Terça-feira, Setembro 17, 2024

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Concentração de Motos de Góis foi apresentada

7 de Agosto, 2024 Carlos Sousa

O Góis Moto Clube espera que a 31.ª Concentração Internacional de Motos de Góis prevê um número de participantes entre os 21 mil e os 22 mil, ou seja, manter o número do ano passado.

carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: JOÃO DA FRANCA

Está praticamente tudo a postos para a realização de um dos maiores eventos do país que decorrerá de 14 a 18 de agosto, numa área de 17 hectares, nas margens do rio Ceira, afluente do rio Mondego, onde se localizam praias fluviais. Trata-se da 31.ª Concentração Internacional de Motos de Góis, iniciativa que move paixões durante cinco dias.

Segundo Nuno Bandeira, presidente do Góis Moto Clube, na pré-venda de bilhetes, que já se encontra a decorrer, contabilizam-se já inscrições de motociclistas de 17 países: «Esperamos uma afluência entre as 20 e as 22 mil pessoas», sublinhou o líder do clube goiense, afastando qualquer comparação com a concentração de Faro e lembrando que o encontro de Góis é uma «concentração familiar de pessoas que gostam da natureza».

No dia 17, sábado, a Concentração Internacional de Motos de Góis acolhe, pela segunda vez, um encontro feminino, que em 2023 registou cerca de 600 participantes. O ano passado «foi um êxito, porque cada vez há mais mulheres a andar de moto, pelo que merecem esta distinção e o seu próprio espaço com uma programação própria», adiantou Nuno Bandeira.

Para a edição deste ano, a organização ampliou a zona de acampamento em mais três hectares, passando a totalizar 10 hectares, o que permite uma capacidade total de 15 mil pessoas acampadas. Também o número de sanitários foi reforçado, bem como foram duplicadas as equipas de limpeza.

A concentração conta com um diversificado cartaz musical, com a atuação de três bandas por noite no palco principal, além de animação no rio e de rua, encontros de Vespas e Mini-Honda e uma feira motociclista, que regista 150 feirantes inscritos.

No dia de abertura, 14 de agosto (quarta-feira), o destaque da animação musical vai para a atuação dos americanos Ugly Kid Joe. O cantor português Toy é o cabeça de cartaz do dia 15 (quinta-feira) e Jorge Palma atua no dia seguinte (sexta-feira). No dia 17 (sábado) sobe ao palco David Antunes e & The Midnight Band e os Moonspell.

A concentração, que envolve 400 voluntários na organização, termina no dia 18 (domingo) de manhã com o habitual desfile pelas ruas de Góis. Embora não existam dados oficiais, o evento tem um impacto económico «muito forte» em Góis e nos concelhos vizinhos, sobretudo no alojamento e restauração.

A apresentação, que teve lugar na sede do Góis Moto Clube, contou, entre outras individualidades, com a presença de Miguel Pratas (comandante dos Bombeiros Voluntários de Góis), José Paulo (Sociedade Central de Cervejas), Raquel Ferreira (tenente da GNR, comandante do destacamento da Lousã), Rui Sampaio (presidente da Câmara Municipal de Góis), Pedro Nogueira (presidente da Junta de Freguesia de Góis) e Pedro Mascarenhas (Grupo Alves Bandeira). Todos, sem exceção, desejaram o maior sucesso para esta iniciativa.

PROGRAMA DA CONCENTRAÇÃO DE GÓIS 2024

QUARTA-FEIRA (14 DE AGOSTO)

14h00 – Abertura das inscrições

18h00 – Animação de rua

21h30 – Guilherme Baptista

23h00 – Ruizinho Penacova

00h30 – Ugly Kid Joe

02h00 – Dj Hugo Rafael e Dj Vassalo

QUINTA-FEIRA (15 DE AGOSTO)

10h00 – Abertura da Feira

15h00 – Animação de rua

17h00 – Sunset Alves Bandeira / Doutor & Os Aflitos

21h30 – Jabalizes

00h30 – Toy

02h00 – Dj DC e DJ Ricardo Mello

SEXTA-FEIRA (16 DE AGOSTO)

10h00 – Abertura da Feira

15h00 – Animação de rua

17h00 – Sunset Alves Bandeira

18h00 – Jogos de água

21h30 – XPTO

23h00 – Jorge Palma

00h30 – Hybrid Theory

02h00 – Bad Monkeyz e Dj Prince Carsane

SÁBADO (17 DE AGOSTO)

09h00 – 18.º Encontro de Vespas

09h00 – 24.º Encontro Mini-Honda

10h00 – Abertura da Feira

10h00 – 2.º Encontro Feminino

15h00 – Animação de rua

17h00 – Sunset Alves Bandeira

18h00 – Jogos de Água

21h30 – Funkof

22h45 – Entrega de prémios

23h15 – David Antunes & The Midnight Band

00h45 – Moonspell, Dj Menasso, Dj DAS e DJ Vassalo

DOMINGO (18 DE AGOSTO)

