MotoGP

“Alarguei a trajetória para evitar o Morbidelli”

Miguel Oliveira explica o 16.º posto na Sprint no GP de Inglaterra, naquela que foi a segunda corrida de Miguel Oliveira desde a paragem por três corridas devido a uma lesão nos ligamentos do ombro esquerdo.

redacao@autolook.pt

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) lamentou hoje ter perdido três posições na corrida sprint do Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP devido a um erro do italo-brasileiro Franco Morbidelli (Ducati). O piloto luso, que largou da 15.ª posição da grelha, terminou a corrida sprint da sétima ronda da temporada no 16.º lugar, depois de ter tido de se desviar de Morbidelli logo na primeira volta.

«Foi uma Sprint um pouco complicada desde o início. Na verdade, arranquei bem e ganhei algumas posições, mas, depois, na curva sete, tive de alargar a trajetória para evitar o Morbidelli, que travou cedo para libertar o dispositivo frontal (que bloqueia a suspensão durante o arranque, para evitar que a moto faça um “cavalinho”), que ainda não tinha desengatado. Por causa disso, fui passado por três pilotos», explicou Miguel Oliveira.

O piloto luso, de 30 anos, debateu-se também com problemas de aderência do pneu traseiro: «O pneu simplesmente não teve o mesmo desempenho do que na qualificação», sublinhou o piloto natural de Almada.

Esta é a segunda corrida de Miguel Oliveira desde a paragem por três corridas devido a uma lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, pelo que o piloto português da Prima Pramac Yamaha ainda procura reencontrar o ritmo e a melhor forma física.

«Ainda me faltam cerca de quatro a cinco décimos por volta para conseguir acompanhar os outros, mas já sabia, desde Le Mans (França), que teria estas três ou quatro corridas em que precisaria de trabalhar para recuperar a minha velocidade, passo a passo. Estou a levar as coisas com calma, sem pressas, mas já neste fim de semana estou a lutar com mais pilotos do que em França», disse Miguel Oliveira.

O piloto luso mostra-se, também, satisfeito com o desempenho da Yamaha M1: «Neste momento, tudo depende de mim, não da moto. Já vimos que a moto é forte, especialmente numa volta rápida. Mas, é sobretudo o Fábio (Quartararo) que está em grande forma, a tirar o máximo partido dela e a pilotá-la quase na perfeição», concluiu o piloto português.

A corrida sprint foi conquista pelo espanhol Alex Márquez (Ducati), que pôs fim a uma série de seis vitórias consecutivas do seu irmão Marc Márquez (Ducati). No domingo, disputa-se a corrida principal.

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