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Tecnologia digital nos novos elétricos da CUPRA

CUPRA reinterpreta materiais e dá-lhes um novo valor nos futuros modelos elétricos: CUPRA Terramar, CUPRA Tavascan e CUPRA UrbanRebel. A combinação de sustentabilidade e tecnologia digital atinge designs únicos com o uso de técnicas paramétricas, design 4D e impressão 3D.

(auto.look2010@gmail.com)

Em Terramar, Sitges, onde tudo começou há quatro anos, a CUPRA revelou a sua visão emocionante para 2025 há alguns meses, traçando o seu futuro com três novos heróis eletrificados para uma nova era: o CUPRA Terramar, o CUPRA Tavascan e o CUPRA UrbanRebel.

Este futuro será não só elétrico, mas também mais sustentável, especialmente no que diz respeito ao design dos modelos. Ao aplicar novas tecnologias digitais, a CUPRA criou um conceito de design onde os materiais são transformados para adquirir um novo valor, provando que a sustentabilidade e a emoção se unem em perfeita harmonia para cativar as novas gerações.

CUPRA Terramar

Uma nova era de modelos elétricos requer uma reinterpretação abrangente do design interior e exterior, com o objetivo de se tornarem campeões da sustentabilidade. A equipa de Cores & Materiais da CUPRA tem vindo a trabalhar neste conceito.

«Queríamos afastar-nos dos códigos de materiais característicos dos automóveis para nos concentrarmos naquilo que mais se alinha com as preferências das novas gerações, que valorizam os elementos naturais, respeitam o ambiente e promovem o crescimento sustentável. Acreditamos que a sustentabilidade nos deu a oportunidade de reinterpretar a autenticidade da CUPRA», diz Francesca Sangalli, diretora de Cores & Materiais da CUPRA.

CUPRA Tavascan

PERFORMANCE MAIS LEVE

A sustentabilidade é parte integrante da filosofia da CUPRA e agora vai mais longe nos seus futuros modelos elétricos: «Estamos a fazer experiências com elementos naturais que não são utilizados de forma convencional na indústria automóvel», diz Francesca.

«Por exemplo, estamos a trabalhar com fibras naturais de plantas como o linho ou o cânhamo para fabricar peças que até agora eram feitas de fibra de carbono.

CUPRA UrbanRebel

Estas plantas também têm a propriedade de absorver uma grande quantidade de CO2, o que significa que o seu cultivo é benéfico para o ambiente. E a performance das peças que estamos a fabricar é comparável ao Kevlar ou à fibra de carbono», explica a designer.

Nesta linha, os plásticos reciclados também estão a ser utilizados de uma forma não convencional: «Estamos a criar peças para o interior dos veículos com polímeros reciclados avançados sem nunca mascarar o seu aspeto natural, reinterpretando o plástico para o tornar bonito e sustentável. Algumas partes do interior foram transformadas através da introdução de partículas metálicas que lhes dão um acabamento completamente novo», diz Francesca Sangalli.

MISTURA DE CRIATIVIDADE E TECNOLOGIA

Para conseguir esta reinterpretação do design, a sustentabilidade tem andado de mãos dadas com a criatividade e com as mais recentes tecnologias digitais. O design paramétrico tem sido fundamental para esta transformação, tal como a impressão em 3D.

«A tecnologia digital deu-nos a oportunidade de criar superfícies impossíveis que ganham vida através do toque, criando uma sensação de movimento. Passamos do design em 2D para o 4D graças às novas técnicas, alcançando estruturas que se tornaram verdadeiras peças de exposição», segundo Francesca.

Os tecidos também desempenham um papel de liderança nesta evolução. No departamento de Cores&Materiais estão a percorrer o caminho que iniciaram com o uso de materiais amigos do ambiente, ao terem utilizando couro vegan no CUPRA Born. E estão a avançar mais um passo com a introdução da tecnologia do tricô plano em 3D, no qual os tecidos são criados inteiramente à medida para evitar desperdícios.

«Procuramos uma arquitetura diferente quando se trata de design, para criar um produto de uma perspetiva distinta, graças à manufatura aditiva. Para além de ser um material muito recente e leve, não há desperdício e podemos criar gráficos dentro do próprio material com um resultado único», sustentou Francesca, sublinhando que «a sustentabilidade não se resume à reciclagem, também temos de reduzir a nossa pegada».

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