10h00 – Passeio e desfile

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FÓRMULA 1 Piastri vence no Azerbaijão com final dramático
Charles Leclerc acabou em segundo no Grande Prémio do Azerbaijão, com George Russell a terminar no último lugar do pódio. Lando Norris terminou em 4.º, ficou com a melhor volta, e McLaren é o novo líder dos Construtores. carlos.sousa@autolook.pt Oscar Piastri venceu o Grande Prémio do Azerbaijão em Fórmula 1, 17.ª ronda do Mundial. O piloto da McLaren partiu do segundo lugar da grelha para conquistar a prova, que teve um final acidentado. É a segunda vitória do jovem piloto australiano. Piastri, que largou da segunda posição, bateu o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) por 10,910 segundos, com o britânico George Russell (Mercedes) em terceiro, a 31,328. O australiano aproveitou a primeira paragem nas boxes para ficar mais perto de Leclerc. Na volta 20, acelerou na longuíssima reta da meta – 2200 metros –, abriu o DRS e atirou-se para a frente na primeira curva, ultrapassando o monegasco com uma fantástica manobra. Depois foi segurar todas as investidas do piloto da Ferrari. A prova acabou sob “safety car” virtual, após a colisão entre Sergio Pérez e Carlos Sainz na penúltima voltam. O mexicano perseguia Charles Leclerc na luta pelo segundo lugar e tinha tudo ficar com o 2.º lugar. Depois de forçar passar pelo monegasco, acabou por ser ultrapassado pelo espanhol. Sergio Pérez tentou recuperar o terceiro posto mas acabou por colidir com Carlos Sainz, indo os dois ao muro de proteção. Lando Norris terminou em 4.º, ficou com a melhor volta e ajudou a McLaren a ultrapassar a Red Bull na liderança dos Construtores. Max Verstappen (Red Bull), atual líder do mundial de pilotos, teve problemas nos travões e acabou em 5.º, atrás de Lando Norris, pelo que não perdeu muito para o britânico, o seu concorrente mais direto na luta pelo título. Agora há 59 pontos de diferença entre Max e Lando, ficando a faltar sete corridas para o final. Destaque para o jovem Oliver Bearman, que fez história, ao tornar-se no primeiro piloto a somar pontos por duas equipas diferentes no mesmo ano. Já tinha pontuado na Ferrari quando substituiu Carlos Sainz e agora faz o mesmo na Haas, no lugar de Kevin Magnussen, suspenso por uma corrida devido a perda de pontos na super licença. Destaque ainda para o argentino Franco Colapinto, que pontuou, pela Williams, no seu segundo Grande Prémio, algo que Logan Sargeant não conseguiu em 14 corridas na Williams. CLASSIFICAÇÕES CORRIDA 1.º Oscar Piastri (McLaren), 1h32m58, 005s; 2.º Charles Leclerc (Ferrari), a 10,910s; 3.º George Russell (Mercedes), a 31,328s; 4.º Lando Norris (McLaren), a 36,143s; 5.º Max Verstappen (Red Bull), a 1m17,089s; 6.º Fernando Alonso (Aston Martin), a 1m25,468s; 7.º Alex Albon (Williams), a 1m27,396s; 8.º Franco Colapinto (Williams), a 1m29,541s; 9.º Lewis Hamilton (Mercedes), 1m32,401s; 10.º Oliver Bearman, a 1m33,127s. CLASSIFICAÇÃO DO MUNDIAL 1.º Max Verstappen (Red Bull) 313 2.º Lando Norris (McLaren) 254 3.º Charles Leclerc (FErrari) 235 4.º Oscar Piastri (McLaren) 222 5.º Carlos Sainz (Ferrari) 184 6.º Lewis Hamilton (Mercedes) 166 7.º George Russell (Mercedes) 143 8.º Sergio Pérez (Red Bull) 143 9.º Fernando Alonso (Aston Martin) 58 10.º Lance Stroll (Aston Martin) 24
AUTOLOOK Notícias Várias Rally ACP Clássicos emotivo na região Oeste
A 19.ª edição do Rally ACP Clássicos atravessou os concelhos de Mafra, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, numa prova de Regularidade Histórica que misturou belas paisagens e competição. carlos.sousa@autolook.pt O Rally ACP Clássicos confirmou que uma prova de Regularidade Histórica pode ter incerteza e emoção até ao final. Mais de seis dezenas de equipas, ao volante de carros de diferentes eras, percorreram 135 quilómetros nas estradas da região Oeste e Vale do Tejo, com partida e chegada no concelho de Mafra, e especiais nos concelhos de Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos. Ao todo foram nove Provas Especiais de Classificação (PEC), com passagem por locais com história no desporto automóvel nacional, como o Gradil ou Sobral de Abelheira. Com as equipas distribuídas em cinco categorias, de acordo com o ano de fabrico do automóvel, Frederico Valsassina e Vasco Mendes venceram na Categoria E, com um Jaguar Mk II de 1960; Evandro e Adriana Gueiros triunfaram na Categoria F, com um Porsche 911E de 1970. Por deu turno, Gonçalo Ribeiro Pinto e António Leal Machado venceram a Categoria G, com um BMW 3.0 CSI de 1973; Paulo Trindade e Tiago Moura ganharam a Categoria H, com um BMW E30 de 1989; e Jorge e Raquel Pais conquistaram a vitória na Categoria FC com um Mini Cooper 1300 de 1991. Para se ter uma ideia do nível de preparação das equipas e da competitividade no Rally ACP Clássicos, se existisse uma classificação conjunta de todas as categorias, Paulo Trindade e Tiago Moura ganhariam a prova com escassos 0,7 pontos de vantagem sobre os segundos classificados, Gonçalo Pinto e António Machado, enquanto Frederico Valsassina e Vasco Mendes colocariam um Jaguar, com 64 anos, no pódio absoluto, a apenas 2,5 pontos da vitória. A próxima organização do ACP Clássicos será o Rally de Portugal Histórico, cuja 18.ª edição se disputa entre 23 e 28 de setembro.
Nacional RALIS Meeke aproxima-se do título nacional de ralis
O campeonato termina a 11 e 12 de outubro, com a decisão do título absoluto no Rali Vidreiro Centro de Portugal, na Marinha Grande. carlos.sousa@autolook.pt O piloto norte-irlandês Kris Meeke (Hyundai i20) venceu o Rali da Água, sétima e penúltima prova do Campeonato de Portugal, e ficou mais perto de conquistar o título nacional. Kris Meeke gastou 56m55s para cumprir as 10 classificativas da prova nortenha, batendo o seu colega de equipa Ricardo Teodósio (Hyundai i20) por 40,9 segundos, com Pedro Almeida (Skoda Fábia) em terceiro, a 1m34,4s. Esta penúltima ronda do campeonato ficou marcada pela saída de estrada de Armindo Araújo (Skoda Fábia), líder do campeonato à partida desta prova. O piloto de Santo Tirso teve a saída de estrada quando era segundo classificado, na sexta especial, numa altura em que estava a 11 segundos do comandante da prova. «Sinto-me de consciência tranquila, estava a dar o máximo, pois sabia que teria de atacar para colocar pressão no Meeke. Ao adotar um ritmo tão elevado, é óbvio que corria riscos e, infelizmente, aconteceu a saída de estrada. Agora, há que esquecer o sucedido, pensar no próximo rali e na possibilidade que ainda temos de conquistar o título», referiu Armindo Araújo. Kris Meeke agradeceu e, a partir daí, controlou até final: «Lamento aquilo do Armindo. São coisas que sucedem, mas tenho que lhe tirar o chapéu, porque estava a ser incrivelmente rápido. Portanto, esta não foi uma vitória fácil. Tive que andar sempre no máximo. Gostei imenso das classificativas do rali. Afinal, em Portugal também há bons engenheiros a construir estradas», disse o piloto britânico. Nas duas rodas motrizes, a vitória foi para Hugo Lopes (Peugeot 208), depois de Rafael Rego (Peugeot 208) se ter despistado também, quando liderava com três segundos de vantagem. Gonçalo Henriques (Renault Clio) foi o segundo, a 19,5 segundos, e mantém o comando do campeonato, com Pedro Pereira (Peugeot 208) em terceiro, a 54,4. Francisco Custódio triunfou no FPAK Júnior Team, sendo de destacar a recuperação de Afonso Costa até ao segundo lugar, a 1m10s, batendo Eduardo Santos, que foi terceiro, por seis segundos. O campeonato termina a 11 e 12 de outubro, com a decisão do título absoluto no Rali Vidreiro Centro de Portugal, na Marinha Grande.
FÓRMULA 1 Charles Leclerc, rei das “poles position” em Baku
O piloto monegasco da Ferrari conseguiu a sua quarta “pole position” seguida em Baku, para o Grande Prémio do Azerbaijão, onde nunca venceu. carlos.sousa@autolook.pt O piloto monegasco Charles Leclerc (Ferrari) conquistou a quarta “pole position” consecutiva no Grande Prémio do Azerbaijão, 17.ª prova do Mundial de Fórmula 1 para a qual Lando Norris (McLaren) vai partir na 17.ª posição. Charles Leclerc, terceiro classificado do Mundial de pilotos, fez a sua melhor volta em 1m41,365s, deixando na segunda posição o australiano Oscar Piastri (McLaren), a 0,321 segundos, com o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) em terceiro, a 0,440. «O carro estava muito bem, tudo correu de forma impecável. É bom estar na “pole”», disse o piloto da Ferrari, que já conquistara a “pole position” no Azerbaijão em 2021, 2022 e 2023. O monegasco explicou que a segunda posição da grelha tem «menos tração». «Aqui, queres sair do primeiro ou do terceiro lugares. Este ano, temos um carro de corrida mais forte. Esperamos conseguir vencer amanhã (domingo)», sublinhou. A grande surpresa da sessão foi a eliminação precoce do britânico Lando Norris (McLaren), logo na primeira das três fases da qualificação. O piloto britânico, segundo classificado do Mundial de pilotos, vai partir para a corrida de domingo na 17.ª posição. Já o tricampeão e líder do Mundial, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull), não foi além do sexto posto da grelha e, pela primeira vez esta temporada, viu-se batido pelo companheiro de equipa, o mexicano Sergio Pérez (Red Bull), que terminou em quarto. O britânico George Russell (Mercedes) foi o quinto. O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) foi sétimo, seguido do espanhol Fernando Alonso (Aston Martin). Nota para o nono lugar do argentino Franco Colapinto (Williams) no segundo Grande Prémio que disputa na sua carreira, depois de ter substituído o norte-americano Logan Sargeant na ronda anterior, na Itália. Franco Colapinto bateu o companheiro de equipa, o tailandês Alexander Albon (Williams), que foi 10.º. A terceira qualificação ficou também marcada por um incidente provocado pelo Williams de Alexander Albon. O tailandês foi para a pista com um arrefecedor, carregado de gelo seco. Parou à saída do pitlane, deixou os restantes carros passar, atirou a caixa de gelo para o chão e acabou por não tentar melhorar o tempo que trazia da Q2. O incidente será investigado após a qualificação. Já Oliver Bearman, que substitui o castigado Kevin Magnussen na Haas, foi 11.º. Max Verstappen chega a esta ronda na liderança do campeonato, com 303 pontos, mais 62 do que Lando Norris. O britânico tem Charles Leclerc logo atrás, a 24 pontos, pelo que, face ao 17.º lugar da grelha do britânico e da “pole position” do monegasco, o piloto da McLaren corre sérios riscos de se ver ultrapassado no segundo posto. Depois da fantástica vitória em Monza, fruto da estratégia de apenas uma paragem, Charles Leclerc parece bem colocado para lugar pela vitória com o seu colega de equipa, Carlos Sainz, mas também com o McLaren de Oscar Piastri e os Red Bulls de Verstappen e Pérez.
RALIS Hugo Lopes “campeão” da Peugeot Rally Cup
Ao arrancar para o Rali da Água – Transibérico – Eurocidade Chaves / Verín, a última prova da Peugeot Rally Cup Portugal 2024, Hugo Lopes garantiu, de imediato, o título de “campeão” do troféu português organizado pela Peugeot Portugal e coordenado no terreno pela Sports & You. carlos.sousa@autolook.pt Dada a vantagem pontual que detinha à partida da prova organizada pelo CAMI Motorsport, ao piloto bastava garantir a participação neste rali, para cumprir com o Regulamento e, assim, garantir o grande prémio final do troféu nacional. Neste rali perfilam-se atrás dele no ranking de pilotos quatro nomes que pretendem assegurar a posição de “vice”, os que nos três troços corridos ontem ao final do dia andaram a discutir os melhores lugares: Pedro Pereira (atual 3.º classificado), João Andrade (4.º) e Guilherme Meireles (5.º), sobrando Pedro Silva que, no final do primeiro dia, era apenas 7.º. Está, também, em equação o resultado da luta pelo cetro de Navegadores, discutido neste momento entre Valter Cardoso, João Aguiar, Pedro Santana, Pedro Alves e Roberto Santos. Ao final dos quase 28 km dos três trocos corridos ontem ao final do dia, a discussão pela vitória esteve a cargo do já “campeão” Hugo Lopes, e Rafael Rêgo, que lidera o rali, numa saudável luta entre os competitivos Peugeot 208 Rally4. A prova prossegue hoje, dividindo-se por três classificativas de dupla passagem, entre Chaves e Verín, envolvendo um leque de dez equipas, que irão abordar uma dupla ronda por três especiais, num total de 78,96 km cronometrados. No final do rali realizar-se-á um troço espetáculo, no centro de Chaves, que não terá influência na classificação final.
VELOCIDADE Estreia de Honda Jazz na Stock Cup no Estoril
A empresa de Coimbra, Art of Speed, decidiu dar a oportunidade aos colaboradores David Reis e Christofer Wisniewski de “dar música” ao volante de um Jazz em condições reais de corrida, proporcionando uma experiência de aprendizagem singular. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: DAVID ALMEIDA A Art of Speed prepara-se para um fim de semana marcante no Autódromo do Estoril, com a estreia de um Honda Jazz totalmente novo na Stock Cup. Sem qualquer referência prévia no desenvolvimento deste modelo para a competição, a equipa encara esta prova como um verdadeiro teste para a viatura e para os seus pilotos, David Reis e Christofer Wisniewski, ambos colaboradores da Art of Speed. A empresa de Coimbra decidiu dar-lhes a oportunidade de pilotar o Jazz em condições reais de corrida, proporcionando uma experiência de aprendizagem única. David Reis e Christofer Wisniewski terão o apoio dos colegas da Art of Speed durante todo o fim de semana, num verdadeiro trabalho de equipa para adaptar o carro à exigente competição. «Este é um grande desafio para nós, tanto para os pilotos como para o carro. Vamos aprender em conjunto e, cada volta na pista, será uma oportunidade para ajustar e melhorar», disse David Reis, que vê esta estreia como uma oportunidade única. Já Christofer Wisniewski sustentou que «é uma oportunidade incrível, não apenas para pilotar, mas para entender cada detalhe de um carro novo na pista que viu o Ayrton Senna ganhar o seu primeiro Grande Prémio de Fórmula 1». O ambiente será de descoberta e evolução, tanto para os pilotos quanto para o carro, num verdadeiro espírito de equipa e inovação. A estreia promete emoção e surpresas, com a Art of Speed a liderar pelo exemplo ao proporcionar experiências novas e desafiadoras dentro da Stock Cup. Esta disciplina da velocidade, conhecida por promover a igualdade técnica e manter os custos controlados, reflete exatamente o espírito desta experiência. A competição busca criar oportunidades para equipas e pilotos experimentarem e se desenvolverem sem as grandes disparidades de desempenho vistas noutras categorias. Para a Art of Speed, esta prova servirá como um laboratório em movimento, onde cada dado recolhido será fundamental para o desenvolvimento futuro do Honda Jazz.
