alan Jones, Carlos Reutemann, Ralf Schumacher
5 – Chris Amon, Nino Farina, Clay Regazzoni, Keke Rosberg, Patrick Tambay
4 – Giancarlo Fisichella, Mike Hawthorn, Didier Pironi, Jarno Trulli
3 – Tony Brooks, Elio De Angelis, Teo Fabi, Froilan Gonzalez, Dan Gurney, Jean Pierre Jarier, Daniel Ricciardo, Jody Scheckter
2 – Michele Alboreto, Jean Alesi, Andrea De Cesaris, Heinz-Harald Frentzen, Jo Siffert, Gilles Villeneuve, John Watson
1 – Fabien Agabashian, Lorenzo Bandini, Jo Bonnier, Thierry Boutsen, Vittorio Brambilla, Emilio Castelloti, Andrea De Cesaris, Patrick Depailler, Will Faulkner, Pat Flaherty, Bruno Giacomelli, Nick Heidfeld, James Hoyt, Nico Hulkenberg, Denis Hulme, Heikki Kovalainen, Roberto Kubica, Pastor Maldonado, Jim McGrath, David Nalon, Petter O’Connor, Jose Carlos Pace, Mike Parkes, Tom Pryce, David Rathmann, Peter Revson, Eric Sachs, Jim Thomson, Wolfgang Von Trips, Bill Vukovich
CAMPEÕES: DE GIUSEPPE FARINA A LEWIS HAMILTON
No arranque do 70.º Campeonato do Mundo de F1, cuja primeira corrida teve lugar em Silverstone, a 13 de Maio de 1950, com o italiano Giuseppe Farini (Alfa Romeo), que seria o primeiro campeão mundial, a vencer a corrida.
O “Mundial” começou sob o domínio da marca de Arese, que monopolizou o pódio, com outro italiano, Luigi Fagioli, e o inglês Reg Parnell a completarem-no. Como curiosidade refira-se que o Rei Jorge VI e a, então, Princesa Isabel assistiram à corrida.
No arranque de mais um “Mundial” recordem-se os campeões e as marcas que arrebataram os títulos, com o de marcas a só surgir em 1958.
LISTA DOS CAMPEÕES
ANO | PILOTO | CARRO |
1950 | Giuseppe Farina | Alfa Romeo |
1951 | Juan Manuel Fangio | Alfa Romeo |
1952 | Alberto Ascari | Ferrari |
1953 | Alberto Ascari | Ferrari |
1954 | Juan Manuel Fangio | Maserati/Mercedes-Benz |
1955 | Juan Manuel Fangio | Mercedes-Benz |
1956 | Juan Manuel Fangio | Ferrari |
1957 | Juan Manuel Fangio | Maserati |
1958 | Mike Hawthorn | Ferrari |
1959 | Jack Brabham | Cooper-Climax |
1960 | Jack Brabham | Cooper-Climax |
1961 | Phil Hill | Ferrari |
1962 | Graham Hill | BRM |
1963 | Jim Clark | Lotus-Climax |
1964 | John Surtess | Ferrari |
1965 | Jim Clark | Lotus-Climax |
1966 | Jack Brabham | Brabham-Repco |
1967 | Denis Hulme | Brabham-Repco |
1968 | Graham Hill | Lotus-Cosworth |
1969 | Jackie Stewart | Matra-Cosworth |
1970 | Jochen Rindt | Lotus-Cosworth |
1971 | Jackie Stewart | Tyrrell-Cosworth |
1972 | Emerson Fittipaldi | Lotus-Cosworth |
1973 | Jackie Stewart | Tyrrell-Cosworth |
1974 | Emerson Fittipaldi | McLaren-Cosworth |
1975 | Niki Lauda | Ferrari |
1976 | James Hunt | McLaren-Cosworth |
1977 | Niki Lauda | Ferrari |
1978 | Mario Andretti | Lotus-Cosworth |
1979 | Jody Scheckter | Ferrari |
1980 | Alain Jones | Williams-Cosworth |
1981 | Nelson Piquet | Brabham-Cosworth |
1982 | Keke Rosberg | Williams-Cosworth |
1983 | Nelson Piquet | Brabham-BMW Turbo |
1984 | Niki Lauda | McLaren-TAG Porsche Turbo |
1985 | Alain Prost | McLaren-TAG Porsche Turbo |
1986 | Alain Prost | McLaren-TAG Porsche Turbo |
1987 | Nelson Piquet | Williams-Honda Turbo |
1988 | Ayrton Senna | McLaren-Honda Turbo |
1989 | Alain Prost | McLaren-Honda |
1990 | Ayrton Senna | McLaren-Honda |
1991 | Ayrton Senna | McLaren-Honda |
