Nacional RALIS
Título pode ficar decidido em Trás-os-Montes
Lista de Inscritos O Rali da Água Transibérico Eurocidade Chaves Verin, na estrada sexta-feira e sábado, promete emoções fortes pela atribuição do ceptro entre Armindo Araújo e Kris Meeke, primeiro e segundo, respetivamente, separados por sete pontos. PEDRO RORIZ E CARLOS SOUSA (carlos.sousa@autolook.pt) Embalado pelas vitórias nas três primeiras provas da temporada e por ter sido o mais pontuado no Vodafone Rally de Portugal, Kris Meeke (Hyundai i20 N Raly1) parecia lançado para a sucessão de Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2) no Campeonato Portugal de Ralis. Contudo, os maus resultados, em Castelo Branco e na Madeira, onde o piloto do Skoda venceu, relançaram a questão do título, com os candidatos a chegarem a Chaves separados por sete pontos, com vantagem de Armindo Araújo, e com um, a favor de Kris Meeke, se for descartada a pior pontuação. E embora tudo aponte para que a decisão do campeonato venha a acontecer no Rali Vidreiro, há uma hipótese de o campeão ser conhecido este fim-de-semana. Para isso é necessário que Armindo Araújo arrecade 27 pontos e Kris Meeke 15, o que garantiria Armindo Araújo a reconquista do título, perdido, o ano passado, para Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally1). Mas as atenções vão estar centradas no duelo luso-britânico, é preciso não esquecer que há quem possa interferir nas contas, como é o caso do ainda campeão em título, e de José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), à procura da primeira vitória do ano, que parecem ser os mais capazes de entrar na discussão da vitória e dos lugares do pódio. No que diz respeito às Duas Rodas Motrizes, o jovem poiarense Gonçalo Henriques (Renault Clio Rally4) e o viseense Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4) chegam a Trás-os-Montes separados por 20 pontos, mas com tudo em aberto, uma vez que o facto de ficarem em branco por duas vezes faz com que as duas pontuações, que estão em jogo, serão aproveitadas na totalidade. Em relação ao Campeonato Promo, Adruzilo Lopes (Skoda Fabia N5), Miguel Carvalho (Hyundai i20 N5) e João Araújo (Ford Fiesta N5) vão discutir a vitória e os lugares do pódio, sabendo que a decisão do campeonato ficará para mais tarde, uma vez que há duas provas (Vidreiro e Viana do Castelo) para efetuar. A prova transmontana marca o fecho dos troféus Clio Trophy Portugal e Peugeot Rally Cup Portugal, com Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4) a ter na mão o triunfo final do segundo. Com três vencedores, noutras tantas prova, será a prova transmontana a decidir o vencedor do Clio Trophy Portugal, com Gil Antunes (Renault Clio Rally4), Danny Carreira (Renault Clio Rally4) e Pedro Pereira Jr. (Renault Clio Rally4), que triunfaram nas provas efetuadas, a decidirem qual deles inscreve o nome na lista de vencedores. No que diz respeito ao segundo, Hugo Lopes (Peugeot 208 Rally4), vencedor de três das quatro provas realizadas, parte como o “homem a bater” e tem tudo a seu favor para garantir o triunfo na iniciativa da marca do leão. Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4), o único que conseguiu bater Hugo Lopes, e Pedro Armando Pereira (Peugeot 208 Rally4) parecem ser os mais capazes de impedirem a sua vitória na prova. Ao contrário do que sucedeu o ano passado, a prova trasmontana vai arrancar (17h00), na sexta-feira, na cidade espanhola de Verin, com os concorrentes a cumprirem três provas de classificação – Transibérico (6,60 km – 17h48), Termas de Chaves (11,14 – 18h39) e Alto Tâmega (10,03 km – 19h32) – antes da chegada a Chaves (20h53), onde está instalado o Parque de Assistência. No sábado o percurso integra uma dupla passagem pelas especiais de Eurocidade (11,50 km – 10h14 e 14h04), Verin (15,78 km – 11h05 e 14h55), a mais extensa, e Chaves (12,20 km – 12h00 e 16h30). A terminar, e não contando para a classificação, os sobreviventes terão de percorrer a classificativa da Rota Termal (1,74 km – 17h06), uma “City Stage”, que antecede o pódio (20h15). CLASSIFICAÇÕES ABSOLUTO PILOTOS – 1.º, Armindo Araújo, 139 pontos; 2.º, Kris Meeke, 132; 3.º, Ricardo Teodósio, 64; 4.º, José Pedro Fontes, 60; 5.º, Ernesto Cunha, 60; 6.º, Pedro Almeida, 44; 7.º, Paulo Neto, 38; 8.º, Lucas Simões, 32; 9.º, Ricardo Filipe, 26; 10.º, Gonçalo Henriques, 25. Estão classificados mais 24 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Luís Ramalho, 139 pontos; 2.º, Stuart Loudon, 78; 3.º, José Teixeira, 64; 4.º, Inês Ponte, 60; 5.º, Rui Raimundo, 60; 6.º, James Fulton, 56; 7.º, Valter Cardoso, 46; 8.º, Mário Castro, 44; 9.º, Nuno Mota Ribeiro, 38; 10.º, Inês Veiga, 27. Estão classificados mais 29 navegadores. EQUIPAS – 1.º, Sports & You, 217 pontos; 2.º, ARC Sport, 148; 3.º, The Racing Factory, 127; 4.º, Racing4You, 103; 5.º, Prolama Competição, 16; 6.º, Wintech Competição, 12; 7.º, RF Competições, 3; 8.º, Befast Motorsport, 1. DUAS RODAS MOTRIZES PILOTOS – 1.º, Gonçalo Henriques, 103 pontos; 2.º, Hugo Lopes, 83; 3.º, Pedro Miguel Silva, 58; 4.º; Pedro Armando Pereira, 56; 5.º, Guilherme Meireles, 56; 6.º, Anton Korzun, 51; 7.º, Ricardo Sousa, 50; 8.º, João Aleixo Andrade, 30; 9.º, Paulo Roque, 28; 10.º, Rafael Cardeira, 24. Estão classificados mais 11 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, Inês Veiga, 89 pontos; 2.º, João Aguiar, 59; 3.º, Pedro Alves, 58; 4.º; Pavlo Kononov, 57; 5.º, Magda Oliveira, 55; 6.º, Luís Marques, 50; 7.º, Roberto Santos, 46; 8.º, Pedro Santana, 30; 9.º, Gonçalo Cunha, 28; 10.º, Luís Boiça, 24. Estão classificados mais 14 navegadores. PROMO PILOTOS – 1.º, Adruzilo Lopes, 85 pontos; 2.º, Miguel Soares, 82; 3.º, João Araújo, 72; 4.º, Martynas Samsonas, 50; 5.º, Tiago Pereira, 44; 6.º, Hélder Miranda, 27; 7.º, Nelson Trindade e Filipe Nogueira, 24; 9.º Joni Gonçalves, 22; 10.º, Henrique Silva, 20. Estão classificados mais 21 pilotos. NAVEGADORES – 1.º, António Reis, 82 pontos; 2.º, Luís Araújo, 72; 3.º, Vítor Hugo, 62; 4.º, Paulo Leones, 45; 5.º, Fernando Pereira, 44; 6.º, Ervinas Snitkas e Ugnius Vainevicius, 25; 8.º, Pedro Teixeira, 24; 9.º Fábio Ribeiro, 20; 10.º, Inês Veiga, Luís Alexandre e Eduardo Oiteiro, 17. Estão classificados mais 22 navegadores.
Em ano de estreia em provas internacionais, o jovem piloto de apenas 16 anos, que disputa a classe Mini 125 do Campeonato Europeu, tem estado em bom plano nas etapas já disputadas em Itália e França, demonstrado um andamento muito competitivo e está a dias de enfrentar o último desafio da Mini Enduro European Cup desta temporada.
Para o piloto, «esta aposta na internacionalização tem-se revelado uma aprendizagem constante e uma experiência muito enriquecedora». «Confesso que não é fácil conciliar os estudos com as competições, mas tenho feito o que posso para que consiga o melhor dos dois mundos. Tem sido um desafio e uma aprendizagem constantes. Tenho trabalhado para dar o meu melhor, sempre, mas também quero continuar a aprender. Estou muito motivado para este último desafio. Obrigado a todos os que me apoiam», salienta Domingos Cunha.