AUTOLOOK Notícias Várias Rally ACP Clássicos regressa à região Oeste
É já este sábado que a prova de regularidade histórica arranca para a 19.ª edição com 66 máquinas na partida, que vai ser dada junto ao Claustro Sul do Palácio Nacional de Mafra, às 10h00. carlos.sousa@autolook.pt O Rally ACP Clássicos desenrola-se ao longo de 135 quilómetros e atravessa os concelhos de Mafra, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, numa prova de Regularidade Histórica que coloca em competição máquinas de diferentes eras da indústria automóvel. Com partida e chegada no concelho de Mafra e passagens por Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, são nove Provas Especiais de Classificação (PEC) de Regularidade, com passagem por locais com história no desporto automóvel nacional, como o Gradil ou Sobral de Abelheira. A partida vai ser dada junto ao Claustro Sul do Palácio Nacional de Mafra, às 10h00 deste sábado. MÁQUINAS DO TEMPO A lista de inscritos do Rally ACP Clássicos é composta por modelos representativos de cinco décadas da história do automóvel, entre clássicos e neoclássicos. Num pelotão de 66 concorrentes, o carro mais antigo em prova é um Jaguar XK 120 de 1952, mas destaque, entre outros, para modelos como o Fiat Derivazione Abarth 750 (de 1959), o Alfa Romeo 2000 GTV (de 1972) ou os Datsun 240Z da década de 1970. Estes exemplares partilham o palco com modelos mais contemporâneos, como os desportivos Peugeot 205 Rallye, o Volkswagen Polo G40, ou o Toyota MR2. Máquinas que estão divididas em cinco classes, consoante o ano de fabrico, e que proporcionam sempre excelentes imagens no Rally ACP Clássicos, uma prova pontuável para o ACP Clássicos Cup. PROGRAMA SÁBADO (14 DE SETEMBRO) 08h00 – Verificações técnicas e documentais (Mafra) 10h00 – Partida do 1.º concorrente (Claustro Sul do Palácio Nacional de Mafra) 13h30 – Chegada do 1.º concorrente (Mafra) 15h30 – Distribuição de prémios (Quinta dos Leitões – Mafra)
AUTOLOOK Notícias Várias Baixo Mondego Motorfestival no Centro Náutico
Este sábado e domingo, o Centro Náutico de Montemor-o-Velho volta a concentrar os aficionados dos veículos motorizados, conjugando uma panóplia de atividades paralelas levada a efeito pelo Asphalt Emotion Club, estrutura organizativa sediada na Carapinheira. carlos.sousa@autolook.pt À semelhança de anos anteriores, o Baixo Mondego Motorfestival coloca de pé a exposição de viaturas clássicas e atuais, das mais diversas empresas do setor, em que não vai faltar animação a rodos e a sempre aguardado demonstração denominada “Drift Day”. No traçado desenhado em frente à entrada do Centro Náutico é possível apreciar “in loco” as capacidades de vários pilotos consagrados que militam no Campeonato de Portugal de Drift, sem descurar as áreas dedicadas à alimentação e animação. O Baixo Mondego Motorfestival é já uma referência a nível local, regional e nacional, abrindo hoje as portas, pelas 10h00, quer ao público como às viaturas que vão estar em exposição e início dos treinos do “Drift Days”. Depois do almoço e limitada a entrada de viaturas em exposição, está marcada para as 14h00 o “Drift Show”, enquanto às 18h00 terá lugar a iniciativa “Car Traction”, que serve de aperitivo para o jantar. Reconfortados os estômagos, o “Night Drift Show” com desfile terá início às 21h00, estando previsto o encerramento da exposição e a pista de “Night Drift Show” pelas 24h00, seguindo-se a atuação de um DJ até cerca das 2h00. Para amanhã, domingo, as portas abrem às 9h30 para o público e viaturas que vão estar em exposição para, meia-hora depois, ter início aos treinos do “Drift Days”. Às 14h00 inicia-se o “Drift Show” e, pels 16h00, o “Car Limbo”. Um dos momentos mais aguardados do dia é o “Powerslide Show by Marco Martins, considerado o “Ken Block português”, às 118h30. Trata-se de um espetáculo que vai ficar na memória de muitos espetadores quando Marco Martins “brincar” ao volante do seu MINI de 440cv. A iniciativa organizada pelo Asphalt Emotion Club, em parceria com o Município de Montemor-o-Velho, tem agendado o encerramento da exposição e pista de drift às 19h00, e respetivo fecho ao público às 20h00. Em suma, a o Baixo Mondego Motorfestival desafia os entusiastas do automobilismo e o público em geral, a experienciar um fim de semana de convívio, repleto de atividades e de celebração do mundo automóvel.
AUTOLOOK Notícias Várias Mikko Hirvonen no Leiria Sobre Rodas 2024
O piloto finlandês que foi figura assídua do Campeonato do Mundo de Ralis e conta com presenças no Dakar Rally é a grande surpresa da organização para a 11.ª edição do evento leiriense. Oportuguês Paulo Marques que conta com 10 participações no Dakar também já confirmou a sua presença no Leiria Sobre Rodas. carlos.sousa@autolook.pt Se a 11.ª edição do Leiria Sobre Rodas já prometia ser animada, com o anúncio oficial de Mikko Hirvonen como figura de proa, o evento leiriense ganha todo outro encanto. O finlandês competirá no Leiria Gold Challenge ao volante do novíssimo Toyota GR Yaris Rally2, representando em pista a Travocar / Castrol, e prometetendo desafiar todos os adversários que, em breve, serão anunciados. Conhecido por todos os amantes do desporto motorizado, Mikko Hirvonen destaca-se pela sua impressionante carreira no Campeonato Mundial de Rali (WRC). Nascido a 31 de julho de 1980, o piloto Travocar / Castrol começou a competir nesta disciplina em 2002 e rapidamente se destacou no panorama internacional, competindo ao volante de viaturas icónicas com o Subaru Impreza WRC, Ford Focus WRC, Skoda Fabia WRC e Citroën DS3 WRC. Ao longo da carreira, Mikko Hirvonen conquistou 15 vitórias em provas do Mundial de Ralis, ao qual somou vários pódios, solidificando a sua reputação como um dos melhores pilotos de rali da sua geração. Apesar de não ter conquistado o título mundial, Hirvonen foi vice-campeão por quatro vezes. Já depois de uma carreira de sucesso no WRC, Mikko Hirvonen participou no Dakar de 2016, ao volante de um MINI ALL4 Racing da equipa alemã X-Raid, que também marcará presença no Leiria Sobre Rodas. Na estreia na mais dura maratona motorizada do Mundo, o piloto que representrá a Travocar / Castrol foi quarto, sendo o melhor estreante, vencedor de uma etapa e lutando até ao final por um lugar no pódio. PAULO MARQUES: UM ÍCONE PORTUGUÊS NO DAKAR O Leiria Sobre Rodas 2024 terá também a honra de receber a presença de Paulo Marques, um verdadeiro ícone do motociclismo português. Com uma carreira impressionante de 14 participações no Dakar, Marques destacou-se ao ser o primeiro português a vencer uma etapa da mítica prova, feito alcançado em 1997. Ao longo de sua carreira, Paulo Marques representou Portugal em 11 edições dos Campeonatos Mundiais de Enduro ISDE (International Six Days Enduro), conquistando um total de 7 medalhas, entre elas a cobiçada medalha de Ouro em 1998, na Austrália. O piloto foi também Campeão Nacional Absoluto de Enduro por 11 vezes e acumula 7 títulos nacionais de Todo-o-Terreno. Durante os três dias do Leiria Sobre Rodas, o público terá a oportunidade de vê-lo em ação com a sua KTM 660 Rally, a moto que o levou a brilhar na 14.ª etapa do Dakar em 1997, ano em que obteve seu melhor resultado na competição, conquistando a vitória na “Classe Maratona” e um 8.º lugar à geral. Este ano, o evento organizado pelo Município de Leiria celebra a sua 11.ª edição e será realizado entre os dias 27 de setembro e 29 de Setembro (sexta-feira a domingo). Em breve serão anunciadas mais novidades sobre a edição de 2024 do Leiria Sobre Rodas. Visite o site oficial do evento, com todas as informações, em www.leiriasobrerodas.com.
VELOCIDADE Peugeot 107 na Divisão City do Stock Cup
Este fim de semana, o autódromo do Estoril será palco de um momento importante para a divisão City do Stock Cup, com a estreia do primeiro carro, um Peugeot 107 de Frederico Formiga, numa prova que servirá como teste ao desempenho do carro. carlos.sousa@autolook.pt O destaque vai para o papel fundamental da equipa Art of Speed, de Coimbra, responsável pelo desenvolvimento técnico desta viatura, que procura competir de igual para igual com outros modelos mais evoluídos, como os rivais da categoria 1400 e todos os outros participantes do Campeonato de Portugal de Velocidade 1300. A Art of Speed tem ganho reconhecimento na preparação de veículos desta categoria, desenvolvendo inovações técnicas para maximizar o potencial do Peugeot 107. Frederico Formiga, por sua vez, demonstra confiança no trabalho da equipa, embora reconheça que a concorrência é feroz. O piloto espera uma corrida de “trás para a frente”, sublinhando que cada ultrapassagem será uma vitória, dado os concorrentes que se apresentam em prova: «Estamos aqui para testar o carro e ver como se comporta frente a máquinas mais potentes. A equipa da Art of Speed tem feito um trabalho notável, e cada ajuste será crucial para as próximas etapas», sublinhou Frederico Formiga. Com o Peugeot 107 em fase de testes e a expertise da Art of Speed em destaque, a prova no Estoril promete emoção e surpresas, à medida que Frederico Formiga tenta superar as limitações do carro e competir lado a lado com os melhores do campeonato.
WRC Kris Meeke lidera e Armindo Araújo a 9 segundos
O Rali da Água Transibérico Eurocidades Chaves-Verin, pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, cumpriu as três primeiras especiais, com os dois candidatos ao título em evolução constante. Meeke alcançou o pleno a nível de vitórias nas classificativas… carlos.sousa@autolook.pt Kris Meeke (Hyundai i20 N Rally2) terminou esta sexta-feira a primeira etapa do Rali da Água Transibérico Eurocidades Chaves-Verin, penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) com uma vantagem de 9 segundos para Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), depois de cumpridas as primeiras três classificativas (27,77 km). Os dois candidatos ao título absoluto destacaram-se da concorrência, com Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2) a concluir o dia no último lugar do pódio. Meeke alcançou o pleno a nível de vitórias nas classificativas e se logo a abrir, na de quilometragem mais curta, o seu rival na discussão do CPR ficou a um décimo de segundo, a partir daí o piloto da Hyundai foi cavando a diferença nas duas seguintes. O campeão em título, Ricardo Teodósio, consolidou a sua terceira posição, enquanto José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), outro dos favoritos à discussão da vitória no rali do CAMI Motorsport, não conseguiu a melhor afinação do carro e esteve distante dos primeiros lugares. Pedro Almeida (Skoda Fabia Rally2 evo) e João Barros (VW Polo GTI R5) prometem continuar o duelo pelo quarto lugar, depois de acabarem separados por 1,9 segundos. No Campeonato Portugal de Ralis 2RM (duas rodas motrizes), o campeão em título e atual líder da competição, Gonçalo Henriques (Renault Clio Rally4), assinou dois melhores tempos, contra um do jovem Rafael Rego (Peugeot 208 Rally4), sem dúvida a grande surpresa, ao relegar Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4), que ainda está na corrida pelo campeonato com Henriques, para o terceiro lugar. Ricardo Rocha lidera o FPAK Júnior Team, dispondo de um pecúlio de 22,5 segundos face a Francisco Custódio, enquanto Eduardo Santos é o terceiro. Este sábado, tudo se vai decidir ao longo de 78,96 km correspondentes a seis troços cronometrados, numa jornada para a qual está prevista bom tempo e… muita animação em termos competitivos. Kris Meeke e Armindo Araújo vão voltar a medir forças na tentativa de chegar a um triunfo que os leve ao tão ambicionado título de campeão nacional de ralis CLASSIFICAÇÃO OFICIOSA APÓS PEC 3 ABSOLUTO 1.º Kris Meeke/Stuart Loudon (Hyundai i20 N Rally2), 14.59.3 2.º Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2), a 9.0s 3.º Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2), a 14.9 4.º Pedro Almeida/Mário Castro (Skoda Fabia Rally2 evo), a 42.4 5.º João Barros/Jorge Henriques (VW Polo GTI R5), a 44.3 6.º José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2), a 46.3 7.º Ernesto Cunha/Rui Raimundo (Skoda Fabia Rally2 evo), a 1.03.0 8.º Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Renault Clio Rally4), a 1.19.0 9.º Rafael Rego/Ana Gonçalves (Peugeot 208 Rally4), a 1.21.8 10.º Hugo Lopes/Valter Cardoso (Peugeot 208 Rally4), a 1.23.5 2RM 1.º Gonçalo Henriques/Inês Veiga (Renault Clio Rally4), 16.18.3 2.º Rafael Rego/Ana Gonçalves (Peugeot 208 Rally4), a 2.8s 3.º Hugo Lopes/Valter Cardoso (Peugeot 208 Rally4), a 4.5 4.º Pedro Pereira/João Aguiar (Peugeot 208 Rally4), a 19.6 5.º João Andrade/Pedro Santana (Peugeot 208 Rally4), a 23.9 6.º Guilherme Meireles/Pedro Alves (Peugeot 208 Rally4), a 24.7 7.º Anton Karzun/Pavlo Kononov (Peugeot 208 Rally4), a 30.8 8.º Rafael Cardeira/Luís Boiça (Peugeot 208 Rally4), a 38.1 9.º Pedro Silva/Roberto Santos (Peugeot 208 Rally4), a 40.4 10.º Diogo Marujo/Jorge Carvalho (Peugeot 208 Rally4), 1.18.2 FPAK JÚNIOR TEAM 1.º Ricardo Rocha/Gonçalo Palmeira, 18.58.2 2.º Francisco Custódio/Paulo Marques, a 22.5s 3.º Eduardo Santos/José Marques, a 30.8 4.º Pedro Silva/Alberto Silva, a 42.3 5.º Afonso Costa/Frederico Meireles, a 46.8 6.º Tiago Santos/Inês Braga, a 1.40.1 PROGRAMA/HORÁRIO SÁBADO (DIA 14) Saída do Parque Fechado 09h30 Entrada no Parque de Assistência (Avenida Heróis de Chaves) 09h36 Saída do Parque de Assistência (Avenida Heróis de Chaves) 09h51 PEC 4 – Eurocidade 1 (11,50 km) 10h14 PEC 5 – Verin 1 (15,78 km) 11h05 PEC 6 – Chaves 1 (12,20 km) 12h00 Reagrupamento (Parque Nadir Afonso) 12h35/13h05 Entrada no Parque de Assistência (Avenida Heróis de Chaves) 13h11 Saída do Parque de Assistência (Avenida Heróis de Chaves) 13h41 PEC 7 – Eurocidade 2 14h04 PEC 8 – Verin 2 14h55 Reagrupamento (Soutelinho da Raia) 15h38/16h18 PEC 9 – Chaves 2 – POWER STAGE 16h30 *PEC 10 – Rota Termal (City Stage/1,74 km) 17h06 Entrada no Parque Fechado (Praça António Ribeiro Carvalho) 17h10 Cerimónia do Pódio 20h15 *Não conta para a classificação