1992 | Nigel Mansell | Williams-Renault |
1993 | Alain Prost | Williams-Renault |
1994 | Michael Schumacher | Benetton-Ford |
1995 | Michael Schumacher | Benetton-Renault |
1996 | Damon Hill | Williams-Renault |
1997 | Jacques Villeneuve | Williams-Renault |
1998 | Mika Hakkinen | McLaren-Mercedes |
1999 | Mika Hakkinen | McLaren-Mercedes |
2000 | Michael Schumacher | Ferrari |
2001 | Michael Schumacher | Ferrari |
2002 | Michael Schumacher | Ferrari |
2003 | Michael Schumacher | Ferrari |
2004 | Michael Schumacher | Ferrari |
2005 | Fernando Alonso | Renault |
2006 | Fernando Alonso | Renault |
2007 | Kimi Raikkonen | Ferrari |
2008 | Lewis Hamilton | McLaren/Mercedes |
2009 | Jenson Button | McLaren/Mercedes |
2010 | Sebastien Vettel | Red Bull/Renault |
2011 | Sebastien Vettel | Red Bull/Renault |
2012 | Sebastien Vettel | Red Bull/Renault |
2013 | Sebastien Vettel | Red Bull/Renault |
2014 | Lewis Hamilton | Mercedes |
2015 | Lewis Hamilton | Mercedes |
2016 | Nico Rosberg | Mercedes |
2017 | Lewis Hamilton | Mercedes |
2018 | Lewis Hamilton | Mercedes |
NÚMERO DE VEZES QUE CADA PILOTO CONQUISTOU O TÍTULO
7 – Michael Schumacher
5 – Juan Manuel Fangio, Lewis Hamilton
4 – Alain Prost, Sebastien Vettel
3 – Jack Brabham, Niki Lauda, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Jackie Stewart
2 – Fernando Alonso, Alberto Ascari, Jim Clark, Emerson Fittipali, Mika Hakkinen, Graham Hill
1 – Mario Andretti, Jenson Button, Giuseppe Farina, Mike Hawthorn, Damon Hill, Phil Hill, Denis Hulme, James Hunt, Alan Jones, Nigel Mansell, Kimi Raikkonen, Jochen Rindt, Keke Rosberg, Nico Rosberg, Jody Scheckter, John Surtess, Jacques Villeneuve
ANO | CONSTRUTORES |
1958 | Vanwall |
1959 | Cooper-Climax |
1960 | Cooper-Climax |
1961 | Ferrari |
1962 | BRM |
1963 | Lotus-Climax |
1964 | Ferrari |
1965 | Lotus-Climax |
1966 | Brabham-Repco |
1967 | Brabham-Repco |
1968 | Lotus-Cosworth |
1969 | Matra-Cosworth |
1970 | Lotus-Cosworth |
1971 | Tyrrell-Cosworth |
1972 | Lotus-Cosworth |
1973 | Lotus-Cosworth |
1974 | McLaren-Cosworth |
1975 | Ferrari |
1976 | Ferrari |
1977 | Ferrari |
1978 | Lotus-Cosworth |
1979 | Ferrari |
1980 | Williams-Cosworth |
1981 | Brabham-Cosworth |
1982 | Ferrari |
1983 | Ferrari |
1984 | McLaren-TAG Porsche Turbo |
1985 | McLaren-TAG Porsche Turbo |
1986 | Williams-Honda Turbo |
1987 | Williams-Honda Turbo |
1988 | McLaren-Honda Turbo |
1989 | McLaren-Honda |
1990 | McLaren-Honda |
1991 | McLaren-Honda |
1992 | Williams-Renault |
1993 | Williams-Renault |
1994 | Williams-Renault |
1995 | Benetton-Renault |
1996 | Williams-Renault |
1997 | Williams-Renault |
1998 | McLaren-Mercedes |
1999 | Ferrari |
2000 | Ferrari |
2001 | Ferrari |
2002 | Ferrari |
2003 | Ferrari |
2004 | Ferrari |
2005 | Renault |
2006 | Renault |
2007 | Ferrari |
2008 | Ferrari |
2009 | Brawn GP |
2010 | Red Bull/Renault |
2011 | Red Bull/Renault |
2012 | Red Bull/Renault |
2013 | Red Bull/Renault |
2014 | Mercedes |
2015 | Mercedes |
2016 | Mercedes |
2017 | Mercedes |
2018 | Mercedes |
NÚMERO DE TÍTULOS CONQUISTADOS POR CADA CONSTRUTOR
16 – Ferrari
9 – Williams
8 – McLaren
7 – Lotus
5 – Mercedes
4 – Red Bull
2 – Brabham, Cooper, Renault
1 – Benetton, Brawn GP, BRM, Matra, Tyrell, Vanwall