MotoGP

Algarve com procura acima dos 65 mil espetadores

O Turismo do Algarve antevê uma procura muito elevada para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP e considera que o impacto da corrida de motociclismo de velocidade na região vai além dos 65.000 espetadores previstos.

carlos.sousa@autolook.pt

João Fernandes

O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, considerou «muito significativo» o número de espetadores previstos para a prova inaugural do Mundial de MotoGP, mas frisou que a estes visitantes é preciso também somar famílias que aproveitam a oportunidade para passar o fim de semana no sul do país.

«As expectativas estão realmente numa procura muito elevada, porque estamos a apontar para mais de 65.000 espetadores, o que é muito, muito significativo, em termos de afluência de pessoas ao Algarve, já que a maioria dos espetadores vem de outras regiões de Portugal ou do estrangeiro», antecipou.

João Fernandes destacou que, nas três semanas anteriores à realização do evento, que se realiza entre sexta-feira e domingo, no Autódromo Internacional do Algarve, as equipas estiveram no circuito portimonense a testar os seus equipamentos, com os seus pilotos e equipas de suporte, o que representa um «impacto muito relevante» para a atividade turística da região.

Este impacto faz-se sentir na zona do barlavento (oeste) do Algarve, mas também “até à zona de Vilamoura», localizada na parte central da região, no concelho de Loulé, observou.

«Estamos a falar de 65.000 pessoas e depois também há muita gente que, mesmo não indo ao espetáculo, vem. Por exemplo, familiares de fãs, em que um dos elementos da família vai ao evento e outros vêm cá, aproveitando para passar o fim de semana», disse.

A procura da região é, assim, «superior ao número de espetadores» da prova e «não se esgota na hotelaria das imediações do autódromo», acrescentou.

Segundo João Fernandes, a corrida volta a contar com um fator atrativo, que é ver o piloto português Miguel Oliveira com uma moto de uma nova marca (Aprilia, em vez de KTM) e com a coincidência de o Grande Prémio ser a primeira prova do Mundial de MotoGP de 2023, o que permite ter adeptos “ávidos” de presenciar a corrida após uma paragem de meses na competição.

«Sabemos também que o MotoGP tem um impacto enorme não só no momento em que acontece, mas também pela capacidade que tem de divulgar os destinos. E, ainda por cima, a pista – apleidada pelos adeptos de ‘montanha-russa’ – confere ao Grande Prémio, em Portimão, um interesse especial», concluiu.

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