AUTOLOOK Notícias Várias Cision Portugal: 42 anos de inovação e sucesso
A Cision Portugal comemorou esta semana 42 anos de história, relembrando as suas origens como a pioneira Memorandum, uma empresa portuguesa dedicada ao serviço de clipping e monitorização de media, fundada a 10 de setembro de 1982. carlos.sousa@autolook.pt A Memorandum, que iniciou as suas operações num pequeno escritório na Rua do Brasil, rapidamente se destacou pela excelência na recolha e análise de informação mediática, oferecendo serviços de clipping de imprensa, rádio e televisão a empresas e organizações em todo o país. O seu rápido crescimento levou a sucessivas mudanças de instalações, passando pela Rua Carlos Seixas e culminando, em 2001, na Rua Infanta D. Maria, onde permaneceu até 2006. Em 2001, a Memorandum foi adquirida pela multinacional Observer AB, mantendo a sua denominação social. Posteriormente, em 2006, o grupo Observer foi adquirido pela Cision, uma das maiores empresas globais de media intelligence. Esta aquisição marcou um novo capítulo para a empresa, que passou a chamar-se Cision Portugal e integrou as soluções tecnológicas inovadoras da Cision, incluindo ferramentas de monitorização de media, análise de impacto mediático e gestão de relações públicas. Nesse mesmo ano, a Cision mudou-se para as suas atuais instalações em Eiras, onde chegou a empregar 190 trabalhadores.” Hoje, a Cision Portugal mantém vivo o legado da Memorandum, combinando a expertise local com o “know-how” internacional para fornecer às empresas soluções avançadas que lhes permitem monitorizar a sua presença nos media, avaliar o impacto das suas campanhas e otimizar a comunicação com base em dados precisos e fiáveis. A Cision Portugal continua a ser uma referência no mercado, oferecendo um conjunto de serviços que acompanham as tendências globais e as necessidades das organizações portuguesas. A celebração dos 42 anos da Cision Portugal é um marco importante que reflete a sua dedicação à excelência, a inovação contínua e o compromisso com os seus clientes em todo o território nacional e internacional.
Supermotos Nacional de Supermoto de visita a Portalegre
Quinta e penúltima ronda do Campeonato Nacional de Supermoto regressa domingo à cidade alentejana de Portalegre. Afonso Cruz (KTM), Sebastián Gil (KTM) e Eduardo Patrício (TM), preparam a participação na Taça das Nações, a 28 e 29 de setembro, em Carole, França. carlos.sousa@autolook.pt O Kartódromo de Portalegre recebe, no próximo domingo, dia 15 de setembro, pela segunda vez esta temporada, uma prova do Campeonato Nacional de Supermoto e, de novo, com a organização a cargo do experiente Grupo Motard Novo Milénio- Este regresso a Portalegre surge na sequência da impossibilidade de se realizar a ronda prevista para a mesma data no Estádio do Algarve, cancelada pela organização devido a dificuldades logísticas e de licenciamento, com a alternativa prontamente acolhida pelo coletivo portalegrense, A duas provas do fim do campeonato, que terminará a 20 de outubro, em Fátima, tudo está ainda em aberto na luta pelo título principal, com o espanhol Sebastián Gil – que venceu as duas mangas na anterior visita a Portalegre, a liderar com uma vantagem de 15 pontos sobre Sérgio Rego e de 43 pontos sobre Eduardo Patrício. Presente está também, Afonso Cruz, de S. Caetano, concelho de Cantanhede. Aos comandos da sua KTM 450, o jovem piloto de apenas 17 anos, que defende as cores da Secção de Motociclismo da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, está apto para a prova portalegrense, preparando com afinco a participação na Taça das Nações, a 28 e 29 de setembro, em Carole, França. Para além de Afonso Cruz, a seleção nacional é representada também por Sebastián Gil (KTM) e Eduardo Patrício (TM), comandados por Serafim Nunes. Serão 14 equipas provenientes de 10 nações que vão alinhar na francesa Carole, naquela que será a décima oitava edição do FIM Supermoto of Nations. Alexandre Canarias lidera o Troféu R12 com João Cancelinha a 57 pontos de distância e Gonçalo Ferreira a 59 pontos. No Campeonato Nacional de Mini Supermoto, David Dias comanda com uma vantagem de 48 pontos sobre o seu perseguidor imediato, Nelson Ferreira. No domingo, a manhã está reservada aos treinos livres e cronometrados, com a primeira corrida do programa a iniciar-se pelas 14h00, prolongando-se a ação até cerca das 17h30, com duas mangas por cada uma das classes em presença: Supermoto, Mini Supermoto e Troféu R12.
Enduro Hard Enduro transporta a caravana a Valongo
O Campeonato Nacional de Hard Enduro regressa já este fim de semana, com a segunda jornada da especialidade a ter lugar em Valongo. carlos.sousa@autolook.pt Depois do arranque no final de março, com a jornada de Vilar de Mouros e alguns meses de interregno, o Campeonato Nacional de Hard Enduro entra agora na fase decisiva da temporada, com quatro provas em outros tantos meses consecutivos, de setembro a dezembro, em Valongo, Marco de Canaveses, Lamego e Vila Real. Assim, a época a “doer” desta espetacular vertente do Enduro arranca já este fim de semana com a ronda organizada pela primeira vez pelo Moto Clube Imperium Romanum, com a ação a começar no centro da cidade de Valongo já este sábado, dia 14, onde terá lugar um prólogo noturno a partir das 20h00. Antes disso, a população poderá tomar o primeiro contacto com motos e pilotos, pois as verificações técnicas serão efetuadas no parque fechado no átrio da Câmara Municipal a partir das 16h15. No dia seguinte, o parque fechado e paddock estarão localizados no Avenida Emídio Navarro na Escola Ev 2/3 de Valongo. No domingo, dia 15, os primeiros pilotos sairão para duas voltas a um percurso de 38 km às 12h00, com cinco classes a alinharem para este “I Hard Enduro Valongo” – Pro, Open, Veteranos, Promoção e Hobby. Os pilotos sairão dois a dois, de minuto a minuto, de acordo com a classificação ascendente (de último para primeiro) dos tempos efetuados no prólogo da véspera. A não perder este regresso à ação do espetáculo do Hard Enduro.
AUTOLOOK Barcelos recebeu jornada gigante de Trial
Foi uma excelente jornada de Trial, a que se desenrolou em Barcelos, referente à quinta ronda do Campeonato Nacional, tendo sido testado um novo formato, que muito agradou a todos os pilotos presentes, com nove zonas em vez das habituais oito e três voltas em vez das tradicionais quatro. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: DIOGO LEITÃO Com uma organização de excelência a cargo da Associação Clube Moto Galos de Barcelos, o Monte do Facho, em Barcelos, recebeu a 5.ª prova do Campeonato Nacional de Trial 2024, uma jornada que a Comissão de Trial da FMP classificou como «a melhor prova dos últimos anos». Com um bem cuidado aspeto das zonas e do paddock, camião de apoio para a secretaria, música e um speaker, a prova desenhada pelo Moto Galos contou com zonas traçadas em rochas graníticas de média dificuldade e um percurso de ligação entre zonas de cerca de 5 km, por fantásticos trilhos e sempre com paisagens deslumbrantes sobre as cidades de Barcelos e de Braga. Foi ali testado um novo formato, que muito agradou a todos os pilotos presentes, com nove zonas em vez das habituais oito e três voltas em vez das tradicionais quatro – nas classes infantis manteve-se o formato de cinco zonas a serem percorridas por quatro voltas. Em termos desportivos, as classes TR1 – Elite e TR2 não contaram com o número mínimo exigido de pilotos à partida para que a prova seja pontuável para os respetivos Campeonato e Troféu Nacional. Diogo Vieira (GasGas) bateu Paulo Gonçalves (TRRS) em TR1, com João Silva (TRRS) a impor-se a Rogério Castro (TRRS) em TR2. Vitórias destacadas de Martim Garcia (Scorpa) em TR3 à frente de Filipe Sá (Beta) e Afonso Araújo (Sherco), e de Rodrigo Castro (Beta) em TR4, classe em que Teresa Schreck e Martim Ferreira acabaram desqualificados por excederem o tempo máximo. No Campeonato Nacional de Iniciados, Gonçalo Santos (Vertigo) teve de “suar” para bater o líder do Campeonato, Henrique Magalhães (Oset), com Gonçalo Antunes (Oset) no 3.º posto. Finalmente, nos Infantis, Miguel Santos (Oset) subia ao lugar mais alto do pódio, acompanhado por Helena Antunes (Oset) e João Oliveira (TRRS). Nota ainda para a presença de quatro pilotos espanhóis, que disputaram a primazia na classe Hobby. O Campeonato Nacional de Trial estará de regresso a 19 e 20 de outubro, em Braga, mas, antes disso, a modalidade lusa estará representada no Trial das Nações, em Pobladura de las Regueras, Espanha, a 22 de setembro, com uma seleção na classe Internacional (Diogo Vieira, Paulo Gonçalves e Filipe Paiva) e uma dupla no Challenge des Nations, composta por João Silva e Rita Vieira.
Enduro Águeda abriu a temporada de Enduro Sprint
O Campeonato Nacional de Enduro Sprint – Moto Espinha 2024 teve a sua ronda inaugural em Águeda. A caravana retoma a competição na Figueira da Foz, a 29 de setembro, prova antecedida na véspera por uma ronda do Campeonato Nacional de Mini Enduro – Jetmar. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: PEDRO MEIRA O ACTIB – Águeda Action Club tomou a seu cargo o “pontapé de saída” do Campeonato Nacional de Enduro Sprint – Moto Espinha 2024, competição que conta com cinco provas e se prolongará até 1 de dezembro em Castelo Branco, com passagens ainda por Figueira da Foz, Viana do Castelo e Penacova. Nesta ronda inaugural, com o “quartel-general” no Crossódromo Internacional de Águeda, o muito pó previsto – que tinha já antecipadamente causado a substituição da resistência agendada para a tarde pela repetição do percurso e especiais da manhã, mas em sentido inverso – marcou o dia de competição. De manhã, Luís Oliveira (Yamaha) venceu com 7 segundos de vantagem sobre Renato Silva (Beta), com Bruno Charrua (GasGas), Rúben Ferreira (Beta) e Francisco Leite (Sherco) a fecharem o “top 5”. Na parte da tarde (estas provas contam com pontuações finais independentes), foi Ruben Ferreira a triunfar, mostrando que quer lutar por mais um título depois do sucesso na classe Open do Nacional de Enduro. Luís Oliveira terminou em segundo lugar a 17 segundos, incluindo 15 segundos de penalização. Bruno Charrua repetiu o terceiro posto, na frente de Gonçalo Reis (GasGas) e Renato Silva. Entre as Senhoras, o grande destaque foi para o regresso à ação de Joana Gonçalves (Husqvarna), após um longo ano de paragem por lesão. A jovem piloto de Vigado entrou no campeonato com o “pé direito”, vencendo de manhã e de tarde, sempre com boa réplica por parte de Rita Vieira (Yamaha), que terminou, respetivamente a 16 e a 14 segundos. Em seguida e sempre pela mesma ordem terminaram Mariana Afonso (KTM), Kika Duarte (Sherco) e Liliana Pereira (KTM). Luís Cardoso (Beta) triunfou a “dobrar” na Verdes 2, com Tomás Rodrigues (Yamaha) e André Reis (GasGas) a dividirem os triunfos em Verdes 1. José Silva (Beta) foi sempre o mais forte nos Veteranos, tal como Albano Mouta (GasGas) em Super Veteranos e Luís Brandão (KTM) em Promoção. O Campeonato Nacional de Enduro Sprint – Moto Espinha estará de regresso na Figueira da Foz, a 29 de setembro, prova antecedida na véspera por uma ronda do Campeonato Nacional de Mini Enduro – Jetmar.
AUTOLOOK Notícias Várias Poyares Rotações promove Portugal de Perícias
Perícia de Vila Nova de Poiares, a desenvolver domingo, na Alameda de Santo André, terá doses de espetáculo e adrenalina para o público às 14h30, pela mão da Guarda Unida. Este sábado, as portas do Poyares Rotações Motorshow abrem com a estreita colaboração de Coimbra Supercars. CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Este fim de semana, a adrenalina vai tomar conta da Alameda de Santo André e Parque Radical de Vila Nova de Poiares, com a realização da sétima edição do Poyares Rotações Motorshow, este ano com a estreita colaboração de Coimbra Supercars, passando de três para dois dias. Para este sábado, às 10h00, está agendada a abertura oficial do Poyares Rotações Motorshow, que terá como pano de fundo a Peugeot. Na última edição, a organização associou-se à Ford e, este ano, a marca francesa do “leão” foi a escolhida para rugir ainda mais durante o certame, com a presença de viaturas novas, seminovas e alguns clássicos, com o objetivo de demonstrar um pouco a evolução da respetiva marca. José Henriques, da Poyares Rotações, referiu que «a iniciativa irá ter uma exposição de multimarcas de empresas do nosso concelho, bem como no que diz respeito ao comércio e serviços, além da componente desportiva, dividida em três modalidades». «Estabelecemos , para este ano, uma parceria com Coimbra Supercars, uma associação ainda jovem mas que já tem organizado grandes eventos que reúne dezenas de viaturas super desportivos, os quais não se veem todos os dias na estrada, trazendo viaturas que não vai deixar ninguém indiferente», disse ainda o dirigente e antigo piloto de ralis. «Também vamos ter um espaço de eleição, em que, no sábado, iremos colocar em prática uma demonstração desportiva, sem qualquer cunho competitivo, em que será desenhado um circuito circundante à Alameda de Santo André, onde alguns pilotos vão poder mostrar as suas “aventuras e peripécias”, numa área de segurança máxima para quem está ao volante e para o público», afirmou. TODO-O-TERRENO SOBRESSAI NUMA PISTA DE OBSTÁCULOS A vertente de todo-o-terreno, que faz parte integrante da Poyares Rotações, não foi esquecida: «Vamos criar uma pista de obstáculos, com o período da tarde de sábado bastante animado, em que não vai faltar ação de todas as formas e feitos», sustentou o dirigente. José Henriques referiu que esta mostra e toda a dinâmica inserida nasceu para dar a conhecer «a paixão dos poiarenses pelos automóveis, em que temos um percurso histórico no que diz respeito à competição e ao colecionismo com muitas peças de arte espalhadas pelo concelho no que concerne aos automóveis antigos». PERÍCIA PONTUÁVEL PARA O CAMPEONATO DE PORTUGAL Mas as novidades não se ficam por aqui. Na agenda para a edição deste ano está integrada a primeira edição Perícia de Vila Nova de Poiares, nona prova pontuável para o Campeonato de Portugal da especialidade. Organizada pelo Guarda Unida Desportiva, em colaboração com Poyares Rotações e com o valioso apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, a competição promete atrair entusiastas e curiosos para a tarde do próximo domingo repleta de emoção sobre rodas. A competição exige dos participantes desafiar os seus limites ao volante. O formato da competição prevê múltiplas tentativas por cada piloto, sendo o desempenho avaliado com base no melhor tempo obtido ao longo das passagens permitidas. Uma batalha contra o cronómetro que testará a perícia e habilidade de cada participante. Um desafio colocado à prova pela estrutura organizativa, «precisamente numa altura em que os dois primeiros classificados à geral estão separados por escassos 9 pontos», confidenciou António Pissarra, do Guarda Unida Desportiva e diretor de prova. «Naturalmente que existem outras classes em que os pilotos estão empatados e as respetivas classificações vão ser decididas em Vila Nova de Poiares, pelo que vai se uma prova muito interessante, integrada no Campeonato de Portugal e Troféu Raiano», referiu, por seu turno, António Marta, um poiarense que vive as Perícias com enorme paixão e o grande obreiro da realização da prova em Poiares. A noite de sábado vai ficar marcada com muita animação. Às 23h00, “Trapos e Farrapos” sobe ao palco para prosseguir a animação. Às 2h00 atua o Dj Piri, apresentando o que de melhor existe ao nível de música eletrónica. Não a não perde e testemunhar este espetáculo sobre rodas na vila “incubadora” de pilotos e amiga dos desportos motorizados. VILA NOVA DE POIARES MANTÉM-SE NA ALTA RODA DA ANIMAÇÃO João Miguel Henriques, presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, sublinhou que, «depois de um fim de semana em cheio, preenchido com mais uma edição da Poiartes, os eventos no concelho de Vila Nova de Poiares não param, e vamos ter muita animação já este fim de semana com o Poyares Rotações e Perícia de Vila Nova de Poiares». «Poiares é uma terra de grande dinâmica e de enormes atividades, razão pela qual vamos manter grande parte da estrutura montada para a Poiartes e que vai servir de apoio da exposição integrada no Poyares Rotações Motorshow, um evento que já ganhou o seu espaço de eleição da nossa comunidade de todos aqueles que nos visitam para ver “in loco” esta manifestação de índole desportiva e de inovações, num setor cada vez mais apreciado por pessoas das mais diversas idades e estatuto social». TRIO DE LUXO HOMENAGEADO EM POIARES O piloto conimbricense Filipe Albuquerque, um mago da velocidade que dispensa apresentações, e os poiarenses Gonçalo Henriques (campeão de Portugal de Ralis de 2RM em 2023) e Tiago Neves (campeão de Portugal de Navegadores de Ralis de 2RM em 2023) vão ser alvo de uma homenagem. «Há semelhança de anos anteriores, em que temos reconhecido pilotos de Poiares e de nível regional e nacional, com a atribuição de de menções honrosas, não deixámos fugir a oportunidade de o fazer com três figuras de proa do automobilismo nacional e internacional», sublinhou José Manuel Henriques, representante do Poyares Rotações. DOIS DIAS DE EMOÇÕES FORTES UMA NOITE DE MUITA MUSICALIDADE A edição deste ano de Poyares Rotações Motorshow sai ainda mais enriquecida com exposição auto, demonstrações, representações, passeios, prova de […]
AUTOLOOK Notícias Várias Curia Motorsport Awards 2024 a 2 de novembro
Está confirmado. O Curia Motorsport Awards vai mesmo realizar-se , com data marcada para o próximo dia 2 de novembro, pelas 12h30, iniciativa dirigida, essencialmente, para pilotos, co-pilotos, técnicos, jornalistas, fotojornalistas, organizadores, comissários, fãs ou personalidades ligadas ao mundo automóvel. carlos.sousa@autolook.pt Após 11 anos de “travessia no deserto”, o Curia Palace Hotel vai receber, uma vez mais, as “Gentes das Corridas” que terão assim oportunidade de rever as glórias do nosso automobilismo desportivo, passado e atual, sejam elas pilotos, co-pilotos, técnicos, jornalistas, fotojornalistas, organizadores, comissários, fãs ou personalidades ligadas ao mundo automóvel. Para Artur Lemos, em “gentleman” no mundo dos automóveis e um dos desportos motorizados em particular, «será uma grande festa durante um longo e concorrido almoço, onde serão entregues os fantásticos troféus Curia Motorsport Awards 2024, brilhantemente concebidos e produzidos pela QF, Ld.ª». «As inscrições abriram precisamente hoje, quarta-feira, e serão feitas na página de Facebook do “Gentes das Corridas”, através do pagamento da respetiva taxa de participação. Para já, resta-nos sugerir que marquem nas vossas agendas o dia 2 de novembro. Até lá», finalizou Artur Lemos.
FÓRMULA 1 Discussão dos títulos em aberto no Azerbaijão
O circuito citadino de Baku é o palco por excelência que acolhe, este fim de semana, o Grande Prémio do Azerbaijão de Fórmula 1, com longas retas e zonas muito lentas, colocando à prova a competitividade das equipas, sobretudo ao nível das ultrapassagens… PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Quando tudo parecia apontar para uma tranquila caminhada do neerlandês Max Verstappen (Red Bull/Honda) para a revalidação do título, depois de sete vitórias, nas 10 primeiras corridas, as evoluções introduzidas no “RB20” não resultaram, ao contrário do que sucedeu com a Mercedes (3 vitórias), McLaren (2) e Ferrari (1) que venceram as seis últimas corridas. O inglês Lando Norris (McLaren/Mercedes), que às duas vitorias junta mais sete idas ao pódio, reduziu para 62 pontos o atraso em relação a Max Verstappen e, depois de ter sido revelado que passará a ser beneficiado, em caso de necessidade, face ao australiano Oscar Piastri (McLaren/Mercedes), seu companheiro de equipa, assume-se como o mais direto adversário do neerlandês na luta pelo título. E se, em relação ao título de Pilotos, Max Verstappen ainda dispõe de alguma margem de segurança, no que diz respeito ao de Construtores, o mau desempenho do mexicano Sergio Perez (Red Bull/Honda), que nas últimas 10 corridas não conseguiu melhor que um sexto lugar, permitiu à McLaren reduzir para 17 pontos, o atraso em relação à Red Bull, com a Ferrari a estar, agora, a 35 pontos do primeiro lugar, pelo está tudo em aberto. Já a McLaren parece ser a equipa que está em melhor forma, depois de ver os seus pilotos ganharem duas das quatro últimas corridas. A Ferrari, moralizada pelo triunfo em Monza, e Mercedes, parecem estar em condições de darem aos seus pilotos carros capazes de os levarem a lutar pela vitória. Como consequência do equilíbrio entre as quatro principais equipas, o público que vai emoldurar as ruas de Baku, capital do Azerbaijão, vai assistir a uma corrida emotiva, num traçado onde as ultrapassagens não são fáceis. De facto, existem zonas onde as ultrapassagens são proibidas, o que quer dizer que a luta pela “pole position” vai ser intensa, podendo a vitória passar por decisões estratégicas tomadas no muro das “boxes”, como sucedeu em Monza. Entretanto e como consequência do dinamarquês Kevin Magnussen (Haas/Ferrari) ter totalizado 12 pontos de penalização num ano, por ter sido considerado culpado no “toque” no francês Pierre Gasly, no Grande Prémio de Itália, será o inglês Oliver Bearman, confirmado para 2025 na equipa americana, a substitui-lo na prova azeri. HORÁRIO SEXTA-FEIRA (13 DE SETEMBRO) 10h30 / 11h30 – Treino livre 1 14h00 / 15h00 – Treino Livre 2 SÁBADO (14 DE SETEMBRO) 09h30 / 10h30 – Treino Livre 3 13h00 / 14h00 – Qualificação DOMINGO (15 DE SETEMBRO) 12h00 – Corrida CLASSIFICAÇÕES DOS “MUNDIAIS” PILOTOS – 1.º, Max Verstappen, 303 pontos; 2.º, Lando Norris, 241; 3.º, Charles Leclerc, 207; 4.º, Oscar Piastri, 197; 5.º, Carlos Sainz, 184; 6.º, Lewis Hamilton, 164; 7.º, Sergio Perez, 143; 8.º, George Russell, 128; 9.º, Fernando Alonso, 50; 10.º, Lance Stroll, 24; 11.º, Nico Hulkekberg, 22; 12.º Yuki Tsunoda, 22; 13.º, Daniel Riccardo, 12; 14.º Pierre Gasly, 8; 15.º, Oliver Bearman, 6; 16.º, Kevin Magnussen, 6; 17.º, Alexander Albon, 6; 18.º, Esteban Ocon, 5. CONSTRUTORES – 1.º, Oracle Red Bull Racing, 446 pontos; 2.º, McLaren F1 Team, 438; 3.º, Scuderia Ferrari, 407; 4.º, Mercedes AMG Petronas F1 Team, 292; 5.º, Aston Martin Aramco F1 Team, 74; 6.º, Visa Cash App RB F1 Team, 34; 7.º, MoneyGram Haas F1 Team, 28; 8.º, BWT Alpine F1 Team, 13; 9.º, Williams Racing, 6.
Nacional RALIS Título pode ficar decidido em Trás-os-Montes
Lista de Inscritos O Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves Verin, na estrada sexta-feira e sábado, promete emoções fortes pela atribuição do ceptro entre Armindo Araújo e Kris Meeke, primeiro e segundo, respetivamente, separados por sete pontos. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Embalado pelas vitórias nas três primeiras provas da temporada e por ter sido o mais pontuado no Vodafone Rally de Portugal, Kris Meeke (Hyundai i20 N Raly1) parecia lançado para a sucessão de Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2) no Campeonato Portugal de Ralis. Contudo, os maus resultados, em Castelo Branco e na Madeira, onde o piloto do Skoda venceu, relançaram a questão do título, com os candidatos a chegarem a Chaves separados por sete pontos, com vantagem de Armindo Araújo, e com um, a favor de Kris Meeke, se for descartada a pior pontuação. E embora tudo aponte para que a decisão do campeonato venha a acontecer no Rali Vidreiro, há uma hipótese de o campeão ser conhecido este fim-de-semana. Para isso é necessário que Armindo Araújo arrecade 27 pontos e Kris Meeke 15, o que garantiria Armindo Araújo a reconquista do título, perdido, o ano passado, para Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally1). Mas as atenções vão estar centradas no duelo luso-britânico, é preciso não esquecer que há quem possa interferir nas contas, como é o caso do ainda campeão em título, e de José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), à procura da primeira vitória do ano, que parecem ser os mais capazes de entrar na discussão da vitória e dos lugares do pódio. No que diz respeito às Duas Rodas Motrizes, o jovem poiarense Gonçalo Henriques (Renault Clio Rally4) e o viseense Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4) chegam a Trás-os-Montes separados por 20 pontos, mas com tudo em aberto, uma vez que o facto de ficarem em branco por duas vezes faz com que as duas pontuações, que estão em jogo, serão aproveitadas na totalidade. Em relação ao Campeonato Promo, Adruzilo Lopes (Skoda Fabia N5), Miguel Carvalho (Hyundai i20 N5) e João Araújo (Ford Fiesta N5) vão discutir a vitória e os lugares do pódio, sabendo que a decisão do campeonato ficará para mais tarde, uma vez que há duas provas (Vidreiro e Viana do Castelo) para efetuar. A prova transmontana marca o fecho dos troféus Clio Trophy Portugal e Peugeot Rally Cup Portugal, com Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4) a ter na mão o triunfo final do segundo. Com três vencedores, noutras tantas prova, será a prova transmontana a decidir o vencedor do Clio Trophy Portugal, com Gil Antunes (Renault Clio Rally4), Danny Carreira (Renault Clio Rally4) e Pedro Pereira Jr. (Renault Clio Rally4), que triunfaram nas provas efetuadas, a decidirem qual deles inscreve o nome na lista de vencedores. No que diz respeito ao segundo, Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4), vencedor de três das quatro provas realizadas, parte como o “homem a bater” e tem tudo a seu favor para garantir o triunfo na iniciativa da marca do leão. Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4), o único que conseguiu bater Hugo Lopes, e Pedro Armando Pereira (Peugeot 208 Rally4) parecem ser os mais capazes de impedirem a sua vitória na prova. Ao contrário do que sucedeu o ano passado, a prova trasmontana vai arrancar (17h00), na sexta-feira, na cidade espanhola de Verin, com os concorrentes a cumprirem três provas de classificação – Transibérico (6,60 km – 17h48), Termas de Chaves (11,14 – 18h39) e Alto Tâmega (10,03 km – 19h32) – antes da chegada a Chaves (20h53), onde está instalado o Parque de Assistência. No sábado o percurso integra uma dupla passagem pelas especiais de Eurocidade (11,50 km – 10h14 e 14h04), Verin (15,78 km – 11h05 e 14h55), a mais extensa, e Chaves (12,20 km – 12h00 e 16h30). A terminar, e não contando para a classificação, os sobreviventes terão de percorrer a classificativa da Rota Termal (1,74 km – 17h06), uma “City Stage”, que antecede o pódio (20h15). CLASSIFICAÇÕES ABSOLUTO PILOTOS – 1.º, Armindo Araújo, 139 pontos; 2.º, Kris Meeke, 132; 3.º, Ricardo Teodósio, 64; 4.º, José Pedro Fontes, 60; 5.º, Ernesto Cunha, 60; 6.º, Pedro Almeida, 44; 7.º, Paulo Neto, 38; 8.º, Lucas Simões, 32; 9.º, Ricardo Filipe, 26; 10.º, Gonçalo Henriques, 25. Estão classificados mais 24 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Luís Ramalho, 139 pontos; 2.º, Stuart Loudon, 78; 3.º, José Teixeira, 64; 4.º, Inês Ponte, 60; 5.º, Rui Raimundo, 60; 6.º, James Fulton, 56; 7.º, Valter Cardoso, 46; 8.º, Mário Castro, 44; 9.º, Nuno Mota Ribeiro, 38; 10.º, Inês Veiga, 27. Estão classificados mais 29 navegadores. EQUIPAS – 1.º, Sports & You, 217 pontos; 2.º, ARC Sport, 148; 3.º, The Racing Factory, 127; 4.º, Racing4You, 103; 5.º, Prolama Competição, 16; 6.º, Wintech Competição, 12; 7.º, RF Competições, 3; 8.º, Befast Motorsport, 1. DUAS RODAS MOTRIZES PILOTOS – 1.º, Gonçalo Henriques, 103 pontos; 2.º, Hugo Lopes, 83; 3.º, Pedro Miguel Silva, 58; 4.º; Pedro Armando Pereira, 56; 5.º, Guilherme Meireles, 56; 6.º, Anton Korzun, 51; 7.º, Ricardo Sousa, 50; 8.º, João Aleixo Andrade, 30; 9.º, Paulo Roque, 28; 10.º, Rafael Cardeira, 24. Estão classificados mais 11 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Inês Veiga, 89 pontos; 2.º, João Aguiar, 59; 3.º, Pedro Alves, 58; 4.º; Pavlo Kononov, 57; 5.º, Magda Oliveira, 55; 6.º, Luís Marques, 50; 7.º, Roberto Santos, 46; 8.º, Pedro Santana, 30; 9.º, Gonçalo Cunha, 28; 10.º, Luís Boiça, 24. Estão classificados mais 14 navegadores. PROMO PILOTOS – 1.º, Adruzilo Lopes, 85 pontos; 2.º, Miguel Soares, 82; 3.º, João Araújo, 72; 4.º, Martynas Samsonas, 50; 5.º, Tiago Pereira, 44; 6.º, Hélder Miranda, 27; 7.º, Nelson Trindade e Filipe Nogueira, 24; 9.º Joni Gonçalves, 22; 10.º, Henrique Silva, 20. Estão classificados mais 21 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, António Reis, 82 pontos; 2.º, Luís Araújo, 72; 3.º, Vítor Hugo, 62; 4.º, Paulo Leones, 45; 5.º, Fernando Pereira, 44; 6.º, Ervinas Snitkas e Ugnius Vainevicius, 25; 8.º, Pedro Teixeira, 24; 9.º Fábio Ribeiro, 20; 10.º, Inês Veiga, Luís Alexandre e Eduardo Oiteiro, 17. Estão classificados mais 22 navegadores.
VELOCIDADE Pedro Perino às “portas” do pódio em Mugello
Com apenas 19 anos, o piloto de Oeiras evoluiu no circuito de Mugello, em Itália. Conseguiu a “pole position” na categoria LMP3 da da Ultimate Cup Series e estava na frente da corrida, até o Ligier ser atrasado nas boxes, durante os turnos do russo Alex Bukhantsov e do britânico Kai Askey, originando o quarto lugar final. carlos.sousa@autolook.pt Pedro Perino utilizou a quarta ronda da Ultimate Cup Series como preparação para a próxima prova da European Le Mans Series (ELMS), que será disputada em Mugello. Mesmo assim, o jovem piloto colocou o Ligier da Inter Europol na “pole position” da categoria LMP3 e depois esteve sempre entre os mais rápidos na corrida. No seu turno de condução, Pedro Perino liderava a categoria numa corrida marcada por interrupções, devido à chuva forte em Mugello. E seriam esses momentos de bandeira vermelha (corrida interrompida) a determinar o destino de Perino, Bukhantsov e Askey. O trio perdeu posições devido ao momento das paragens nas boxes e viria a terminar no quarto lugar dos LMP3, numa corrida onde eram fortes candidatos à vitória. O jovem piloto português quer continuar a ter bons resultados na Ultimate Cup Series, um campeonato de protótipos onde ainda tem hipóteses de ser campeão, apesar de ter falhado a ronda de Hockenheim, na Alemanha, por coincidir com uma prova da ELMS. «Tive boas sensações com o carro em Mugello, logo desde os treinos e depois na qualificação, onde conseguimos a pole. Na corrida, concentrei-me em fazer um bom arranque e liderámos durante o primeiro turno, sempre com um grande andamento», começou por referir o jovem piloto de Oeiras. «Infelizmente a chuva forte obrigou a várias interrupções e foi aí que “perdemos” a corrida, pois tivemos azar no momento das paragens nas boxes. Acima de tudo foi um bom teste para a ELMS e agora sei que sou rápido e consistente também nesta pista, por isso tenho boas perspetivas para o futuro», sublinhou ainda Pedro Perino. A prova de Mugello da European Le Mans Series realiza-se a 28 e 29 de setembro.
Comércio & Indústria MOTOS Famel vai apostar forte para revitalizar a marca
Marca de motociclos conta já com um investimento de 2,45 milhões de euros do fundo Novus, gerido pela Magnify Capital Partners, em parceria com o Banco Português de Fomento. carlos.sousa@autolook.pt A Famel lançou uma ronda de investimentos para relançar a marca de motociclos, contando já com um investimento de 2,45 milhões de euros do fundo Novus, gerido pela Magnify Capital Partners, em parceria com o Banco Português de Fomento. «Fomo-nos apercebendo de que o capital necessário era bastante superior ao que tínhamos no início e fomos à procura. Isso faz com que estejamos a abrir esta ronda a investidores privados porque sentimos ao longo do tempo que havia pessoas e entidades interessadas em participar no projeto», afirmou o presidente executivo e “re-founder” da Famel, Joel Sousa, em Lisboa. Segundo os dados avançados pela marca, a ronda de investimento conta com 2,45 milhões de euros do fundo Novus em parceria com o Banco Português de Fomento, a que se vão juntar investimentos privados. A nova versão da Famel vai incorporar, sobretudo, componentes europeus, metade dos quais feitos em Portugal. Paralelamente, a marca quer apostar na inclusão de materiais sustentáveis em futuras versões. O destaque vai para o renascimento do modelo XF-17, adaptando-a à procura de soluções de mobilidade sustentável. Neste momento, a Famel conta já com cerca de 100 reservas, mas pretende acelerar este número através da ronda de investimento. A produção deverá começar já no próximo ano em Anadia, perto de Águeda. «No ano seguinte, o objetivo é ter mais 700 encomendas. Em 2029, queremos produzir cerca de 2.000 unidades ao ano», revelou Joel Sousa. As primeiras motas deverão ser entregues «na primavera do próximo ano». «Quem reservou até hoje tem uma edição de embaixador, com toques refinados. É uma edição numerada. Os embaixadores/investidores vão ter uma versão ainda mais especial. Temos um embaixador que comprou uma para pôr na sala», revelou. O principal mercado será o europeu, mas a marca já conta com pedidos das comunidades portuguesas, sobretudo França e Alemanha. «Há 10 anos tive o sonho de pegar numa marca histórica portuguesa e recuperá-la. A Famel é uma marca conhecida que está no coração dos portugueses. Foi muito dessa história que me fez apaixonar pela marca e querer trazê-la de volta», contou o presidente executivo. Apesar de, historicamente, a marca estar muito ligada às vilas, a nova equipa da Famel quer trazê-la para as grandes cidades, adaptando assim os novos modelos. Os clientes vão também ter a possibilidade de costumizar os veículos, que terão uma componente de inteligência artificial para o desenvolvimento da sua eficiência. «Tudo isto é tecnologia, sustentabilidade e foi isso nos fez abrir portas a novos investimentos», acrescentou. O fundo Novus investe em empresas que estejam numa fase de arranque, crescimento ou expansão, considerando crítico que a marca tenha competência, mercado e capacidade para se expandir fora de portas, razões que levaram ao investimento na Famel, conforme explicou Pedro Ortigão Correia, “partner” na Magnify Capital Partners. Ao Banco de Fomento, segundo Pedro Ortigão Correia, caberá uma participação de mais de 60% no fundo, que, por sua vez, terá cerca de 10 investimentos, incluindo na Famel. No capital da empresa portuguesa estarão assim os sócios da marca e o fundo de investimento, «que terá uma percentagem considerável», apesar de ainda não serem conhecidos os valores finais. Os investidores privados têm de desembolsar um mínimo de 10.000 euros. A Famel foi criada em 1949 como fábrica de aros metálicos, tendo começado a produzir no ano seguinte.
AUTOMÓVEIS Comércio & Indústria VW rescinde acordos de trabalho na Alemanha
A empresa notificou o sindicato IG Metall da rescisão do acordo coletivo de garantia de emprego, renovado desde 1994 e que excluía os despedimentos por motivos operacionais. carlos.sousa@autolook.pt O grupo automóvel Volkswagen rescindiu vários acordos coletivos de trabalho na Alemanha, incluindo uma garantia que protegia os trabalhadores contra o despedimento por motivos da empresa até 2029. De acordo com a imprensa alemã, citada pela Efe, a empresa notificou na terça-feira o sindicato IG Metall da rescisão do acordo coletivo de garantia de emprego, renovado desde 1994 e que excluía os despedimentos por motivos operacionais. Este acordo expira no final do ano e os despedimentos serão assim possíveis a partir de julho de 2025, se o sindicato e a empresa não chegarem a um acordo antes dessa data. Outros acordos, como a garantia de contratação de estagiários profissionais e as regras relativas ao trabalho temporário, também serão rescindidos no final do ano, com o objetivo de renegociar, entre outras coisas, os salários dos trabalhadores e dos gestores. VOLKSWAGEN ADMITE ENCERRAR FÁBRICAS NA ALEMANHA «Temos de colocar a Volkswagen em condições de reduzir os custos na Alemanha para um nível competitivo, de modo a podermos investir em novas tecnologias e novos produtos com a nossa própria força», declarou o diretor dos recursos humanos, Gunnar Kilian. Já a comissão de trabalhadores disse que se vai defender «ferozmente contra este ataque histórico» aos seus postos de trabalho, segundo o diário alemão Spiegel. Com esta medida, o grupo automóvel dá mais um passo no sentido de endurecer o seu programa de redução de custos, em pelo menos 10 mil milhões de euros até 2026. A Volkswagen está mesmo a considerar o fecho de fábricas e despedimentos na Alemanha, como parte do plano de redução de custos, para fazer face a uma «situação extremamente tensa». Segundo uma nota do presidente executivo do grupo, Oliver Blume, citada pela AFP, na semana passada, a Alemanha «está a perder cada vez mais terreno em termos de competitividade» e «o encerramento de fábricas nos locais de produção de veículos e componentes já não pode ser excluído». A concretizar-se, a decisão de fechar uma fábrica seria a primeira desde 1988, quando a empresa fechou a fábrica em Westmoreland, nos Estados Unidos. Já na Alemanha, a Volkswagen nunca fechou uma fábrica nos seus 87 anos de história. Na nota, o CEO também admitia despedimentos, ponderando abandonar o acordo que protegia empregos até 2029, já que as medidas que têm sido tomadas para cortar custos, como reformas antecipadas e saídas voluntárias, podem não ser suficientes. A Volkswagen «deve agora agir de forma decisiva», enquanto «a indústria automóvel europeia se encontra numa situação muito exigente e grave», disse, nomeadamente devido à entrada de novos concorrentes nos mercados europeus. Não há ainda detalhes sobre o número de empregos potencialmente ameaçados, sendo que existem 300 mil pessoas empregadas no grupo Volkswagen na Alemanha, que também inclui outras marcas como a Audi, 120 mil das quais especificamente na marca Volkswagen.
AUTOMÓVEIS Comércio & Indústria Xiaomi: nova unidade fabril de veículos elétricos
Precisão, inovação e qualidade. A Xiaomi, empresa globalmente reconhecida pela sua inovação tecnológica, dá um passo arrojado no setor automóvel com a inauguração da sua fábrica de veículos elétricos em Pequim. carlos.sousa@autolook.pt A unidade de fabrico localizada na prestigiada Área de Desenvolvimento Económico-Tecnológico de Pequim, representa a visão da Xiaomi para com o futuro da mobilidade, combinando automatização avançada, design de precisão e um compromisso intransigente com a qualidade. O Xiaomi SU7, produzido nesta instalação, é um exemplo notável dessa visão, destacando-se pela excelência tecnológica e pela meticulosa atenção ao detalhe em todas as fases da produção. Cada Xiaomi SU7 é submetido a um rigoroso conjunto de testes que assegura a sua fiabilidade e segurança em diversas condições de estrada. A fábrica integra uma pista de testes de 2,5 km, capaz de simular 18 diferentes condições de pavimento, onde os veículos são testados a velocidades de até 120 km/h. Esta abordagem permite que cada unidade seja validada em condições reais de condução antes de ser entregue ao cliente, garantindo um desempenho irrepreensível e uma resposta eficaz a todas as exigências. O processo de inspeção de qualidade é realizado com um grau de automatização impressionante, atingindo os 100% nas etapas críticas. Utilizando tecnologia de deteção de alta precisão e sistemas de inteligência artificial, a Xiaomi assegura que cada componente é examinado com precisão micrométrica. O uso de sistemas Lidar, com uma exatidão de ±0,05 mm, é particularmente crucial na inspeção das dimensões do corpo e na verificação da instalação de peças transparentes, como tetos de abrir e faróis, superando bastante as metodologias tradicionais. Esta atenção ao detalhe garante que todos os Xiaomi SU7 saem da linha de montagem prontos para superar as expectativas em termos de qualidade e segurança. DESIGN DE PRECISÃO E ACABAMENTO SUPERIOR O Xiaomi SU7 distingue-se pelo seu design sofisticado e pelo acabamento superior. A precisão na montagem do corpo do veículo é obtida através de um sistema de automatização avançado, que assegura folgas ultrafinas de apenas ±0,5 mm entre os painéis da estrutura exterior do veículo. Este nível de precisão contribui para uma estrutura robusta e uma estética impecável, características que diferenciam o Xiaomi SU7 no mercado automóvel. O processo de pintura do Xiaomi SU7 é outro exemplo da inovação da marca. Com a aplicação do processo “3C2B” (três camadas de tinta e duas de secagem), cada veículo recebe até oito camadas de pintura, conferindo-lhe um acabamento com um brilho de espelho e uma resistência à corrosão que supera os 12 anos, alinhado com os padrões mais exigentes da indústria. Este processo distingue-se pelo rigor e pela qualidade, superando em muito os métodos convencionais, e garantindo uma proteção total. TECNOLOGIA DE FABRICO AVANÇADA E SUSTENTABILIDADE A nova fábrica da Xiaomi em Pequim está equipada com as mais avançadas tecnologias de fabrico, destacando-se a integração da fundição hiper die-casting T9100. Este processo permite a produção de componentes estruturais leves e altamente resistentes, o que se traduz em veículos com uma performance otimizada e uma maior eficiência energética. O uso do Xiaomi Titans Metal, que inclui 30% de alumínio reciclado, reflete o compromisso da Xiaomi com a sustentabilidade, contribuindo para uma redução significativa das emissões de carbono associadas à produção do Xiaomi SU7. A fábrica também se destaca pelo elevado grau de automatização, com mais de 700 robots em operação, assegurando uma produção precisa e eficiente. Este enfoque na automatização não só melhora a qualidade do produto final, como também reduz o tempo de produção, permitindo que a Xiaomi responda de forma rápida e eficiente às necessidades do mercado. LIDERANÇA EM INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA MOBILIDADE ELÉTRICA Com a inauguração desta nova fábrica, a Xiaomi não só reafirma o seu compromisso com a inovação, como também redefine os padrões da indústria automóvel. A precisão e a qualidade são os pilares fundamentais desta abordagem, refletindo-se em cada detalhe do Xiaomi SU7, desde a construção até ao acabamento final. A marca não se limita a produzir veículos elétricos; a Xiaomi está empenhada em criar um novo paradigma na mobilidade sustentável, combinando tecnologia de ponta, um design sofisticado e um compromisso inabalável com a qualidade e com a sustentabilidade.
AUTOLOOK Notícias Várias Lés-a-Lés Off-Road com inscrições esgotadas
Passeio de prazer turístico organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, que vai ligar Vila Pouca de Aguiar a Albufeira, entre os dias 2 e 5 de outubro, com paragens em Valverde del Fresno – naquela que será a primeira internacionalização do evento – e Alandroal, encerrou as inscrições. carlos.sousa@autolook.pt O Portugal de Lés-a-Lés Off-Road é um passeio sem qualquer espírito competitivo. Sem classificação ou prémios para lá da gigantesca diversão e da descoberta de paisagens surpreendentes, de outro modo inacessíveis. Busca-se apenas a superação pessoal na condução em todo-o-terreno, num ambiente descontraído e de companheirismo. Algo que até os melhores pilotos do Mundo apreciam. Por isso não é de estranhar que, ano após ano, muitos pilotos conceituados garantam um lugar no aventureiro passeio organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal. Que, em 2024, vai ligar Vila Pouca de Aguiar a Albufeira, entre os dias 2 e 5 de outubro, com paragens em Valverde del Fresno – naquela que será a primeira internacionalização do evento – e no Alandroal. Razão que ajuda a explicar o facto de as inscrições encerrarem sempre antes da data-limite, ao ser atingido o número máximo de participantes. O que voltou a acontecer em 2024, com a lista de inscritos a ser fechada um mês antes do arranque em Trás-os-Montes. CAMPEÕES NA LINHA DA FRENTE PARA MAIS UMA AVENTURA Quem não perdeu tempo foram muitos espanhóis, mas também franceses, italianos, alemães e suíços, bem como vários ex-campeões e campeões nacionais de enduro e bajas. Pilotos do calibre de António Oliveira, Paulo Marques, Bianchi Prata, Rodolfo Sampaio, Bernardo Vilar ou Rodrigo Amaral entre muitos outros, participantes assíduos da grande travessia do mapa nacional por caminhos de terra. Mas também algumas vedetas internacionais, como o ex-trialista Pol Tarrés, grande especialista em hard-enduro com motos de elevada cilindrada ou “Kees” van der Ven. O neerlandês que foi uma das grandes figuras do motocross mundial nas décadas de 1980 e 90 e que desde 2015 vive no Louriçal, uma vila no concelho de Pombal. Aos 66 anos, o senhor Cornelius Egidius Maria van der Ven desfrutou em 2023 de uma oportunidade única para conhecer o país a um ritmo bem diferente do que lhe valeu 17 triunfos em provas do Mundial de Motocross de 125, 250 e 500 cc, ou cinco vitórias na mais mítica corrida em pisos de areia, o Enduro de Le Touquet. AMIZADE E DIVERSÃO ATRAVÉS DE PAISAGENS ÍMPARES Outro dos participantes assíduos, tanto no Portugal de Lés-a-Lés Off-Road como na variante de estrada, é Miguel Farrajota, o algarvio que ganhou títulos de Supercross, Motocross, Enduro, Raides e até Supermotard, antes de alinhar no Rali Paris Dakar. «É como um vício anual impossível de perder. Além do enorme gozo da condução fora-de-estrada num percurso que é brutal, o reencontro com amigos de longa data e o conhecer novas pessoas é simplesmente fabuloso», sublinha o ex-crossista de Loulé. Que logo acrescenta, em jeito de conselho, que «esta é uma experiência que todos deveriam fazer». «Pela descoberta do país, pela amizade e companheirismo que se vive ao longo de três dias, mas também pela experiência que se ganha em termos de condução. É um treino excelente, onde cada um anda ao seu ritmo, e o facto de andar tantas horas de moto permite uma evolução enorme e grande à vontade em todas as situações». Em 2024, Miguel Farrajota volta com o grupo de amigos e espera encontrar companheiros de outras andanças, como Paulo Marques ou António Oliveira, «com quem sempre existe um pico de adrenalina», explica de forma divertida. Momentos de condução e deleite truístico ao longo de mais de 900 quilómetros por alguns dos mais bonitos trilhos em fora de estrada, entre vinhas e olivais, soutos e carvalhais, por serras e vales. Uma oportunidade única de descobrir o nosso país fora dos trajetos convencionais, por estradões de terra batida, caminhos rurais, travessias a vau e mesmo alguns trilhos de cabras. Descoberta que, este ano, se estende a Espanha, com um saltinho até Valverde del Fresno, localidade que é sede da Motoval, parceiro de longa data da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), e que será ponto de partida para a segunda jornada, rumo ao Alandroal. E que sempre apoia na escolha e montagem dos pneus mais adequados (e obrigatórios) para este tipo de pisos. E para evitar desgaste acrescido, a FMP implantou várias novidades para um maior facilidade logística e conforto dos participantes. Assim, podem utilizar um serviço de transporte de motos e bagagem, com pontos de recolha e entrega em Lisboa, Porto e Faro. Serviço garantido por empresa especializada que permite ainda o transporte de sacos ou malas (desde que fixos nas motos) e que poupará os obrigatórios pneus com perfil mais aventureiro. E poderão também ter a família e amigos por perto, com inscrições como “equipa de apoio”, com direito de acesso aos parques fechados no final das etapas, bem como aos jantares nos quatro dias e às t-shirts do evento.
RALIS Carlos Fernandes: o “Grão-Mestre” do Templários Rally Classic
Foi uma vitória “sem espinhas” à geral e no Grupo Sport. Aos comandos de um Mitsubishi Carisma GT, Carlos Fernandes e Luís Boiça dominaram quase por inteiro a 5.ª edição do Templários Rally Classic, com o piloto sintrense a vencer as cinco especiais diurnas do programa, sendo apenas suplantados no curto traçado urbano da super especial noturna. carlos.sousa@autolook.pt Foram 55 as equipas que responderam ao desafio lançado pelo Motor Clube de Tomar, estabelecendo, nesta 5.ª edição do Templários Rally Classic, um novo recorde de participantes na prova. Distribuídas pelos grupos Open, Sport, Históricos e Show, trouxeram até à cidade templária exemplares de fino recorte que honram o pergaminho de seis décadas de história nos ralis internacionais. Pela frente, o plantel tinha duas etapas, com a tirada inaugural de sábado a incluir três passagens por Porto de Cavaleiros (9,54 Km) e uma dupla aparição nos 1.940 metros da super especial noturna desenhada no coração da cidade de Tomar. A história competitiva do rali conta a saga vitoriosa de Carlos Fernandes. O consagrado e talentoso piloto de Sintra voltou a provar porque é considerado um dos mais rápidos e completos pilotos de ralis em Portugal. Acompanhado por Luís Boiça, dominou desde o primeiro quilómetro a prova. Na etapa inicial, fez o pleno nas três passagens por Porto de Cavaleiros, sendo apenas contrariado na super especial de fecho da jornada inaugural, sem que tal fizesse muita mossa à sua supremacia. Conclui a 1.ª etapa com 10,1 segundos de vantagem sobre os segundos colocados. No domingo, os 7,48 km de Brazões tinham total destaque. Duas passagens pelo troço assumiam a totalidade do percurso contra o cronómetro desta etapa final, antes do regresso definitivo à Várzea Grande, em Tomar. Carlos Fernandes voltou a não dar veleidades à oposição e “limpou” a tabela de tempos nas duas classificativas, aumentando assim para 5 o número de vitórias em especiais, fazendo ainda crescer a sua vantagem para os mais diretos opositores para uns significativos 44,5 segundos, regressando a Tomar, para festejar uma justa vitória no Templários Rally Classic! Aos comandos de um Citroen C3 Rally2 da Sports & You, Nuno Pinto e João Jardim Pereira demoraram um pouco a aquecer, utilizando a primeira especial do rali para se adaptarem ao potente carro francês, mas saltaram para o 2.º posto da geral logo na passagem seguinte por Porto de Cavaleiros, lograram desfeitear Carlos Fernandes na dupla passagem pela super especial noturna em Tomar, mas sem nunca parecer poderem vir a suplantar o líder. Na 2.ª etapa, Nuno Pinto conseguiu gerir o avanço sobre os perseguidores que ambicionavam o 2.º posto, apesar de terem enfrentado alguns problemas no carro francês. O pódio alcançado foi um justo prémio para a sua excelente exibição. Logo atrás, a fechar o “top 3”, encontrámos outro dos nomes que já fazem parte do “Olimpo” dos ralis nacionais. Paulo Antunes continua numa forma notável. O piloto e “patrão” da PT Racing, acompanhado em Tomar por Paulo Amorim, foi sublime aos comandos de um Peugeot 208 Rally4, conquistado com todo o mérito o 3.º lugar absoluto, sendo ainda melhor entre todos quantos utilizaram carros com duas rodas motrizes. Mas, a refrega pelo terceiro lugar foi intensa e, a atestar tal facto, está a presença de Nuno Carreira e Danny Carreira no 4.º lugar, a apenas 1,7 segundos da dupla da PT Racing, mercê do ritmo fortíssimo que imprimiram ao seu Renault Clio Rally3. Paulo Carvalheiro e Dércio Carvalheiro levaram o imponente Porsche 991 GT3 Cup da Paulcar ao 5.º posto da geral, após uma exibição muito consistente e onde lutaram até ao fim pelo pódio absoluto, ficando a escassos 5,1 segundos do 3.º posto e a 3,4 do 4.º lugar, resultado de grande nível para o piloto e mecenas do evento. O vencedor da edição anterior do rali, disputada em 2022, não teve a sorte pelo seu lado. António Cruz Monteiro nunca entrou no ritmo dos da frente, a braços com alguns problemas no seu Peugeot 208 T16 R5. Navegado pela sua irmã Ana, o piloto do Grupo Nov/LPM foi, mesmo assim, recuperando algumas posições, concluindo no 6.º lugar. A sétima posição foi para o endiabrado Diogo Mil-Homens, que continua a fazer “milagres” com o seu Toyota Starlet 1.3. Com Pedro Oliveira a ditar notas, Mil-Homens lutou taco-a-taco com carros muito mais potentes e o resultado alcançado é mais uma prova do seu enorme talento. Ricardo Domingos, o líder da Domingos Sport, voltou a sentar-se atrás do volante de um dos carros da equipa que lidera. Desta feita, foi um Renault Clio Rally4 que partilhou com o copiloto António Santos. Entrando na prova com as cautelas de quem quer conhecer o carro, foi melhorando os tempos e foi capaz de entrar no “top 10”, reclamando o 8.º lugar final. Logo atrás, encontrámos os vencedores do Grupo Históricos. Gonçalo Figueiroa e Gonçalo Cunha andaram sempre muito forte e, para além da vitória no grupo, levaram o Ford Escort MKII da Lisdrive ao 9.º posto da geral. A fechar o “top 10” do rali, encontrámos Mariana Alves e Pedro Cardoso, autores de uma prova sólida e sem erros e onde tiveram no Subaru Impresa um aliado fiável. Para a memória fica uma edição do Templários Rally Classic marcada pela excelente organização, muito público e um plantel de grande qualidade que elevou o patamar do evento, contribuindo para o seu forte sucesso. A prova do Motor Clube de Tomar assume-se já como uma das referências no panorama dos Ralis “Legend” organizados em Portugal.
Montanha Três alunos de C1 na “Escola” da Montanha
João Barroso, Guilherme Silva e Martim Pereira são os três jovens que frequentam a “escola” da Montanha ou, por outras palavras, fazem parte do FPAK Júnior Team (FJT) na edição 2024 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group (CPM). carlos.sousa@autolook.pt O projeto federativo lançado em 2022 nos ralis, com o objetivo de descobrir e impulsionar a carreira de jovens pilotos, rapidamente deu frutos, de tal modo que acabaria por ser estendido a outras disciplinas automobilísticas, como a velocidade, o karting e, mais recentemente, a montanha. Hoje, o FJT já respira vitalidade e a duas provas do termo da época (Rampa de Boticas e Rampa da Serra da Estrela) pode falar-se já em sucesso, face à descoberta de novos horizontes que ficam abertos aos jovens valores. A Befast Motorsport é a parceira da FPAK encarregada da operacionalidade e da logística do FJT de Montanha no CPM: «Como na Montanha não é fácil fechar o traçado de uma rampa ao trânsito quotidiano, o nosso primeiro passo com os três pilotos foi ir a Braga, ao kartódromo, fazer um check-up com o Citroen C1, para eles se familiarizarem com o carro», adianta Filipe Barbosa, líder daquela empresa sediada em Paços de Ferreira. O “kit” introduzido no C1, cujo motor tem 70 cv de potência, para as provas do CPM inclui uma caixa de velocidades com relações mais curtas e pneus de baixo perfil. Em cada prova, a Befast destaca, entre o seu “staff”, um engenheiro com experiência de motorsport além de outro elemento para apoio exclusivo aos jovens pilotos. Estes têm um conjunto de tarefas pré-definidas a cumprir, como ligar a câmara de vídeo instalada a bordo antes de cada subida e depois… desligá-la no final. Cruzada a linha de meta, devem, tão breve quanto possível, contactar a equipa Befast via telemóvel para esta saber que está tudo ok. «Logo que descem, é tempo de analisar o conteúdo do vídeo em pormenor, num trabalho em que intervém o engenheiro, ajudando cada um a melhorar o seu desempenho na subida seguinte, numa aprendizagem que tem funcionado a 100 por cento. É esta a nossa forma de trabalhar e a reação dos pilotos tem sido muito boa», acrescenta Filipe Barbosa. Dos três jovens alunos desta verdadeira “escola” da Montanha, há muito que Martim Pereira (16 anos) e Guilherme Silva (21 anos) ambicionavam seguir os passos dos seus progenitores ou não os acompanhassem nas provas de rampa desde tenra idade. O primeiro é filho de Martine Pereira (Renault Clio), figura bem conhecida naquelas andanças, tal como Paulo Silva (Audi RS 3 LMS TCR) e Daniela Marques (Subaru Impreza), que são os pais de Guilherme. «Tinha 13 anos quando conduzi pela primeira vez o Clio do meu pai, em Braga, e acompanhei-o inúmeras vezes às provas de montanha. Sempre foi o meu ídolo e, dada a minha paixão pelas corridas desde miúdo, sonhava um dia ser como ele», revela Martim Pereira. O jovem piloto da Póvoa de Varzim viu nesta iniciativa promovida pela FPAK a oportunidade de passar da teoria à prática: «Até agora tem sido muito positivo, é um sonho tornado realidade. Estou a gostar imenso, porque a aprendizagem é constante. Quanto ao futuro, não sei. Acima de tudo, espero ter oportunidade de continuar a minha carreira». Dados os antecedentes familiares, com o pai e a mãe a competirem no CPM, seria lógico que Guilherme Silva fizesse o seu batismo desportivo automobilístico nessas andanças da montanha, mas não. «A minha primeira experiência competitiva aconteceu o ano passado, no circuito do Estoril, quando formei dupla com o meu pai, aos comandos do Audi, numa prova do Campeonato de Portugal de Velocidade. E até me “safei” relativamente bem», conta o jovem piloto de Braga, que para esta época tinha a hipótese de competir no FPAK Júnior Team de Velocidade ou mesmo regressar ao volante do Audi RS 3 LMS TCR na companhia do pai. Apoiei sempre os meus pais nas provas de montanha e pensava que um dia estaria lá, até que surgiu esta hipótese do FPAK Júnior Team. O balanço é muito positivo, tem havido uma grande aprendizagem, embora eu esperasse um pouco mais, ainda que a sorte não me tenha acompanhado muitas vezes, mas ainda espero vencer pelo menos uma prova até ao fim da época. O meu objetivo é, depois, evoluir para outro patamar», referiu. Nativo de Vila Real, uma terra de fortes tradições nas corridas de circuito, João Barroso (21 anos), filho de um piloto [Nuno Barroso] campeão de Legends, “deambulou” pelas pistas de Portimão, Estoril e Braga, ao volante de um Fiat Punto, e também da sua cidade natal com um Peugeot 306 GTi, até se deparar com o FJT de Montanha. «Não tinha grandes planos em relação a 2024, tanto mais que o orçamento é muito curto, mas admitia, talvez, disputar o Campeonato de Legends», conta o jovem piloto transmontano, que acabou por «despertar» para as provas de Montanha. «Achei interessante este projeto, até porque em caso de ser campeão poderia ficar com portas abertas para aceder a outro patamar», disse João Barroso, revelando-se satisfeito com a opção tomada. «Tenho aprendido bastante. O carro é pouco potente, vamos em busca do limite e sempre a evoluir, procurando superar-nos a nós mesmo. Como escola tem sido muito importante e acho que estou a desenvolver a minha maturidade enquanto piloto. O futuro? Quando isto acabar logo se verá», sublinhou. Cumpridas três das cinco jornadas do calendário do FJT de Montanha, Filipe Barbosa e a Befast Motorsport não poderiam antecipar um primeiro balanço mais positivo e… promissor: «Estou muito satisfeito pela forma como tudo tem decorrido e sinto-me realizado, quer pessoal quer profissionalmente. Aliás, neste momento já estou a trabalhar para a época de 2025».
Velocidade moto Viragem de página no Nacional de Velocidade
O Campeonato Nacional de Velocidade 2024 dobrou o equador da temporada com a quarta das seis rondas previstas nesta competição. Pilotos e máquinas evoluíram no Circuito do Estoril, terceira visita do ano ao traçado da Costa do Sol. Na primeira corrida, vitória de Martim Marco, de Coimbra, aos comandos de uma Yamaha, entre a STK600. carlos.sousa@autolook.pt – Fotos: MIGUEL ARAÚJO / HELLOFOTO Com a meteorologia a ajudar ao bom desenrolar do programa, toda a competição ficou concentrada num só dia, tal como foi noticiado na passada semana. Foram 52 os inscritos para as várias classes em disputa, com duas corridas por classe e, desta feita, com os pilotos dos Campeonatos Nacionais de Superbike e Superstock 600 a correrem conjuntamente com os participantes da Copa Dunlop Motoval. De salientar ainda a presença de quatro pilotos do World WCR, o Campeonato do Mundo Feminino – que se disputa pela primeira vez este ano, em conjunto com o Mundial de SBK, e terá uma ronda em outubro integrada na prova do Mundial no Estoril. Foram elas Ana Carrasco, Sara Sanchez, Adela Ourednickova e Mallory Dobbs – esta última com uma Yamaha R6 e as restantes com Yamaha R7 –, que aproveitaram para treinar, mas optaram por não terminar classificadas (excetuando Dobbs), regressando ao pit-lane antes do final da corrida. Na primeira corrida, vitória na geral e em SBK para Ricardo Lopes (Honda), seguido por Rafael Ribeiro (Yamaha), vencedor da classe 2 da Copa Motoval, e pelo primeiro entre as STK600, Martim Marco (Yamaha). O vencedor da classe 1 na Copa Motoval foi Ricardo Rodrigues (Yamaha). Gonçalo Ribeiro (Yamaha), que chegava ao Estoril III como líder invicto em STK600, teve problemas técnicos e viria a ser desqualificado por entrar para o interior da boxe durante a corrida para uma reparação. Ricardo Lopes repetiu o triunfo na segunda corrida, seguido, na classificação geral, pelos dois primeiros colocados das STK600, Gonçalo Ribeiro e Martim Marco. Na Copa Dunlop Motoval, triunfos para Alexandre Suati (BMW) em CDM2 e Ricardo Rodrigues em CDM1. No Campeonato Nacional de Naked Bikes o pódio repetiu-se em ambas as corridas, com Duarte Amaral (BMW, classe NB1) a subir ao lugar mais alto na frente de Frédéric Bottoglieri (Triumph, classe NB2) e Luís Franco (BMW, classe NB2). O Troféu Luís Carreira, que se corre em conjunto com as Naked Bikes, contou com duas presenças: Marcos Leal numa Yamaha R6 da classe Supersport e Fernando Mercier na sua Suzuki GSXR1000 da classe Open. Nas Supersport 300, a correrem em conjunto com as PréMoto3, assistimos a grandes lutas pela vitória. Na primeira corrida o duelo travou-se entre Dinis Borges (Kawasaki, SSP300) e Vasco Fonseca (Beon, PréMoto3), com vantagem final para Dinis Borges. Na segunda corrida, Borges travou uma grande luta com Martim Jesus (Kawasaki, SSP300), e o campeão em título só bateu Martim Jesus em “cima” da meta, por 0,126 segundos, com uma boa saída da parabólica que lhe permitiu bater o seu rival beneficiando do cone de ar. Vasco Fonseca viria a abandonar nesta corrida com problemas mecânicos, com a vitória em PréMoto3 a sorrir a Tiago Martins (Beon). Finalmente, na corrida que reúne as classes 85GP/Moto4 e MIR Moto5, Alexandre Cabá (Beon) com a única Moto4 presente venceu ambas as corridas à geral com larga margem, enquanto Henrique Vicente, Lourenço Vicente e Tomás Carneiro subiam igualmente ao pódio em Moto5 por esta ordem nas duas corridas. Durante esta ronda do CNV voltou a realizar-se no paddock – e na pista – do Circuito do Estoril uma edição do Paddock MotoFest, com diversas atividades no paddock e muitas motos em pista ao final do programa de corridas – primeiro com as mais de três dezenas e meia de motos neo-clássicas da iniciativa “Café Racer Track Xperience” e, para fechar o dia, com largas dezenas de motociclistas a entrarem em pista com as suas motos para percorrerem três voltas ao circuito atrás do Pace Car. O Campeonato Nacional de Velocidade prossegue a 21 e 22 de setembro com a segunda visita do ano ao Autódromo Internacional do Algarve, quinta e penúltima ronda do campeonato.
Enduro Portugal quarto no FIM Enduro Vintage Trophy
A Seleção Nacional composta por António Oliveira, António Silva e João Paulo Fragoso foi 4.ª classificada no FIM Enduro Vintage que teve lugar em Itália. Manuel Moura ganhou a classe Open. carlos.sousa@autolook.pt Terminou em Camerino, Itália, a edição 2024 do FIM Enduro Vintage Trophy, competição para motos e pilotos veteranos de Enduro que, pelo terceiro ano consecutivo, contou com a presença de uma Seleção Nacional. Depois da 3.ª posição em 2022 em Santiago do Cacém e do 5.º lugar de há um ano em Cerdanya (Espanha), o trio luso composto por António Oliveira, António Silva e João Paulo Fragoso conquistou um excelente 4.º posto, com o “bónus” de António Oliveira ter ganho a sua classe e de Manuel Moura, que concorria como individual, ter ganho a classe Open, categoria em que também alinhou Pedro Mariano, que terminou em 11.º lugar nesta classe. No topo do pódio por seleções nacionais voltou a estar, pelo terceiro ano consecutivo, a fortíssima equipa da “casa”, a Itália, com um trio formado por Tullio Pellegrinelli, Giorgio Grasso e Enrico Tortoli, à frente da França e da República Checa e Portugal. Estiveram presentes pilotos de 16 países, com 13 seleções nacionais a concorrerem ao troféu principal. Atrás de Portugal terminaram, por ordem, Reino Unido, Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Austrália, Polónia, Áustria e Canadá. O francês Stéphane Peterhansel, que alinhava numa equipa de clube, foi o vencedor absoluto em termos de classificação individual, na frente de Grasso e Pellegrinelli, com o português António Oliveira a fechar o top 10, tendo alinhado 422 pilotos. Depois da jornada inaugural, na quarta-feira, com as verificações técnicas e um primeiro “cheirinho” a competição, sob a forma de uma prova de aceleração, na quinta-feira teve lugar o primeiro dia de enduro a “sério”, com 150 km para cumprir e seis especiais, divididos por duas voltas. Portugal assumiu o 5.º posto ao final deste dia, após uma jornada sem incidentes. António Oliveira (Honda Mugen 360 1979) ganhava a sua classe, António Silva (KTM GS250 1979) também cumpria em bom nível, e apenas João Paulo Fragoso (Honda CR250 1975) sofria uma queda, mas que não comprometia o resultado. No dia seguinte, Portugal subia ao 4.º lugar, num dia mais exigente que o anterior, mas em que o trio luso voltou a levar a bom porto as suas “velhinhas”, mesmo a mais antiga, a CR250 ’75 de Fragoso, que apresentava algumas limitações técnicas. No último dia, tal como sucede nos ISDE, os pilotos tinham pela frente a tradicional especial de Motocross final, com partidas em linha para grelhas completas de pilotos. Aquele que se esperava ser um dia sem grandes sobressaltos acabou por causar um ‘susto’ à equipa nacional. O primeiro a alinhar foi João Paulo Fragoso, uma vez mais a cumprir sem problemas e a levar a sua moto intacta até ao fim, que era o objetivo principal, e divertindo-se num ambiente que era o “seu”. Em seguida, correu António Silva, a partir muito bem em terceiro, mas, logo na abordagem à primeira curva, levou um toque por trás que causaria uma queda, “embrulhando-se” com o piloto da frente, com a moto a ficar acelerada a fundo e o motor a ceder. Aqui temeu-se o pior em termos de reflexos na classificação da equipa, o que, felizmente, não se verificou. A “salvar” o dia esteve António Oliveira, que fez o “holeshot” na sua manga para depois rodar em 2.º lugar, posição em que veio a terminar e lhe daria a vitória na sua classe (B4, motos até 1979, +250cc), o que contribuiu decisivamente para manter o 4.º posto da equipa nacional. Finalmente, os restantes dois portugueses presentes eram Manuel Moura (Honda CR250 1991), Campeão Nacional de Veteranos (ainda sem idade para alinhar em equipas de seleção), e Pedro Mariano (Husaberg FE350 1991), o presidente da Comissão de Enduro da FMP e conhecido ex-piloto. Ambos alinhavam na classe Open, para motos até 1991. Manuel Moura esteve sempre em bom nível e garantiu uma grande vitória na classe Open, com Pedro Mariano a terminar sem dificuldades num bom 11.º posto da mesma classe. Foi uma grande prestação de todos os pilotos portugueses e da seleção, num excelente esforço de equipa que dignificou e fez brilhar alto as nossas cores. Muitos parabéns e que venha a edição de 2025, prevista para Kielce, na Polónia.
AUTOMÓVEIS Concessões e Stands C. Santos nos 4 Dias Mercedes-Benz Certified
A Sociedade Comercial C. Santos realiza, esta quinta-feira, dia 12, a domingo, dia 15, o evento de vendas 4 Dias Mercedes-Benz Certified. São mais de 300 viaturas e preço de oportunidade nas instalações da empresa junto ao Aeroporto do Porto. Os interessados devem inscrever-se. carlos.sousa@autolook.pt O evento exclusivo de vendas 4 Dias Mercedes-Benz Certified reúne mais de 300 veículos de passageiros e comerciais ligeiros Mercedes-Benz e smart seminovos e usados com condições exclusivas. A lista de automóveis em campanha inclui modelos a combustão (gasolina e diesel), híbridos plug-in (com motorização elétrica e a combustão, a gasolina ou diesel) e 100% elétricos. Todas as viaturas têm preço de oportunidade, condições especiais de acesso e garantia Mercedes-Benz Certified. Caso exista retoma, a avaliação é feita no momento. O evento Dias Mercedes-Benz Certified acontece nas instalações da Sociedade Comercial C. Santos, junto ao Aeroporto do Porto, desta quinta-feira a domingo, entre as 10h00 e as 20h00. As marcações para a ação podem ser feitas online (em www.diascertified.soccsantos.pt), por e-mail (diascertified@soccsantos.pt) ou por telefone (918 079 851). “ALTURA IDEAL PARA CONSEGUIR PREÇOS ÚNICOS” «Esta nova edição do evento 4 Dias Mercedes-Benz Certified realiza-se já de 12 a 15 de setembro e a nossa equipa estará, como habitual, disponível para oferecer atendimento personalizado aos inscritos», indica o responsável pelo departamento de usados da Sociedade Comercial C. Santos, Jorge Fernando. «Acreditamos que esta edição voltará a ser um sucesso, até porque tem excelentes oportunidades. É a altura ideal para conseguir preços únicos», refere ainda Jorge Fernando. A Mercedes-Benz Certified é a marca dos usados de qualidade da marca. Com características e vantagens especiais, tem por base estritos critérios de aprovação, inspeção rigorosa e certificação das condições de cada automóvel: são mais de 100 os pontos de verificação. As viaturas Mercedes-Benz Certified têm até 24 meses de garantia e quilometragem garantida, com manutenções realizadas em oficinas autorizadas e com peças originais da marca. Encontram-se, além disso, com a manutenção efetuada, para que o cliente não tenha de qualquer manutenção programada nos primeiros 7.500 km ou seis meses. CONHECER O PAÍS COM MAGIA E GLAMOUR Os embaixadores Sociedade Comercial C. Santos Sónia Araújo, Nilton e Mário Daniel protagonizam, como é hábito, vídeos de promoção a mais um evento 4 Dias Mercedes-Benz Certified. O vídeo do humorista remete para o fim do verão e desafia que vê as imagens a descobrirem o país a bordo de um novo automóvel. Já o mágico Mário Daniel “veste” uma nova camisa de acordo com a cor do carro de que se aproxima e sublinha que a verdadeira magia está na escolha disponível no evento. Por fim, a apresentadora de televisão Sónia Araújo protagoniza um conteúdo ASMR (a sigla para autonomous sensory meridian response, ou Resposta Sensorial Autónoma do Meridiano, em português) com sons que “sussuram” as oportunidades que “berram” no evento de vendas exclusivas da Sociedade Comercial C. Santos. SOC. COM. C. SANTOS NA VANGUARDA Fundada em 1946, a Sociedade Comercial C. Santos tem instalações no Porto, Maia (Aeroporto) e Felgueiras. É concessionário e oficina autorizada para comercialização de viaturas, peças e prestação de serviços customer services (após-venda) das marcas Mercedes-Benz, Mercedes-AMG, Mercedes-Maybach, Mercedes-EQ, Mercedes-Benz Vans e Mercedes-Benz Trucks. É ainda agente e oficina autorizada smart.

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